Piolhos de cabeça adultos geralmente têm de 2-3 mm de comprimento (ou seja, o tamanho de uma semente de gergelim) e costumam ser cinza-claros, embora a cor possa variar. A fêmea pode viver até 3-4 semanas e põe aproximadamente 10 ovos por dia. Esses ovos são firmemente presos à haste capilar por uma substância semelhante à cola, a uma distância de 3-4 mm do couro cabeludo. Os ovos viáveis desenvolvem uma "mancha de olho" observada no exame microscópico alguns dias após serem postos. Os ovos são mais facilmente observados ao longo da linha capilar na nuca e atrás das orelhas.[2]Burgess I. Human lice and their control. Ann Rev Entomol. 2004;49:457-81.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/14651472?tool=bestpractice.com
[3]Ko CJ, Elston DM. Pediculosis. J Am Acad Dermatol. 2004 Jan;50(1):1-12.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/14699358?tool=bestpractice.com
[4]Leung AK, Fong JH, Pinto-Rojas A. Pediculosis capitis. J Ped Health Care. 2005 Nov-Dec;19(6):369-73.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16286223?tool=bestpractice.com
[13]Meinking TL. Infestations: pediculosis. Curr Probl Dermatol. 1996;24:157-63.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8743266?tool=bestpractice.com
[15]Gratz NG; World Health Organization/WHOPES. Human lice: their prevalence, control and resistance to insecticides - a review, 1985-1997. August 1997 [internet publication].
https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/63791/WHO_CTD_WHOPES_97.8.pdf
Os ovos são incubados pelo calor corporal e eclodem em um período de 7-14 dias. Cascas de ovos vazias (muitas vezes chamadas de lêndeas, embora muitas pessoas usem o mesmo termo para denominar os ovos antes e depois da eclosão) são brancas e fáceis de se ver, mas se situarão mais longe do couro cabeludo à medida que o cabelo cresce. As ninfas eclodidas crescem por aproximadamente 9-12 dias, acasalam e, depois, as fêmeas põem ovos. Se não for tratado, o ciclo pode se repetir, aproximadamente, a cada 3 semanas. Os piolhos raramente sobrevivem mais de 24 horas fora da cabeça do hospedeiro.[2]Burgess I. Human lice and their control. Ann Rev Entomol. 2004;49:457-81.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/14651472?tool=bestpractice.com
[3]Ko CJ, Elston DM. Pediculosis. J Am Acad Dermatol. 2004 Jan;50(1):1-12.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/14699358?tool=bestpractice.com
[4]Leung AK, Fong JH, Pinto-Rojas A. Pediculosis capitis. J Ped Health Care. 2005 Nov-Dec;19(6):369-73.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16286223?tool=bestpractice.com
[13]Meinking TL. Infestations: pediculosis. Curr Probl Dermatol. 1996;24:157-63.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8743266?tool=bestpractice.com
[15]Gratz NG; World Health Organization/WHOPES. Human lice: their prevalence, control and resistance to insecticides - a review, 1985-1997. August 1997 [internet publication].
https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/63791/WHO_CTD_WHOPES_97.8.pdf
Os piolhos de cabeça necessitam de repasto sanguíneo frequente e se alimentam ao injetar pequenas quantidades de saliva e retirar pequenas quantidades de sangue do couro cabeludo em intervalos de poucas horas. Geralmente, a saliva causa uma reação alérgica que se manifesta como uma irritação pruriginosa. O prurido pode levar 4-6 ou mais semanas para se desenvolver em uma infestação inicial, pois demora algum tempo para a sensibilidade à saliva do piolho se desenvolver. Com uma reinfestação, o prurido pode se desenvolver rapidamente. No entanto, algumas pessoas não desenvolvem reação alérgica e permanecem assintomáticas.[3]Ko CJ, Elston DM. Pediculosis. J Am Acad Dermatol. 2004 Jan;50(1):1-12.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/14699358?tool=bestpractice.com
[4]Leung AK, Fong JH, Pinto-Rojas A. Pediculosis capitis. J Ped Health Care. 2005 Nov-Dec;19(6):369-73.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16286223?tool=bestpractice.com
Os piolhos de cabeça, assim como os piolhos corporais, podem agir como vetores de doenças.[16]Houhamdi L, Parola P, Raoult D. Les poux et les maladies transmises à l’homme [in French]. Médecine Tropicale. 2005;65:13-23.[17]Feldmeier H. Lice as vectors of pathogenic microorganisms. In: Heukelbach J, ed. Management and control of head lice infestation. Bremen: UNIMED; 2010:132-5.[18]Boutellis A, Mediannikov O, Bilcha KD, et al. Borrelia recurrentis in head lice, Ethiopia. Emerg Infect Dis. 2013 May;19(5):796-8.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3647509
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23648147?tool=bestpractice.com
[19]Antinori S, Mediannikov O, Corbellino M, et al. Louse-borne relapsing fever among East African refugees in Europe. Travel Med Infect Dis. 2016 Mar-Apr;14(2):110-4.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26872415?tool=bestpractice.com
Os piolhos consomem somente alguns microlitros de sangue em sua vida, e os indivíduos infestados raramente hospedam mais de uma dúzia de piolhos vivos. Nunca foi documentada anemia decorrente de sangramento por infestação de piolhos de cabeça.[3]Ko CJ, Elston DM. Pediculosis. J Am Acad Dermatol. 2004 Jan;50(1):1-12.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/14699358?tool=bestpractice.com
[4]Leung AK, Fong JH, Pinto-Rojas A. Pediculosis capitis. J Ped Health Care. 2005 Nov-Dec;19(6):369-73.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16286223?tool=bestpractice.com
O prurido intenso pode ocasionalmente interromper o sono e o ato vigoroso de coçar que rompe a integridade da pele raramente pode ser associado a impetigo do couro cabeludo e adenopatia local.[2]Burgess I. Human lice and their control. Ann Rev Entomol. 2004;49:457-81.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/14651472?tool=bestpractice.com
[3]Ko CJ, Elston DM. Pediculosis. J Am Acad Dermatol. 2004 Jan;50(1):1-12.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/14699358?tool=bestpractice.com
[4]Leung AK, Fong JH, Pinto-Rojas A. Pediculosis capitis. J Ped Health Care. 2005 Nov-Dec;19(6):369-73.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16286223?tool=bestpractice.com
[13]Meinking TL. Infestations: pediculosis. Curr Probl Dermatol. 1996;24:157-63.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8743266?tool=bestpractice.com
[15]Gratz NG; World Health Organization/WHOPES. Human lice: their prevalence, control and resistance to insecticides - a review, 1985-1997. August 1997 [internet publication].
https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/63791/WHO_CTD_WHOPES_97.8.pdf
[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Piolho adulto observado ao microscópioDo acervo do Dr. Richard Pollack; usado com permissão [Citation ends].
[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Lêndea não eclodida de um piolho de cabeçaPublic Health Image Library (PHIL); usado com permissão [Citation ends].
[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Ninfa de piolho de cabeça prestes a sair do ovoPublic Health Image Library (PHIL); usado com permissão [Citation ends].
[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Ilustração do ciclo de vida de piolhos de cabeçaPublic Health Image Library (PHIL); usado com permissão [Citation ends].