Investigações

Primeiras investigações a serem solicitadas

concentração espermática

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A oligozoospermia (<16 milhões de espermatozoides/mL) pode indicar distúrbio da espermatogênese em diferentes níveis.[33]

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<16 milhões de espermatozoides/mL

motilidade espermática

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Pode indicar a presença de anticorpos antiespermatozoides, necrose espermática, defeitos flagelares ou exposição tóxica.

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<42% espermatozoides móveis

morfologia do espermatozoide

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Determina se o esperma concluiu a espermatogênese com êxito e é uma medida de adequabilidade do esperma para fertilização e concepção.

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<4% de formas normais

parâmetros do líquido seminal

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Volume baixo, pH diminuído ou aspermia indicam distúrbios do trato reprodutivo e devem ser acompanhados com exame da próstata, ultrassonografia transretal e/ou análise da urina pós-ejaculação.

A amostra deve ser testada quanto à presença de frutose, para determinar se há contribuição das vesículas seminais.

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liquefação incompleta; volume de ejaculação baixo (<1.4 mL); pH seminal diminuído; presença de frutose; contagem de leucócitos elevada

Investigações a serem consideradas

viabilidade espermática

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Exames histológicos usando eosina e nigrosina, conhecidos como coloração eosina/nigrosina.

Uma necrose espermática superior a 46% geralmente é causada por anticorpos antiespermatozoides, podendo ser atribuída a causas idiopáticas ou exposição tóxica.[33]

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>46% necrose espermática

função da membrana espermática

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Determina a viabilidade da célula usando uma solução hipo-osmótica para determinar a capacidade osmorreguladora da membrana espermática.

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>40% espermatozoides reagentes

testes hormonais

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Medem os níveis de hormônio folículo-estimulante (FSH), hormônio luteinizante (LH), testosterona livre e total, estradiol, globulina ligadora de hormônios sexuais e prolactina. A albumina pode ser obtida para o cálculo da testosterona biodisponível.

O hormônio estimulante da tireoide (TSH) pode ser solicitado em casos de falha na FIV entre homens >40 anos de idade ou se houver associação com disfunção erétil.[36][37][38]

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níveis anormais dependendo do padrão laboratorial

ressonância nuclear magnética (RNM) da hipófise e do hipotálamo

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Uma RNM cranioencefálica é indicada para descartar tumores hipofisários ou hipotalâmicos ou outros distúrbios associados a hipogonadismo hipogonadotrófico (LH e testosterona baixos).

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lesão na hipófise ou no hipotálamo

imagem com dopplerfluxometria colorida

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Pode ser usada em combinação com o exame físico para diagnosticar varicocele de baixo grau.

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presença de varicocele

teste de urina pós-ejaculação para ejaculação retrógrada

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Realizado coletando-se uma amostra de urina diretamente após a coleta de uma ejaculação anterógrada. Se positivo, haverá presença de ejaculação retrógrada.

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presença de sêmen

análise genética

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A análise de cariótipo diagnostica a síndrome de Klinefelter e a reação em cadeia da polimerase para microdeleções do cromossomo Y.[15] Indicado com concentrações <5 milhões/mL e suspeita de etiologia de disfunção espermatogênica.[34] Também indicada no contexto de perda recorrente da gestação.

Mutações no gene CFTR estão presentes em até 80% dos homens com ausência bilateral congênita do canal deferente.[24]

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anormalidades cromossômicas; mutação do gene CFTR

testes de ácido desoxirribonucleico (DNA) espermático

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Testes sugeridos são a estrutura de cromatina do espermatozoide, ensaio TUNEL (terminal deoxynucleotide transferase dUTP nick-end labelling) ou teste de dispersão da cromatina do espermatozoide. Valores de corte capazes de predizer se a inseminação será bem-sucedida ainda são controversos.[40]

Danos ao DNA podem ser uma causa de infertilidade, perda recorrente de gestações ou fracasso recorrente de FIV.​[24][41][42]​​​​

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deve ser relatado com amostras internas para controle; a faixa de variação normal deve ser definida pelos laboratórios

sorologia para anticorpo antiespermático (ASA)

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Não realize o teste de anticorpos antiespermatozoides (AAE) na avaliação inicial da infertilidade masculina.[24]​ Embora o teste de AAE possa ter um papel na confirmação da obstrução, considere-o apenas se os resultados afetarem o tratamento do paciente.[24]

Determina se anticorpos direcionados aos antígenos de superfície dos espermatozoides se desenvolveram no trato reprodutivo masculino.

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Os títulos de IgG, IgM e IgA são relatados com valores de controle laboratorial

teste de reação acrossômica

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Determina a habilidade do acrossomo (parte anterior da cabeça do espermatozoide) de penetrar na camada exterior do óvulo.

O teste pode determinar se há propensão para reação prematura do acrossomo. O teste deve ser realizado em conjunto com uma coloração eosina/nigrosina para que seja preciso.

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deve ser relatado com amostras internas para controle; a faixa de variação normal deve ser definida pelos laboratórios

teste de longevidade espermática

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Auxilia no diagnóstico da baixa capacidade de sobrevivência do espermatozoide após a ejaculação.

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o declínio gradual da motilidade espermática é observado em um período de 6 a 12 horas com avaliação em pelo menos 4 momentos; a motilidade deve ser no mínimo igual à metade do valor inicial às 12 horas em suspensão de lavado seminal

microscopia eletrônica

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Solicitada quando a motilidade espermática é anormal e quando há suspeita de disfunção microtubular ou nuclear/anomalias na cromatina.

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anomalia microtubular

biópsia testicular

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As biópsias testiculares diagnósticas não são realizadas rotineiramente, pois os achados laboratoriais e clínicos podem prever de maneira acurada as etiologias obstrutiva versus as não obstrutivas.[20]

A biópsia deve ser realizada juntamente com um andrologista experiente, para avaliar a preparação úmida do tecido quanto à presença de espermatozoides viáveis, e uma parte da amostra deve ser enviada para avaliação histopatológica.

O hormônio folículo-estimulante (FSH) >7.6 mUI/ml e um eixo longitudinal testicular (ELT) <4.6 cm predizem uma probabilidade de 89% de disfunção espermatogênica, enquanto um FSH <7.6 mUI/ml e um ELT >4.6 cm predizem uma probabilidade de 96% de etiologia obstrutiva.[43]

A extração testicular de espermatozoides por microdissecção (micro-TESE) é recomendada nos homens com azoospermia não obstrutiva que estiverem sendo submetidos à recuperação de espermatozoides (e subsequente criopreservação para uso na ICSI).[24] A micro-TESE permite o exame de múltiplas regiões do tecido testicular.

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espermatogênese interrompida

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