Algoritmo de tratamento

Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal

CONTÍNUA

hipotireoidismo primário evidente confirmado

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levotiroxina

O objetivo do tratamento é a redução dos sintomas e a prevenção das complicações em longo prazo.[2]​​[62] O tratamento é iniciado com o estabelecimento do diagnóstico e deve ser administrado por toda a vida.

Os pacientes devem iniciar a dose de reposição total de levotiroxina.[76][89]

A principal complicação do tratamento é a reposição excessiva de hormônio tireoidiano, que aumenta o risco de osteoporose e de fibrilação atrial.[2]

A gestação aumenta a necessidade de hormônio tireoidiano, e a dose necessária da levotiroxina pode aumentar. O hormônio estimulante da tireoide (TSH) deve ser medido a cada 4-6 semanas em gestantes que recebem terapia com levotiroxina até a metade da gestação e, em seguida, uma vez no segundo e uma vez no terceiro trimestres.​[56][90]​ Pode ser necessário aumentar a dose de levotiroxina em 25% a 30% no primeiro trimestre da gestação.[56]

A síndrome nefrótica e a má absorção (por exemplo, doença celíaca) podem aumentar a necessidade de levotiroxina.​[76]​ O uso concomitante de ferro, colestiramina, cálcio, sucralfato, anticonvulsivantes (por exemplo, fenitoína, fenobarbital e carbamazepina), rifampicina e sertralina pode ocasionar a necessidade de aumento de posologia.[2][62]

A dose é ajustada em pequenos incrementos para normalizar o TSH, que é o objetivo químico da terapia. Em virtude da meia-vida longa da levotiroxina (1 semana), o TSH deve ser medido 4-6 semanas após o início da terapia ou após alteração de posologia.[62][76]

Opções primárias

levotiroxina: 1.6 microgramas/kg por via oral uma vez ao dia inicialmente, ajustar a dose em incrementos de 12.5 a 25 microgramas/dia a cada 4-6 semanas com base em teste de função tireoidiana

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baixa dose de levotiroxina

A terapia com levotiroxina pode exacerbar a angina nos pacientes com doença arterial coronariana.[76] Recomenda-se uma dose inicial mais baixa da levotiroxina, com titulação em pequenos incrementos a cada 4-6 semanas até uma dose terapêutica total, e atenção especial ao desenvolvimento de sintomas isquêmicos.[76] Os pacientes com mais de 65 anos de idade, mesmo sem cardiopatia, também são menos tolerantes às doses de reposição total iniciais.[76] Uma dose inicial baixa é recomendada nesses pacientes, com titulação em pequenos incrementos a cada 4-6 semanas.

O objetivo do tratamento é a redução dos sintomas e a prevenção das complicações em longo prazo.[2]​​[62] O tratamento é iniciado com o estabelecimento do diagnóstico e deve ser administrado por toda a vida.

A principal complicação do tratamento é a reposição excessiva de hormônio tireoidiano, que aumenta o risco de osteoporose e de fibrilação atrial.[2]

A síndrome nefrótica e a má absorção (por exemplo, doença celíaca) podem aumentar a necessidade de levotiroxina.​[76] O uso concomitante de ferro, colestiramina, cálcio, sucralfato, anticonvulsivantes (por exemplo, fenitoína, fenobarbital e carbamazepina), rifampicina e sertralina pode ocasionar a necessidade de aumento de posologia.[2][62]

A dose é ajustada em pequenos incrementos para normalizar o hormônio estimulante da tireoide (TSH), que é o objetivo químico da terapia. Em virtude da meia-vida longa da levotiroxina (1 semana), o TSH deve ser medido 4-6 semanas após o início da terapia ou uma alteração na posologia.[62][76]

Opções primárias

levotiroxina: 12.5 a 50 microgramas por via oral uma vez ao dia inicialmente, ajustar a dose em incrementos de 12.5 a 25 microgramas/dia a cada 4-6 semanas com base em teste de função tireoidiana e monitorar sintomas cardíacos

hipotireoidismo subclínico

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baixa dose de levotiroxina

Nos casos em que o hormônio estimulante da tireoide (TSH) está apenas discretamente elevado, o paciente não é sintomático e a tiroxina livre (T4) sérica é normal, o diagnóstico é de hipotireoidismo subclínico.[3] Muitos especialistas recomendam o tratamento se o TSH for >10 mUI/L, pois o risco teórico de evolução para hipotireoidismo manifesto é alto.[3][62][77]​​​ Há evidências de estudos observacionais de que esses pacientes apresentam aumento do risco de doença coronariana, insuficiência cardíaca e mortalidade cardiovascular, embora não esteja claro se o tratamento com levotiroxina reduz esses riscos.[81][82]

Em pacientes com hipotireoidismo subclínico e TSH <10 mUI/L, alguns especialistas recomendam tratar pacientes com evidências ou fatores de risco para doença cardiovascular aterosclerótica ou insuficiência cardíaca, anticorpos antitireoperoxidase (anti-TPOAbs) ou sintomas de hipotireoidismo, apesar da ausência de evidências de boa qualidade.[62]​ Geralmente, os médicos não tratam os pacientes com >70 anos de idade devido ao risco de complicações relacionadas ao tratamento.​[78][88]​​​

Recomenda-se tratamento para as gestantes se o TSH for superior ao intervalo de referência específico para gestação e se elas apresentarem resultado positivo para anti-TPOAb. Se forem negativas para anti-TPOAb, o tratamento será recomendado se o TSH estiver >10 mUI/L.[56]

Não se sabe ao certo se mulheres com hipotireoidismo subclínico e história de infertilidade que estejam tentando engravidar podem se beneficiar da reposição de hormônio tireoidiano, e as orientações variam.[51][56][87] [ Cochrane Clinical Answers logo ]

Os pacientes devem iniciar com uma dose baixa de levotiroxina. A dose é ajustada em pequenos incrementos para normalizar o TSH, que é o objetivo químico da terapia. Em virtude da meia-vida longa da levotiroxina (1 semana), o TSH deve ser medido 4-6 semanas após o início da terapia ou após alteração de posologia.[62]

A principal complicação do tratamento é a reposição excessiva de hormônio tireoidiano, que aumenta o risco de osteoporose e de fibrilação atrial.[2]

A gestação aumenta a necessidade de hormônio tireoidiano, e a dose necessária da levotiroxina pode aumentar. O TSH deve ser medido a cada 4-6 semanas em gestantes que recebem terapia com levotiroxina até a metade da gestação e, em seguida, uma vez no segundo e uma vez no terceiro trimestres.​[56][90]​​ Pode ser necessário aumentar a dose de levotiroxina em 25% a 30% no primeiro trimestre da gestação.[56]

A síndrome nefrótica e a má absorção (por exemplo, doença celíaca) podem aumentar a necessidade de levotiroxina.​[76]​​​​ O uso concomitante de ferro, colestiramina, cálcio, sucralfato, anticonvulsivantes (por exemplo, fenitoína, fenobarbital e carbamazepina), rifampicina e sertralina pode ocasionar a necessidade de aumento de posologia.[2][62]

Opções primárias

levotiroxina: 1.5 microgramas/kg (ou 25-50 microgramas em pacientes que requerem uma dose inicial baixa) por via oral uma vez ao dia inicialmente, ajustar a dose em incrementos de 12.5 a 25 microgramas/dia a cada 4-6 semanas com base em teste de função tireoidiana

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