Rastreamento

Rastreamento por pais de crianças que foram expostas

Os pais das crianças em idade escolar muitas vezes são solicitados a fazer o rastreamento de piolhos de cabeça dos filhos assintomáticos se estes tiverem sido expostos ou tido contato próximo com alguém infestado. As circunstâncias podem incluir exposição na sala de aula, no acampamento ou em uma festa do pijama ocorrida no mês anterior. Os pais devem ser instruídos sobre como procurar piolhos vivos de maneira efetiva. Alternativamente, os pais de crianças pequenas em idade escolar poderiam supor que a exposição pode ocorrer a qualquer momento e fazer o rastreamento de piolhos nos filhos semanalmente, usando a mesma técnica efetiva (pente fino no cabelo úmido).[10][30]

Rastreamento no ambiente escolar

O rastreamento de grandes grupos de crianças assintomáticas no ambiente escolar é demorado, interrompe as atividades de aprendizagem e nunca se mostrou eficaz, embora muitas pessoas acreditem que essa é uma tarefa da enfermeira da escola.[38]

Caso o rastreamento seja feito, ele deve ser realizado por indivíduos formalmente treinados, que tenham o equipamento necessário (um dispositivo de aumento adequado) e que sejam legalmente qualificados (credenciamento adequado em medicina ou enfermagem) para fazer um diagnóstico. Professores, zeladores ou pais voluntários não devem fazer o rastreamento de crianças e tampouco dar o diagnóstico de infestações de piolhos de cabeça.[33][38]

As enfermeiras das escolas devem ser capazes de diagnosticar a infestação de piolhos de cabeça em uma criança sintomática encaminhada para uma verificação da cabeça. Em circunstâncias nas quais houver um número excepcionalmente elevado de crianças com infestações, as enfermeiras das escolas podem ajudar por meio da avaliação do ambiente quanto a situações de exposição de alto risco, além de fornecer informações precisas aos funcionários, alunos e pais e ajudar no rastreamento de crianças afetadas e contatos próximos.[38]

Rastreamentos de rotina em uma turma ou em toda a escola não têm mostrado utilidade e devem ser desencorajados.[10] Esses rastreamentos em massa dão uma falsa sensação de segurança (pois o pente fino no cabelo úmido raramente é usado e a observação casual pode deixar passar muitos casos) ou fazem com que muito mais crianças que o necessário sejam encaminhadas para tratamento (quando os ovos ou as lêndeas, isoladamente, são usados como critérios de diagnóstico).​[28][29][33]

As enfermeiras das escolas podem desempenhar um papel importante ao instruir os pais quanto à técnica diagnóstica adequada e aplicar sua experiência em famílias que tenham dificuldades com o diagnóstico ou tratamento.[6][13][33][36][38]

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