História e exame físico

Principais fatores diagnósticos

comuns

presença de fatores de risco

Os principais fatores de risco incluem trauma na parede faríngea posterior, ingestão de corpo estranho, infecção/cáries dentárias e sexo masculino.

picos de febre

Achado comum com qualquer abscesso.

dor cervical ou torcicolo

Causada pela irritação do esternomastoide.

odinofagia

As tentativas de engolir através do abscesso são dolorosas.

disfagia

As tentativas de engolir através do abscesso são difíceis.

edema/massa cervical/linfadenopatia

Também pode haver outras linfadenopatias associadas à afecção.

edema orofaríngeo

Protuberância visível observada na orofaringe posterior durante o exame físico.

Incomuns

sialorreia

Causada por odinofagia.

Outros fatores diagnósticos

comuns

diminuição da ingestão oral

Causada por odinofagia.

anorexia

Causada por odinofagia.

mal-estar

Associado com o início sistêmico.

irritabilidade

Febre e outros sintomas em crianças causam irritabilidade.

Incomuns

trismo

Causado pela irritação do masseter (músculo que facilita a mastigação).

Dificulta o exame físico da parede posterior da faringe.

disfonia

O edema da hipofaringe afeta a ressonância da voz acima das pregas vocais.

dispneia

Caso o abscesso seja grande o suficiente para se opor à parede faríngea anterior, ocorre o comprometimento das vias aéreas.

fadiga

Associada ao comprometimento das vias aéreas.

apneia do sono

Consequência do comprometimento das vias aéreas.

estridor

Caso o abscesso seja grande o suficiente para se opor à parede faríngea anterior, ocorre o comprometimento das vias aéreas.

edema tonsilar

Pode indicar outra causa ou ser o precursor da formação de um abscesso.

frequência respiratória elevada

Indica comprometimento das vias aéreas.

diminuição das saturações de oxigênio

Indica comprometimento das vias aéreas, mas geralmente é um achado tardio, e não se deve depender dele para o diagnóstico.

cianose

Sinal de comprometimento das vias aéreas.

taquipneia

Sinal de comprometimento das vias aéreas.

repuxamento traqueal

O pescoço é estendido para trás, enquanto o médico segura a cartilagem cricoide da traqueia, ficando atrás do paciente, e sente se a traqueia é repuxada para baixo a cada batimento cardíaco.

Sinal de comprometimento das vias aéreas.

recessão tiragem intercostal

Movimento dos músculos intercostais para dentro, entre as costelas, como resultado da redução da pressão na cavidade torácica.

Sinal de comprometimento das vias aéreas.

Fatores de risco

Fortes

ingestão de corpo estranho

Há um risco elevado em crianças com história de deglutição de corpos estranhos. A suspeita deve ser alta, sobretudo se o objeto for afiado.

trauma na parede faríngea posterior

O traumatismo penetrante na parede faríngea posterior é uma causa conhecida. Deve-se considerar uma lesão não acidental.[17]

infecção/cárie dentária

Uma infecção dentária prévia pode predispor os pacientes à formação de um abscesso retrofaríngeo (ARF).

diabetes mellitus

Até um terço dos pacientes com um abscesso profundo no pescoço sofrem desta afecção.[4]

Fracos

sexo masculino

O ARF é mais comum em homens que em mulheres, com a preponderância de homens sendo reportada de 53% a 62%.[2][5][7][8]

adenotonsilectomia

Existe uma associação entre o abscesso retrofaríngeo ou parafaríngeo e a adenotonsilectomia, embora sejam necessárias pesquisas adicionais nesta área para definir tal associação.[18]

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