Prognóstico
A resposta ao tratamento varia de acordo com a etiologia subjacente e a capacidade do paciente de adotar e seguir estratégias específicas de tratamento.
Terapia conservadora: a combinação de mudanças alimentares e medicamentos antimotilidade controlarão a maioria dos pacientes, principalmente aqueles com incontinência fecal leve, e evitarão a necessidade de encaminhamento a um especialista. Mesmo que o controle do intestino não seja totalmente restaurado, o impacto da incontinência na vida diária ainda pode ser consideravelmente reduzido a um nível tolerável para a maioria dos pacientes.
Biofeedback: é difícil combinar e avaliar as informações disponíveis referentes à eficácia do biofeedback, pois não há um regime terapêutico padrão. Entretanto, inúmeros estudos de múltiplos centros sugeriram que há melhora da continência com uso da terapia em até 90% dos pacientes.[67][68][74][106]
Reparo do esfíncter anterior: índices iniciais de sucesso de 70% a 80% são possíveis após a cirurgia de esfíncter, mas normalmente há uma rápida deterioração, com menos de 45% dos pacientes ainda satisfeitos após 5 a 10 anos.[68][69][86]
Injeções de excipientes: não é possível obter uma conclusão definitiva sobre a eficácia em longo prazo das injeções perianais de excipientes na redução da incontinência fecal, em decorrência dos dados limitados e de baixa qualidade disponíveis.[79]
Estimulação do nervo sacral: o prognóstico em longo prazo de pacientes com estimulação do nervo sacral é desconhecido atualmente. O tempo útil da bateria é de 7 a 10 anos e irá necessitar reposição após esse prazo.
Formação de estoma: geralmente resulta em melhora significativa e sustentável na qualidade de vida.[83]
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