Complicações
Os estrogênios e os androgênios aumentam o apetite, portanto, a não ser que o consumo real seja mantido constante, haverá ganho de peso.
O tratamento com estrogênio aumenta o risco de doença tromboembólica, principalmente em fumantes.[31] A condição de não fumante deve ser fortemente recomendada antes do tratamento. Para aqueles com fatores de risco não modificáveis que podem aumentar o risco de doença tromboembólica, por exemplo, uma história conhecida de trombofilia, uma história de trombose pregressa ou uma forte história familiar de tromboembolismo, oferecer um anticoagulante além do tratamento com estrogênio transdérmico pode diminuir o risco de tromboembolismo, embora os dados para orientar as decisões de tratamento sejam extremamente limitados.[4]
Principalmente antes da histerectomia e da ooforectomia, quando doses mais elevadas de androgênios podem, às vezes, ser administradas para atingir a menopausa.
O American College of Obstetricians and Gynaecologists lista a policitemia (hematócrito superior a 55%) como uma contraindicação absoluta ao tratamento com testosterona.[44]
O tratamento com androgênio aumenta o hematócrito, principalmente em fumantes. A histerectomia e a ooforectomia podem permitir a redução da dose, ou uma flebotomia pode ser necessária.[57]
Principalmente no início do tratamento.
Estrogênios e androgênios podem causar o aumento da prolactina. Apenas níveis acima de 1000 unidades internacionais (UI) requerem aconselhamento endócrino.[57]
A dislipidemia não é comum, mas vale a pena monitorar. Se aparente, ela é tratada da maneira usual com dieta e estatinas.
A massa óssea geralmente é preservada com o uso de qualquer esteroide sexual. O risco de osteoporose é maior nos pacientes que param o tratamento com hormônios sexuais após a gonadectomia.[31] O rastreamento para osteoporose é recomendado para os pacientes com fatores de risco e, em particular, para aqueles que interrompem o tratamento hormonal após a gonadectomia.[31]
As pessoas transgênero apresentam têm um maior risco de problemas de saúde mental, incluindo ideação suicida, antes do tratamento para afirmação de gênero e da mudança do sexo legal. Esse risco pode persistir após a redesignação sexual se o indivíduo tiver dificuldade para se ajustar.[2] Além disso, uma série de fatores sociais externos, incluindo o estigma, a discriminação e o estresse das minorias, foram sugeridos como fatores contribuintes.[15] O rastreamento e a avaliação na atenção primária para problemas de saúde mental serão provavelmente valiosos em uma base contínua.
O uso deste conteúdo está sujeito ao nosso aviso legal