Considerações de urgência
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Um nódulo pulmonar solitário pode ser detectado inicialmente por meio de exames de imagem do tórax, geralmente radiografia torácica ou tomografia computadorizada (TC) do tórax. Um nódulo pulmonar solitário raramente, ou nunca, é algo emergencial. No entanto, uma avaliação imediata é importante para: permitir tratamento imediato da neoplasia maligna, quando presente; ou aliviar as preocupações do paciente caso o nódulo seja benigno.
A TC do tórax é o método de imagem preferencial para auxiliar na avaliação e caracterização do nódulo, ajudando a determinar seu tamanho/volume, densidade, localização, características das bordas e padrão de calcificação.[12] Outras anormalidades no tórax ou no abdome e na pelve (por exemplo, linfadenopatia mediastinal ou hilar associada, derrame pleural, câncer primário extratorácico) podem também ser identificadas.
A probabilidade de neoplasia maligna pode ser estimada ou calculada a partir da história do paciente (por exemplo, idade, história de uso de tabaco, história de neoplasia maligna prévia, história familiar de câncer de pulmão, exposições ocupacionais) e revisão das características radiológicas do nódulo. A abordagem diagnóstica e terapêutica é orientada pela probabilidade de neoplasia maligna, em combinação com fatores como a vontade do paciente e qualquer comorbidade preexistente.
O médico deve estar ciente de que, se não forem tratados, mesmo pacientes em estágios iniciais de câncer de pulmão apresentarão uma taxa de sobrevida baixa. Assim, pacientes com suspeita de neoplasia maligna devem ser tratados rapidamente.[13] No entanto, é importante uma abordagem holística em relação ao paciente idoso, frágil e com múltiplas comorbidades; as preferências do paciente precisam ser consideradas, devendo-se ponderar e o fardo de uma investigação mais aprofundada em relação aos possíveis benefícios para o indivíduo.
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