Prevenção secundária

A prevenção do bruxismo deve ser vista como secundária (isto é, prevenção das suas consequências clínicas negativas) ou terciária (isto é, redução do impacto negativo das consequências clínicas).

A partir de uma perspectiva dentária, é importante enfatizar que as terapias oclusais (restaurações, equilibração e quaisquer alterações oclusais irreversíveis) não são recomendadas como uma estratégia de prevenção para o manejo do bruxismo.[19] Além disso, elas devem ser consideradas fontes desnecessárias de tratamento excessivo, e as preocupações éticas associadas a tais procedimentos devem ser sempre consideradas.[130][131]

Consequências negativas do bruxismo, como desgaste dentário grave, fratura de restaurações dentárias ou complicações em implantes dentários, podem ser prevenidas com o uso de aparelhos intraorais, como placa oclusal.[99]

Futuros estudos sobre estratégias de prevenção podem se beneficiar da inclusão de abordagens de reeducação comportamental cognitiva, com base no novo consenso do bruxismo como um comportamento que reflete as condições subjacentes.[47][132]

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