Complicações
Muitas complicações da arterite de Takayasu apresentam sintomas isquêmicos relacionados ao desenvolvimento de estenoses e oclusões vasculares. Pode ser difícil fazer a diferenciação entre isquemia resultante de vasculite ativa e de dano vascular. Estudos de imagem vascular regulares podem ajudar no acompanhamento mas também devem ser obtidos nos casos de novos sintomas isquêmicos. A tentativa de controlar a inflamação vascular é necessária para minimizar o dano vascular em longo prazo.
Hipertensão é uma complicação comum, geralmente decorrente de estenose da artéria renal ou da valva aórtica.[8]
A terapia com glicocorticoides em longo prazo aumenta o risco de osteoporose, e a maior perda óssea ocorre nos 6 a 12 meses iniciais da terapia. O risco é proporcional à dose cumulativa, por isso a dose de glicocorticoide deve ser reduzida assim que possível.
A terapia com glicocorticoides em longo prazo pode causar o desenvolvimento de diabetes mellitus. É necessário um alto grau de vigilância.
Os pacientes precisam de imunização anual contra gripe (influenza) e pneumococos. É importante o uso de antibioticoterapia profilática para evitar a pneumonia por Pneumocystis jirovecii, especialmente quando a dose de prednisolona (prednisona) for maior que 20 mg/dia.
Muitas vezes envolve a aorta torácica ascendente.
A insuficiência cardíaca congestiva ocorre em cerca de 25% dos pacientes.[8]
A angina do comprometimento da artéria coronária é descrita em até 10% dos pacientes.[8]
O envolvimento das artérias carótidas ou vertebrais pode resultar em um ataque isquêmico transitório ou AVC. Distúrbios visuais incluindo visão turva e amaurose fugaz podem estar presentes, mas a perda da visão permanente é incomum.[8]
O uso deste conteúdo está sujeito ao nosso aviso legal