Caso clínico
Caso clínico #1
Um homem de 32 anos que joga futebol 2 a 3 vezes por semana apresenta dor na virilha que tem se manifestado nos últimos 3 a 4 meses. A princípio, ele ocorria somente depois de praticar o esporte, mas piorou gradativamente e agora ele não pode mais jogar. Ele tem dor quando corre e se vira, quando chuta a bola e, depois de jogar, ele sente dor por 2 ou 3 dias. Ele também sente dor quando espirra e tosse. Não há conhecimento de nenhum trauma relevante.
Caso clínico #2
Uma mulher de 40 anos que corre de 5 a 6 quilômetros (3 a 4 milhas) 3 vezes por semana vai ao médico depois de notar um aumento da dor na virilha durante seu período de férias de 2 semanas, quando ela caminhou pelas montanhas. Desde as férias, ela sente dor depois de praticar sua corrida habitual, depois de sentar em uma cadeira funda por algum tempo e quando sobe as escadas. Às vezes, ela também tem uma leve lombalgia.
Outras apresentações
A dor no quadril ou na virilha de início agudo normalmente é acompanhada por uma história de trauma recente, lesão esportiva ou uso excessivo. A dor na virilha em atletas amadores ou de resistência que aumentaram seu nível de atividade deve ser avaliada radiograficamente para observar uma possível fratura por estresse. Pacientes com artrite séptica apresentam dificuldade em suportar peso no membro envolvido e dor com amplitude de movimentos passiva da articulação. Os sinais clínicos que acompanham a dor podem incluir febre. Dor na virilha agravada pela manobra de Valsalva pode ser devido à patologia de disco lombar ou hérnia femoral/inguinal. Em pacientes com dor mal definida ou sintomas sistêmicos como febre, náuseas e anorexia, deve-se suspeitar de patologia intra-abdominal. Dor crônica na virilha ou dor na virilha com elementos atípicos, como dor em repouso ou à noite e/ou uma história de câncer, deve ser avaliada para descartar a neoplasia maligna.
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