Abordagem
O diagnóstico é clínico. O exame com a lâmpada de Wood é útil na determinação do subtipo histológico do melasma. A biópsia de pele é realizada apenas se o exame clínico sugerir outro diagnóstico, como uma hiperpigmentação pós-inflamatória ou decorrente de medicamentos, ou uma ocronose exógena.
História
Indícios que respaldam um diagnóstico de melasma incluem sexo feminino, tipos de pele mais escuros, história de gestação recente ou de uso de pílula contraceptiva oral, e exposição solar. A discromia decorrente de uma inflamação ou do uso de perfumes ou cosméticos é menos provavelmente um melasma e mais provavelmente uma melanose de Riehl ou hiperpigmentação pós-inflamatória.[3]
Exame físico
A hiperpigmentação acastanhada a cinzenta em uma distribuição típica (isto é, centrofacial, malar, mandibular) sugere um diagnóstico de melasma. Pode às vezes afetar áreas diferentes, como os antebraços e o pescoço.[Figure caption and citation for the preceding image starts]: MelasmaDo acervo de Dr. Laura Ferris [Citation ends].
exame com a lâmpada de Wood
Se houver suspeita de um diagnóstico de melasma, o exame com a lâmpada de Wood pode ser útil para determinar se a origem é primariamente epidérmica (acentuada pelo exame com a lâmpada de Wood) ou dérmica (não acentuada pelo exame com a lâmpada de Wood). O melasma dérmico/epidérmico misto apresentará pontos acentuados no exame com a lâmpada de Wood. Esse exame pode ser útil na escolha da modalidade de tratamento, uma vez que o melasma epidérmico tende a responder à terapia tópica, enquanto o melasma dérmico tende a necessitar de tratamentos a laser. No entanto, alguns estudos sugerem que a classificação pela lâmpada de Wood pode não estar correlacionada com os resultados da biópsia.[13]
Microscopia confocal reflectante (MCR)
Uma ferramenta que pode ser considerada para a classificação de melasma no futuro. É um exame não invasivo de imagem da pele e análise microscópica. Ao usar melanina e melanossomas como contraste para as imagens por MCR, a técnica é capaz de identificar alterações histológicas associadas ao melasma. Ela permite a semi-quantificação da quantidade de pigmento em cada camada da pele e pode ser usada para classificar o tipo histológico de melasma sem a necessidade de um procedimento invasivo como uma biópsia de pele.[19] Um relato de caso relatou o uso bem-sucedido de MCR para avaliar o melasma em 20 pacientes do sexo feminino na linha basal e aos 3 meses de acompanhamento após o tratamento.[20]
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