Novos tratamentos

Simpatólise guiada por tomografia computadorizada (TC)

A injeção de fenol ou álcool guiada por TC na cadeia simpática pode permitir a ablação simpática não cirúrgica.[55][56] Um uso possível pode ser em falhas cirúrgicas por má visibilidade devido a adesões pulmonares ou à recorrência após uma cirurgia inicialmente bem-sucedida.

Simpatectomia lombar retroperitoneal endoscópica

Uma técnica minimamente invasiva para a hiperidrose plantar refratária que envolve a simpatectomia lombar.[57][58][59] Ela pode ser considerada para pacientes com hiperidrose palmoplantar intensa que fizeram simpatectomia toracoscópica mas ainda apresentam uma sudorese plantar problemática. O procedimento, porém, é associado à possibilidade de aumento da sudorese compensatória.

Termólise local não invasiva

A radiofrequência e a ultrassonografia mostram alguma promessa para o manejo da hiperidrose axilar primária.[16][22]​​[23]​ Elas destroem as glândulas sudoríparas écrinas por termólise. Um estudo mostrou que o tratamento por radiofrequência fracionada com microagulhas reduziu significativamente o escore da escala de gravidade da hiperidrose em comparação com o controle simulado, mas 46% dos pacientes apresentaram recidiva após 1 ano.[60] Um estudo comparativo revelou que o tratamento por radiofrequência fracionada com microagulhas foi menos eficaz que a injeção transcutânea de toxina botulínica tipo A para casos de hiperidrose axilar primária.[61] A terapia com ultrassonografia focada usa ultrassonografia de alta intensidade para danificar as glândulas sudoríparas. Em um estudo, 92% dos pacientes relataram melhora subjetiva na produção de suor.[62]

Toxina botulínica para hiperidrose não axilar

Embora a toxina botulínica tipo A seja aprovada apenas para uso axilar nos EUA, ela é frequentemente usada off-label para outras variedades de hiperidrose.[11][63][64]​ Por isso, se os sintomas não remitirem com cloreto de alumínio ou iontoforese, podem-se considerar injeções de toxina botulínica do tipo A. O processo da injeção pode ser doloroso. Contudo, a anestesia tópica local pode ajudar.[11] No caso de hiperidrose palmar, pode ocorrer paralisia muscular temporária dos músculos intrínsecos das palmas das mãos após a injeção. A eficácia e a satisfação do paciente são menores com a toxina botulínica tipo A que com a simpatectomia torácica endoscópica.[65] As injeções são menos toleradas no caso de hiperidrose plantar por causa da sensibilidade da sola do pé em comparação com outras áreas do corpo.

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