Transtornos de personalidade
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Algoritmo de tratamento
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal
em risco de se prejudicar a si mesmo ou aos outros, ou incapaz de atender às suas próprias necessidades básicas
hospitalização parcial ou encaminhamento do paciente hospitalizado
Os pacientes que necessitam desse tratamento estruturado e de alto nível podem apresentar: perturbações graves de pensamento, humor e/ou controle de impulsos; agressividade; desesperança; julgamento extremamente prejudicado.
A hospitalização involuntária do paciente pode ser necessária.
É imperativo que uma comunicação estreita seja estabelecida entre os provedores de serviços psiquiátricos agudos e o médico de atenção primária. Consulte Mitigação do risco de suicídio.
encaminhamento para avaliação
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os pacientes com intoxicação aguda de álcool ou de outra substância e/ou padrão de uso extremamente problemático de substâncias podem requerer tratamento hospitalar para desintoxicação e monitoração subsequente. Isso pode ser particularmente necessário para pacientes com história de comportamento autolesivo ou perturbação do controle dos impulsos. Aqueles com histórias de abstinência de substâncias complicada ou de comorbidades clínicas graves também devem ser considerados para o tratamento em regime de internação.
Esse tratamento pode ocorrer concomitantemente com a estabilização psiquiátrica.
Após o período de internação para tratamento, o encaminhamento para um programa ambulatorial intensivo ou residencial de tratamento do transtorno relacionado ao uso de substâncias, incluindo um programa de 12 passos, como o Alcoólicos Anônimos ou o Narcóticos Anônimos, proverá a continuidade dos cuidados.
grupo A (estranho/excêntrico): sem risco de vida
estratégias de manejo do relacionamento e da comunicação com o paciente
O estabelecimento de um relacionamento de suporte estável entre o médico e o paciente é o ponto central da abordagem para manejar os pacientes com transtornos de personalidade.
Uma comunicação objetiva com estilo não invasivo é recomendada nesse grupo. O médico deve demonstrar interesse nas preocupações que o paciente está disposto a compartilhar.
A escassez de pesquisas impossibilita conclusões sobre a eficácia da psicoterapia; portanto, um relacionamento de confiança com o médico de atenção primária pode ser particularmente importante.
antipsicóticos em baixa dose
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Há uma escassez notável de estudos farmacoterápicos para os transtornos de personalidade esquizoide e paranoide. Muitos pacientes com transtornos de personalidade apresentam problemas relacionados à autolesão e à probabilidade de suicídio, o que torna a prescrição problemática, e os efeitos colaterais podem ser substanciais. Esses são fatores importantes quando a farmacoterapia está sendo considerada.
Os antipsicóticos são de alguma forma úteis na redução dos sintomas tipo psicótico no tratamento do transtorno de personalidade esquizotípica.[90]Goldberg SC, Schulz SC, Schulz PM, et al. Borderline and schizotypal personality disorders treated with low-dose thiothixene vs placebo. Arch Gen Psychiatry. 1986 Jul;43(7):680-6. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/3521531?tool=bestpractice.com [91]Koenigsberg HW, Reynolds D, Goodman M, et al. Risperidone in the treatment of schizotypal personality disorder. J Clinical Psychiatry. 2003 Jun;64(6):628-34. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12823075?tool=bestpractice.com
Os agentes antipsicóticos de primeira geração (por exemplo, haloperidol, perfenazina) estão associados à hiperprolactinemia e a anormalidades do movimento precoces (acatisia e parkinsonismo) e tardias (discinesia tardia), além da síndrome neuroléptica maligna. Os riscos versus os benefícios devem ser cuidadosamente considerados para pacientes individuais.
Os antipsicóticos de segunda geração (por exemplo, aripiprazol) estão associados à síndrome metabólica e não estão livres dos mesmos riscos apresentados pelos antipsicóticos de primeira geração: distúrbios do movimento agudos e tardios e síndrome neuroléptica maligna.
Opções primárias
aripiprazol: 2.5 a 5 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar em incrementos de 5-10 mg/dia em intervalos semanais de acordo com a resposta, máximo de 30 mg/dia
ou
haloperidol: 1-2 mg por via oral a cada 6-8 horas
ou
perfenazina: 2-4 mg por via oral a cada 6-8 horas
antidepressivos
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Há uma escassez notável de estudos farmacoterápicos para os transtornos de personalidade esquizoide e paranoide. Muitos pacientes com transtornos de personalidade apresentam problemas relacionados à autolesão e à probabilidade de suicídio, o que torna a prescrição problemática, e os efeitos colaterais podem ser substanciais. Esses são fatores importantes quando a farmacoterapia está sendo considerada.
Os antidepressivos podem ajudar a minimizar comportamentos de autolesão e sintomas depressivos e tipo psicóticos, como sugerido por alguns estudos abertos.[94]Markovitz PJ, Calabrese JR, Schulz SC, et al. Fluoxetine in the treatment of borderline and schizotypal personality disorders. Am J Psychiatry. 1991 Aug;148(8):1064-7. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/1853957?tool=bestpractice.com [95]Jensen HV, Andersen J. An open, noncomparative study of amoxapine in borderline disorders. Acta Psychiatrica Scandinavica. 1989 Jan;79(1):89-93. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2648768?tool=bestpractice.com
Opções primárias
fluoxetina: 10 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar em incrementos de 10 mg/dia em intervalos semanais de acordo com a resposta, máximo de 80 mg/dia
ou
sertralina: 25 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar em incrementos de 25 mg/dia em intervalos semanais de acordo com a resposta, máximo de 200 mg/dia
ou
venlafaxina: 37.5 a 75 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia inicialmente, aumentar em incrementos de 75 mg/dia em intervalos semanais de acordo com a resposta, máximo de 225 mg/dia
encaminhamento a programas de tratamento do transtorno relacionado ao uso de substâncias
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Idealmente, o encaminhamento pode ser feito a um programa de tratamento de natureza multimodal com componentes clínicos, psiquiátricos, psicológicos, de aconselhamento e de treinamento de habilidades, como indicado. Além disso, deve-se encorajar a participação em reuniões de programas de 12 passos (por exemplo, AA ou NA).
A farmacoterapia pode ser empregada para a promoção da abstinência de substâncias.
Nos casos em que o acesso ao tratamento do transtorno relacionado ao uso de substâncias é limitado, os médicos de atenção primária podem utilizar intervenções de aconselhamento comportamental e farmacoterapias indicadas.[68]Whitlock EP, Polen MR, Green CA, et al. Behavioral counseling interventions in primary care to reduce risky/harmful alcohol use by adults: a summary of the evidence for the U.S. Preventive Services Task Force. Ann Intern Med. 2004 Apr 6;140(7):557-68. http://annals.org/aim/fullarticle/717333/behavioral-counseling-interventions-primary-care-reduce-risky-harmful-alcohol-use http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15068985?tool=bestpractice.com [115]Kleber HD, Weiss RD, Anton RF Jr, et al; Work Group on Substance Use Disorders. Treatment of patients with substance use disorders: 2nd ed. Am J Psychiatry. 2006 Aug;163(8 Suppl):5-82. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16981488?tool=bestpractice.com
grupo B (dramático): sem risco de vida
estratégias de manejo do relacionamento e da comunicação com o paciente
O estabelecimento de um relacionamento de suporte estável entre o médico e o paciente é o ponto central da abordagem para manejar os pacientes com transtornos de personalidade.
A comunicação simples com limites claros e consistentes é recomendada. Os médicos devem ter um comportamento calmo em resposta a crises inevitáveis e preparar o paciente para quaisquer mudanças práticas do tratamento (como cobertura durante as férias). O acordo com o paciente sobre o manejo das crises (compromisso com o tratamento) é importante.[116]Rudd MD, Mandrusiak M, Joiner Jr TE. The case against no-suicide contracts: the commitment to treatment statement as a practice alternative. J Clin Psychol. 2006 Feb;62(2):243-51. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16342293?tool=bestpractice.com
Deve haver a coordenação do cuidado com outros provedores de tratamento a fim de evitar o uso de cisão (um mecanismo de defesa em que o paciente enxerga outras pessoas como completamente boas ou ruins; isso pode levar a desentendimentos entre os responsáveis pelo tratamento do paciente).
Um protocolo prático com relação à cobertura em horários incomuns e o uso de comunicação por via de e-mail deve ser considerado.
psicoterapia
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
O transtorno de personalidade limítrofe é o único transtorno para o qual existe uma revisão Cochrane concluindo que, apesar de limitações, a psicoterapia é considerada um tratamento efetivo para essa condição.[77]Storebø OJ, Stoffers-Winterling JM, Völlm BA, et al. Psychological therapies for people with borderline personality disorder. Cochrane Database Syst Rev. 2020 May 4;5:CD012955. https://www.doi.org/10.1002/14651858.CD012955.pub2 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32368793?tool=bestpractice.com
As diretrizes baseadas em evidências para o transtorno de personalidade limítrofe são: terapia baseada na mentalização; terapia focada na transferência; terapia comportamental dialética e manejo psiquiátrico geral.[80]Gunderson JG. Clinical practice. Borderline personality disorder. N Engl J Med. 2011 May 26;364(21):2037-42. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21612472?tool=bestpractice.com
estabilizadores do humor ou anticonvulsivantes
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Há uma escassez de evidências sobre a farmacoterapia para os transtornos de personalidade. Muitos pacientes com transtornos de personalidade apresentam problemas relacionados à autolesão e à probabilidade de suicídio, o que torna a prescrição problemática, e os efeitos colaterais podem ser substanciais. Esses são fatores importantes quando a farmacoterapia está sendo considerada. Pacientes com transtorno de personalidade limítrofe também podem se envolver em atividade sexual arriscada e engravidar. Portanto, a possibilidade de teratogenicidade deve ser considerada para qualquer medicamento usado.
As diretrizes do National Institute for Health and Care Excellence (NICE) sobre o transtorno de personalidade limítrofe indicam que o tratamento medicamentoso não deve ser usado especificamente para o transtorno de personalidade limítrofe ou para os sintomas individuais ou para comportamentos associados ao transtorno (por exemplo, autolesão repetida, instabilidade emocional acentuada, comportamentos de risco e sintomas psicóticos transitórios).[97]National Institute for Health and Care Excellence. Borderline personality disorder: recognition and management. Jan 2009 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/CG78 Entretanto, as diretrizes NICE também sugerem que o tratamento medicamentoso deve ser considerado no tratamento geral de comorbidades clínicas em pacientes com transtornos de personalidade.[97]National Institute for Health and Care Excellence. Borderline personality disorder: recognition and management. Jan 2009 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/CG78
Estabilizadores do humor, como o lítio, e anticonvulsivantes (por exemplo, topiramato, divalproato de sódio, lamotrigina) podem apresentar alguma efetividade no tratamento da impulsividade e da agressividade no transtorno de personalidade limítrofe. Estabilizadores do humor e anticonvulsivantes demonstraram um efeito moderado no tratamento da depressão no transtorno de personalidade limítrofe.[98]Mercer D, Douglass AB, Links PS, et al. Meta-analyses of mood stabilizers, antidepressants and antipsychotics in the treatment of borderline personality disorder: effectiveness for depression and anger symptoms. J Pers Disord. 2009 Apr;23(2):156-74. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19379093?tool=bestpractice.com [99]Ingenhoven T, Lafay P, Rinne T, et al. Effectiveness of pharmacotherapy for severe personality disorders: meta-analyses of randomized controlled trials. J Clin Psychiatry. 2010 Jan;71(1):14-25. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19778496?tool=bestpractice.com No entanto, um ensaio randomizado controlado individualmente por placebo, duplo cego, de dois braços, realizado em 2018 com lamotrigina versus placebo mostrou que a adição de lamotrigina ao atendimento usual das pessoas com transtorno de personalidade limítrofe não foi clinicamente eficaz e não proporcionou um uso custo-efetivo dos recursos.[100]Crawford MJ, Sanatinia R, Barrett B, et al. Lamotrigine for people with borderline personality disorder: a RCT. Health Technol Assess. 2018 Apr;22(17):1-68. https://www.journalslibrary.nihr.ac.uk/hta/hta22170#/full-report http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29651981?tool=bestpractice.com
Os pacientes devem ser monitorados rigorosamente já que muitos deles toleram mal esses medicamentos, o que também limita a titulação dos mesmos. Apesar da impulsividade e da agressividade serem responsivas a esses tratamentos, há uma escassez de evidências sobre a melhora das perturbações interpessoais e de identidade.
A possibilidade de teratogenicidade deve ser considerada para qualquer medicamento usado. É importante observar que o ácido valproico e seus derivados podem causar malformações congênitas graves, incluindo transtornos do neurodesenvolvimento e defeitos do tubo neural, após uma exposição intra-útero. Esses agentes não devem ser usados em pacientes do sexo feminino em idade fértil, a menos que outras opções não sejam adequadas, exista um programa de prevenção da gravidez e certas condições sejam atendidas. Medidas de precaução também podem ser necessárias em pacientes do sexo masculino devido ao risco potencial de que o uso nos 3 meses anteriores à concepção possa aumentar a probabilidade de transtornos do neurodesenvolvimento em seus filhos. Os regulamentos e medidas de precaução para pacientes do sexo feminino e masculino podem variar entre os países, com alguns países adotando uma postura de precaução mais rigorosa, e você deve consultar as orientações locais para obter mais informações. Em alguns países, também é recomendado que topiramato só seja usado em mulheres em idade fértil se houver um programa de prevenção da gravidez estabelecido.
Opções primárias
topiramato: 25 mg por via oral uma ou duas vezes ao dia inicialmente, aumentar em incrementos de 25-50 mg/dia em intervalos semanais de acordo com a resposta, máximo de 400 mg/dia administrados em 2 doses fracionadas
ou
divalproato de sódio: 250-500 mg/dia por via oral (liberação imediata) administrados em 2-3 doses fracionadas inicialmente, aumentar em incrementos de 250-500 mg/dia em intervalos semanais de acordo com a resposta, máximo de 2500 mg/dia
ou
lítio: 150 mg por via oral (liberação imediata) duas vezes ao dia inicialmente, aumentar em incrementos de 150-300 mg/dia a cada 3-5 dias de acordo com a resposta, máximo de 1500 mg/dia
Opções secundárias
lamotrigina: 25 mg por via oral uma vez ao dia durante a 1ª e 2ª semanas, seguidos por 50 mg uma vez ao dia durante a 3ª e 4ª semanas, seguidos por 100 mg uma vez ao dia durante a 5ª semana, pode aumentar até um máximo de 200 mg/dia administrados em 2 doses fracionadas a partir da 6ª semana
encaminhamento a programas de tratamento do transtorno relacionado ao uso de substâncias
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Idealmente, o encaminhamento pode ser feito a um programa de tratamento de natureza multimodal com componentes clínicos, psiquiátricos, psicológicos, de aconselhamento e de treinamento de habilidades, como indicado. Além disso, deve-se encorajar a participação em reuniões de programas de 12 passos (por exemplo, AA ou NA).
A farmacoterapia pode ser empregada para a promoção da abstinência de substâncias.
Nos casos em que o acesso ao tratamento do transtorno relacionado ao uso de substâncias é limitado, os médicos de atenção primária podem utilizar intervenções de aconselhamento comportamental e farmacoterapias indicadas.[68]Whitlock EP, Polen MR, Green CA, et al. Behavioral counseling interventions in primary care to reduce risky/harmful alcohol use by adults: a summary of the evidence for the U.S. Preventive Services Task Force. Ann Intern Med. 2004 Apr 6;140(7):557-68. http://annals.org/aim/fullarticle/717333/behavioral-counseling-interventions-primary-care-reduce-risky-harmful-alcohol-use http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15068985?tool=bestpractice.com [115]Kleber HD, Weiss RD, Anton RF Jr, et al; Work Group on Substance Use Disorders. Treatment of patients with substance use disorders: 2nd ed. Am J Psychiatry. 2006 Aug;163(8 Suppl):5-82. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16981488?tool=bestpractice.com
estratégias de manejo do relacionamento e da comunicação com o paciente
O estabelecimento de um relacionamento de suporte estável entre o médico e o paciente é o ponto central da abordagem para manejar os pacientes com transtornos de personalidade.
A comunicação recomendada entre o médico e o paciente inclui o reconhecimento do paciente como especial, passando autoconfiança nas interações e evitando disputas pelo poder.
A maioria dos estudos de psicoterapia foca apenas no transtorno de personalidade limítrofe, e esta é uma fraqueza reconhecida na literatura.
Não há evidências para dar suporte a quaisquer recomendações farmacoterápicas no transtorno de personalidade narcisista.
encaminhamento a programas de tratamento do transtorno relacionado ao uso de substâncias
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Idealmente, o encaminhamento pode ser feito a um programa de tratamento de natureza multimodal com componentes clínicos, psiquiátricos, psicológicos, de aconselhamento e de treinamento de habilidades, como indicado. Além disso, deve-se encorajar a participação em reuniões de programas de 12 passos (por exemplo, AA ou NA).
A farmacoterapia pode ser empregada para a promoção da abstinência de substâncias.
Nos casos em que o acesso ao tratamento do transtorno relacionado ao uso de substâncias é limitado, os médicos de atenção primária podem utilizar intervenções de aconselhamento comportamental e farmacoterapias indicadas.[68]Whitlock EP, Polen MR, Green CA, et al. Behavioral counseling interventions in primary care to reduce risky/harmful alcohol use by adults: a summary of the evidence for the U.S. Preventive Services Task Force. Ann Intern Med. 2004 Apr 6;140(7):557-68. http://annals.org/aim/fullarticle/717333/behavioral-counseling-interventions-primary-care-reduce-risky-harmful-alcohol-use http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15068985?tool=bestpractice.com [115]Kleber HD, Weiss RD, Anton RF Jr, et al; Work Group on Substance Use Disorders. Treatment of patients with substance use disorders: 2nd ed. Am J Psychiatry. 2006 Aug;163(8 Suppl):5-82. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16981488?tool=bestpractice.com
estratégias de manejo do relacionamento e da comunicação com o paciente
O estabelecimento de um relacionamento de suporte estável entre o médico e o paciente é o ponto central da abordagem para manejar os pacientes com transtornos de personalidade.
A comunicação recomendada entre o médico e o paciente inclui manter distância profissional, fornecer tranquilização, abordar comportamentos sedutores de maneira objetiva e manter um limite profissional.
A maioria dos estudos de psicoterapia foca apenas no transtorno de personalidade limítrofe, e esta é uma fraqueza reconhecida na literatura.
Não há evidências para dar suporte a quaisquer recomendações farmacoterápicas no transtorno de personalidade histriônico.
encaminhamento a programas de tratamento do transtorno relacionado ao uso de substâncias
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Idealmente, o encaminhamento pode ser feito a um programa de tratamento de natureza multimodal com componentes clínicos, psiquiátricos, psicológicos, de aconselhamento e de treinamento de habilidades, como indicado. Além disso, deve-se encorajar a participação em reuniões de programas de 12 passos (por exemplo, AA ou NA).
A farmacoterapia pode ser empregada para a promoção da abstinência de substâncias.
Nos casos em que o acesso ao tratamento do transtorno relacionado ao uso de substâncias é limitado, os médicos de atenção primária podem utilizar intervenções de aconselhamento comportamental e farmacoterapias indicadas.[68]Whitlock EP, Polen MR, Green CA, et al. Behavioral counseling interventions in primary care to reduce risky/harmful alcohol use by adults: a summary of the evidence for the U.S. Preventive Services Task Force. Ann Intern Med. 2004 Apr 6;140(7):557-68. http://annals.org/aim/fullarticle/717333/behavioral-counseling-interventions-primary-care-reduce-risky-harmful-alcohol-use http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15068985?tool=bestpractice.com [115]Kleber HD, Weiss RD, Anton RF Jr, et al; Work Group on Substance Use Disorders. Treatment of patients with substance use disorders: 2nd ed. Am J Psychiatry. 2006 Aug;163(8 Suppl):5-82. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16981488?tool=bestpractice.com
estratégias de manejo do relacionamento e da comunicação com o paciente
O estabelecimento de um relacionamento de suporte estável entre o médico e o paciente é o ponto central da abordagem para manejar os pacientes com transtornos de personalidade.
A comunicação simples e objetiva entre o médico e o paciente é recomendada, com limites claros e consistentes. Exercite precaução ao prescrever substâncias controladas devido ao potencial para o uso ilegal. Além disso, o médico deve estar ciente que muitos desses pacientes não são confiáveis e têm tendência a desrespeitar regras.
psicoterapia
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
O tratamento por manejo de contingência (uma terapia comportamental na qual comportamentos adaptativos são recompensados) pode ser usado. Pesquisas que foquem nos sintomas principais são necessárias.[117]Gibbon S, Duggan C, Stoffers J, et al. Psychological interventions for antisocial personality disorder. Cochrane Database Syst Rev. 2010 Jun 16;(6):CD007668. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD007668.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20556783?tool=bestpractice.com
Uma revisão concluiu que a terapia cognitivo-comportamental (TCC) implementada em um ambiente residencial foi mais efetiva na redução de comportamentos criminais que o tratamento padrão, mas não foi mais efetiva que outras modalidades de tratamento.[83]Armelius BA, Andreassen TH. Cognitive-behavioral treatment for antisocial behavior in youth in residential treatment. Cochrane Database Syst Rev. 2007 Oct 17;(4):CD005650. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD005650.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17943869?tool=bestpractice.com
encaminhamento a programas de tratamento do transtorno relacionado ao uso de substâncias
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Idealmente, o encaminhamento pode ser feito a um programa de tratamento de natureza multimodal com componentes clínicos, psiquiátricos, psicológicos, de aconselhamento e de treinamento de habilidades, como indicado. Além disso, deve-se encorajar a participação em reuniões de programas de 12 passos (por exemplo, AA ou NA).
A farmacoterapia pode ser empregada para a promoção da abstinência de substâncias.
Nos casos em que o acesso ao tratamento do transtorno relacionado ao uso de substâncias é limitado, os médicos de atenção primária podem utilizar intervenções de aconselhamento comportamental e farmacoterapias indicadas.[68]Whitlock EP, Polen MR, Green CA, et al. Behavioral counseling interventions in primary care to reduce risky/harmful alcohol use by adults: a summary of the evidence for the U.S. Preventive Services Task Force. Ann Intern Med. 2004 Apr 6;140(7):557-68. http://annals.org/aim/fullarticle/717333/behavioral-counseling-interventions-primary-care-reduce-risky-harmful-alcohol-use http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15068985?tool=bestpractice.com [115]Kleber HD, Weiss RD, Anton RF Jr, et al; Work Group on Substance Use Disorders. Treatment of patients with substance use disorders: 2nd ed. Am J Psychiatry. 2006 Aug;163(8 Suppl):5-82. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16981488?tool=bestpractice.com
grupo C (ansioso): sem risco de vida
estratégias de manejo do relacionamento e da comunicação com o paciente
O estabelecimento de um relacionamento de suporte estável entre o médico e o paciente é o ponto central da abordagem para manejar os pacientes com transtornos de personalidade.
Os médicos devem evitar comentários críticos e reforçar comportamentos em que o paciente procura ajuda de maneira apropriada.
psicoterapia
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Nota-se o progresso do treinamento de habilidades sociais no acompanhamento.[84]Simon W. Follow-up psychotherapy outcome of patients with dependent, avoidant and obsessive-compulsive personality disorders: a meta-analytic review. Int J Psychiatry Clin Pract. 2009;13(2):153-65. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24916735?tool=bestpractice.com
Há resultados conflitantes sobre a eficácia relativa de outros tratamentos. Entretanto, as abordagens psicodinâmica e a TCC também se mostraram eficazes.[84]Simon W. Follow-up psychotherapy outcome of patients with dependent, avoidant and obsessive-compulsive personality disorders: a meta-analytic review. Int J Psychiatry Clin Pract. 2009;13(2):153-65. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24916735?tool=bestpractice.com
farmacoterapia
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Há uma escassez de evidências sobre a farmacoterapia para os transtornos de personalidade. Muitos pacientes com transtornos de personalidade apresentam problemas relacionados à autolesão e à probabilidade de suicídio, o que torna a prescrição problemática, e os efeitos colaterais podem ser substanciais. Esses são fatores importantes quando a farmacoterapia está sendo considerada.
Os pacientes com transtorno de personalidade esquiva mostraram uma resposta favorável à venlafaxina e aos inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRSs). Entretanto, a sertralina pode ser menos efetiva se os sintomas começaram na infância.[108]Van Ameringen MA, Lane RM, WAlker JR, et al. Sertraline treatment of generalized social phobia: a 20-week, double-blind, placebo-controlled study. Am J Psychiatry. 2001 Feb;158(2):275-81. https://ajp.psychiatryonline.org/doi/10.1176/appi.ajp.158.2.275 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11156811?tool=bestpractice.com
Os medicamentos listados acima devem ser as opções de primeira linha devido ao perfil de efeitos colaterais favorável. A gabapentina e a pregabalina demonstraram alguma eficácia na fobia social e podem beneficiar pacientes com transtorno de personalidade esquiva.[109]Pande AC, Feltner DE, Jefferson JW, et al. Efficacy of the novel anxiolytic pregabalin in social anxiety disorder: a placebo-controlled, multicenter study. J Clinical Psychopharmacol. 2004 Apr;24(2):141-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15206660?tool=bestpractice.com [110]Pande AC, Davidson JR, Jefferson JW, et al. Treatment of social phobia with gabapentin: a placebo-controlled study. J Clin Psychopharmacol. 1999 Aug;19(4):341-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10440462?tool=bestpractice.com
Os inibidores da monoaminoxidase (IMAOs) reversíveis, como a moclobemida, possuem suporte para o seu uso.
A fenelzina, se usada, requer grande cautela em relação a riscos graves e a efeitos colaterais.
O uso de qualquer combinação desses medicamentos não é recomendada devido a potenciais interações medicamentosas perigosas, como a síndrome serotoninérgica, e também devido à falta de dados sobre sua eficácia.
Opções primárias
fluoxetina: 10 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar em incrementos de 10 mg/dia em intervalos semanais de acordo com a resposta, máximo de 80 mg/dia
ou
sertralina: 25 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar em incrementos de 25 mg/dia em intervalos semanais de acordo com a resposta, máximo de 200 mg/dia
ou
venlafaxina: 37.5 a 75 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia inicialmente, aumentar em incrementos de 75 mg/dia em intervalos semanais de acordo com a resposta, máximo de 225 mg/dia
Opções secundárias
gabapentina: 300 mg por via oral três vezes ao dia inicialmente, aumentar de acordo com a resposta, máximo de 1800 mg/dia
ou
pregabalina: 75 mg por via oral duas vezes ao dia inicialmente, aumentar de acordo com a resposta, máximo de 600 mg/dia
Opções terciárias
fenelzina: 15 mg por via oral três vezes ao dia inicialmente, aumentar de acordo com a resposta, máximo de 90 mg/dia
encaminhamento a programas de tratamento do transtorno relacionado ao uso de substâncias
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Idealmente, o encaminhamento pode ser feito a um programa de tratamento de natureza multimodal com componentes clínicos, psiquiátricos, psicológicos, de aconselhamento e de treinamento de habilidades, como indicado. Além disso, deve-se encorajar a participação em reuniões de programas de 12 passos (por exemplo, AA ou NA).
A farmacoterapia pode ser empregada para a promoção da abstinência de substâncias.
Nos casos em que o acesso ao tratamento do transtorno relacionado ao uso de substâncias é limitado, os médicos de atenção primária podem utilizar intervenções de aconselhamento comportamental e farmacoterapias indicadas.[68]Whitlock EP, Polen MR, Green CA, et al. Behavioral counseling interventions in primary care to reduce risky/harmful alcohol use by adults: a summary of the evidence for the U.S. Preventive Services Task Force. Ann Intern Med. 2004 Apr 6;140(7):557-68. http://annals.org/aim/fullarticle/717333/behavioral-counseling-interventions-primary-care-reduce-risky-harmful-alcohol-use http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15068985?tool=bestpractice.com [115]Kleber HD, Weiss RD, Anton RF Jr, et al; Work Group on Substance Use Disorders. Treatment of patients with substance use disorders: 2nd ed. Am J Psychiatry. 2006 Aug;163(8 Suppl):5-82. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16981488?tool=bestpractice.com
estratégias de manejo do relacionamento e da comunicação com o paciente
O estabelecimento de um relacionamento de suporte estável entre o médico e o paciente é o ponto central da abordagem para manejar os pacientes com transtornos de personalidade.
Os médicos devem tolerar pedidos repetidos de tranquilização; oferecer fontes úteis e suportar a autoeficácia do paciente; e planejar visitas de atenção primária em horários regulares e pré-estabelecidos (como mensais), em vez de visitas não programadas induzidas pela emergência de novas queixas de sintomas.
Há evidências insuficientes para recomendar qualquer farmacoterapia para o transtorno de personalidade dependente.
psicoterapia
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Nota-se o progresso do treinamento de habilidades sociais no acompanhamento.[84]Simon W. Follow-up psychotherapy outcome of patients with dependent, avoidant and obsessive-compulsive personality disorders: a meta-analytic review. Int J Psychiatry Clin Pract. 2009;13(2):153-65. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24916735?tool=bestpractice.com
Há resultados conflitantes sobre a eficácia relativa de outros tratamentos. Entretanto, as abordagens psicodinâmica e a TCC também se mostraram eficazes.[84]Simon W. Follow-up psychotherapy outcome of patients with dependent, avoidant and obsessive-compulsive personality disorders: a meta-analytic review. Int J Psychiatry Clin Pract. 2009;13(2):153-65. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24916735?tool=bestpractice.com
encaminhamento a programas de tratamento do transtorno relacionado ao uso de substâncias
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Idealmente, o encaminhamento pode ser feito a um programa de tratamento de natureza multimodal com componentes clínicos, psiquiátricos, psicológicos, de aconselhamento e de treinamento de habilidades, como indicado. Além disso, deve-se encorajar a participação em reuniões de programas de 12 passos (por exemplo, AA ou NA).
A farmacoterapia pode ser empregada para a promoção da abstinência de substâncias.
Nos casos em que o acesso ao tratamento do transtorno relacionado ao uso de substâncias é limitado, os médicos de atenção primária podem utilizar intervenções de aconselhamento comportamental e farmacoterapias indicadas.[68]Whitlock EP, Polen MR, Green CA, et al. Behavioral counseling interventions in primary care to reduce risky/harmful alcohol use by adults: a summary of the evidence for the U.S. Preventive Services Task Force. Ann Intern Med. 2004 Apr 6;140(7):557-68. http://annals.org/aim/fullarticle/717333/behavioral-counseling-interventions-primary-care-reduce-risky-harmful-alcohol-use http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15068985?tool=bestpractice.com [115]Kleber HD, Weiss RD, Anton RF Jr, et al; Work Group on Substance Use Disorders. Treatment of patients with substance use disorders: 2nd ed. Am J Psychiatry. 2006 Aug;163(8 Suppl):5-82. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16981488?tool=bestpractice.com
estratégias de manejo do relacionamento e da comunicação com o paciente
O estabelecimento de um relacionamento de suporte estável entre o médico e o paciente é o ponto central da abordagem para manejar os pacientes com transtornos de personalidade.
Os médicos devem oferecer informação sobre condições/tratamentos sem discussões extensas; disputas pelo poder devem ser evitadas.
Em vez de encorajar a procura de informações na internet e em outras fontes, deve-se reforçar outros interesses (aqueles que auxiliam nos comportamentos funcionais, não relacionados à doença).
Há evidências insuficientes para recomendar qualquer farmacoterapia para o transtorno de personalidade obsessivo-compulsiva.
psicoterapia
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Nota-se o progresso do treinamento de habilidades sociais no acompanhamento.[84]Simon W. Follow-up psychotherapy outcome of patients with dependent, avoidant and obsessive-compulsive personality disorders: a meta-analytic review. Int J Psychiatry Clin Pract. 2009;13(2):153-65. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24916735?tool=bestpractice.com
Há resultados conflitantes sobre a eficácia relativa de outros tratamentos. Entretanto, as abordagens psicodinâmica e a TCC também se mostraram eficazes.[84]Simon W. Follow-up psychotherapy outcome of patients with dependent, avoidant and obsessive-compulsive personality disorders: a meta-analytic review. Int J Psychiatry Clin Pract. 2009;13(2):153-65. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24916735?tool=bestpractice.com
encaminhamento a programas de tratamento do transtorno relacionado ao uso de substâncias
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Idealmente, o encaminhamento pode ser feito a um programa de tratamento de natureza multimodal com componentes clínicos, psiquiátricos, psicológicos, de aconselhamento e de treinamento de habilidades, como indicado. Além disso, deve-se encorajar a participação em reuniões de programas de 12 passos (por exemplo, AA ou NA).
A farmacoterapia pode ser empregada para a promoção da abstinência de substâncias.
Nos casos em que o acesso ao tratamento do transtorno relacionado ao uso de substâncias é limitado, os médicos de atenção primária podem utilizar intervenções de aconselhamento comportamental e farmacoterapias indicadas.[68]Whitlock EP, Polen MR, Green CA, et al. Behavioral counseling interventions in primary care to reduce risky/harmful alcohol use by adults: a summary of the evidence for the U.S. Preventive Services Task Force. Ann Intern Med. 2004 Apr 6;140(7):557-68. http://annals.org/aim/fullarticle/717333/behavioral-counseling-interventions-primary-care-reduce-risky-harmful-alcohol-use http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15068985?tool=bestpractice.com [115]Kleber HD, Weiss RD, Anton RF Jr, et al; Work Group on Substance Use Disorders. Treatment of patients with substance use disorders: 2nd ed. Am J Psychiatry. 2006 Aug;163(8 Suppl):5-82. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16981488?tool=bestpractice.com
características múltiplas dos diferentes transtornos de personalidade: sem risco de vida
farmacoterapia complexa + encaminhamento psiquiátrico
Os pacientes com misturas de sintomas significativos (cognitivo-perceptivo, desregulação afetiva, descontrole da impulsividade e abuso de substâncias) são comumente encontrados.
Intervenções farmacológicas complexas podem ser necessárias para abordar esses sintomas. Muitos pacientes com transtornos de personalidade apresentam problemas relacionados à autolesão e à probabilidade de suicídio, o que torna a prescrição problemática, e os efeitos colaterais podem ser substanciais. Esses são fatores importantes quando a farmacoterapia está sendo considerada.
Recomenda-se consultar um psiquiatra se benzodiazepínicos, estimulantes, opioides ou medicamentos psicotrópicos com potencial de superdosagem letal (antidepressivos tricíclicos e inibidor da monoaminoxidase [IMAO], lítio) forem prescritos ou considerados para uso.
A consulta psiquiátrica pode também ser prudente para pacientes com resposta sintomática inadequada às intervenções medicamentosas iniciais, aos com sintomas psiquiátricos que estejam escalando em gravidade, e aos que se encontram em um regime complicado com a incorporação de agentes psicotrópicos múltiplos.
encaminhamento a programas de tratamento do transtorno relacionado ao uso de substâncias
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Idealmente, o encaminhamento pode ser feito a um programa de tratamento de natureza multimodal com componentes clínicos, psiquiátricos, psicológicos, de aconselhamento e de treinamento de habilidades, como indicado. Além disso, deve-se encorajar a participação em reuniões de programas de 12 passos (por exemplo, AA ou NA).
A farmacoterapia pode ser empregada para a promoção da abstinência de substâncias.
Nos casos em que o acesso ao tratamento do transtorno relacionado ao uso de substâncias é limitado, os médicos de atenção primária podem utilizar intervenções de aconselhamento comportamental e farmacoterapias indicadas.[68]Whitlock EP, Polen MR, Green CA, et al. Behavioral counseling interventions in primary care to reduce risky/harmful alcohol use by adults: a summary of the evidence for the U.S. Preventive Services Task Force. Ann Intern Med. 2004 Apr 6;140(7):557-68. http://annals.org/aim/fullarticle/717333/behavioral-counseling-interventions-primary-care-reduce-risky-harmful-alcohol-use http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15068985?tool=bestpractice.com [115]Kleber HD, Weiss RD, Anton RF Jr, et al; Work Group on Substance Use Disorders. Treatment of patients with substance use disorders: 2nd ed. Am J Psychiatry. 2006 Aug;163(8 Suppl):5-82. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16981488?tool=bestpractice.com
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