História e exame físico

Diretriz confiável

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Aanpak van slaapklachten en insomnie (slapeloosheid) bij volwassenen in de eerste lijnPublicada por: Werkgroep Ontwikkeling Richtlijnen Eerste Lijn (Worel)Última publicação: 2018Prise en charge des problèmes de sommeil et de l’insomnie chez l’adulte en première lignePublicada por: Groupe de Travail Développement de recommmandations de première ligneÚltima publicação: 2018

Principais fatores diagnósticos

comuns

presença de fatores de risco

Os principais fatores de risco incluem sexo feminino, idade avançada, doença física ou psicológica crônica e uso de bebidas alcoólicas, drogas ou estimulantes.

queixas do parceiro de sono

O repouso do parceiro de sono geralmente será prejudicado, ou os sinais e sintomas do paciente poderão ser confirmados ou identificados por entrevista.

início tardio do sono

A chave para determinar uma abordagem de tratamento, especialmente a escolha de um agente hipnótico específico, é definir se o paciente tem dificuldades para iniciar o sono ou para mantê-lo (continuidade), ou ambos.[104]

A insônia é um problema subjetivo mas, de maneira geral, os pacientes com insônia relatam demorar 30 minutos ou mais para adormecer, se houver dificuldade para iniciar o sono.[89] Embora os pacientes muitas vezes consigam identificar corretamente as dificuldades de sono quando relatos subjetivos são comparados com parâmetros de sono medidos objetivamente, como polissonografia ou actigrafia, pacientes com insônia paradoxal (anteriormente denominada percepção errônea do estado de sono) geralmente descrevem muito mais perturbação do sono do que o registrado por medidas objetivas do sono obtidas durante a polissonografia.[89]

despertares múltiplos ou longos

A insônia é um problema subjetivo mas, como regra geral, os pacientes com insônia geralmente relatam passar 30 minutos ou mais acordados durante a noite se houver dificuldades para manter o sono.[89] Embora os pacientes muitas vezes consigam identificar corretamente as dificuldades de sono quando relatos subjetivos são comparados com parâmetros de sono medidos objetivamente, como polissonografia ou actigrafia, pacientes com insônia paradoxal (anteriormente denominada percepção errônea do estado de sono) geralmente descrevem muito mais perturbação do sono do que o registrado por medidas objetivas do sono obtidas durante a polissonografia. Conforme observado, a actigrafia realizada ao longo de 1 a 2 semanas, juntamente com o diário do sono, pode ser mais útil para determinar uma discrepância entre evidências objetivas e subjetivas sobre o sono do paciente e a presença de insônia paradoxal, uma condição que pode não ser apropriada para tratamento hipnótico.[95]

Outros fatores diagnósticos

comuns

comprometimento de função

Um diagnóstico de insônia requer sofrimento significativo devido à insônia e/ou um relato de comprometimento diurno no desempenho ou na função, o qual se acredita ser devido à perturbação do sono. O Índice de Gravidade da Insônia (IGI) pode servir como um marcador atual e contínuo do sofrimento percebido pelo paciente em relação ao seu comprometimento diurno.

acidentes

Devido à má qualidade do sono, podem ocorrer lesões leves ou graves ao próprio ou a outros causadas pelo aumento do desajeito do paciente, falta de concentração e sonolência.

diminuição do tempo de sono

A duração total do sono deve ser quantificada.

Incomuns

cochilos durante o dia

Incomum. Os pacientes com insônia geralmente têm vontade de tirar uma soneca, mas não conseguem.[2]​ Os episódios involuntários de sono diurno são mais característicos de outros distúrbios do sono, como apneia obstrutiva do sono e narcolepsia.[2]

tireotoxicose

Os pacientes com hipertireoidismo geralmente apresentam insônia.

dor crônica

Os pacientes com dor crônica geralmente apresentam insônia.

síndrome das pernas inquietas

Os pacientes com síndrome das pernas inquietas (com sensações de inquietação desagradáveis nas pernas, que podem ser aliviadas com o movimento) geralmente apresentam insônia.

apneia obstrutiva do sono

Associada a um aumento do risco de insônia. Os sinais físicos podem incluir aumento das amígdalas ou da língua, micrognatia ou retrognatia, e estreitamento lateral da orofaringe.

Fatores de risco

Fortes

sexo feminino

As mulheres relatam insônia de modo mais significativo que os homens em todas as coortes de idade.[15][16][17]​​ Essa associação resulta em parte da probabilidade das mulheres terem mais depressão e ansiedade.[17][73]​​ Na ausência de transtornos do humor, as alterações hormonais e biológicas que ocorrem durante a menstruação, a gestação, a perimenopausa e a menopausa também podem desencadear episódios de insônia.[74][75]

idade avançada

Os relatos de dificuldade para adormecer e permanecer dormindo aumentam com a idade. Há controvérsias sobre se a insônia nos idosos se deve principalmente às complicações de saúde comuns na idade avançada ou às alterações fisiológicas do sono inerentes ao próprio processo de envelhecimento.​[12][13]​​[14]

afecções clínicas crônicas

Vários estudos descobriram que pacientes com afecções clínicas crônicas, como câncer, insuficiência cardíaca, hiperplasia prostática benigna, DPOC e apneia obstrutiva do sono, têm maior prevalência de insônia que a população geral.[32][33][34]​​[76][77][78][79]

dor crônica

Vários estudos constataram que os pacientes com dor crônica têm uma prevalência mais alta de insônia que a população geral.[32][33][34]​​[36][37]​​​​

doença psiquiátrica

A ansiedade e a depressão estão altamente relacionadas à insônia.[16][24]​​ Em particular, o transtorno bipolar e o transtorno do estresse pós-traumático podem produzir longos períodos de insônia. O transtorno do deficit de atenção, além do tratamento associado com estimulantes ou inibidores da recaptação de serotonina-noradrenalina (IRSN), também está associado a insônia.[80]

abuso de álcool ou de substâncias

As pessoas que fazem uso indevido de álcool ou substâncias relatam sintomas de insônia com mais frequência que a população geral.​[23][24]​​ O álcool pode reduzir drasticamente a latência do sono; no entanto, ele é rapidamente metabolizado, o que pode levar a sintomas de rebote excitotóxicos posteriormente durante a noite (sono interrompido, aumento do sono de movimentos rápidos dos olhos, pesadelos e despertar).[81]

uso de estimulantes

O uso de estimulantes pode interferir no sono normal. A cafeína prolonga a latência do sono, reduz o tempo total de sono e a eficiência do sono e piora a qualidade do sono percebida e, com uma meia-vida variando de 1.5 a 9 horas, os efeitos podem durar até 8 a 14 horas após a ingestão.[82][83]​ A nicotina tem um efeito semelhante ao da cafeína.[84] Estimulantes prescritos para o TDAH podem interferir no adormecer e manutenção do sono.

má higiene do sono

As pessoas com má higiene do sono podem estar propensas à insônia.

Essas pessoas relatam horários de dormir e levantar irregulares, cochilos, mantêm ambientes inadequados para o sono ou podem ter outros hábitos de má qualidade do sono.

lesão cerebral traumática

A insônia foi relatada em 30% a 60% das pessoas após lesões cerebrais traumáticas de todas as gravidades; ela pode ser mais comum após lesões leves. Traumatismos cranioencefálicos repetitivos podem aumentar o risco de desenvolvimento de insônia. É necessário cuidado para diagnosticar a insônia corretamente, pois a lesão cerebral traumática também está associada a outros distúrbios do sono.[85]

doença neuropsiquiátrica

As doenças neurodegenerativas, como a doença de Parkinson e a demência de Alzheimer, estão associadas a insônia.[86]

Fracos

uso de determinados medicamentos

Medicamentos prescritos ou de venda livre que podem hiperestimular o paciente, crônica ou inicialmente, podem causar insônia. Esses medicamentos incluem teofilina, salbutamol, pseudoefedrina, fenilefrina, fenilpropanolamina e inibidores seletivos da recaptação de serotonina.[31]

viagem recente em fusos horários diferentes

O jet lag resulta em desajuste entre o relógio biológico, o qual desempenha um papel importante no controle do sono e da insônia, e os períodos de sono adequados ao fuso horário de destino. Isso pode resultar em insônia, com um relato de dificuldades para adormecer ou permanecer acordado nos horários desejados.[87] A insônia relatada neste contexto pode preencher os critérios de distúrbio de jet lag. A viagem para o oriente pode ser associada à insônia no início do sono. Por outro lado, os voos para o ocidente costumam provocar despertares mais precoces que o desejado.

trabalho noturno

O trabalho noturno e o trabalho de turno criam uma descontinuidade entre os mecanismo de sono-vigília e os ritmos circadianos endógenos.[88][89]​ Como resultado, quem trabalha à noite e muda de turno de trabalho relata mais sono interrompido e excesso de sonolência que quem trabalha durante o dia.[88][90][91] A insônia durante o sono diurno após um turno de trabalho noturno pode ser indicativa de um distúrbio de ritmo circadiano conhecido como distúrbio do sono do trabalho de turno.

hipertireoidismo

Os pacientes com hipertireoidismo podem relatar insônia.

participação em esporte de elite

Atletas de elite mostram uma alta prevalência geral de sintomas de insônia relatados, incluindo latência prolongada do sono, maior fragmentação do sono, sono não restaurador e sonolência diurna excessiva.[92]

comportamento sedentário

O comportamento sedentário prolongado tende a estar associado a um aumento do risco de insônia e perturbação do sono.[93]

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