Prognóstico

O risco de recorrência do prolapso dos órgãos pélvicos (POP) após a reconstrução cirúrgica não é incomum. Até 30% das mulheres submetidas a um procedimento para POP passam por pelo menos mais um procedimento, embora estudos recentes sugiram uma menor taxa de recorrência (perto de 10% das pacientes que necessitam de reoperação).[21][66]​​​​ As mulheres com prolapso mais grave têm uma probabilidade maior de apresentar recorrência.[67][68]​​ Entre pacientes com POP em estágio 2, as taxas de recorrência após a suspensão do ligamento uterossacro e a sacrocolpopexia são comparáveis.[68]​ Entre as mulheres com prolapsos apicais em estágio avançado, a sacrocolpopexia abdominal é o procedimento cirúrgico de reparo mais duradouro; a taxa de sucesso anatômico varia de 76% a 100%.[22][55][57]​​[68][69][70][71]​​​​​​[72]​​​ Os procedimentos vaginais podem ter uma taxa de sucesso relativamente menor. As taxas de sucesso em 5 anos dos procedimentos uterossacrais vaginais variam de 87% a 89%.[73][74]​​​ Não há evidências de que a restrição de alguma atividade pós-cirúrgica específica reduza o risco de recorrência. No entanto, alguns médicos restringem à paciente o levantamento de objetos pesados (4.5 kg ou 10 libras) e a penetração vaginal por 6 semanas após a cirurgia.

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