Caso clínico
Caso clínico #1
Uma criança de 18 meses de idade apresenta edema maleolar e dor. Ele tem amplitude de movimento limitada no tornozelo e dificuldade para andar. No ano anterior, teve hematomas significativos em locais anatômicos de imunização. Também apresentou sangramento prolongado após picada no calcanhar para exames de triagem neonatal.
Caso clínico #2
Um menino de 6 anos de idade apresenta sangramento prolongado após trauma na cavidade oral.
Outras apresentações
A idade da apresentação e a frequência do sangramento são influenciados pela gravidade do quadro clínico. A maioria dos pacientes é diagnosticada quando criança. Embora seja menos comum, neonatos podem apresentar hemofilia. Sinais de hemorragia intracraniana em neonatos podem incluir hipoatividade, ingestão oral reduzida e fontanela abaulada/tensa. Alguns pacientes podem permanecer não diagnosticados até a fase adulta, particularmente aqueles com hemofilia leve ou mesmo moderada cujo sistema hemostático não tenha sido submetido a testes de desafio significativos durante a vida.
A hemofilia geralmente é um distúrbio hereditário. Entretanto, uma forma adquirida ocasionalmente ocorre, sendo comum em idosos. A hemofilia adquirida pode apresentar sangramento na pele (púrpura), nos tecidos moles e nas membranas mucosas. O sangramento musculoesquelético é menos comum que na hemofilia congênita. Em aproximadamente 50% dos casos, há uma associação entre a hemofilia adquirida e outras doenças, incluindo doenças autoimunes, doença inflamatória intestinal, diabetes, hepatite, gestação e período pós-parto, neoplasia maligna, gamopatia monoclonal e uso de determinados medicamentos.[3]
O uso deste conteúdo está sujeito ao nosso aviso legal