Prognóstico
O prognóstico depende de diversos fatores. Diversos estudos mostram a importância da detecção e diagnóstico precoces.
Em 50% dos casos, as lesões no joelho de osteocondrite dissecante em jovens cicatrizam em 10 a 18 meses em pacientes que aderem ao tratamento.[2]
Um indicador de prognóstico desfavorável em crianças é a presença de uma borda esclerótica perilesional nas lesões de osteocondrite dissecante do joelho. As lesões com esclerose mostram uma evolução agravada e o tratamento com perfurações ainda é essencial para o aumento da cicatrização. Crianças com menos de 12 anos de idade mostram menos esclerose perilesional e mais tendência a cicatrização espontânea que aquelas com mais de 15 anos de idade.[53]
Em pacientes esqueleticamente maduros, a osteocondrite dissecante carrega um prognóstico mais desfavorável e a intervenção cirúrgica é geralmente necessária. As lesões estáveis podem ter um desfecho favorável se a lesão for reconhecida cedo e a atividade desencadeante for evitada. As lesões instáveis podem causar incongruência da articulação e corpos flutuantes intra-articulares, causando alterações degenerativas prematuras irreversíveis.
Atletas que têm melhores resultados após a cirurgia tendem a ser mais jovens, ter uma menor duração dos sintomas no pré-operatório, não terem sido submetidos a intervenções cirúrgicas anteriores, participar de reabilitação mais rigorosa e apresentar defeitos de cartilagem menores.[54]
As lesões instáveis e grandes podem provocar destruição, rigidez e dor da articulação. Os procedimentos de resgate mais recentes que tentam reconstruir ou regenerar a cartilagem articular podem melhorar os desfechos no futuro próximo, mas são necessárias mais pesquisas.
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