Algoritmo de tratamento

Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal

AGUDA

primária: hiperidrose axilar

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1ª linha – 

cloreto de alumínio tópico

O cloreto de alumínio tópico é o tratamento de primeira linha para a hiperidrose axilar.[2][11][19]

As preparações mais utilizadas incluem cloreto de alumínio a 20% em etanol e tetracloreto de alumínio a 6.25%.

Pode ocorrer queimação e ardor local decorrentes da formação de ácido clorídrico quando o suor se mistura ao cloreto de alumínio. Bicarbonato de sódio tópico ou creme de hidrocortisona podem ajudar se isso ocorrer.[11]

Opções primárias

cloreto de alumínio tópico: aplicar na(s) área(s) afetada(s) uma vez ao dia ao deitar até obter o efeito desejado e depois diminuir para uma vez por semana

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Considerar – 

anticolinérgico em curto prazo

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Para os pacientes com sintomas exacerbados em situações ansiogênicas conhecidas, pode-se considerar a administração de um anticolinérgico oral em curto prazo conforme necessário, em conjunto com uma das outras terapias, embora seus efeitos colaterais (por exemplo, olhos e boca secos, retenção urinária, cãibras, fraqueza, náuseas e cefaleia) possam limitar a sua utilidade.

O glicopirrônio está também disponível na forma de compressa tópica e é aprovado para pacientes com hiperidrose axilar primária.

Opções primárias

brometo de glicopirrônio: 1-2 mg por via oral duas ou três vezes ao dia quando necessário

ou

oxibutinina: 2.5 mg por via oral (liberação imediata) uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 10 mg/dia administrados em 2 doses fracionadas; 5-10 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia

ou

glicopirrônio tópico: (compressa a 2.4%) aplicar uma compressa na área afetada uma vez ao dia

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2ª linha – 

toxina botulínica do tipo A

Se os sintomas não remitirem com cloreto de alumínio, pode-se considerar as injeções com toxina botulínica tipo A.

É aprovada em muitos países para uso axilar e pode ser efetiva durante meses a cada aplicação.[11][20]

O processo da injeção pode ser doloroso. Contudo, a anestesia tópica local pode ajudar.[11]

Opções primárias

toxina botulínica do tipo A: 50 unidades por via intradérmica administradas em alíquotas de 0.1 a 0.2 mL em múltiplos locais (10-15) distanciados 1-2 cm entre si em cada axila

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Considerar – 

anticolinérgico em curto prazo

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Para os pacientes com sintomas exacerbados em situações ansiogênicas conhecidas, pode-se considerar a administração de um anticolinérgico oral em curto prazo conforme necessário, em conjunto com uma das outras terapias, embora seus efeitos colaterais (por exemplo, olhos e boca secos, retenção urinária, cãibras, fraqueza, náuseas e cefaleia) possam limitar a sua utilidade.

O glicopirrônio está também disponível na forma de compressa tópica.

Opções primárias

brometo de glicopirrônio: 1-2 mg por via oral duas ou três vezes ao dia quando necessário

ou

oxibutinina: 2.5 mg por via oral (liberação imediata) uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 10 mg/dia administrados em 2 doses fracionadas; 5-10 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia

ou

glicopirrônio tópico: (compressa a 2.4%) aplicar uma compressa na área afetada uma vez ao dia

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3ª linha – 

adesivo com tecnologia de termólise alcalina direcionada (TAD)

Se o paciente não responder à toxina botulínica do tipo A ou não quiser injeções dolorosas repetidas com resultados temporários, um adesivo com tecnologia de termólise alcalina direcionada (TAD) é outra opção de tratamento. Ele está aprovado pela Food and Drug Administration (FDA) para o tratamento da hiperidrose axilar primária. Na termólise alcalina direcionada (TAD), o sódio do adesivo, ao interagir com a água do suor, produz energia térmica que causa a inativação local das glândulas sudoríparas por um período de vários meses. Um estudo multicêntrico duplo-cego mostrou uma melhora estatisticamente significativa, em comparação com placebo, com redução de mais da metade da produção de suor em 60% dos indivíduos tratados.[21]

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Considerar – 

anticolinérgico em curto prazo

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Para os pacientes com sintomas exacerbados em situações ansiogênicas conhecidas, pode-se considerar a administração de um anticolinérgico oral em curto prazo conforme necessário, em conjunto com uma das outras terapias, embora seus efeitos colaterais (por exemplo, olhos e boca secos, retenção urinária, cãibras, fraqueza, náuseas e cefaleia) possam limitar a sua utilidade. O glicopirrolato (como glicopirrônio) também está disponível na forma de compressa tópica.

Opções primárias

brometo de glicopirrônio: 1-2 mg por via oral duas ou três vezes ao dia quando necessário

ou

oxibutinina: 2.5 mg por via oral (liberação imediata) uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 10 mg/dia administrados em 2 doses fracionadas; 5-10 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia

ou

glicopirrônio tópico: (compressa a 2.4%) aplicar uma compressa na área afetada uma vez ao dia

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4ª linha – 

tratamento local com micro-ondas

O tratamento local com micro-ondas é outra opção de tratamento não invasivo para a hiperidrose axilar primária.[16][22][23]​ Ele age destruindo as glândulas sudoríparas écrinas por termólise. Em um estudo, 90% dos pacientes que receberam terapia com micro-ondas obtiveram redução de 50% do suor axilar a 12 meses de acompanhamento.[24]

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anticolinérgico em curto prazo

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Para os pacientes com sintomas exacerbados em situações ansiogênicas conhecidas, pode-se considerar a administração de um anticolinérgico oral em curto prazo conforme necessário, em conjunto com uma das outras terapias, embora seus efeitos colaterais (por exemplo, olhos e boca secos, retenção urinária, cãibras, fraqueza, náuseas e cefaleia) possam limitar a sua utilidade. O glicopirrolato (como glicopirrônio) também está disponível na forma de compressa tópica.

Opções primárias

brometo de glicopirrônio: 1-2 mg por via oral duas ou três vezes ao dia quando necessário

ou

oxibutinina: 2.5 mg por via oral (liberação imediata) uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 10 mg/dia administrados em 2 doses fracionadas; 5-10 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia

ou

glicopirrônio tópico: (compressa a 2.4%) aplicar uma compressa na área afetada uma vez ao dia

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5ª linha – 

excisão local da glândula sudorípara

Se o paciente não responder à toxina botulínica do tipo A ou não quiser injeções dolorosas repetidas com resultados temporários, pode-se considerar ainda a excisão local da glândula sudorípara por curetagem ou lipossucção.

Foi mostrado que cirurgias locais da glândula axilar (incluindo ressecção da glândula subcutânea com ou sem ressecção da pele sobrejacente, curetagem-lipossucção ou destruição glandular eletrocirúrgica ou a laser) são eficazes.[25][26][27][28][29] Procedimentos locais parecem ser mais efetivos, com maior satisfação do paciente que cirurgias simpáticas toracoscópicas e apresentam uma menor sudorese compensatória e gustativa.[30]

O procedimento pode ser complicado pela má recuperação das feridas ou cicatrização. Diferentemente da simpatectomia cirúrgica, os procedimentos cirúrgicos locais geralmente não apresentam manifestações sistêmicas (por exemplo, hiperidrose compensatória).

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anticolinérgico em curto prazo

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Para os pacientes com sintomas exacerbados em situações ansiogênicas conhecidas, pode-se considerar a administração de um anticolinérgico oral em curto prazo conforme necessário, em conjunto com uma das outras terapias, embora seus efeitos colaterais (por exemplo, olhos e boca secos, retenção urinária, cãibras, fraqueza, náuseas e cefaleia) possam limitar a sua utilidade.

O glicopirrônio está também disponível na forma de compressa tópica.

Opções primárias

brometo de glicopirrônio: 1-2 mg por via oral duas ou três vezes ao dia quando necessário

ou

oxibutinina: 2.5 mg por via oral (liberação imediata) uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 10 mg/dia administrados em 2 doses fracionadas; 5-10 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia

ou

glicopirrônio tópico: (compressa a 2.4%) aplicar uma compressa na área afetada uma vez ao dia

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6ª linha – 

simpatectomia torácica endoscópica (STE)

Se os sintomas persistirem, pode-se considerar uma STE.[31]​ O procedimento geralmente é feito nos dois lados na mesma sessão, sob anestesia geral, e é de curta duração na maioria dos casos.

O distúrbio da hiperidrose específico determina o nível do procedimento simpático.

Por exemplo, a cirurgia no terceiro (T3), quarto (T4) ou quinto (T5) gânglio torácico é para hiperidrose axilar.

Há certa controvérsia quanto à sudorese compensatória ser mais problemática nos níveis mais altos de simpatectomia, mas a escolha do paciente deve ser muito mais importante.[32]

A expectativa é de que a simpatectomia em T3 ou T4 beneficie de 80% a 90% dos pacientes com hiperidrose axilar. No entanto, vários estudos demonstram que simpatectomia em pacientes com hiperidrose axilar é menos eficaz, e que o nível de satisfação do paciente é menor que em hiperidrose palmar.[14][33][34][35][36][37][38][40][Figure caption and citation for the preceding image starts]: Visualização toracoscópica do mediastino posterior superior esquerdo com a cadeia simpática exibida sobre as cabeças da 2ª, 3ª e 4ª costelas (R2, R3 e R4, respectivamente)Do acervo pessoal de Fritz Baumgartner, MD [Citation ends].com.bmj.content.model.Caption@4a81e3c6

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anticolinérgico em curto prazo

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Para os pacientes com sintomas exacerbados em situações ansiogênicas conhecidas, pode-se considerar a administração de um anticolinérgico oral em curto prazo conforme necessário, em conjunto com uma das outras terapias, embora seus efeitos colaterais (por exemplo, olhos e boca secos, retenção urinária, cãibras, fraqueza, náuseas e cefaleia) possam limitar a sua utilidade.

O glicopirrônio está também disponível na forma de compressa tópica.

Opções primárias

brometo de glicopirrônio: 1-2 mg por via oral duas ou três vezes ao dia quando necessário

ou

oxibutinina: 2.5 mg por via oral (liberação imediata) uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 10 mg/dia administrados em 2 doses fracionadas; 5-10 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia

ou

glicopirrônio tópico: (compressa a 2.4%) aplicar uma compressa na área afetada uma vez ao dia

primária: hiperidrose palmar

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1ª linha – 

cloreto de alumínio tópico

Cloreto de alumínio tópico frequentemente é o tratamento de primeira escolha para hiperidrose palmar, mas tende a ser menos efetivo que no tratamento da hiperidrose axilar.[2][11][19][31]​​[41]

As preparações mais utilizadas incluem cloreto de alumínio a 20% em etanol e tetracloreto de alumínio a 6.25%.

Pode ocorrer queimação e ardor local decorrentes da formação de ácido clorídrico quando o suor se mistura ao cloreto de alumínio. Bicarbonato de sódio tópico ou creme de hidrocortisona podem ajudar se isso ocorrer.[11]

Opções primárias

cloreto de alumínio tópico: aplicar na(s) área(s) afetada(s) uma vez ao dia ao deitar até obter o efeito desejado e depois diminuir para uma vez por semana

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Considerar – 

anticolinérgico em curto prazo

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Para os pacientes com sintomas exacerbados em situações ansiogênicas conhecidas, pode-se considerar a administração de um anticolinérgico oral em curto prazo conforme necessário, em conjunto com uma das outras terapias, embora seus efeitos colaterais (por exemplo, olhos e boca secos, retenção urinária, cãibras, fraqueza, náuseas e cefaleia) possam limitar a sua utilidade.

O glicopirrônio está também disponível na forma de compressa tópica.

Opções primárias

brometo de glicopirrônio: 1-2 mg por via oral duas ou três vezes ao dia quando necessário

ou

oxibutinina: 2.5 mg por via oral (liberação imediata) uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 10 mg/dia administrados em 2 doses fracionadas; 5-10 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia

ou

glicopirrônio tópico: (compressa a 2.4%) aplicar uma compressa na área afetada uma vez ao dia

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2ª linha – 

iontoforese

Para os pacientes que não respondem ou não toleram o cloreto de alumínio tópico nas mãos, pode-se usar a iontoforese com água potável.

Com o uso de um dispositivo de iontoforese, os íons são introduzidos nos tecidos cutâneos através de uma corrente elétrica.

O mecanismo provavelmente envolve o bloqueio temporário pela corrente iônica do duto sudoríparo no nível do estrato córneo.

A adição de anticolinérgicos ou toxina botulínica A à água potável da iontoforese pode melhorar sua eficácia.[11][42]

Pode ocorrer irritação da pele por correntes galvânicas.

A iontoforese é contraindicada em pacientes com marca-passos ou implantes metálicos, ou em gestantes.[11]

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anticolinérgico em curto prazo

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Para os pacientes com sintomas exacerbados em situações ansiogênicas conhecidas, pode-se considerar a administração de um anticolinérgico oral em curto prazo conforme necessário, em conjunto com uma das outras terapias, embora seus efeitos colaterais (por exemplo, olhos e boca secos, retenção urinária, cãibras, fraqueza, náuseas e cefaleia) possam limitar a sua utilidade.

O glicopirrônio está também disponível na forma de compressa tópica.

Opções primárias

brometo de glicopirrônio: 1-2 mg por via oral duas ou três vezes ao dia quando necessário

ou

oxibutinina: 2.5 mg por via oral (liberação imediata) uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 10 mg/dia administrados em 2 doses fracionadas; 5-10 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia

ou

glicopirrônio tópico: (compressa a 2.4%) aplicar uma compressa na área afetada uma vez ao dia

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3ª linha – 

simpatectomia torácica endoscópica (STE)

A STE é apropriada para a sudorese palmar intensa debilitante quando os outros tratamentos não funcionam.[31]

Nesse caso, os benefícios esperados geralmente superam os efeitos colaterais conhecidos, que podem incluir sudorese compensatória.[9][14]

O distúrbio da hiperidrose específico determina o nível do procedimento simpático. Por exemplo, a cirurgia no segundo (T2) ou terceiro (T3) gânglio torácico é recomendada para hiperidrose palmar.

A STE também é apropriada para pacientes com hiperidrose palmar e plantar intensa (hiperidrose palmoplantar) quando os outros tratamentos falham. Vale ressaltar que o procedimento STE destina-se à cura da hiperidrose palmar e o benefício para os pés não é a intenção primária da cirurgia.

A cirurgia pode ser realizada nos níveis T2 ou T3, embora alguns sugiram o nível T4. O melhor nível a ser selecionado é incerto e controverso. A cirurgia no nível T2 pode ser mais consistentemente curativa, com menos falhas drásticas que no T3,​[49][50]​ mas está associada a um aumento da incidência de hiperidrose compensatória pós-operatória.​​[48][49][50]​ Entretanto, há relatos de excelentes resultados em longo prazo com uma taxa baixa (1.3%) de sudorese compensatória intensa com o uso do nível T2.[52]

São obtidos desfechos bem-sucedidos para a sudorese palmar em >95% dos casos.[51] A sudorese plantar melhora em curto prazo em aproximadamente 80% dos casos, embora não tão drasticamente quanto a sudorese palmar.

Por causa da incidência mais alta de hiperidrose compensatória moderada ou intensa, alguns recomendam evitar qualquer procedimento em T2, enquanto outros relatam excelentes resultados usando esse nível.[49][52]​ Outros recomendam ainda níveis de intervenção simpática para a hiperidrose palmoplantar em níveis inferiores a T3 (isto é, nos níveis do 4º ou 5º arcos costais), embora isso possa resultar em "mãos mais úmidas".[48] Sugere-se que a seleção apropriada do paciente seja muito mais importante que o nível da simpatectomia na obtenção da satisfação do paciente em relação à sudorese compensatória.[15] Alguns cirurgiões realizam a ramicotomia em vez da intervenção no nervo/gânglio simpático para limitar a intensidade da sudorese compensatória. Entretanto, a incidência de sudorese recorrente parece ser maior com a ramicotomia.[53] A intervenção simpática toracoscópica pode ser segura e eficaz em pacientes mais jovens, inclusive no início da adolescência, e tem demonstrado contribuir para uma qualidade de vida em longo prazo marcadamente melhor comparada às coortes não cirúrgicas.[54][Figure caption and citation for the preceding image starts]: Visualização toracoscópica do mediastino posterior superior direito com a cadeia simpática exibida sobre as cabeças da 2ª e 3ª costelas (R2 e R3, respectivamente). A transecção da cadeia simpática no nível T2 dos lados direito e esquerdo é curativa para a hiperidrose palmarDo acervo pessoal de Fritz Baumgartner, MD [Citation ends].com.bmj.content.model.Caption@6eab6718[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Visualização toracoscópica do mediastino posterior superior esquerdo com a cadeia simpática exibida sobre as cabeças da 2ª, 3ª e 4ª costelas (R2, R3 e R4, respectivamente)Do acervo pessoal de Fritz Baumgartner, MD [Citation ends].com.bmj.content.model.Caption@323513b1

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Considerar – 

anticolinérgico em curto prazo

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Para os pacientes com sintomas exacerbados em situações ansiogênicas conhecidas, pode-se considerar a administração de um anticolinérgico oral em curto prazo conforme necessário, em conjunto com uma das outras terapias, embora seus efeitos colaterais (por exemplo, olhos e boca secos, retenção urinária, cãibras, fraqueza, náuseas e cefaleia) possam limitar a sua utilidade.

O glicopirrônio está também disponível na forma de compressa tópica.

Opções primárias

brometo de glicopirrônio: 1-2 mg por via oral duas ou três vezes ao dia quando necessário

ou

oxibutinina: 2.5 mg por via oral (liberação imediata) uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 10 mg/dia administrados em 2 doses fracionadas; 5-10 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia

ou

glicopirrônio tópico: (compressa a 2.4%) aplicar uma compressa na área afetada uma vez ao dia

primária: hiperidrose plantar

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1ª linha – 

cuidados de suporte

O manejo inicial deve incluir manter os pés tão secos quanto possível com o uso de talcos para os pés e palmilhas absorventes, e a troca frequente de meias e sapatos.

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anticolinérgico em curto prazo

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Para os pacientes com sintomas exacerbados em situações ansiogênicas conhecidas, pode-se considerar a administração de um anticolinérgico oral em curto prazo conforme necessário, em conjunto com uma das outras terapias, embora seus efeitos colaterais (por exemplo, olhos e boca secos, retenção urinária, cãibras, fraqueza, náuseas e cefaleia) possam limitar a sua utilidade.

O glicopirrônio está também disponível na forma de compressa tópica.

Opções primárias

brometo de glicopirrônio: 1-2 mg por via oral duas ou três vezes ao dia quando necessário

ou

oxibutinina: 2.5 mg por via oral (liberação imediata) uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 10 mg/dia administrados em 2 doses fracionadas; 5-10 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia

ou

glicopirrônio tópico: (compressa a 2.4%) aplicar uma compressa na área afetada uma vez ao dia

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2ª linha – 

cloreto de alumínio tópico com cuidados de suporte

O tratamento da sudorese plantar localizada é principalmente clínico.

O cloreto de alumínio tópico não costuma ser tão efetivo na hiperidrose plantar quanto na hiperidrose axilar.[41]

As preparações mais utilizadas incluem cloreto de alumínio a 20% em etanol e tetracloreto de alumínio a 6.25%.

Pode ocorrer queimação e ardor local decorrentes da formação de ácido clorídrico quando o suor se mistura ao cloreto de alumínio. Bicarbonato de sódio tópico ou creme de hidrocortisona podem ajudar se isso ocorrer.[11]

Os pacientes devem manter os pés tão secos quanto possível usando talcos para os pés e/ou palmilhas absorventes, com a troca frequente de meias e sapatos.

Opções primárias

cloreto de alumínio tópico: aplicar na(s) área(s) afetada(s) uma vez ao dia ao deitar até obter o efeito desejado e depois diminuir para uma vez por semana

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Considerar – 

anticolinérgico em curto prazo

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Para os pacientes com sintomas exacerbados em situações ansiogênicas conhecidas, pode-se considerar a administração de um anticolinérgico oral em curto prazo conforme necessário, em conjunto com uma das outras terapias, embora seus efeitos colaterais (por exemplo, olhos e boca secos, retenção urinária, cãibras, fraqueza, náuseas e cefaleia) possam limitar a sua utilidade.

O glicopirrônio está também disponível na forma de compressa tópica.

Opções primárias

brometo de glicopirrônio: 1-2 mg por via oral duas ou três vezes ao dia quando necessário

ou

oxibutinina: 2.5 mg por via oral (liberação imediata) uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 10 mg/dia administrados em 2 doses fracionadas; 5-10 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia

ou

glicopirrônio tópico: (compressa a 2.4%) aplicar uma compressa na área afetada uma vez ao dia

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3ª linha – 

iontoforese com cuidados de suporte

Para pacientes que não respondem ou não toleram o cloreto de alumínio tópico, pode-se usar a iontoforese com água potável.

O mecanismo provavelmente envolve o bloqueio temporário pela corrente iônica do duto sudoríparo no nível do estrato córneo.

Anticolinérgicos orais ou a adição de toxina botulínica A à água potável da iontoforese pode melhorar sua eficácia.[11][42]

Pode ocorrer irritação da pele por correntes galvânicas.

A iontoforese é contraindicada em pacientes com marca-passos ou implantes metálicos, ou em gestantes.[11]

Os pacientes devem manter os pés tão secos quanto possível usando talcos para os pés e/ou palmilhas absorventes, com a troca frequente de meias e sapatos.

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anticolinérgico em curto prazo

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Para os pacientes com sintomas exacerbados em situações ansiogênicas conhecidas, pode-se considerar a administração de um anticolinérgico oral em curto prazo conforme necessário, em conjunto com uma das outras terapias, embora seus efeitos colaterais (por exemplo, olhos e boca secos, retenção urinária, cãibras, fraqueza, náuseas e cefaleia) possam limitar a sua utilidade.

O glicopirrônio está também disponível na forma de compressa tópica.

Opções primárias

brometo de glicopirrônio: 1-2 mg por via oral duas ou três vezes ao dia quando necessário

ou

oxibutinina: 2.5 mg por via oral (liberação imediata) uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 10 mg/dia administrados em 2 doses fracionadas; 5-10 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia

ou

glicopirrônio tópico: (compressa a 2.4%) aplicar uma compressa na área afetada uma vez ao dia

primária: hiperidrose craniofacial

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1ª linha – 

cloreto de alumínio tópico

O cloreto de alumínio tópico pode ser usado para a sudorese facial.

As preparações mais utilizadas incluem cloreto de alumínio a 20% em etanol e tetracloreto de alumínio a 6.25%.

Pode ocorrer queimação e ardor local decorrentes da formação de ácido clorídrico quando o suor se mistura ao cloreto de alumínio. Bicarbonato de sódio tópico ou creme de hidrocortisona podem ajudar se isso ocorrer.[11]

Opções primárias

cloreto de alumínio tópico: aplicar na(s) área(s) afetada(s) uma vez ao dia ao deitar até obter o efeito desejado e depois diminuir para uma vez por semana

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anticolinérgico em curto prazo

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Para os pacientes com sintomas exacerbados em situações ansiogênicas conhecidas, pode-se considerar a administração de um anticolinérgico oral em curto prazo conforme necessário, em conjunto com uma das outras terapias, embora seus efeitos colaterais (por exemplo, olhos e boca secos, retenção urinária, cãibras, fraqueza, náuseas e cefaleia) possam limitar a sua utilidade.

O glicopirrônio está também disponível na forma de compressa tópica.

Opções primárias

brometo de glicopirrônio: 1-2 mg por via oral duas ou três vezes ao dia quando necessário

ou

oxibutinina: 2.5 mg por via oral (liberação imediata) uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 10 mg/dia administrados em 2 doses fracionadas; 5-10 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia

ou

glicopirrônio tópico: (compressa a 2.4%) aplicar uma compressa na área afetada uma vez ao dia

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2ª linha – 

simpatectomia torácica endoscópica (STE)

A STE é usada para sudorese craniofacial, embora haja uma maior incidência de insatisfação do paciente e queixas de sudorese compensatória em comparação com a hiperidrose palmar.[14][33][34][35][36]​​[37]​​[38][39][40] O tratamento cirúrgico da hiperidrose craniofacial deve ser considerado com cautela, pois os efeitos colaterais podem ser graves.

Entretanto, a maioria dos pacientes com hiperidrose craniofacial debilitante terá um benefício significativo com a simpatectomia no nível T2.[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Visualização toracoscópica do mediastino posterior superior direito com a cadeia simpática exibida sobre as cabeças da 2ª e 3ª costelas (R2 e R3, respectivamente). A transecção da cadeia simpática no nível T2 dos lados direito e esquerdo é curativa para a hiperidrose palmarDo acervo pessoal de Fritz Baumgartner, MD [Citation ends].com.bmj.content.model.Caption@55a1d1af

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anticolinérgico em curto prazo

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Para os pacientes com sintomas exacerbados em situações ansiogênicas conhecidas, pode-se considerar a administração de um anticolinérgico oral em curto prazo conforme necessário, em conjunto com uma das outras terapias, embora seus efeitos colaterais (por exemplo, olhos e boca secos, retenção urinária, cãibras, fraqueza, náuseas e cefaleia) possam limitar a sua utilidade.

O glicopirrônio está também disponível na forma de compressa tópica.

Opções primárias

brometo de glicopirrônio: 1-2 mg por via oral duas ou três vezes ao dia quando necessário

ou

oxibutinina: 2.5 mg por via oral (liberação imediata) uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 10 mg/dia administrados em 2 doses fracionadas; 5-10 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia

ou

glicopirrônio tópico: (compressa a 2.4%) aplicar uma compressa na área afetada uma vez ao dia

hiperidrose secundária

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1ª linha – 

tratamento de quadro clínico subjacente

Essa forma de hiperidrose é uma manifestação de uma patologia subjacente e requer o tratamento da causa primária do distúrbio.

Por exemplo, a sudorese focal pode resultar de lesão aguda da medula espinhal, infarto cerebral ou medular, ou outras lesões nervosas (por exemplo, distrofia vasomotora pós-traumática), e a sudorese gustativa facial pode ser causada pela síndrome de Frey. A sudorese mais generalizada pode ser decorrente de problemas endócrinos, neoplásicos, infecciosos, relacionados a medicamentosos e substâncias tóxicas e, dependendo da história e exame físico, pode exigir exames adicionais.

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anticolinérgico em curto prazo

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Se os sintomas persistirem após o tratamento da condição subjacente, pode ser apropriado um medicamento anticolinérgico para reduzir a sudorese, embora os efeitos colaterais (por exemplo, olhos e boca secos, retenção urinária, cãibras, fraqueza, náuseas e cefaleia) possam limitar a sua utilidade.

O glicopirrônio está também disponível na forma de compressa tópica.

Opções primárias

brometo de glicopirrônio: 1-2 mg por via oral duas ou três vezes ao dia quando necessário

ou

oxibutinina: 2.5 mg por via oral (liberação imediata) uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 10 mg/dia administrados em 2 doses fracionadas; 5-10 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia

ou

glicopirrônio tópico: (compressa a 2.4%) aplicar uma compressa na área afetada uma vez ao dia

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