Rastreamento

O Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA recomendam o rastreamento para Strongyloides nos seguintes casos: pacientes que tomam, ou estão prestes a tomar, imunossupressores (incluindo corticosteroides); pacientes com infecção por vírus linfotrópico humano de células T do tipo 1 (HTLV-1), neoplasias hematológicas ou eosinofilia periférica persistente ou inexplicada; pacientes que foram submetidos ou estão sendo considerados para transplante de órgão; e pacientes com uma história recente ou remota de viagem para uma área endêmica.[35]

Recomenda-se o rastreamento para parasitas intestinais em migrantes procedentes de áreas endêmicas e expatriados de longa data. O rastreamento inicial é realizado por três exames de pesquisa padrão de ovos e parasitas nas fezes, coletadas em dias diferentes. A obtenção de várias amostras em dias diferentes pode ser complicada, cara e difícil de se conseguir na realidade. Assim, muitos especialistas utilizam uma única amostra de pesquisa de ovos e parasitas nas fezes combinada com teste sorológico. Recomenda-se o teste sorológico de imunoglobulina G (IgG) para detectar a presença de Strongyloides quando há eosinofilia inexplicada.

Nos EUA, recomenda-se que refugiados recém-chegados com eosinofilia inexplicada sejam submetidos a rastreamento para infecção por Strongyloides por sorologia de IgG, ou recebam terapia empírica com ivermectina. Recomenda-se também aos médicos considerar o rastreamento ou a administração de terapia empírica para esquistossomose em migrantes procedentes da África Subsaariana com eosinofilia, em razão da alta prevalência de esquistossomose nesse grupo.[36]

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