Prognóstico

O prognóstico para pacientes com IAMCSST varia a depender do tempo de manifestação após o início da dor torácica e do momento do tratamento após a manifestação. A mortalidade intra-hospitalar por IAMCSST é de cerca de 9%.[193][194]​​​ O prognóstico é melhorado por uma reperfusão precoce, pela adesão à terapia medicamentosa apropriada e pela modificação dos fatores de risco. Os pacientes com níveis elevados de troponina têm um prognóstico mais desfavorável em relação àqueles com níveis normais.[78]​​​[79]

A participação na reabilitação cardíaca reduz a mortalidade por todas as causas e as novas internações por causas cardíacas.[5][195] Os desfechos de saúde não fatais (incluindo desenvolvimento de insuficiência cardíaca, fibrilação atrial, doença cerebrovascular, doença arterial periférica, sangramento intenso, insuficiência renal, diabetes mellitus, demência, depressão e câncer) e a mortalidade por todas as causas são maiores nos pacientes que tiverem tido um infarto do miocárdio do que nos pacientes que nunca tiverem tido.​[196]​ Foi demonstrado que a adesão à medicina baseada em evidências leva a melhores desfechos dos pacientes.[197][198]​​ Os sangramentos importantes, de acordo com as definições do Bleeding Academic Research Consortium (BARC) ou do escore Thrombolysis in Myocardial Infarction (TIMI) de sangramento, estão associados à uma mortalidade mais desfavorável a 1 ano.[199] Foram desenvolvidos modelos de risco específicos para predizer a mortalidade após uma síndrome coronariana aguda nos idosos, incluindo variáveis como deficiência auditiva, dificuldade de mobilidade, perda de peso e estado de saúde relatado pelo paciente.[200]

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