Epidemiologia

Um aumento linear nas taxas de incidência de hiperplasia prostática benigna (HPB) é observado desde 3 casos por 1000 homens-ano de 45 a 49 anos de idade até 38 casos por 1000 homens-ano de 75 a 79 anos de idade.[3]

As estimativas globais mostram aumento da prevalência no mundo todo, de 51.1 milhões de casos estimados em 2000 para 94.0 milhões de casos em 2019 entre homens com 40 anos de idade ou mais.[4] Homens com 65-74 anos representaram 42% dos casos, com maior prevalência específica à idade em homens com 75-79 anos (24,300 por 100,000). A prevalência padronizada por idade permaneceu estável no mundo todo (aproximadamente 2480 por 100,000) durante esse período, o que sugere que o crescimento populacional e o envelhecimento da população desempenham um papel importante no aumento da prevalência.[4] A prevalência padronizada por idade varia consideravelmente entre diferentes regiões geográficas (por exemplo, 6480 por 100,000 no leste europeu; 987 por 100,000 no norte da África e Oriente Médio).[4]

As estimativas de carga absoluta da doença (medida em anos de vida ajustados para incapacidade) variaram globalmente entre 2000 e 2019, e o aumento foi mais rápido em países de renda baixa e média.[4] A prevalência padronizada por idade e os anos de vida ajustados para incapacidade diminuíram em muitos países de renda alta. No entanto, foram observados aumentos nas estimativas dos EUA, o que pode refletir a crescente prevalência de comorbidades associadas com a HPB (por exemplo, diabetes, hipertensão, cardiopatia, hiperlipidemia), em comparação com outros países de renda alta.[4]

Os custos pessoais e sociais dos sintomas do trato urinário inferior/HPB são observados mundialmente; estes incluem custos médicos diretos, perdas indiretas no funcionamento diário e o impacto negativo nas medidas de qualidade de vida para pacientes e parceiros.[5]

O uso deste conteúdo está sujeito ao nosso aviso legal