Prognóstico
Estenose pulmonar (EP) leve
A sobrevida nos pacientes não tratados é equivalente à da população em geral.[21]
Embora se considere a EP leve como uma lesão estática, estudos modernos que usam ecocardiografia colorida indicam que a primeira infância é o período de maior risco de progressão.[12]
EP moderada/grave/crítica
A EP crítica é fatal para o neonato sem intervenção.[9]
A valvoplastia percutânea produz excelentes resultados em curto e longo prazo na redução da obstrução da valva pulmonar.[22] Dados de mais de 26 instituições no registro Valvuloplasty and Angioplasty of Congenital Anomalies (VACA) (valvoplastia e angioplastia de anomalias congênitas) mostraram uma redução aguda global nos gradientes sistólicos máximos de 71 para 28 mmHg.[23]
Os resultados em longo prazo de 860 pacientes acompanhados durante 14 anos após a valvoplastia por balão mostraram que 4 em cada 5 não apresentavam EP clinicamente significativa.[22] Para neonatos com EP crítica, a taxa de sucesso técnico para este procedimento é de cerca de 90%, com uma taxa de complicações de 5%. A taxa livre de nova intervenção (cirúrgica ou por cateterismo) foi estimada em 79%. O estudo identificou os seguintes fatores de risco independentes para desfecho abaixo do ideal: gradiente valvar pulmonar inicial mais elevado, gradiente residual precoce elevado, valva displásica e idade mais jovem à intervenção.
Em um estudo em pacientes com valvas não displásicas, a valvoplastia cirúrgica diminuiu o gradiente de pressão médio significativamente mais em comparação com a valvoplastia por balão.[24] Além disso, a valvoplastia cirúrgica foi associada a um número menor de novas intervenções, mas foi associada a uma estadia hospitalar mais longa e levou com maior frequência a insuficiência moderada da valva pulmonar após a intervenção.
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