Os pacientes com estenose pulmonar (EP) leve não requerem tratamento, mas devem ser monitorados em contexto ambulatorial quanto à evolução da doença. Embora se considere a EP leve como uma lesão estática, estudos que usam ecocardiografia colorida indicam que a primeira infância é o período de maior risco de progressão.[12]Rowland DG, Hammill WW, Allen HD, et al. Natural course of isolated pulmonary valve stenosis in infants and children utilizing Doppler echocardiography. Am J Cardiol. 1997 Feb 1;79(3):344-9.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9036756?tool=bestpractice.com
Portanto, os pacientes precisam ser monitorados anualmente até os 4 anos de idade, e depois as consultas médicas podem ocorrer a cada 3 a 5 anos até a fase adulta. O acompanhamento menos frequente pode ser adequado para pacientes adultos.[14]Otto CM, Nishimura RA, Bonow RO, et al. 2020 ACC/AHA guideline for the management of patients with valvular heart disease: executive summary: a report of the American College of Cardiology/American Heart Association Joint Committee on Clinical Practice Guidelines. Circulation. 2021 Feb 2;143(5):e35-71.
https://www.ahajournals.org/doi/10.1161/CIR.0000000000000923
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33332149?tool=bestpractice.com
Dados os potenciais impactos no desenvolvimento neurológico associados à EP, é crucial incorporar a avaliação genética abrangente e a vigilância do neurodesenvolvimento no protocolo de monitoramento de rotina, especialmente para pacientes submetidos a cirurgia cardíaca ou que apresentam fatores de risco para atrasos no desenvolvimento. Isso garante uma abordagem abrangente ao cuidado que aborda todos os aspectos do bem-estar do paciente.[7]Sood E, Newburger JW, Anixt JS, et al. Neurodevelopmental outcomes for individuals with congenital heart disease: updates in neuroprotection, risk-stratification, evaluation, and management: a scientific statement from the American Heart Association. Circulation. 2024 Mar 26;149(13):e997-1022.
https://www.ahajournals.org/doi/full/10.1161/CIR.0000000000001211
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38385268?tool=bestpractice.com
As consultas médicas devem incluir história, exame físico, eletrocardiograma (ECG), ecocardiografia e um teste ergométrico, quando indicado.[13]Stout KK, Daniels CJ, Aboulhosn JA, et al. 2018 AHA/ACC guideline for the management of adults with congenital heart disease: a report of the American College of Cardiology/American Heart Association Task Force on Clinical Practice Guidelines. J Am Coll Cardiol. 2018 Aug 10 [Epub ahead of print].
https://www.ahajournals.org/doi/10.1161/CIR.0000000000000603
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30121239?tool=bestpractice.com
Para os pacientes submetidos a intervenção, o acompanhamento dependerá da gravidade da estenose após a dilatação. Em geral, haverá visitas após 6 a 12 meses, 5 anos e a cada 10 anos após a intervenção.