Prognóstico

A epidemiologia de longo prazo das cãibras musculares não tem sido bem estudada no caso das cãibras idiopáticas (usuais) ou cãibras associadas a doenças orgânicas ou a outras afecções. Praticamente não existem dados para acompanhamento de >12 semanas, seja com tratamento ou não. Muitos pacientes relatam uma evolução crescente e decrescente que dura anos.[3]​ Somente nos casos com cãibras associadas à gestação há um excelente prognóstico praticamente assegurado (o parto melhora as cãibras).

Os dados referentes aos tempos de resposta inicial e de pico são geralmente limitados a dados com quinina. O início do efeito terapêutico (se a quinina funcionar) está dentro dos 3 primeiros dias, e os efeitos máximos ocorrem geralmente dentro das primeiras 2 a 3 semanas após o início da terapia ou ajuste da posologia. A quinina não é recomendada para as cãibras nas pernas em países como a Austrália. Nos EUA, a Food and Drug Administration emitiu um alerta contra o uso de quinina para essa finalidade. FDA: drug safety information for quinine sulfate Opens in new window A American Academy of Neurology recomenda que o uso de quinina deve ser considerado apenas se os sintomas forem muito incapacitantes, se nenhum outro agente aliviar os sintomas (ou puder ser tolerado) e se os efeitos adversos puderem ser cuidadosamente monitorados. O paciente deve ser informado sobre os potenciais efeitos adversos graves antes de aceitar o tratamento.[98] Em outros países, as preparações com quinina podem estar mais facilmente disponíveis, mas as preocupações quanto à segurança são tais que a quinina não deve ser considerada como medicamento de primeira escolha para as cãibras idiopáticas.

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