Monitoramento
Sobreviventes de infarto agudo do miocárdio (IAM) devem ser acompanhados rigorosamente em relação à modificação adequada dos fatores de risco e ao desenvolvimento de complicações.[3][69] Os pacientes devem ser avaliados 2 a 3 semanas após a alta hospitalar e devem passar por avaliações periódicas com base na extensão do dano miocárdico e na condição clínica do paciente.[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Eletrocardiograma (ECG) de 12 derivações mostrando supradesnivelamento do segmento ST inferior e anterior com alterações recíprocas nas derivações lateraisDo acervo pessoal do Dr. Mahi Ashwath; usado com permissão [Citation ends].[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Eletrocardiograma (ECG) de 12 derivações imediatamente após a revascularização bem-sucedida mostrando os segmentos ST retornando à linha basalDo acervo pessoal do Dr. Mahi Ashwath; usado com permissão [Citation ends].
[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Eletrocardiograma (ECG) de 12 derivações na visita de acompanhamento após 7 meses com segmentos ST normais e ausência de ondas QDo acervo pessoal do Dr. Mahi Ashwath; usado com permissão [Citation ends].
O início da modificação dos fatores de risco e do tratamento clínico agressivo antes da alta hospitalar está associado a uma maior adesão terapêutica do paciente. Todos os pacientes devem continuar o esquema clínico ideal por tempo indefinido. Ele inclui aspirina, inibidor de P2Y12 (até 1 ano), betabloqueadores, estatinas e inibidores da ECA (especialmente em pacientes com fração de ejeção diminuída).
A fração de ejeção é avaliada por ecocardiografia 3 meses após o episódio agudo e, posteriormente, de forma periódica, dependendo da função do ventrículo esquerdo (VE) e dos sintomas.[76] Os pacientes com fração de ejeção <35% na consulta de acompanhamento a 3 meses devem ser encaminhados a um eletrofisiologista para consideração quanto a um cardioversor-desfibrilador implantável, uma vez que há um risco elevado de arritmias nesta população. Os pacientes que desenvolvem função do VE reduzida e insuficiência cardíaca congestiva devem ser acompanhados e tratados de modo apropriado.
Pacientes com uma história de infarto do miocárdio (IAM) têm aumento do risco de infarto recorrente. Eles devem ser avaliados por teste ergométrico ou cateterismo cardíaco se os sintomas se desenvolverem. Os estudos de avaliações isquêmicas periódicas de rotina com ecocardiografia de estresse ou perfusão miocárdica são controversos.
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