Não existe cura para o complexo da esclerose tuberosa (CET). O tratamento tem como objetivo identificar precocemente lesões potencialmente progressivas, minimizar as complicações e aliviar os sintomas.
Inibidores de mTOR: everolimo e sirolimo
Everolimo e sirolimo atuam como reguladores negativos na sinalização celular através da via mTOR (alvo mecanístico da rapamicina).[46]Sasongko TH, Kademane K, Chai Soon Hou S, et al. Rapamycin and rapalogs for tuberous sclerosis complex. Cochrane Database Syst Rev. 2023 Jul 11;7(7):CD011272.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD011272.pub3/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37432030?tool=bestpractice.com
Esses compostos podem efetivamente repor o funcionamento deficiente do complexo tuberina-hamartina e reverter a proliferação celular desregulada, a migração deficiente e os defeitos de sinalização intracelular existentes.
O everolimo é aprovado nos Estados Unidos e na Europa para adultos com angiomiolipoma renal e CET que não necessitem de cirurgia imediata; para adultos e crianças (mais de 1 ano nos EUA) que têm astrocitoma subependimário de células gigantes (ASCG) com CET e necessitam de intervenção terapêutica, mas que não são candidatos à ressecção cirúrgica curativa; e para o tratamento de adultos e crianças com 2 anos ou mais com crises de início focal associadas a CET. O sirolimo oral é aprovado nos EUA e na Europa para o tratamento de linfangioleiomiomatose e pode ser usado off-label para tratar algumas outras características do CET. O sirolimo tópico foi aprovado nos EUA e na Europa para o tratamento de angiofibroma facial em pacientes com CET com 6 anos ou mais.
As decisões sobre o uso de um inibidor de mTOR para tratar uma manifestação específica de CET (por exemplo, ASCG) devem levar em consideração o benefício potencial para também tratar quaisquer manifestações coexistentes.[1]Northrup H, Aronow ME, Bebin EM, et al. Updated international tuberous sclerosis complex diagnostic criteria and surveillance and management recommendations. Pediatr Neurol. 2021 Oct;123:50-66.
https://www.pedneur.com/article/S0887-8994(21)00151-X/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34399110?tool=bestpractice.com
Neurológica
Convulsões
A epilepsia é o sintoma manifesto mais comum de CET e ocorre em 90% dos pacientes ao longo da vida.[21]Holmes GL, Stafstrom CE; Tuberous Sclerosis Study Group. Tuberous sclerosis complex and epilepsy: recent developments and future challenges. Epilepsia. 2007 Apr;48(4):617-30.
http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1528-1167.2007.01035.x/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17386056?tool=bestpractice.com
Todos os tipos de convulsão podem se desenvolver, com exceção da pura epilepsia tipo ausência. Na maioria das vezes ela se manifesta na infância, e o sintoma manifesto pode ser espasmos infantis em um terço dos pacientes.[2]Gomez M, Sampson J, Whittemore V, eds. The tuberous sclerosis complex. Oxford: Oxford University Press; 1999.[3]Hyman MH, Whittemore VH. National Institutes of Health consensus conference: tuberous sclerosis complex. Arch Neurol. 2000 May;57(5):662-5.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10815131?tool=bestpractice.com
[22]Thiele EA. Managing epilepsy in tuberous sclerosis complex. J Child Neurol. 2004 Sep;19(9):680-6.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15563014?tool=bestpractice.com
As opções de tratamento para as convulsões incluem anticonvulsivantes, canabidiol e everolimo.
Os espasmos infantis são a complicação epiléptica mais potencialmente devastadora do CET e são um fator de risco para deficiências neurocognitivas e deficiência intelectual; o reconhecimento e o tratamento precoces da epilepsia estão associados a melhores desfechos neurológicos em longo prazo.[1]Northrup H, Aronow ME, Bebin EM, et al. Updated international tuberous sclerosis complex diagnostic criteria and surveillance and management recommendations. Pediatr Neurol. 2021 Oct;123:50-66.
https://www.pedneur.com/article/S0887-8994(21)00151-X/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34399110?tool=bestpractice.com
[22]Thiele EA. Managing epilepsy in tuberous sclerosis complex. J Child Neurol. 2004 Sep;19(9):680-6.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15563014?tool=bestpractice.com
Infantile Spasms Action Network: what does IS look like?
Opens in new window O eletroencefalograma (EEG) deve ser realizado para todas as crianças com CET a cada 6 semanas até a idade de 12 meses, e então a cada 3 meses até a idade de 24 meses.
O anticonvulsivante vigabatrina é particularmente eficaz no tratamento de espasmos infantis associados ao CET, sendo recomendado como terapia de primeira linha.[1]Northrup H, Aronow ME, Bebin EM, et al. Updated international tuberous sclerosis complex diagnostic criteria and surveillance and management recommendations. Pediatr Neurol. 2021 Oct;123:50-66.
https://www.pedneur.com/article/S0887-8994(21)00151-X/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34399110?tool=bestpractice.com
[13]Amin S, Kingswood JC, Bolton PF, et al. The UK guidelines for management and surveillance of tuberous sclerosis complex. QJM. 2019 Mar 1;112(3):171-82.
https://academic.oup.com/qjmed/article/112/3/171/5104881
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30247655?tool=bestpractice.com
[47]Hancock EC, Osborne JP, Edwards SW. Treatment of infantile spasms. Cochrane Database Syst Rev. 2013 Jun 5;(6):CD001770.
http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/14651858.CD001770.pub3/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23740534?tool=bestpractice.com
[48]van der Poest Clement E, Jansen FE, Braun KPJ, et al. Update on drug management of refractory epilepsy in tuberous sclerosis complex. Paediatr Drugs. 2020 Feb;22(1):73-84.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31912454?tool=bestpractice.com
Uma metanálise da eficácia da vigabatrina relatou uma taxa de cessação de 95% em crianças com CET.[49]Hancock E, Osborne JP. Vigabatrin in the treatment of infantile spasms in tuberous sclerosis: literature review. J Child Neurol. 1999 Feb;14(2):71-4.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10073425?tool=bestpractice.com
A duração do tratamento é indefinida, mas tem sido sugerida como sendo entre 6 e 12 meses. Os efeitos adversos da vigabatrina incluem potencial toxicidade retiniana associada à perda permanente da visão periférica, que pode estar correlacionada com a dose cumulativa total. A vigabatrina só deve ser usada quando os benefícios potenciais superarem o risco potencial de perda de visão; deve ser feito o monitoramento adequado.[1]Northrup H, Aronow ME, Bebin EM, et al. Updated international tuberous sclerosis complex diagnostic criteria and surveillance and management recommendations. Pediatr Neurol. 2021 Oct;123:50-66.
https://www.pedneur.com/article/S0887-8994(21)00151-X/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34399110?tool=bestpractice.com
[50]Pellock JM, Hrachovy R, Shinnar S, et al. Infantile spasms: a U.S. consensus report. Epilepsia. 2010 Oct;51(10):2175-89.
https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1528-1167.2010.02657.x
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20608959?tool=bestpractice.com
Hormônio adrenocorticotrófico (ACTH), ACTH sintético ou prednisolona podem ser adicionados como terapia de segunda linha se os espasmos infantis não diminuírem em 2 semanas.[1]Northrup H, Aronow ME, Bebin EM, et al. Updated international tuberous sclerosis complex diagnostic criteria and surveillance and management recommendations. Pediatr Neurol. 2021 Oct;123:50-66.
https://www.pedneur.com/article/S0887-8994(21)00151-X/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34399110?tool=bestpractice.com
ACTH, corticosteroides, topiramato, lamotrigina, valproato e levetiracetam podem ser usados como alternativas à vigabatrina, mas são menos eficazes.[51]Romanelli P, Verdecchia M, Curatolo P, et al. Epilepsy surgery for tuberous sclerosis. Pediatr Neurol. 2004 Oct;31(4):239-47.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15464634?tool=bestpractice.com
Foi relatado que o canabidiol oral adjuvante reduz as convulsões em pacientes com CET com história de espasmos infantis.[52]Saneto R, Sparagana S, Kwan P, et al. Efficacy of add-on cannabidiol (CBD) treatment in patients with tuberous sclerosis complex (TSC) and a history of infantile spasms (IS): post hoc analysis of phase 3 trial GWPCARE6 (1534). Neurology. Apr 2021;96(suppl 15):1534.
https://n.neurology.org/content/96/15_Supplement/1534
[53]National Institute for Health and Care Excellence. Cannabidiol for treating seizures caused by tuberous sclerosis complex. Mar 2023 [internet publication].
https://www.nice.org.uk/guidance/ta873
O uso de canabidiol oral é off-label para crianças menores de 1 ano nos EUA e menores de 2 anos na Europa.
Consulte Espasmo infantil para obter mais informações.
A escolha do tratamento anticonvulsivante para convulsões que não sejam espasmos infantis deve ser baseada no(s) tipo(s) específico(s) de convulsão, na(s) síndrome(s) epiléptica(s) presente(s), na idade do paciente e nos perfis de efeitos adversos do medicamento.[1]Northrup H, Aronow ME, Bebin EM, et al. Updated international tuberous sclerosis complex diagnostic criteria and surveillance and management recommendations. Pediatr Neurol. 2021 Oct;123:50-66.
https://www.pedneur.com/article/S0887-8994(21)00151-X/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34399110?tool=bestpractice.com
[47]Hancock EC, Osborne JP, Edwards SW. Treatment of infantile spasms. Cochrane Database Syst Rev. 2013 Jun 5;(6):CD001770.
http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/14651858.CD001770.pub3/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23740534?tool=bestpractice.com
Foi observado em ensaios clínicos randomizados e controlados que o inibidor de mTOR, everolimo e canabidiol, são eficazes e bem tolerados para o tratamento de convulsões em pacientes com CET.[1]Northrup H, Aronow ME, Bebin EM, et al. Updated international tuberous sclerosis complex diagnostic criteria and surveillance and management recommendations. Pediatr Neurol. 2021 Oct;123:50-66.
https://www.pedneur.com/article/S0887-8994(21)00151-X/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34399110?tool=bestpractice.com
[13]Amin S, Kingswood JC, Bolton PF, et al. The UK guidelines for management and surveillance of tuberous sclerosis complex. QJM. 2019 Mar 1;112(3):171-82.
https://academic.oup.com/qjmed/article/112/3/171/5104881
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30247655?tool=bestpractice.com
[46]Sasongko TH, Kademane K, Chai Soon Hou S, et al. Rapamycin and rapalogs for tuberous sclerosis complex. Cochrane Database Syst Rev. 2023 Jul 11;7(7):CD011272.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD011272.pub3/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37432030?tool=bestpractice.com
[53]National Institute for Health and Care Excellence. Cannabidiol for treating seizures caused by tuberous sclerosis complex. Mar 2023 [internet publication].
https://www.nice.org.uk/guidance/ta873
[
]
What are the benefits and harms of rapamycin and rapalogs for people with tuberous sclerosis complex?/cca.html?targetUrl=https://www.cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.4381/fullMostre-me a resposta
Consulte Convulsões focais, Convulsões generalizadas em adultos e Convulsões generalizadas em crianças para obter mais informações.
A solução oral de canabidiol foi aprovada nos EUA para o tratamento de convulsões associadas ao CET em pacientes com 1 ano ou mais e aprovado na Europa para uso como terapia adjuvante para convulsões associadas ao CET em pacientes com 2 anos ou mais. Em um ensaio clínico randomizado, controlado e duplo-cego, o canabidiol adjuvante reduziu significativamente as convulsões associadas ao CET em comparação com o placebo. As doses usadas em ensaios clínicos foram igualmente eficazes; doses mais baixas foram associadas a menos efeitos adversos.[54]Thiele EA, Bebin EM, Bhathal H, et al. Add-on cannabidiol treatment for drug-resistant seizures in tuberous sclerosis complex: a placebo-controlled randomized clinical trial. JAMA Neurol. 2021 Mar 1;78(3):285-92.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33346789?tool=bestpractice.com
O everolimo é aprovado nos EUA e na Europa como tratamento adjuvante para pacientes com 2 anos ou mais com convulsões refratárias de início focal, com ou sem generalização secundária, associadas ao CET. Ele reduz a frequência das convulsões em pelo menos 25%.[46]Sasongko TH, Kademane K, Chai Soon Hou S, et al. Rapamycin and rapalogs for tuberous sclerosis complex. Cochrane Database Syst Rev. 2023 Jul 11;7(7):CD011272.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD011272.pub3/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37432030?tool=bestpractice.com
[
]
What are the benefits and harms of rapamycin and rapalogs for people with tuberous sclerosis complex?/cca.html?targetUrl=https://www.cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.4381/fullMostre-me a resposta
Uma dieta cetogênica (que é rica em gordura e pobre em carboidratos) ou tratamento com baixo índice glicêmico pode ser uma terapia não farmacológica eficaz para pacientes com CET com epilepsia intratável, incluindo espasmos infantis refratários à vigabatrina e terapias hormonais.[1]Northrup H, Aronow ME, Bebin EM, et al. Updated international tuberous sclerosis complex diagnostic criteria and surveillance and management recommendations. Pediatr Neurol. 2021 Oct;123:50-66.
https://www.pedneur.com/article/S0887-8994(21)00151-X/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34399110?tool=bestpractice.com
[55]Park S, Lee EJ, Eom S, et al. Ketogenic diet for the management of epilepsy associated with tuberous sclerosis complex in children. J Epilepsy Res. 2017 Jun;7(1):45-9.
https://www.j-epilepsy.org/journal/view.php?year=2017&vol=7&page=45
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28775955?tool=bestpractice.com
Além disso, os pacientes podem se beneficiar da avaliação precoce e da realização de intervenções cirúrgicas ou de neuroestimulação para epilepsia.[56]Jansen FE, van Huffelen AC, Algra A, et al. Epilepsy surgery in tuberous sclerosis: a systematic review. Epilepsia. 2007 Aug;48(8):1477-84.
http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1528-1167.2007.01117.x/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17484753?tool=bestpractice.com
As opções incluem ressecção cortical focal e multifocal, calosotomia e estimulação do nervo vago (ENV).[22]Thiele EA. Managing epilepsy in tuberous sclerosis complex. J Child Neurol. 2004 Sep;19(9):680-6.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15563014?tool=bestpractice.com
[51]Romanelli P, Verdecchia M, Curatolo P, et al. Epilepsy surgery for tuberous sclerosis. Pediatr Neurol. 2004 Oct;31(4):239-47.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15464634?tool=bestpractice.com
[57]Wang S, Fallah A. Optimal management of seizures associated with tuberous sclerosis complex: current and emerging options. Neuropsychiatr Dis Treat. 2014 Oct 23;10:2021-30.
https://www.doi.org/10.2147/NDT.S51789
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25364257?tool=bestpractice.com
Uma revisão sistemática e uma metanálise do tratamento cirúrgico de CET na previsão da ausência de convulsões resumiram os desfechos de 229 pacientes de 13 estudos e encontraram uma taxa conjunta de ausência de convulsões de 59%. Os melhores desfechos foram alcançados em pacientes cujas convulsões começaram depois de 1 ano de idade, nos que tiveram focalidade unilateral no eletroencefalograma (EEG) ictal ou interictal e nos que foram submetidos à lobectomia.[58]Zhang K, Hu WH, Zhang C, et al. Predictors of seizure freedom after surgical management of tuberous sclerosis complex: a systematic review and meta-analysis. Epilepsy Res. 2013 Aug;105(3):377-83.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23523658?tool=bestpractice.com
Astrocitoma subependimário de células gigantes
Lesões de astrocitomas subependimários de células gigantes (ASCGs) podem ser identificadas em crianças pré-púberes. Essas lesões têm uma tendência a crescer, mas isso não ocorre invariavelmente. O desafio clínico é identificar quando essas lesões devem ser ressecadas cirurgicamente antes que se tornem sintomáticas. A neuroimagem periódica para acompanhar a taxa de crescimento sequencial e o tamanho, em intervalos de 1 a 3 anos, dependendo dos sintomas e achados clínico-radiográficos, é recomendada até os 25 anos de idade.[1]Northrup H, Aronow ME, Bebin EM, et al. Updated international tuberous sclerosis complex diagnostic criteria and surveillance and management recommendations. Pediatr Neurol. 2021 Oct;123:50-66.
https://www.pedneur.com/article/S0887-8994(21)00151-X/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34399110?tool=bestpractice.com
[13]Amin S, Kingswood JC, Bolton PF, et al. The UK guidelines for management and surveillance of tuberous sclerosis complex. QJM. 2019 Mar 1;112(3):171-82.
https://academic.oup.com/qjmed/article/112/3/171/5104881
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30247655?tool=bestpractice.com
Caso não sejam tratadas, algumas lesões podem crescer para o interior do sistema ventricular ou dos lobos frontais adjacentes e do quiasma óptico.
Se for necessário tratamento, a ressecção neurocirúrgica é indicada, se possível, para ASCG sintomático. Quando as lesões estão confinadas no interior dos ventrículos e são menores que 2 a 3 cm, a extirpação total provavelmente ocorre sem dificuldades. A terapia medicamentosa com sirolimo ou everolimo pode ser usada para induzir a remissão do tumor ou a redução do tamanho antes da ressecção.[1]Northrup H, Aronow ME, Bebin EM, et al. Updated international tuberous sclerosis complex diagnostic criteria and surveillance and management recommendations. Pediatr Neurol. 2021 Oct;123:50-66.
https://www.pedneur.com/article/S0887-8994(21)00151-X/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34399110?tool=bestpractice.com
[46]Sasongko TH, Kademane K, Chai Soon Hou S, et al. Rapamycin and rapalogs for tuberous sclerosis complex. Cochrane Database Syst Rev. 2023 Jul 11;7(7):CD011272.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD011272.pub3/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37432030?tool=bestpractice.com
[59]Roth J, Roach ES, Bartels U, et al. Subependymal giant cell astrocytoma: diagnosis, screening, and treatment - recommendations from the International Tuberous Sclerosis Complex Consensus Conference 2012. Pediatr Neurol. 2013 Dec;49(6):439-44.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24138953?tool=bestpractice.com
Lesões maiores ou as que se estenderem para o parênquima circundante e adjacente acarretarão, com maior frequência, um tumor residual e a necessidade de vigilância contínua. As lesões muito grandes podem necessitar da derivação do líquido cefalorraquidiano, pois elas são muito vascularizadas e existe a possibilidade de sangramento intracraniano durante a cirurgia.[1]Northrup H, Aronow ME, Bebin EM, et al. Updated international tuberous sclerosis complex diagnostic criteria and surveillance and management recommendations. Pediatr Neurol. 2021 Oct;123:50-66.
https://www.pedneur.com/article/S0887-8994(21)00151-X/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34399110?tool=bestpractice.com
As diretrizes dão suporte ao uso de inibidores de mTOR como uma alternativa à cirurgia para o tratamento de ASCG grande ou em crescimento assintomático, para pacientes com sintomas leves a moderados ou para pacientes com ASCG sintomático grande para os quais a cirurgia não é adequada ou que preferem tratamento clínico.[1]Northrup H, Aronow ME, Bebin EM, et al. Updated international tuberous sclerosis complex diagnostic criteria and surveillance and management recommendations. Pediatr Neurol. 2021 Oct;123:50-66.
https://www.pedneur.com/article/S0887-8994(21)00151-X/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34399110?tool=bestpractice.com
[13]Amin S, Kingswood JC, Bolton PF, et al. The UK guidelines for management and surveillance of tuberous sclerosis complex. QJM. 2019 Mar 1;112(3):171-82.
https://academic.oup.com/qjmed/article/112/3/171/5104881
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30247655?tool=bestpractice.com
[46]Sasongko TH, Kademane K, Chai Soon Hou S, et al. Rapamycin and rapalogs for tuberous sclerosis complex. Cochrane Database Syst Rev. 2023 Jul 11;7(7):CD011272.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD011272.pub3/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37432030?tool=bestpractice.com
[59]Roth J, Roach ES, Bartels U, et al. Subependymal giant cell astrocytoma: diagnosis, screening, and treatment - recommendations from the International Tuberous Sclerosis Complex Consensus Conference 2012. Pediatr Neurol. 2013 Dec;49(6):439-44.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24138953?tool=bestpractice.com
[60]Li M, Zhou Y, Chen C, et al. Efficacy and safety of mTOR inhibitors (rapamycin and its analogues) for tuberous sclerosis complex: a meta-analysis. Orphanet J Rare Dis. 2019 Feb 13;14(1):39.
https://www.doi.org/10.1186/s13023-019-1012-x
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30760308?tool=bestpractice.com
Foram relatadas respostas sustentadas e clinicamente significativas (≥50% de redução no volume do ASCG em relação ao basal) ao everolimo.[46]Sasongko TH, Kademane K, Chai Soon Hou S, et al. Rapamycin and rapalogs for tuberous sclerosis complex. Cochrane Database Syst Rev. 2023 Jul 11;7(7):CD011272.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD011272.pub3/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37432030?tool=bestpractice.com
[
]
What are the benefits and harms of rapamycin and rapalogs for people with tuberous sclerosis complex?/cca.html?targetUrl=https://www.cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.4381/fullMostre-me a resposta O sirolimo é uma alternativa razoável ao everolimo para o tratamento do ASCG, embora ele não esteja aprovado para esta indicação.[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Grande astrocitoma subependimário de células gigantes na ressonância nuclear magnética (A-axial T2)Cortesia do Dr. Francis J. DiMario Jr [Citation ends].
[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Grande astrocitoma subependimário de células gigantes na ressonância nuclear magnética (B-sagital T1)Cortesia do Dr. Francis J. DiMario Jr [Citation ends].
Lesões cutâneas
Exames de pele anuais são recomendados para crianças com CET.[1]Northrup H, Aronow ME, Bebin EM, et al. Updated international tuberous sclerosis complex diagnostic criteria and surveillance and management recommendations. Pediatr Neurol. 2021 Oct;123:50-66.
https://www.pedneur.com/article/S0887-8994(21)00151-X/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34399110?tool=bestpractice.com
[13]Amin S, Kingswood JC, Bolton PF, et al. The UK guidelines for management and surveillance of tuberous sclerosis complex. QJM. 2019 Mar 1;112(3):171-82.
https://academic.oup.com/qjmed/article/112/3/171/5104881
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30247655?tool=bestpractice.com
Angiofibromas e placas de colágeno
Angiofibromas faciais e placas de colágeno geralmente aumentam em tamanho e número ao longo do tempo, e essas mudanças podem ser rápidas.
O sirolimo tópico é efetivo no tratamento de angiofibromas faciais e de outras lesões cutâneas em pacientes com CET.[1]Northrup H, Aronow ME, Bebin EM, et al. Updated international tuberous sclerosis complex diagnostic criteria and surveillance and management recommendations. Pediatr Neurol. 2021 Oct;123:50-66.
https://www.pedneur.com/article/S0887-8994(21)00151-X/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34399110?tool=bestpractice.com
[13]Amin S, Kingswood JC, Bolton PF, et al. The UK guidelines for management and surveillance of tuberous sclerosis complex. QJM. 2019 Mar 1;112(3):171-82.
https://academic.oup.com/qjmed/article/112/3/171/5104881
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30247655?tool=bestpractice.com
[46]Sasongko TH, Kademane K, Chai Soon Hou S, et al. Rapamycin and rapalogs for tuberous sclerosis complex. Cochrane Database Syst Rev. 2023 Jul 11;7(7):CD011272.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD011272.pub3/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37432030?tool=bestpractice.com
[
]
What are the benefits and harms of rapamycin and rapalogs for people with tuberous sclerosis complex?/cca.html?targetUrl=https://www.cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.4381/fullMostre-me a resposta As lesões de pele menores e mais planas parecem responder melhor ao sirolimo tópico do que as lesões volumosas. É provável que a terapia em longo prazo seja necessária para manter o benefício. O sirolimo tópico é bem tolerado, sem absorção sistêmica mensurável e com efeitos adversos geralmente leves.[1]Northrup H, Aronow ME, Bebin EM, et al. Updated international tuberous sclerosis complex diagnostic criteria and surveillance and management recommendations. Pediatr Neurol. 2021 Oct;123:50-66.
https://www.pedneur.com/article/S0887-8994(21)00151-X/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34399110?tool=bestpractice.com
[46]Sasongko TH, Kademane K, Chai Soon Hou S, et al. Rapamycin and rapalogs for tuberous sclerosis complex. Cochrane Database Syst Rev. 2023 Jul 11;7(7):CD011272.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD011272.pub3/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37432030?tool=bestpractice.com
O everolimo oral também apresenta efeitos benéficos nas lesões cutâneas, mas o risco de efeitos adversos é maior do que com o uso do sirolimo tópico. Muitos pacientes apresentam melhora nas lesões cutâneas enquanto tomam um inibidor sistêmico de mTOR para outras manifestações de CET.[1]Northrup H, Aronow ME, Bebin EM, et al. Updated international tuberous sclerosis complex diagnostic criteria and surveillance and management recommendations. Pediatr Neurol. 2021 Oct;123:50-66.
https://www.pedneur.com/article/S0887-8994(21)00151-X/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34399110?tool=bestpractice.com
[46]Sasongko TH, Kademane K, Chai Soon Hou S, et al. Rapamycin and rapalogs for tuberous sclerosis complex. Cochrane Database Syst Rev. 2023 Jul 11;7(7):CD011272.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD011272.pub3/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37432030?tool=bestpractice.com
A laserterapia também é uma opção eficaz para o tratamento de angiofibromas, especialmente se houver necessidade de intervenção precoce, ou para lesões que se projetam ou não melhoram com o tratamento tópico.[1]Northrup H, Aronow ME, Bebin EM, et al. Updated international tuberous sclerosis complex diagnostic criteria and surveillance and management recommendations. Pediatr Neurol. 2021 Oct;123:50-66.
https://www.pedneur.com/article/S0887-8994(21)00151-X/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34399110?tool=bestpractice.com
O tratamento pode precisar ser repetido ao longo do tempo para manter o controle de novos crescimentos. A ressecção cirúrgica e a dermoabrasão são outras opções para lesões maiores (>2 mm).[1]Northrup H, Aronow ME, Bebin EM, et al. Updated international tuberous sclerosis complex diagnostic criteria and surveillance and management recommendations. Pediatr Neurol. 2021 Oct;123:50-66.
https://www.pedneur.com/article/S0887-8994(21)00151-X/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34399110?tool=bestpractice.com
[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Angiofibromas faciaisCortesia do Dr. Francis J. DiMario Jr [Citation ends].
Fibromas ungueais
Os fibromas ungueais frequentemente se tornam evidentes à medida que a criança entra no início da puberdade e são observados em 50% dos adolescentes e 75% dos adultos. Eles são ligeiramente mais comuns nos pododáctilos, mas também são encontrados nos dedos das mãos. Geralmente eles são inicialmente macios, mas se transformam em lesões duras ao longo do tempo. Eles podem estar abaixo, adjacentes ou na base da unha. Se um corte simples for insatisfatório, o tratamento primário será a ressecção cirúrgica. Um pequeno número de pacientes apresentou melhora quando tratados com sirolimo oral ou tópico.[61]Nathan N, Wang JA, Li S, et al. Improvement of tuberous sclerosis complex (TSC) skin tumors during long-term treatment with oral sirolimus. J Am Acad Dermatol. 2015 Nov;73(5):802-8.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26365597?tool=bestpractice.com
[62]Egami A, Takahashi S, Kokubo T, et al. Topical sirolimus 0.2% gel for the management of tuberous sclerosis complex-related cutaneous manifestations: an interim analysis of postmarketing surveillance in Japan. Dermatol Ther (Heidelb). 2023 May;13(5):1113-26.
https://link.springer.com/article/10.1007/s13555-023-00914-2
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36905480?tool=bestpractice.com
Fibromas moles também podem ser encontrados nas gengivas, mas raramente interferem na dentição.[2]Gomez M, Sampson J, Whittemore V, eds. The tuberous sclerosis complex. Oxford: Oxford University Press; 1999.[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Fibroma unguealCortesia do Dr. Francis J. DiMario Jr [Citation ends].
Máculas hipomelanóticas e marcas de Shagreen
Máculas hipomelanóticas e marcas de Shagreen geralmente não evoluem ou causam sintomas; portanto, nenhuma dessas lesões cutâneas necessita de qualquer intervenção específica. Máculas hipomelanóticas podem ser evidentes no nascimento ou podem se tornar aparentes nos primeiros 1 a 2 anos de vida.[2]Gomez M, Sampson J, Whittemore V, eds. The tuberous sclerosis complex. Oxford: Oxford University Press; 1999.[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Máculas hipomelanóticas e marcas de ShagreenCortesia do Dr. Francis J. DiMario Jr [Citation ends].
Renal
As manifestações renais do CET incluem angiomiolipomas (AMLs) ou múltiplos cistos semelhantes à doença renal policística. Cistos renais simples não necessitam de intervenção. Raramente ocorre AML maligno ou carcinoma de células renais. A maioria dos AMLs produz dor e hemorragia na vida adulta, ao passo que os cistos apresentam maior probabilidade de causar hipertensão (tratável com medicamentos anti-hipertensivos) e insuficiência renal. Ocorre, como um todo, grave comprometimento renal em <5% dos pacientes.[2]Gomez M, Sampson J, Whittemore V, eds. The tuberous sclerosis complex. Oxford: Oxford University Press; 1999.[3]Hyman MH, Whittemore VH. National Institutes of Health consensus conference: tuberous sclerosis complex. Arch Neurol. 2000 May;57(5):662-5.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10815131?tool=bestpractice.com
[24]DiMario FJ Jr. Brain abnormalities in tuberous sclerosis complex. J Child Neurol. 2004 Sep;19(9):650-7.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15563010?tool=bestpractice.com
A ressonância nuclear magnética (RNM) do abdome deve ser realizada a cada 1 a 3 anos para vigilância, e a função renal e a hipertensão devem ser avaliadas pelo menos anualmente.[1]Northrup H, Aronow ME, Bebin EM, et al. Updated international tuberous sclerosis complex diagnostic criteria and surveillance and management recommendations. Pediatr Neurol. 2021 Oct;123:50-66.
https://www.pedneur.com/article/S0887-8994(21)00151-X/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34399110?tool=bestpractice.com
[13]Amin S, Kingswood JC, Bolton PF, et al. The UK guidelines for management and surveillance of tuberous sclerosis complex. QJM. 2019 Mar 1;112(3):171-82.
https://academic.oup.com/qjmed/article/112/3/171/5104881
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30247655?tool=bestpractice.com
Para um paciente com AML com hemorragia aguda, a terapia de primeira linha é a embolização seguida de corticosteroides.[1]Northrup H, Aronow ME, Bebin EM, et al. Updated international tuberous sclerosis complex diagnostic criteria and surveillance and management recommendations. Pediatr Neurol. 2021 Oct;123:50-66.
https://www.pedneur.com/article/S0887-8994(21)00151-X/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34399110?tool=bestpractice.com
[13]Amin S, Kingswood JC, Bolton PF, et al. The UK guidelines for management and surveillance of tuberous sclerosis complex. QJM. 2019 Mar 1;112(3):171-82.
https://academic.oup.com/qjmed/article/112/3/171/5104881
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30247655?tool=bestpractice.com
Manejo do AML assintomático
Quando um AML em crescimento assintomático se torna maior que 3 cm de diâmetro, o tratamento com um inibidor de mTOR é recomendado como terapia de primeira linha.[1]Northrup H, Aronow ME, Bebin EM, et al. Updated international tuberous sclerosis complex diagnostic criteria and surveillance and management recommendations. Pediatr Neurol. 2021 Oct;123:50-66.
https://www.pedneur.com/article/S0887-8994(21)00151-X/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34399110?tool=bestpractice.com
[13]Amin S, Kingswood JC, Bolton PF, et al. The UK guidelines for management and surveillance of tuberous sclerosis complex. QJM. 2019 Mar 1;112(3):171-82.
https://academic.oup.com/qjmed/article/112/3/171/5104881
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30247655?tool=bestpractice.com
[46]Sasongko TH, Kademane K, Chai Soon Hou S, et al. Rapamycin and rapalogs for tuberous sclerosis complex. Cochrane Database Syst Rev. 2023 Jul 11;7(7):CD011272.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD011272.pub3/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37432030?tool=bestpractice.com
[60]Li M, Zhou Y, Chen C, et al. Efficacy and safety of mTOR inhibitors (rapamycin and its analogues) for tuberous sclerosis complex: a meta-analysis. Orphanet J Rare Dis. 2019 Feb 13;14(1):39.
https://www.doi.org/10.1186/s13023-019-1012-x
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30760308?tool=bestpractice.com
Em um ensaio controlado e duplo-cego de AMLs >3 cm no diâmetro mais longo, a taxa de resposta ao everolimo foi de 42%, em comparação com 0% no grupo de placebo, ao longo de 8 meses (com resposta definida como pelo menos uma redução de 50% no volume total do AML).[46]Sasongko TH, Kademane K, Chai Soon Hou S, et al. Rapamycin and rapalogs for tuberous sclerosis complex. Cochrane Database Syst Rev. 2023 Jul 11;7(7):CD011272.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD011272.pub3/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37432030?tool=bestpractice.com
[63]Bissler JJ, Kingswood JC, Radzikowska E, et al. Everolimus for angiomyolipoma associated with tuberous sclerosis complex or sporadic lymphangioleiomyomatosis (EXIST-2): a multicentre, randomised, double-blind, placebo-controlled trial. Lancet. 2013 Mar 9;381(9869):817-24.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23312829?tool=bestpractice.com
O tratamento com everolimo continuou efetivo e seguro ao longo de aproximadamente 4 anos, com uma proporção de pacientes com reduções de AML de ≥30% e ≥50%, aumentando ao longo do tempo.[64]Bissler JJ, Kingswood JC, Radzikowska E, et al. Everolimus for renal angiomyolipoma in patients with tuberous sclerosis complex or sporadic lymphangioleiomyomatosis: extension of a randomized controlled trial. Nephrol Dial Transplant. 2016 Jan;31(1):111-9.
https://www.doi.org/10.1093/ndt/gfv249
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26156073?tool=bestpractice.com
O sirolimo também demonstrou alguma eficácia no tratamento de AMLs e é uma alternativa razoável, embora não seja aprovado para essa indicação.[65]Peng ZF, Yang L, Wang TT, et al. Efficacy and safety of sirolimus for renal angiomyolipoma in patients with tuberous sclerosis complex or sporadic lymphangioleiomyomatosis: a systematic review. J Urol. 2014 Nov;192(5):1424-30.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24813310?tool=bestpractice.com
A embolização seletiva ou a ressecção com preservação do rim são tratamentos de segunda linha recomendados para AMLs assintomáticos.[1]Northrup H, Aronow ME, Bebin EM, et al. Updated international tuberous sclerosis complex diagnostic criteria and surveillance and management recommendations. Pediatr Neurol. 2021 Oct;123:50-66.
https://www.pedneur.com/article/S0887-8994(21)00151-X/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34399110?tool=bestpractice.com
A embolização eletiva e seletiva da artéria que supre uma lesão de 6 a 8 cm pode resultar em infarto e involução da lesão. Lesões maiores podem ser tratadas de forma semelhante ou com ressecção seletiva com preservação do rim, se necessário. A ressecção parcial com preservação do rim pode ser realizada se a embolização não for bem-sucedida após tentativas repetidas ou se ocorrerem sintomas de hemorragia, dor no flanco ou insuficiência renal.[2]Gomez M, Sampson J, Whittemore V, eds. The tuberous sclerosis complex. Oxford: Oxford University Press; 1999.
Se houver suspeita de carcinoma subjacente, pode ser necessária a ressecção com preservação do rim ou a nefrectomia total; o objetivo é realizar uma ressecção o mais limitada possível.
Manejo da hipertensão secundária e deterioração da função renal
O tratamento da hipertensão secundária a complicações renais com um inibidor do sistema renina-aldosterona-angiotensina deve ser orientado por um especialista.[1]Northrup H, Aronow ME, Bebin EM, et al. Updated international tuberous sclerosis complex diagnostic criteria and surveillance and management recommendations. Pediatr Neurol. 2021 Oct;123:50-66.
https://www.pedneur.com/article/S0887-8994(21)00151-X/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34399110?tool=bestpractice.com
A diálise será necessária se a deterioração da função renal secundária a AML(s) ou doença renal policística for documentada. O transplante renal será, em última análise, necessário para restaurar a função renal após o desenvolvimento da insuficiência renal.[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Múltiplos angiomiolipomas renais na tomografia computadorizada (TC) axialCortesia do Dr. Francis J. DiMario Jr [Citation ends].
[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Múltiplos angiomiolipomas renais na ressonância nuclear magnética (RNM) coronal em T1Cortesia do Dr. Francis J. DiMario Jr [Citation ends].
Cardiovascular
Rabdomiomas cardíacos se desenvolvem intrauterinamente, potencialmente causando arritmias devido a seu tamanho ou interrupção das vias de condução normais. Pode ocorrer hidropisia fetal. Na maioria das vezes, essas lesões regridem no período pós-natal; a ecocardiografia deve ser realizada a cada 1 a 3 anos para pacientes assintomáticos com rabdomiomas cardíacos, e mais frequentemente para pacientes sintomáticos, até que a regressão seja documentada.[1]Northrup H, Aronow ME, Bebin EM, et al. Updated international tuberous sclerosis complex diagnostic criteria and surveillance and management recommendations. Pediatr Neurol. 2021 Oct;123:50-66.
https://www.pedneur.com/article/S0887-8994(21)00151-X/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34399110?tool=bestpractice.com
A persistência pode raramente continuar a produzir arritmias pré-excitação ou obstrução do fluxo se grandes lesões globulares se projetam nas vias de saída ventriculares.[2]Gomez M, Sampson J, Whittemore V, eds. The tuberous sclerosis complex. Oxford: Oxford University Press; 1999. Caso isso ocorra, pode ser utilizada terapia com antiarrítmicos. Entretanto, mesmo grandes lesões tipicamente são assintomáticas e não precisam de intervenção. Existem alguns relatos de casos de rabdomiomas cardíacos maciços tratados com everolimo durante vários meses com boa resposta.[66]Nespoli LF, Albani E, Corti C, et al. Efficacy of everolimus low-dose treatment for cardiac rhabdomyomas in neonatal tuberous sclerosis: case report and literature review. Pediatr Rep. 2021 Mar 1;13(1):104-12.
https://www.mdpi.com/2036-7503/13/1/15/htm
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33804320?tool=bestpractice.com
Aneurismas intracranianos são muito incomuns, mas, estando presentes, podem ter a aparência de protrusões alongadas ou segmentares provenientes de vasos intracranianos. Sinais de vazios de fluxo na angiografia por ressonância magnética (ARM) podem aparecer como aumentos ou intensidade de sinal heterogênea, caso haja um coágulo mural. O tratamento para essas lesões pode ser feito através de meios radiológicos intervencionistas, como procedimentos de embolização intra-arteriais ou por intervenção neurocirúrgica por craniotomia e procedimentos para clipagem de aneurisma cerebral.[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Rabdomioma cardíaco na ressonância nuclear magnética (RNM) sagital em T1Cortesia do Dr. Francis J. DiMario Jr [Citation ends].
Pulmonar
LAM é uma doença identificada tanto esporadicamente quanto em mulheres com CET.[67]McCarthy C, Gupta N, Johnson SR, et al. Lymphangioleiomyomatosis: pathogenesis, clinical features, diagnosis, and management. Lancet Respir Med. 2021 Nov;9(11):1313-27.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34461049?tool=bestpractice.com
Ela é persistente e insidiosamente progressiva, ocasionando fibrose intersticial e doença pulmonar restritiva. A perda da elasticidade pulmonar normal acarreta expansão torácica enfisematosa com diminuição da capacidade vital e aumento contínuo da hipertensão pulmonar, cor pulmonale, diminuição da oxigenação e aumento da hipercapnia.
Mulheres adultas com CET devem ser rastreadas usando tomografia computadorizada (TC) de tórax a cada 5 a 7 anos para a presença de LAM. Os intervalos de exames de acompanhamento para mulheres com LAM devem ser determinados caso a caso.[1]Northrup H, Aronow ME, Bebin EM, et al. Updated international tuberous sclerosis complex diagnostic criteria and surveillance and management recommendations. Pediatr Neurol. 2021 Oct;123:50-66.
https://www.pedneur.com/article/S0887-8994(21)00151-X/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34399110?tool=bestpractice.com
Testes de função pulmonar devem ser realizados anualmente em pacientes com evidência de LAM.[1]Northrup H, Aronow ME, Bebin EM, et al. Updated international tuberous sclerosis complex diagnostic criteria and surveillance and management recommendations. Pediatr Neurol. 2021 Oct;123:50-66.
https://www.pedneur.com/article/S0887-8994(21)00151-X/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34399110?tool=bestpractice.com
O sirolimo é aprovado nos EUA e na Europa para o tratamento da LAM e é recomendado como terapia de primeira linha para pacientes com função pulmonar anormal.[1]Northrup H, Aronow ME, Bebin EM, et al. Updated international tuberous sclerosis complex diagnostic criteria and surveillance and management recommendations. Pediatr Neurol. 2021 Oct;123:50-66.
https://www.pedneur.com/article/S0887-8994(21)00151-X/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34399110?tool=bestpractice.com
O sirolimo melhorou as medidas espirométricas e aprisionamento de gás, e estabilizou a função pulmonar em pacientes com LAM.[68]Gao N, Zhang T, Ji J, et al. The efficacy and adverse events of mTOR inhibitors in lymphangioleiomyomatosis: systematic review and meta-analysis. Orphanet J Rare Dis. 2018 Aug 14;13(1):134.
https://www.doi.org/10.1186/s13023-018-0874-7
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30107845?tool=bestpractice.com
[69]Argula RG, Kokosi M, Lo P, et al. A novel quantitative computed tomographic analysis suggests how sirolimus stabilizes progressive air trapping in lymphangioleiomyomatosis. Ann Am Thorac Soc. 2016 Mar;13(3):342-9.
https://www.doi.org/10.1513/AnnalsATS.201509-631OC
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26799509?tool=bestpractice.com
O everolimo pode ser usado off-label para tratar LAM; se o paciente já estiver tomando everolimo para outras indicações, recomenda-se continuar o tratamento com everolimo e monitorar com testes de função pulmonar seriados, em vez de mudar para sirolimo.[1]Northrup H, Aronow ME, Bebin EM, et al. Updated international tuberous sclerosis complex diagnostic criteria and surveillance and management recommendations. Pediatr Neurol. 2021 Oct;123:50-66.
https://www.pedneur.com/article/S0887-8994(21)00151-X/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34399110?tool=bestpractice.com
[13]Amin S, Kingswood JC, Bolton PF, et al. The UK guidelines for management and surveillance of tuberous sclerosis complex. QJM. 2019 Mar 1;112(3):171-82.
https://academic.oup.com/qjmed/article/112/3/171/5104881
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30247655?tool=bestpractice.com
[68]Gao N, Zhang T, Ji J, et al. The efficacy and adverse events of mTOR inhibitors in lymphangioleiomyomatosis: systematic review and meta-analysis. Orphanet J Rare Dis. 2018 Aug 14;13(1):134.
https://www.doi.org/10.1186/s13023-018-0874-7
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30107845?tool=bestpractice.com
O tratamento com inibidores de mTOR não parece aumentar a incidência de infecções respiratórias em pacientes com LAM e pode até ser protetor.[70]Courtwright AM, Goldberg HJ, Henske EP, et al. The effect of mTOR inhibitors on respiratory infections in lymphangioleiomyomatosis. Eur Respir Rev. 2017 Jan 17;26(143):160004.
https://www.doi.org/10.1183/16000617.0004-2016
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28096282?tool=bestpractice.com
O fator de crescimento endotelial vascular sérico D (VEGF-D) mostrou ser um biomarcador útil que se correlaciona bem com a gravidade da doença LAM e a resposta ao tratamento.[71]Young L, Lee HS, Inoue Y, et al. Serum VEGF-D concentration as a biomarker of lymphangioleiomyomatosis severity and treatment response: a prospective analysis of the Multicenter International Lymphangioleiomyomatosis Efficacy of Sirolimus (MILES) trial. Lancet Respir Med. 2013 Aug;1(6):445-52.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3804556
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24159565?tool=bestpractice.com
A intervenção paliativa com oxigênio suplementar e terapia com broncodilatador pode trazer um benefício limitado em casos específicos.[72]Sullivan EJ. Lymphangioleiomyomatosis: a review. Chest. 1998 Dec;114(6):1689-703.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9872207?tool=bestpractice.com
O transplante de pulmão geralmente é necessário para LAM em estágio terminal. No entanto, mesmo pulmões transplantados podem apresentar risco de recorrência em virtude de metástases celulares benignas de AMLs renais.[73]Karbowniczek M, Astrinidis A, Balsara BR, et al. Recurrent lymphangiomyomatosis after transplantation: genetic analyses reveal a metastatic mechanism. Am J Respir Crit Care Med. 2003 Apr 1;167(7):976-82.
http://www.atsjournals.org/doi/full/10.1164/rccm.200208-969OC
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12411287?tool=bestpractice.com
[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Lesões císticas na linfangioleiomiomatose (LAM) do pulmão em tomografia computadorizada (TC) axialCortesia do Dr. Francis J. DiMario Jr [Citation ends].
Cognitiva e comportamental
Os perfis cognitivos e comportamentais de crianças e adultos com CET devem ser avaliados periodicamente com medições padronizadas. Em crianças pequenas e em idade pré-escolar, é importante dar atenção específica à habilidade cognitiva global e da linguagem. Transtornos do espectro autista e comportamentos agressivos podem ser identificados neste momento.[1]Northrup H, Aronow ME, Bebin EM, et al. Updated international tuberous sclerosis complex diagnostic criteria and surveillance and management recommendations. Pediatr Neurol. 2021 Oct;123:50-66.
https://www.pedneur.com/article/S0887-8994(21)00151-X/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34399110?tool=bestpractice.com
[74]de Vries P, Humphrey A, McCartney D, et al. Consensus clinical guidelines for the assessment of cognitive and behavioural problems in tuberous sclerosis. Eur Child Adolesc Psychiatry. 2005 Jul;14(4):183-90.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15981129?tool=bestpractice.com
Foi desenvolvida e validada uma checklist para transtornos neuropsiquiátricos associados ao CET (TAND).[19]de Vries PJ, Whittemore VH, Leclezio L, et al. Tuberous sclerosis associated neuropsychiatric disorders (TAND) and the TAND Checklist. Pediatr Neurol. 2015 Jan;52(1):25-35.
https://www.doi.org/10.1016/j.pediatrneurol.2014.10.004
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25532776?tool=bestpractice.com
[20]Leclezio L, Jansen A, Whittemore VH, et al. Pilot validation of the tuberous sclerosis-associated neuropsychiatric disorders (TAND) checklist. Pediatr Neurol. 2015 Jan;52(1):16-24.
https://www.doi.org/10.1016/j.pediatrneurol.2014.10.006
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25499093?tool=bestpractice.com
TAND checklist
Opens in new window Recomenda-se o monitoramento anual das características de TAND e seu impacto na vida diária, com monitoramento mais frequente, se apropriado.[1]Northrup H, Aronow ME, Bebin EM, et al. Updated international tuberous sclerosis complex diagnostic criteria and surveillance and management recommendations. Pediatr Neurol. 2021 Oct;123:50-66.
https://www.pedneur.com/article/S0887-8994(21)00151-X/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34399110?tool=bestpractice.com
Avaliações detalhadas adicionais são sugeridas se o rastreamento inicial identificar uma preocupação.
O rastreamento detalhado repetido é sugerido em vários pontos de tempo: durante os primeiros 3 anos de vida (avaliação de 0-3 anos), pré-escola (avaliação de 3-6 anos), antes da entrada no ensino médio (avaliação de 6-9 anos), durante a adolescência (avaliação de 12-16 anos) e no início da idade adulta (avaliação de 18-25 anos), e em seguida, conforme necessário.[1]Northrup H, Aronow ME, Bebin EM, et al. Updated international tuberous sclerosis complex diagnostic criteria and surveillance and management recommendations. Pediatr Neurol. 2021 Oct;123:50-66.
https://www.pedneur.com/article/S0887-8994(21)00151-X/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34399110?tool=bestpractice.com
[13]Amin S, Kingswood JC, Bolton PF, et al. The UK guidelines for management and surveillance of tuberous sclerosis complex. QJM. 2019 Mar 1;112(3):171-82.
https://academic.oup.com/qjmed/article/112/3/171/5104881
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30247655?tool=bestpractice.com
O encaminhamento para especialidades neuropsiquiátricas, intervenções e tratamentos devem ser instituídos, se indicado.
Problemas comportamentais podem ser tratados com uma combinação de abordagens comportamentais e psicofarmacologia direcionada. Serão necessários intervenção precoce e programas educacionais especiais para apoio a cada criança. A reavaliação e o ajuste do programa contínuos através da escola, juntamente com uma avaliação das necessidades vocacionais e a implantação de sistemas de apoio comunitários, devem ser planejados. O apoio psicológico e social deve ser fornecido às famílias e cuidadores.[1]Northrup H, Aronow ME, Bebin EM, et al. Updated international tuberous sclerosis complex diagnostic criteria and surveillance and management recommendations. Pediatr Neurol. 2021 Oct;123:50-66.
https://www.pedneur.com/article/S0887-8994(21)00151-X/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34399110?tool=bestpractice.com
Atualmente, não há intervenções específicas de CET para quaisquer manifestações de TAND. É necessário o encaminhamento precoce de um especialista e estratégias de tratamento não farmacológico e farmacológico baseadas em evidências para transtornos específicos (por exemplo, transtorno do espectro autista, TDAH e transtornos de ansiedade) devem ser usadas, personalizadas para o perfil TAND de cada paciente.[1]Northrup H, Aronow ME, Bebin EM, et al. Updated international tuberous sclerosis complex diagnostic criteria and surveillance and management recommendations. Pediatr Neurol. 2021 Oct;123:50-66.
https://www.pedneur.com/article/S0887-8994(21)00151-X/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34399110?tool=bestpractice.com
[75]Muzykewicz DA, Newberry P, Danforth N, et al. Psychiatric comorbid conditions in a clinic population of 241 patients with tuberous sclerosis complex. Epilepsy Behav. 2007 Dec;11(4):506-13.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17936687?tool=bestpractice.com
O uso de inibidores de mTOR e sua eficácia para TAND estão sendo investigados.[76]Franz DN, Capal JK. mTOR inhibitors in the pharmacologic management of tuberous sclerosis complex and their potential role in other rare neurodevelopmental disorders. Orphanet J Rare Dis. 2017 Mar 14;12(1):51.
https://www.doi.org/10.1186/s13023-017-0596-2
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28288694?tool=bestpractice.com
[77]ClinicalTrials.gov. Trial of RAD001 and neurocognition in tuberous sclerosis complex (TSC). ClinicalTrials.gov identifier: NCT01289912. Jan 2018 [internet publication].
https://www.clinicaltrials.gov/ct2/show/NCT01289912
[78]ClinicalTrials.gov. A study of everolimus in the treatment of neurocognitive problems in tuberous sclerosis (TRON). ClinicalTrials.gov identifier: NCT01954693. Jan 2018 [internet publication].
https://clinicaltrials.gov/ct2/show/NCT01954693
Lesões oculares
Em geral, hamartomas e revestimento vascular retinianos não necessitam de tratamento. Essas lesões são na sua maioria assintomáticas que não progridem ao longo da vida. Os hamartomas evoluem de maneira que a calcificação em seu interior se torna aparente ao longo do tempo. Raros casos de lesões agressivas ou de perda de visão causados pela localização dos hamartomas têm sido relatados, necessitando de intervenção.[1]Northrup H, Aronow ME, Bebin EM, et al. Updated international tuberous sclerosis complex diagnostic criteria and surveillance and management recommendations. Pediatr Neurol. 2021 Oct;123:50-66.
https://www.pedneur.com/article/S0887-8994(21)00151-X/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34399110?tool=bestpractice.com
Também podem ser encontradas manchas hipopigmentadas na retina e nos cílios.[2]Gomez M, Sampson J, Whittemore V, eds. The tuberous sclerosis complex. Oxford: Oxford University Press; 1999. Não é necessário tratamento.[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Hamartoma retinianoCortesia do Dr. Francis J. DiMario Jr [Citation ends].