Monitoramento
Os pacientes precisam ser monitorados por falta de resposta à terapia. Isso geralmente ocorre quando existe necessidade de desbridamento adicional e mais extenso. Menos comumente, a falta de resposta pode decorrer de resistência antimicrobiana ou da escolha incorreta do agente antibiótico.
É essencial o monitoramento quanto ao declínio na função respiratória/hemodinâmica, com a consideração de possível choque tóxico em pacientes com infecção por estreptococos do grupo A.
Considere a necessidade de desbridamento adicional ou alteração da terapia com antibiótico ou antifúngico, com base nos resultados da cultura de tecido subcutâneo ou sangue, no quadro clínico do paciente e na discussão com a equipe multidisciplinar.[43]
Deve ser realizada uma nova exploração cirúrgica para avaliar a necessidade de desbridamento adicional pelo menos a cada 12-24 horas após o desbridamento inicial.[2]
No entanto, a nova exploração pode ser necessária mais cedo em alguns pacientes; informe a equipe cirúrgica com urgência se o paciente apresentar sinais clínicos de agravamento da infecção (local ou sistêmica), ou piora dos marcadores laboratoriais (particularmente a contagem de leucócitos).[2]
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