Prevenção secundária
Os pacientes que estiverem sob terapias hormonais devem evitar estados pró-trombogênicos, como obesidade, tabagismo ou inatividade.
A terapia hormonal pode aumentar os riscos cardiovascular e tromboembólico, especialmente para as mulheres transgênero que fazem terapia hormonal feminizante. O risco de embolia pulmonar e outros eventos tromboembólicos parece ser particularmente elevado durante o primeiro ano de tratamento hormonal.[61]
Observe que as calculadoras dos riscos cardiovascular e tromboembólico tradicionais não levam em consideração o uso presente ou passado de hormônios. Os fatores a serem considerados ao se estimar os riscos cardiovascular e tromboembólico incluem a dose, a duração e a idade de início da terapia hormonal.[4] Como orientação geral, ao estimar o risco cardiovascular em longo prazo, pode ser apropriado usar o sexo atribuído ao nascer para aqueles que tiverem feito a transição mais tardiamente na vida, e usar o gênero afirmado do paciente para aqueles que tiverem feito terapia hormonal desde a adolescência/idade adulta jovem.[62]
Atualmente, faltam dados para orientar as estratégias ideais de prevenção cardiovascular e tromboembólica para as pessoas transgênero.[61] Para aquelas pessoas com fatores de risco não modificáveis que possam aumentar o risco de doença tromboembólica, como, por exemplo, história conhecida de trombofilia, história anterior de trombose ou história familiar significativa de tromboembolismo, a administração de um anticoagulante em adição ao tratamento com estrogênio transdérmico pode diminuir o risco de tromboembolismo, com base em dados muito limitados.[4]
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