Complicações
A anemia fetal induzida pelo parvovírus B19 pode resultar em insuficiência cardíaca congestiva de alto débito, com possibilidade de morte intrauterina.
O segundo trimestre é o período de maior risco, especialmente entre 20 e 28 semanas.
O risco de infecção transplacentária em mulheres infectadas durante a gestação é de aproximadamente 30% e o risco de perda fetal com infecção é de 8% a 10%, embora alguns especialistas acreditam que esses riscos sejam menores que os frequentemente declarados.[33]
Todas as gestantes com suspeita de infecção por parvovírus B19 devem ser encaminhadas a um especialista obstetra para que os parâmetros hematológicos fetais possam ser monitorados. O monitoramento pode incluir ultrassonografias seriadas e avaliação Doppler da artéria cerebral média, que é um preditor preciso de anemia fetal.[26]
Se o feto não desenvolver anemia grave, as terapias relatadas incluem transfusão intrauterina de sangue e imunoglobulina intravenosa (IGIV).[33][34]
Há controvérsias sobre se o benefício da transfusão intrauterina de sangue supera o risco envolvido nesse tratamento para anemia fetal grave.[35]
A IGIV pode ser benéfica, mas as evidências são limitadas.[36]
Uma crise aplástica transitória, que causa diminuição nos níveis de hemoglobina, com ausência ou com níveis baixos de reticulócitos durante infecção aguda, e que se resolve dentro de dias ou semanas, é observada em pacientes com elevada renovação ("turnover")/destruição de eritrócitos.
As crises aplásticas geralmente são transitórias (autolimitadas), mas podem resultar em anemia grave que pode exigir intervenção com transfusão.[2]
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