Doença de Crohn
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Algoritmo de tratamento
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal
doença ileocecal não fistulizante com <100 cm do intestino afetado: apresentação inicial ou recidiva
observação com monitoramento ou budesonida
A ausência de tratamento ativo é uma opção para determinados pacientes com sintomas leves isolados, desde que eles sejam monitorados rigorosamente quanto a complicações e progressão da doença.
A budesonida oral (a formulação de liberação retardada, que libera o medicamento no intestino delgado e é ativa particularmente no íleo terminal) é o tratamento de escolha para induzir a remissão na doença de Crohn ileocecal localizada leve a moderadamente ativa.[106]Torres J, Bonovas S, Doherty G, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: medical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Jan 1;14(1):4-22. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/1/4/5620479 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31711158?tool=bestpractice.com A dose de budesonida pode ser reduzida gradualmente assim que a resposta clínica for alcançada. Ela tem se mostrado superior tanto ao placebo quanto aos aminossalicilatos.[105]Gomollón F, Dignass A, Annese V, et al. 3rd European evidence-based consensus on the diagnosis and management of Crohn's disease 2016: Part 1: diagnosis and medical management. J Crohns Colitis. 2017 Jan;11(1):3-25. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/11/1/3/2456546 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27660341?tool=bestpractice.com [135]Kuenzig ME, Rezaie A, Seow CH, et al. Budesonide for maintenance of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2014 Aug 21;(8):CD002913. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD002913.pub3/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25141071?tool=bestpractice.com
A eficácia de curto prazo da budesonida é menor que de corticosteroides sistêmicos e, portanto, tem função limitada para aqueles com doença grave ou comprometimento do cólon mais extenso. A budesonida oferece menor probabilidade de eventos adversos e supressão adrenal em comparação com outros corticosteroides.[106]Torres J, Bonovas S, Doherty G, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: medical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Jan 1;14(1):4-22.
https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/1/4/5620479
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31711158?tool=bestpractice.com
[136]Bonovas S, Nikolopoulos GK, Lytras T, et al. Comparative safety of systemic and low-bioavailability steroids in inflammatory bowel disease: systematic review and network meta-analysis. Br J Clin Pharmacol. 2018 Feb;84(2):239-51.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29057539?tool=bestpractice.com
[137]Rezaie A, Kuenzig ME, Benchimol EI, et al. Budesonide for induction of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2015 Jun 3;(6):CD000296.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD000296.pub4/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26039678?tool=bestpractice.com
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What are the benefits and harms of budesonide for induction of remission in Crohn's disease?/cca.html?targetUrl=https://cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.892/fullMostre-me a resposta
Opções primárias
budesonida: tratamento: 9 mg por via oral (liberação retardada) uma vez ao dia pela manhã por até 8 semanas, podendo repetir o tratamento em caso de recorrência; manutenção da remissão: 6 mg por via oral (liberação retardada) uma vez ao dia pela manhã por até 3 meses, seguidos por esquema de retirada gradual para descontinuar o tratamento
manejo de manifestações extraintestinais
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Complicações extraintestinais incluem artropatias e manifestações cutâneas e oculares. Essas complicações requerem manejo individualizado específico.[192]Lakatos PL, Lakatos L, Kiss LS, et al. Treatment of extraintestinal manifestations in inflammatory bowel disease. Digestion. 2012;86(suppl 1):28-35. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23051724?tool=bestpractice.com
budesonida ou corticosteroide sistêmico oral
A budesonida oral (a formulação de liberação retardada, que libera o medicamento no intestino delgado e é ativa particularmente no íleo terminal) demonstrou ter maior probabilidade de induzir remissão do que aminossalicilatos ou placebo, e deve ser usada preferencialmente a corticosteroides sistêmicos (por exemplo, prednisolona) para doença de Crohn ileal terminal/cólon ascendente limitada.[105]Gomollón F, Dignass A, Annese V, et al. 3rd European evidence-based consensus on the diagnosis and management of Crohn's disease 2016: Part 1: diagnosis and medical management. J Crohns Colitis. 2017 Jan;11(1):3-25. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/11/1/3/2456546 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27660341?tool=bestpractice.com [106]Torres J, Bonovas S, Doherty G, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: medical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Jan 1;14(1):4-22. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/1/4/5620479 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31711158?tool=bestpractice.com [138]Kane SV, Schoenfeld P, Sandborn WJ, et al. The effectiveness of budesonide therapy for Crohn's disease. Aliment Pharmacol Ther. 2002 Aug;16(8):1509-17. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12182751?tool=bestpractice.com
Os corticosteroides sistêmicos orais têm eficácia comprovada em induzir a remissão.[139]Feuerstein JD, Ho EY, Shmidt E, et al. AGA clinical practice guidelines on the medical management of moderate to severe luminal and perianal fistulizing Crohn's disease. Gastroenterology. 2021 Jun;160(7):2496-508. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(21)00645-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34051983?tool=bestpractice.com No entanto, os corticosteroides têm um perfil de efeitos adversos significativo e podem predispor a infecções graves, principalmente em pacientes idosos hospitalizados.[140]Summers RW, Switz DM, Sessions JT Jr, et al. National Cooperative Crohn's Disease Study: results of drug treatment. Gastroenterology. 1979 Oct;77(4 Pt 2):847-69. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38176?tool=bestpractice.com [141]Malchow H, Ewe K, Brandes JW, et al. European Cooperative Crohn's Disease Study (ECCDS): results of drug treatment. Gastroenterology. 1984 Feb;86(2):249-66. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/6140202?tool=bestpractice.com [142]Brassard P, Bitton A, Suissa A, et al. Oral corticosteroids and the risk of serious infections in patients with elderly-onset inflammatory bowel diseases. Am J Gastroenterol. 2014 Nov;109(11):1795-802. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25267328?tool=bestpractice.com [143]Singh S, Boland BS, Jess T, et al. Management of inflammatory bowel diseases in older adults. Lancet Gastroenterol Hepatol. 2023 Apr;8(4):368-82. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36669515?tool=bestpractice.com
Os corticosteroides orais podem causar efeitos metabólicos profundos e variados, incluindo retenção de água e sal, osteoporose e hiperglicemia. Além disso, o uso prolongado causa imunossupressão.
Opções primárias
budesonida: tratamento: 9 mg por via oral (liberação retardada) uma vez ao dia pela manhã por até 8 semanas, podendo repetir o tratamento em caso de recorrência; manutenção da remissão: 6 mg por via oral (liberação retardada) uma vez ao dia pela manhã por até 3 meses, seguidos por esquema de retirada gradual para descontinuar o tratamento
Opções secundárias
prednisolona: 0.5 a 0.75 mg/kg/dia por via oral, reduzir a dose gradualmente de acordo com a resposta
manejo de manifestações extraintestinais
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Complicações extraintestinais incluem artropatias e manifestações cutâneas e oculares. Essas complicações requerem manejo individualizado específico, que pode ser melhor fornecido por uma equipe multidisciplinar.[192]Lakatos PL, Lakatos L, Kiss LS, et al. Treatment of extraintestinal manifestations in inflammatory bowel disease. Digestion. 2012;86(suppl 1):28-35. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23051724?tool=bestpractice.com
antibióticos
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Antibióticos podem ser adicionados se houver suspeita de complicações sépticas.[106]Torres J, Bonovas S, Doherty G, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: medical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Jan 1;14(1):4-22. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/1/4/5620479 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31711158?tool=bestpractice.com [139]Feuerstein JD, Ho EY, Shmidt E, et al. AGA clinical practice guidelines on the medical management of moderate to severe luminal and perianal fistulizing Crohn's disease. Gastroenterology. 2021 Jun;160(7):2496-508. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(21)00645-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34051983?tool=bestpractice.com
O uso rotineiro de antibióticos na ausência de suspeita de sepse não é apoiado por evidências de ensaios clínicos controlados.[71]Lichtenstein GR, Loftus EV, Isaacs KL, et al. ACG clinical guideline: management of Crohn's disease in adults. Am J Gastroenterol. 2018 Apr;113(4):481-517. https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2018/04000/ACG_Clinical_Guideline__Management_of_Crohn_s.10.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29610508?tool=bestpractice.com [106]Torres J, Bonovas S, Doherty G, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: medical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Jan 1;14(1):4-22. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/1/4/5620479 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31711158?tool=bestpractice.com [139]Feuerstein JD, Ho EY, Shmidt E, et al. AGA clinical practice guidelines on the medical management of moderate to severe luminal and perianal fistulizing Crohn's disease. Gastroenterology. 2021 Jun;160(7):2496-508. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(21)00645-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34051983?tool=bestpractice.com [183]Townsend CM, Parker CE, MacDonald JK, et al. Antibiotics for induction and maintenance of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2019 Feb 7;(2):CD012730. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD012730.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30731030?tool=bestpractice.com
terapia de imunomodulação + corticosteroide oral com esquema de retirada gradual
Imunomoduladores (por exemplo, azatioprina, mercaptopurina, metotrexato) são comumente usados em combinação com corticosteroides como um agente poupador de corticosteroides para ajudar a induzir a remissão na doença de Crohn (DC) ativa, embora a evidência clínica de sua eficácia tenha sido conflitante e controversa.[144]McDonald JW, Wang Y, Tsoulis DJ, et al. Methotrexate for induction of remission in refractory Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2014 Aug 6;(8):CD003459. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD003459.pub4/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25099640?tool=bestpractice.com A dose de corticosteroides pode ser reduzida gradualmente.
Os imunomoduladores não são recomendados como monoterapia para indução da remissão.[106]Torres J, Bonovas S, Doherty G, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: medical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Jan 1;14(1):4-22.
https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/1/4/5620479
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31711158?tool=bestpractice.com
[139]Feuerstein JD, Ho EY, Shmidt E, et al. AGA clinical practice guidelines on the medical management of moderate to severe luminal and perianal fistulizing Crohn's disease. Gastroenterology. 2021 Jun;160(7):2496-508.
https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(21)00645-4/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34051983?tool=bestpractice.com
O metotrexato pode ser considerado em pacientes dependentes de corticosteroides que não têm opções alternativas, embora as evidências sobre a indução da remissão sejam fracas.[106]Torres J, Bonovas S, Doherty G, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: medical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Jan 1;14(1):4-22.
https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/1/4/5620479
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31711158?tool=bestpractice.com
[145]Chande N, Townsend CM, Parker CE, et al. Azathioprine or 6-mercaptopurine for induction of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2016 Oct 26;(10):CD000545.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD000545.pub5/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27783843?tool=bestpractice.com
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How do the immunosuppressive drugs azathioprine and 6-mercaptopurine compare with placebo or infliximab for inducing remission in people with Crohn's disease?/cca.html?targetUrl=https://cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.525/fullMostre-me a resposta
O metotrexato é um agente imunossupressor de primeira linha em pacientes com artropatia associada à DC. Assim que a resposta clínica é alcançada com metotrexato intramuscular, uma troca para metotrexato oral pode ser feita.
Os médicos deve consultar as precauções específicas quanto ao uso de imunomoduladores.
Opções primárias
azatioprina: 1 a 2.5 mg/kg/dose por via oral uma vez ao dia
ou
mercaptopurina: 0.75 a 1.5 mg/kg/dia por via oral
Opções secundárias
metotrexato: 25 mg por via oral/subcutânea/intramuscular uma vez por semana
e
ácido fólico: 1 mg por via oral uma vez ao dia
manejo de manifestações extraintestinais
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Complicações extraintestinais incluem artropatias e manifestações cutâneas e oculares. Essas complicações requerem manejo individualizado específico, que pode ser melhor fornecido por uma equipe multidisciplinar.[192]Lakatos PL, Lakatos L, Kiss LS, et al. Treatment of extraintestinal manifestations in inflammatory bowel disease. Digestion. 2012;86(suppl 1):28-35. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23051724?tool=bestpractice.com
antibióticos
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Antibióticos podem ser adicionados se houver suspeita de complicações sépticas.[106]Torres J, Bonovas S, Doherty G, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: medical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Jan 1;14(1):4-22. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/1/4/5620479 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31711158?tool=bestpractice.com [139]Feuerstein JD, Ho EY, Shmidt E, et al. AGA clinical practice guidelines on the medical management of moderate to severe luminal and perianal fistulizing Crohn's disease. Gastroenterology. 2021 Jun;160(7):2496-508. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(21)00645-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34051983?tool=bestpractice.com
O uso rotineiro de antibióticos na ausência de suspeita de sepse não é apoiado por evidências de ensaios clínicos controlados.[71]Lichtenstein GR, Loftus EV, Isaacs KL, et al. ACG clinical guideline: management of Crohn's disease in adults. Am J Gastroenterol. 2018 Apr;113(4):481-517. https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2018/04000/ACG_Clinical_Guideline__Management_of_Crohn_s.10.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29610508?tool=bestpractice.com [106]Torres J, Bonovas S, Doherty G, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: medical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Jan 1;14(1):4-22. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/1/4/5620479 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31711158?tool=bestpractice.com [139]Feuerstein JD, Ho EY, Shmidt E, et al. AGA clinical practice guidelines on the medical management of moderate to severe luminal and perianal fistulizing Crohn's disease. Gastroenterology. 2021 Jun;160(7):2496-508. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(21)00645-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34051983?tool=bestpractice.com [183]Townsend CM, Parker CE, MacDonald JK, et al. Antibiotics for induction and maintenance of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2019 Feb 7;(2):CD012730. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD012730.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30731030?tool=bestpractice.com
terapia biológica ± azatioprina ou inibidor da Janus quinase (JAK) + corticosteroide oral com esquema de retirada gradual
A exposição a corticosteroides deve ser minimizada em pacientes com doença de Crohn (DC). Uma abordagem eficaz é a introdução precoce de agentes biológicos, como inibidores do fator de necrose tumoral (TNF)-alfa (por exemplo, infliximabe, adalimumabe, certolizumabe pegol).[106]Torres J, Bonovas S, Doherty G, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: medical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Jan 1;14(1):4-22. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/1/4/5620479 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31711158?tool=bestpractice.com [139]Feuerstein JD, Ho EY, Shmidt E, et al. AGA clinical practice guidelines on the medical management of moderate to severe luminal and perianal fistulizing Crohn's disease. Gastroenterology. 2021 Jun;160(7):2496-508. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(21)00645-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34051983?tool=bestpractice.com
Os inibidores do TNF-alfa, infliximabe e adalimumabe, têm demonstrado resultados benéficos no tratamento da DC.[151]Peyrin-Biroulet L, Deltenre P, de Suray N, et al. Efficacy and safety of tumor necrosis factor antagonists in Crohn's disease: meta-analysis of placebo-controlled trials. Clin Gastroenterol Hepatol. 2008 Jun;6(6):644-53. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18550004?tool=bestpractice.com [152]Cholapranee A, Hazlewood GS, Kaplan GG, et al. Systematic review with meta-analysis: comparative efficacy of biologics for induction and maintenance of mucosal healing in Crohn's disease and ulcerative colitis controlled trials. Aliment Pharmacol Ther. 2017 May;45(10):1291-302. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/apt.14030 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28326566?tool=bestpractice.com [153]Abbass M, Cepek J, Parker CE, et al. Adalimumab for induction of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2019 Nov 14;(11):CD012878. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD012878.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31742665?tool=bestpractice.com [154]Hazlewood GS, Rezaie A, Borman M, et al. Comparative effectiveness of immunosuppressants and biologics for inducing and maintaining remission in Crohn's disease: a network meta-analysis. Gastroenterology. 2015 Feb;148(2):344-54;e5. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25448924?tool=bestpractice.com [155]Singh S, Murad MH, Fumery M, et al. Comparative efficacy and safety of biologic therapies for moderate-to-severe Crohn's disease: a systematic review and network meta-analysis. Lancet Gastroenterol Hepatol. 2021 Dec;6(12):1002-14. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34688373?tool=bestpractice.com [156]Gordon M, Sinopoulou V, Akobeng AK, et al. Infliximab for medical induction of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2023 Nov 20;11(11):CD012623. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD012623.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37982428?tool=bestpractice.com
O perfil de segurança desses medicamentos em longo prazo não está claro. Eles podem causar imunodeficiência grave resultando em superinfecções, reativação de tuberculose e desenvolvimento de linfomas.[158]Ford AC, Peyrin-Biroulet L. Opportunistic infections with anti-tumor necrosis factor-alpha therapy in inflammatory bowel disease: meta-analysis of randomized controlled trials. Am J Gastroenterol. 2013 Aug;108(8):1268-76. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23649185?tool=bestpractice.com Anticorpos contra essas terapias são potencialmente preocupantes, pois eles podem levar à perda de resposta clínica e redução dos níveis séricos.[159]Nanda KS, Cheifetz AS, Moss AC. Impact of antibodies to infliximab on clinical outcomes and serum infliximab levels in patients with inflammatory bowel disease (IBD): a meta-analysis. Am J Gastroenterol. 2013 Jan;108(1):40-7. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3561464 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23147525?tool=bestpractice.com [160]Nielsen OH, Bjerrum JT, Seidelin JB, et al. Biological treatment of Crohn's disease. Dig Dis. 2012;30(suppl 3):121-33. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23295703?tool=bestpractice.com
O efeito desse tratamento pode durar por até 54 semanas, e reduz a necessidade de corticosteroides.[161]Regueiro MD. Update in medical treatment of Crohn's disease. J Clin Gastroenterol. 2000 Dec;31(4):282-91. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11129268?tool=bestpractice.com A dose de corticosteroides pode ser reduzida gradualmente.
Durante a administração e até 30 minutos depois, os pacientes podem desenvolver febre, calafrios, prurido, urticária, dor torácica, hipotensão, hipertensão e dispneia.
O tratamento combinado com infliximabe e uma tiopurina é recomendado para induzir a remissão em pacientes com DC moderada a grave que tiveram resposta inadequada à terapia convencional.[154]Hazlewood GS, Rezaie A, Borman M, et al. Comparative effectiveness of immunosuppressants and biologics for inducing and maintaining remission in Crohn's disease: a network meta-analysis. Gastroenterology. 2015 Feb;148(2):344-54;e5. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25448924?tool=bestpractice.com
Ensaios demonstraram benefícios com a terapia de combinação de imunomoduladores.[152]Cholapranee A, Hazlewood GS, Kaplan GG, et al. Systematic review with meta-analysis: comparative efficacy of biologics for induction and maintenance of mucosal healing in Crohn's disease and ulcerative colitis controlled trials. Aliment Pharmacol Ther. 2017 May;45(10):1291-302. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/apt.14030 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28326566?tool=bestpractice.com [154]Hazlewood GS, Rezaie A, Borman M, et al. Comparative effectiveness of immunosuppressants and biologics for inducing and maintaining remission in Crohn's disease: a network meta-analysis. Gastroenterology. 2015 Feb;148(2):344-54;e5. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25448924?tool=bestpractice.com [155]Singh S, Murad MH, Fumery M, et al. Comparative efficacy and safety of biologic therapies for moderate-to-severe Crohn's disease: a systematic review and network meta-analysis. Lancet Gastroenterol Hepatol. 2021 Dec;6(12):1002-14. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34688373?tool=bestpractice.com [156]Gordon M, Sinopoulou V, Akobeng AK, et al. Infliximab for medical induction of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2023 Nov 20;11(11):CD012623. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD012623.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37982428?tool=bestpractice.com [162]Colombel JF, Rutgeerts P, Reinisch W, et al. P087: SONIC: a randomized, double-blind, controlled trial comparing infliximab and infliximab plus azathrioprine to azathioprine in patients with Crohn’s disease naive to immunomodulators and biologic therapy. Abstracts of the 4th Congress of ECCO - the European Crohn’s and Colitis Organisation; Hamburg, Germany, 5-7 February 2009. J Crohns Colitis. 2009 Feb 1;3(1):S45-6. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/3/1/S45/2394482 [163]Colombel JF, Sandborn WJ, Reinisch W, et al; SONIC Study Group. Infliximab, azathioprine, or combination therapy for Crohn's disease. N Engl J Med. 2010 Apr 15;362(15):1383-95. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20393175?tool=bestpractice.com
Uma metanálise demonstrou que o infliximabe é superior à azatioprina imunomoduladora para induzir a remissão sem corticosteroide, mas é importante que a combinação de azatioprina e infliximabe seja superior ao infliximabe isolado.[145]Chande N, Townsend CM, Parker CE, et al. Azathioprine or 6-mercaptopurine for induction of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2016 Oct 26;(10):CD000545.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD000545.pub5/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27783843?tool=bestpractice.com
[ ]
How do the immunosuppressive drugs azathioprine and 6-mercaptopurine compare with placebo or infliximab for inducing remission in people with Crohn's disease?/cca.html?targetUrl=https://cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.525/fullMostre-me a resposta Metanálises mostraram que o adalimumabe e a combinação de infliximabe e azatioprina são as terapias mais eficazes para indução e manutenção de remissão da DC.[154]Hazlewood GS, Rezaie A, Borman M, et al. Comparative effectiveness of immunosuppressants and biologics for inducing and maintaining remission in Crohn's disease: a network meta-analysis. Gastroenterology. 2015 Feb;148(2):344-54;e5.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25448924?tool=bestpractice.com
[155]Singh S, Murad MH, Fumery M, et al. Comparative efficacy and safety of biologic therapies for moderate-to-severe Crohn's disease: a systematic review and network meta-analysis. Lancet Gastroenterol Hepatol. 2021 Dec;6(12):1002-14.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34688373?tool=bestpractice.com
O tratamento combinado está associado a um alto grau de imunossupressão e maior risco de linfoma; portanto, um cuidado especial é necessário.[153]Abbass M, Cepek J, Parker CE, et al. Adalimumab for induction of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2019 Nov 14;(11):CD012878. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD012878.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31742665?tool=bestpractice.com
A terapia combinada com adalimumabe não é recomendada em vez da monoterapia com adalimumabe pelas diretrizes europeias.[153]Abbass M, Cepek J, Parker CE, et al. Adalimumab for induction of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2019 Nov 14;(11):CD012878. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD012878.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31742665?tool=bestpractice.com A American Gastroenterology Association recomenda a terapia combinada em vez da monoterapia com adalimumabe.[139]Feuerstein JD, Ho EY, Shmidt E, et al. AGA clinical practice guidelines on the medical management of moderate to severe luminal and perianal fistulizing Crohn's disease. Gastroenterology. 2021 Jun;160(7):2496-508. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(21)00645-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34051983?tool=bestpractice.com
As evidências das revisões Cochrane dão suporte ao uso de adalimumabe ou certolizumabe pegol como tratamentos eficazes para a indução da remissão e resposta clínica em pessoas com DC moderada a gravemente ativa.[153]Abbass M, Cepek J, Parker CE, et al. Adalimumab for induction of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2019 Nov 14;(11):CD012878. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD012878.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31742665?tool=bestpractice.com [157]Yamazaki H, So R, Matsuoka K, et al. Certolizumab pegol for induction of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2019 Aug 29;(8):CD012893. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD012893.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31476018?tool=bestpractice.com
Vários biossimilares dos inibidores de TNF-alfa foram comercializados (por exemplo, anticorpo monoclonal biossimilar de infliximabe, anticorpo monoclonal biossimilar de adalimumabe); no entanto, a disponibilidade e o uso variam dependendo da localização. Um agente biossimilar é muito semelhante, mas não idêntico, ao agente biológico original. Agentes biossimilares são comparáveis ao agente de referência em termos de qualidade, segurança e eficácia.[127]Ebada MA, Elmatboly AM, Ali AS, et al. An updated systematic review and meta-analysis about the safety and efficacy of infliximab biosimilar, CT-P13, for patients with inflammatory bowel disease. Int J Colorectal Dis. 2019 Oct;34(10):1633-52. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31492986?tool=bestpractice.com [128]Martelli L, Peyrin-Biroulet L. Efficacy, safety and immunogenicity of biosimilars in inflammatory bowel diseases: a systematic review. Curr Med Chem. 2019;26(2):270-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27758715?tool=bestpractice.com [129]Hanauer S, Liedert B, Balser S, et al. Safety and efficacy of BI 695501 versus adalimumab reference product in patients with advanced Crohn's disease (VOLTAIRE-CD): a multicentre, randomised, double-blind, phase 3 trial. Lancet Gastroenterol Hepatol. 2021 Oct;6(10):816-25. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34388360?tool=bestpractice.com [130]D'Amico F, Solitano V, Magro F, et al. Practical management of biosimilar use in inflammatory bowel disease (IBD): a global survey and an international delphi consensus. J Clin Med. 2023 Oct 3;12(19):6350. https://www.mdpi.com/2077-0383/12/19/6350 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37834994?tool=bestpractice.com
O vedolizumabe (um antagonista do receptor de integrina), o ustequinumabe (um antagonista de interleucina [IL]-12 e IL-23) ou o risanquizumabe (um antagonista de IL-23) podem ser usados em vez de terapias com inibidores de TNF-alfa para indução de remissão na DC em pacientes selecionados ou quando a terapia com inibidores de TNF-alfa tiver falhado.[106]Torres J, Bonovas S, Doherty G, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: medical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Jan 1;14(1):4-22. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/1/4/5620479 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31711158?tool=bestpractice.com [121]Sands BE, Irving PM, Hoops T, et al. Ustekinumab versus adalimumab for induction and maintenance therapy in biologic-naive patients with moderately to severely active Crohn's disease: a multicentre, randomised, double-blind, parallel-group, phase 3b trial. Lancet. 2022 Jun 11;399(10342):2200-11. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35691323?tool=bestpractice.com [139]Feuerstein JD, Ho EY, Shmidt E, et al. AGA clinical practice guidelines on the medical management of moderate to severe luminal and perianal fistulizing Crohn's disease. Gastroenterology. 2021 Jun;160(7):2496-508. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(21)00645-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34051983?tool=bestpractice.com [164]Sandborn WJ, Feagan BG, Rutgeerts P, et al; GEMINI 2 Study Group. Vedolizumab as induction and maintenance therapy for Crohn's disease. N Engl J Med. 2013 Aug 22;369(8):711-21. https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa1215739 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23964933?tool=bestpractice.com [165]National Institute for Health and Care Excellence. Vedolizumab for treating moderately to severely active Crohn's disease after prior therapy. Aug 2015 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ta352 [166]Sandborn WJ, Gasink C, Gao LL, et al; CERTIFI Study Group. Ustekinumab induction and maintenance therapy in refractory Crohn's disease. N Engl J Med. 2012 Oct 18;367(16):1519-28. https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa1203572 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23075178?tool=bestpractice.com [167]Singh S, Fumery M, Sandborn WJ, et al. Systematic review and network meta-analysis: first- and second-line biologic therapies for moderate-severe Crohn's disease. Aliment Pharmacol Ther. 2018 Aug;48(4):394-409. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29920733?tool=bestpractice.com [168]Kawalec P, Moćko P. An indirect comparison of ustekinumab and vedolizumab in the therapy of TNF-failure Crohn's disease patients. J Comp Eff Res. 2018 Feb;7(2):101-11. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29115855?tool=bestpractice.com [169]National Institute for Health and Care Excellence. Ustekinumab for moderately to severely active Crohn’s disease after previous treatment. Jul 2017 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ta456 [170]Vuyyuru SK, Solitano V, Hogan M, et al. Efficacy and safety of IL-12/23 and IL-23 inhibitors for Crohn's disease: systematic review and meta-analysis. Dig Dis Sci. 2023 Sep;68(9):3702-13. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC10981469 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37378711?tool=bestpractice.com
O vedolizumabe é recomendado para pacientes com DC moderada a gravemente ativa que não podem receber ou que falharam anteriormente na terapia com inibidores de TNF-alfa.[71]Lichtenstein GR, Loftus EV, Isaacs KL, et al. ACG clinical guideline: management of Crohn's disease in adults. Am J Gastroenterol. 2018 Apr;113(4):481-517. https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2018/04000/ACG_Clinical_Guideline__Management_of_Crohn_s.10.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29610508?tool=bestpractice.com [106]Torres J, Bonovas S, Doherty G, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: medical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Jan 1;14(1):4-22. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/1/4/5620479 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31711158?tool=bestpractice.com [125]Battat R, Ma C, Jairath V, et al. Benefit-risk assessment of vedolizumab in the treatment of Crohn's disease and ulcerative colitis. Drug Saf. 2019 May;42(5):617-32. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30830573?tool=bestpractice.com [165]National Institute for Health and Care Excellence. Vedolizumab for treating moderately to severely active Crohn's disease after prior therapy. Aug 2015 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ta352 Demonstrou ter um bom perfil de segurança, embora haja estudos em andamento.[120]Hui S, Sinopoulou V, Gordon M, et al. Vedolizumab for induction and maintenance of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2023 Jul 17;7(7):CD013611. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD013611.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37458279?tool=bestpractice.com [124]Engel T, Ungar B, Yung DE, et al. Vedolizumab in IBD - lessons from real-world experience; a systematic review and pooled analysis. J Crohns Colitis. 2018 Jan 24;12(2):245-57. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/12/2/245/4565692 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29077833?tool=bestpractice.com [125]Battat R, Ma C, Jairath V, et al. Benefit-risk assessment of vedolizumab in the treatment of Crohn's disease and ulcerative colitis. Drug Saf. 2019 May;42(5):617-32. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30830573?tool=bestpractice.com [126]Colombel JF, Sands BE, Rutgeerts P, et al. The safety of vedolizumab for ulcerative colitis and Crohn's disease. Gut. 2017 May;66(5):839-51. https://gut.bmj.com/content/66/5/839 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26893500?tool=bestpractice.com
O ustequinumabe foi aprovado na Europa e no Reino Unido para tratar pacientes com DC moderada a gravemente ativa que apresentam uma resposta inadequada ou perda de resposta, são intolerantes ou têm contraindicação à terapia convencional ou à terapia com inibidor de TNF-alfa.[106]Torres J, Bonovas S, Doherty G, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: medical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Jan 1;14(1):4-22. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/1/4/5620479 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31711158?tool=bestpractice.com [169]National Institute for Health and Care Excellence. Ustekinumab for moderately to severely active Crohn’s disease after previous treatment. Jul 2017 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ta456 A Food and Drug Administration (FDA) dos EUA aprovou o ustequinumabe para o tratamento de DC moderada a gravemente ativa em adultos que têm uma resposta inadequada ou são intolerantes a imunomoduladores ou corticosteroides, ou que tenham tido falha ou sido intolerantes ao tratamento com um ou mais inibidores de TNF-alfa.
Dados mostram que o vedolizumabe e o ustequinumabe têm perfis de segurança favoráveis, com baixa incidência de eventos adversos.[120]Hui S, Sinopoulou V, Gordon M, et al. Vedolizumab for induction and maintenance of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2023 Jul 17;7(7):CD013611. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD013611.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37458279?tool=bestpractice.com [122]Macaluso FS, Ventimiglia M, Orlando A. Effectiveness and safety of vedolizumab in inflammatory bowel disease: a comprehensive meta-analysis of observational studies. J Crohns Colitis. 2023 Aug 21;17(8):1217-27. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/17/8/1217/7076717 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36913311?tool=bestpractice.com [123]MacDonald JK, Nguyen TM, Khanna R, et al. Anti-IL-12/23p40 antibodies for induction of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2016 Nov 25;(11):CD007572. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD007572.pub3/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27885650?tool=bestpractice.com [124]Engel T, Ungar B, Yung DE, et al. Vedolizumab in IBD - lessons from real-world experience; a systematic review and pooled analysis. J Crohns Colitis. 2018 Jan 24;12(2):245-57. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/12/2/245/4565692 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29077833?tool=bestpractice.com [125]Battat R, Ma C, Jairath V, et al. Benefit-risk assessment of vedolizumab in the treatment of Crohn's disease and ulcerative colitis. Drug Saf. 2019 May;42(5):617-32. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30830573?tool=bestpractice.com [126]Colombel JF, Sands BE, Rutgeerts P, et al. The safety of vedolizumab for ulcerative colitis and Crohn's disease. Gut. 2017 May;66(5):839-51. https://gut.bmj.com/content/66/5/839 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26893500?tool=bestpractice.com
O risanquizumabe é aprovado pela FDA e pela European Medicines Agency (EMA) para o tratamento de DC moderada a gravemente ativa. Foi descoberto que é mais eficaz que o placebo na indução de remissão clínica em pacientes com DC ativa em ensaios clínicos.[170]Vuyyuru SK, Solitano V, Hogan M, et al. Efficacy and safety of IL-12/23 and IL-23 inhibitors for Crohn's disease: systematic review and meta-analysis. Dig Dis Sci. 2023 Sep;68(9):3702-13. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC10981469 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37378711?tool=bestpractice.com [172]D'Haens G, Panaccione R, Baert F, et al. Risankizumab as induction therapy for Crohn's disease: results from the phase 3 ADVANCE and MOTIVATE induction trials. Lancet. 2022 May 28;399(10340):2015-30. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35644154?tool=bestpractice.com O risanquizumabe tem um perfil de segurança comparável a outras terapias biológicas aprovadas.[173]Choi D, Sheridan H, Bhat S. Risankizumab-rzaa: a new therapeutic option for the treatment of Crohn's disease. Ann Pharmacother. 2023 May;57(5):579-84. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36214282?tool=bestpractice.com É relatado como seguro e eficaz para manutenção da remissão e como terapia de indução, embora ensaios de segurança estejam em andamento.[174]Hibi T. Risankizumab for Crohn's disease. Lancet. 2022 May 28;399(10340):1992-3.[175]Ferrante M, Panaccione R, Baert F, et al. Risankizumab as maintenance therapy for moderately to severely active Crohn's disease: results from the multicentre, randomised, double-blind, placebo-controlled, withdrawal phase 3 FORTIFY maintenance trial. Lancet. 2022 May 28;399(10340):2031-46. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35644155?tool=bestpractice.com [176]Woods RH. Potential cerebrovascular accident signal for risankizumab: a disproportionality analysis of the FDA adverse event reporting system (FAERS). Br J Clin Pharmacol. 2023 Aug;89(8):2386-95. https://bpspubs.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/bcp.15581 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36321844?tool=bestpractice.com O NICE recomenda o risanquizumabe como uma opção para tratar DC moderada a gravemente ativa em pacientes com idade ≥16 anos, somente se houver uma resposta inadequada a um tratamento biológico anterior, um tratamento biológico anterior não foi tolerado ou os inibidores de TNF-alfa não forem adequados.[177]National Institute for Health and Care Excellence. Risankizumab for previously treated moderately to severely active Crohn's disease. May 2023 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ta888/chapter/1-Recommendations
São tomadas as mesmas precauções que com os inibidores de TNF-alfa, até serem conhecidos os resultados de dados de mais longo prazo.
O upadacitinibe, um inibidor de JAK, é aprovado pela FDA e EMA para adultos com DC moderada a gravemente ativa que tiveram uma resposta inadequada ou intolerância a um ou mais inibidores de TNF-alfa.[178]ClinicalTrials.gov. A study of the efficacy and safety of upadacitinib (ABT-494) in participants with moderately to severely active Crohn's disease who have inadequately responded to or are intolerant to biologic therapy. ClinicalTrials.gov Identifier: NCT03345836. Aug 2022 [internet publication]. https://clinicaltrials.gov/study/NCT03345836 [179]ClinicalTrials.gov. A study of the efficacy and safety of upadacitinib in participants with moderately to severely active Crohn's disease who have inadequately responded to or are intolerant to conventional and/or biologic therapies (U-EXCEL). ClinicalTrials.gov Identifier: NCT03345849. Nov 2022 [internet publication]. https://clinicaltrials.gov/study/NCT03345849 [180]ClinicalTrials.gov. A maintenance and long-term extension study of the efficacy and safety of upadacitinib (ABT-494) in participants with Crohn's disease who completed the studies M14-431 or M14-433 (U-ENDURE). ClinicalTrials.gov Identifier: NCT03345823. Jun 2024 [internet publication]. https://clinicaltrials.gov/study/NCT03345823 [181]Loftus EV Jr, Panés J, Lacerda AP, et al. Upadacitinib induction and maintenance therapy for Crohn's disease. N Engl J Med. 2023 May 25;388(21):1966-80. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/37224198 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37224198?tool=bestpractice.com O NICE recomenda upadacitinibe como uma opção para DC moderada a gravemente ativa somente se houver uma resposta inadequada, se um tratamento biológico anterior não foi tolerado ou se os inibidores de TNF-alfa forem contraindicados.[182]National Institute for Health and Care Excellence. Upadacitinib for previously treated moderately to severely active Crohn’s disease. Jun 2023 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ta905/chapter/1-Recommendations Não é recomendado para uso em combinação com outros inibidores de JAK, com terapias biológicas ou com imunossupressores fortes, como azatioprina e ciclosporina. O upadacitinibe pode ser considerado mais cedo na cascata de tratamento se houver patologia coexistente, como artrite reumatoide, artrite psoriática ou espondilite anquilosante, pois também é licenciado para tratar essas condições. Como é administrado por via oral, o upadacitinibe é adequado para a maioria dos pacientes, desde que não seja contraindicado.
Opções primárias
infliximabe: 5 mg/kg/dose administrados por via intravenosa nas semanas 0, 2 e 6 inicialmente, seguidos por 5 mg/kg/dose a cada 8 semanas; 120 mg por via subcutânea a cada 2 semanas
Mais infliximabePode mudar para dosagem de manutenção subcutânea após a conclusão da terapia de indução na semana 10.
e
azatioprina: 1 a 2.5 mg/kg/dose por via oral uma vez ao dia
ou
adalimumabe: 160 mg por via subcutânea na semana 0, 80 mg na semana 2, seguidos por 40 mg em semanas alternadas começando na semana 4
ou
infliximabe: 5 mg/kg/dose administrados por via intravenosa nas semanas 0, 2 e 6 inicialmente, seguidos por 5 mg/kg/dose a cada 8 semanas; 120 mg por via subcutânea a cada 2 semanas
Mais infliximabePode mudar para dosagem de manutenção subcutânea após a conclusão da terapia de indução na semana 10.
ou
certolizumabe pegol: 400 mg por via subcutânea administrados nas semanas 0, 2 e 4, seguidos por 400 mg a cada 4 semanas começando na semana 8
Opções secundárias
vedolizumabe: 300 mg em infusão intravenosa nas semanas 0, 2 e 6 inicialmente, depois a cada 8 semanas; 108 mg por via subcutânea a cada 2 semanas
Mais vedolizumabePode mudar para dosagem de manutenção subcutânea na semana 6 ou posteriormente.
ou
ustequinumabe: esquema de indução: peso corporal ≤55 kg: 260 mg em infusão intravenosa em dose única ao longo de 1 hora; peso corporal 56-85 kg: 390 mg em infusão intravenosa em dose única ao longo de 1 hora; peso corporal >85 kg: 520 mg em infusão intravenosa em dose única ao longo de 1 hora; esquema de manutenção: 90 mg por via subcutânea a cada 8 semanas (começando 8 semanas após o esquema de indução)
ou
risankizumabe: 600 mg administrados por via intravenosa nas semanas 0, 4 e 8 inicialmente, seguidos por 180-360 mg por via subcutânea a cada 8 semanas a partir da semana 12
ou
upadacitinibe: 45 mg por via oral uma vez ao dia por 12 semanas, seguido por 15-30 mg uma vez ao dia
manejo de manifestações extraintestinais
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Complicações extraintestinais incluem artropatias e manifestações cutâneas e oculares. Essas complicações requerem manejo individualizado específico, que pode ser melhor fornecido por uma equipe multidisciplinar.[192]Lakatos PL, Lakatos L, Kiss LS, et al. Treatment of extraintestinal manifestations in inflammatory bowel disease. Digestion. 2012;86(suppl 1):28-35. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23051724?tool=bestpractice.com
antibióticos
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Antibióticos podem ser adicionados se houver suspeita de complicações sépticas.[106]Torres J, Bonovas S, Doherty G, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: medical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Jan 1;14(1):4-22. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/1/4/5620479 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31711158?tool=bestpractice.com [139]Feuerstein JD, Ho EY, Shmidt E, et al. AGA clinical practice guidelines on the medical management of moderate to severe luminal and perianal fistulizing Crohn's disease. Gastroenterology. 2021 Jun;160(7):2496-508. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(21)00645-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34051983?tool=bestpractice.com
O uso rotineiro de antibióticos na ausência de suspeita de sepse não é apoiado por evidências de ensaios clínicos controlados.[71]Lichtenstein GR, Loftus EV, Isaacs KL, et al. ACG clinical guideline: management of Crohn's disease in adults. Am J Gastroenterol. 2018 Apr;113(4):481-517. https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2018/04000/ACG_Clinical_Guideline__Management_of_Crohn_s.10.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29610508?tool=bestpractice.com [106]Torres J, Bonovas S, Doherty G, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: medical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Jan 1;14(1):4-22. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/1/4/5620479 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31711158?tool=bestpractice.com [139]Feuerstein JD, Ho EY, Shmidt E, et al. AGA clinical practice guidelines on the medical management of moderate to severe luminal and perianal fistulizing Crohn's disease. Gastroenterology. 2021 Jun;160(7):2496-508. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(21)00645-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34051983?tool=bestpractice.com [183]Townsend CM, Parker CE, MacDonald JK, et al. Antibiotics for induction and maintenance of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2019 Feb 7;(2):CD012730. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD012730.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30731030?tool=bestpractice.com
consideração de início precoce de terapias biológicas ou inibidor de Janus quinase (JAK) + corticosteroide oral com esquema de retirada gradual
A exposição a corticosteroides deve ser minimizada em pacientes com doença de Crohn (DC). Uma abordagem eficaz é a introdução precoce de agentes biológicos, como inibidores de fator de necrose tumoral (TNF)-alfa, particularmente nos pacientes dependentes de corticosteroides, refratários a corticosteroides ou intolerantes a corticosteroides.[106]Torres J, Bonovas S, Doherty G, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: medical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Jan 1;14(1):4-22. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/1/4/5620479 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31711158?tool=bestpractice.com [139]Feuerstein JD, Ho EY, Shmidt E, et al. AGA clinical practice guidelines on the medical management of moderate to severe luminal and perianal fistulizing Crohn's disease. Gastroenterology. 2021 Jun;160(7):2496-508. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(21)00645-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34051983?tool=bestpractice.com
Os inibidores do TNF-alfa, infliximabe e adalimumabe, têm demonstrado resultados benéficos no tratamento da DC.[151]Peyrin-Biroulet L, Deltenre P, de Suray N, et al. Efficacy and safety of tumor necrosis factor antagonists in Crohn's disease: meta-analysis of placebo-controlled trials. Clin Gastroenterol Hepatol. 2008 Jun;6(6):644-53. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18550004?tool=bestpractice.com [152]Cholapranee A, Hazlewood GS, Kaplan GG, et al. Systematic review with meta-analysis: comparative efficacy of biologics for induction and maintenance of mucosal healing in Crohn's disease and ulcerative colitis controlled trials. Aliment Pharmacol Ther. 2017 May;45(10):1291-302. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/apt.14030 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28326566?tool=bestpractice.com [153]Abbass M, Cepek J, Parker CE, et al. Adalimumab for induction of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2019 Nov 14;(11):CD012878. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD012878.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31742665?tool=bestpractice.com [154]Hazlewood GS, Rezaie A, Borman M, et al. Comparative effectiveness of immunosuppressants and biologics for inducing and maintaining remission in Crohn's disease: a network meta-analysis. Gastroenterology. 2015 Feb;148(2):344-54;e5. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25448924?tool=bestpractice.com [155]Singh S, Murad MH, Fumery M, et al. Comparative efficacy and safety of biologic therapies for moderate-to-severe Crohn's disease: a systematic review and network meta-analysis. Lancet Gastroenterol Hepatol. 2021 Dec;6(12):1002-14. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34688373?tool=bestpractice.com [156]Gordon M, Sinopoulou V, Akobeng AK, et al. Infliximab for medical induction of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2023 Nov 20;11(11):CD012623. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD012623.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37982428?tool=bestpractice.com
As evidências das revisões Cochrane dão suporte ao uso de adalimumabe ou certolizumabe pegol como tratamentos eficazes para a indução da remissão e resposta clínica em pessoas com DC moderada a gravemente ativa.[153]Abbass M, Cepek J, Parker CE, et al. Adalimumab for induction of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2019 Nov 14;(11):CD012878. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD012878.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31742665?tool=bestpractice.com [157]Yamazaki H, So R, Matsuoka K, et al. Certolizumab pegol for induction of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2019 Aug 29;(8):CD012893. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD012893.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31476018?tool=bestpractice.com
O perfil de segurança dos medicamentos em longo prazo não está claro. Eles podem causar imunodeficiência grave resultando em superinfecções, reativação da tuberculose e desenvolvimento de linfoma.[158]Ford AC, Peyrin-Biroulet L. Opportunistic infections with anti-tumor necrosis factor-alpha therapy in inflammatory bowel disease: meta-analysis of randomized controlled trials. Am J Gastroenterol. 2013 Aug;108(8):1268-76. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23649185?tool=bestpractice.com Anticorpos contra essas terapias são potencialmente preocupantes, pois eles podem levar à perda de resposta clínica e redução dos níveis séricos.[159]Nanda KS, Cheifetz AS, Moss AC. Impact of antibodies to infliximab on clinical outcomes and serum infliximab levels in patients with inflammatory bowel disease (IBD): a meta-analysis. Am J Gastroenterol. 2013 Jan;108(1):40-7. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3561464 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23147525?tool=bestpractice.com [160]Nielsen OH, Bjerrum JT, Seidelin JB, et al. Biological treatment of Crohn's disease. Dig Dis. 2012;30(suppl 3):121-33. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23295703?tool=bestpractice.com O efeito desse tratamento pode durar por até 54 semanas e reduz a necessidade de corticosteroides.[161]Regueiro MD. Update in medical treatment of Crohn's disease. J Clin Gastroenterol. 2000 Dec;31(4):282-91. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11129268?tool=bestpractice.com
Vários biossimilares dos inibidores de TNF-alfa foram comercializados (por exemplo, anticorpo monoclonal biossimilar de infliximabe, anticorpo monoclonal biossimilar de adalimumabe); no entanto, a disponibilidade e o uso variam dependendo da localização. Um agente biossimilar é muito semelhante, mas não idêntico, ao agente biológico original. Agentes biossimilares são comparáveis ao agente de referência em termos de qualidade, segurança e eficácia.[127]Ebada MA, Elmatboly AM, Ali AS, et al. An updated systematic review and meta-analysis about the safety and efficacy of infliximab biosimilar, CT-P13, for patients with inflammatory bowel disease. Int J Colorectal Dis. 2019 Oct;34(10):1633-52. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31492986?tool=bestpractice.com [128]Martelli L, Peyrin-Biroulet L. Efficacy, safety and immunogenicity of biosimilars in inflammatory bowel diseases: a systematic review. Curr Med Chem. 2019;26(2):270-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27758715?tool=bestpractice.com [129]Hanauer S, Liedert B, Balser S, et al. Safety and efficacy of BI 695501 versus adalimumab reference product in patients with advanced Crohn's disease (VOLTAIRE-CD): a multicentre, randomised, double-blind, phase 3 trial. Lancet Gastroenterol Hepatol. 2021 Oct;6(10):816-25. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34388360?tool=bestpractice.com [130]D'Amico F, Solitano V, Magro F, et al. Practical management of biosimilar use in inflammatory bowel disease (IBD): a global survey and an international delphi consensus. J Clin Med. 2023 Oct 3;12(19):6350. https://www.mdpi.com/2077-0383/12/19/6350 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37834994?tool=bestpractice.com
O vedolizumabe (um antagonista do receptor de integrina), o ustequinumabe (um antagonista de interleucina [IL]-12 e IL-23) ou o risanquizumabe (um antagonista de IL-23) podem ser usados em vez de terapias com inibidores de TNF-alfa em pacientes selecionados ou quando a terapia com inibidores de TNF-alfa tiver falhado.[106]Torres J, Bonovas S, Doherty G, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: medical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Jan 1;14(1):4-22. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/1/4/5620479 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31711158?tool=bestpractice.com [121]Sands BE, Irving PM, Hoops T, et al. Ustekinumab versus adalimumab for induction and maintenance therapy in biologic-naive patients with moderately to severely active Crohn's disease: a multicentre, randomised, double-blind, parallel-group, phase 3b trial. Lancet. 2022 Jun 11;399(10342):2200-11. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35691323?tool=bestpractice.com [139]Feuerstein JD, Ho EY, Shmidt E, et al. AGA clinical practice guidelines on the medical management of moderate to severe luminal and perianal fistulizing Crohn's disease. Gastroenterology. 2021 Jun;160(7):2496-508. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(21)00645-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34051983?tool=bestpractice.com [164]Sandborn WJ, Feagan BG, Rutgeerts P, et al; GEMINI 2 Study Group. Vedolizumab as induction and maintenance therapy for Crohn's disease. N Engl J Med. 2013 Aug 22;369(8):711-21. https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa1215739 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23964933?tool=bestpractice.com [165]National Institute for Health and Care Excellence. Vedolizumab for treating moderately to severely active Crohn's disease after prior therapy. Aug 2015 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ta352 [166]Sandborn WJ, Gasink C, Gao LL, et al; CERTIFI Study Group. Ustekinumab induction and maintenance therapy in refractory Crohn's disease. N Engl J Med. 2012 Oct 18;367(16):1519-28. https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa1203572 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23075178?tool=bestpractice.com [167]Singh S, Fumery M, Sandborn WJ, et al. Systematic review and network meta-analysis: first- and second-line biologic therapies for moderate-severe Crohn's disease. Aliment Pharmacol Ther. 2018 Aug;48(4):394-409. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29920733?tool=bestpractice.com [168]Kawalec P, Moćko P. An indirect comparison of ustekinumab and vedolizumab in the therapy of TNF-failure Crohn's disease patients. J Comp Eff Res. 2018 Feb;7(2):101-11. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29115855?tool=bestpractice.com [169]National Institute for Health and Care Excellence. Ustekinumab for moderately to severely active Crohn’s disease after previous treatment. Jul 2017 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ta456 [170]Vuyyuru SK, Solitano V, Hogan M, et al. Efficacy and safety of IL-12/23 and IL-23 inhibitors for Crohn's disease: systematic review and meta-analysis. Dig Dis Sci. 2023 Sep;68(9):3702-13. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC10981469 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37378711?tool=bestpractice.com
O vedolizumabe é recomendado para pacientes com DC moderada a gravemente ativa que não podem receber ou que falharam anteriormente na terapia com inibidores de TNF-alfa.[71]Lichtenstein GR, Loftus EV, Isaacs KL, et al. ACG clinical guideline: management of Crohn's disease in adults. Am J Gastroenterol. 2018 Apr;113(4):481-517. https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2018/04000/ACG_Clinical_Guideline__Management_of_Crohn_s.10.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29610508?tool=bestpractice.com [106]Torres J, Bonovas S, Doherty G, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: medical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Jan 1;14(1):4-22. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/1/4/5620479 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31711158?tool=bestpractice.com [125]Battat R, Ma C, Jairath V, et al. Benefit-risk assessment of vedolizumab in the treatment of Crohn's disease and ulcerative colitis. Drug Saf. 2019 May;42(5):617-32. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30830573?tool=bestpractice.com [165]National Institute for Health and Care Excellence. Vedolizumab for treating moderately to severely active Crohn's disease after prior therapy. Aug 2015 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ta352 Demonstrou ter um bom perfil de segurança, embora haja estudos em andamento.[120]Hui S, Sinopoulou V, Gordon M, et al. Vedolizumab for induction and maintenance of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2023 Jul 17;7(7):CD013611. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD013611.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37458279?tool=bestpractice.com [124]Engel T, Ungar B, Yung DE, et al. Vedolizumab in IBD - lessons from real-world experience; a systematic review and pooled analysis. J Crohns Colitis. 2018 Jan 24;12(2):245-57. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/12/2/245/4565692 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29077833?tool=bestpractice.com [125]Battat R, Ma C, Jairath V, et al. Benefit-risk assessment of vedolizumab in the treatment of Crohn's disease and ulcerative colitis. Drug Saf. 2019 May;42(5):617-32. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30830573?tool=bestpractice.com [126]Colombel JF, Sands BE, Rutgeerts P, et al. The safety of vedolizumab for ulcerative colitis and Crohn's disease. Gut. 2017 May;66(5):839-51. https://gut.bmj.com/content/66/5/839 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26893500?tool=bestpractice.com
O ustequinumabe foi aprovado na Europa e no Reino Unido para tratar pacientes com DC moderada a gravemente ativa que apresentam uma resposta inadequada ou perda de resposta, são intolerantes ou têm contraindicação à terapia convencional ou à terapia com inibidor de TNF-alfa.[106]Torres J, Bonovas S, Doherty G, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: medical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Jan 1;14(1):4-22. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/1/4/5620479 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31711158?tool=bestpractice.com [169]National Institute for Health and Care Excellence. Ustekinumab for moderately to severely active Crohn’s disease after previous treatment. Jul 2017 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ta456 A FDA aprovou o ustequinumabe para o tratamento de DC moderada a gravemente ativa em adultos que têm uma resposta inadequada ou são intolerantes a imunomoduladores ou corticosteroides, ou que tenham tido falha ou sido intolerantes ao tratamento com um ou mais inibidores de TNF-alfa. O upadacitinibe pode ser considerado mais cedo na cascata de tratamento se houver patologia coexistente, como artrite reumatoide, artrite psoriática ou espondilite anquilosante, pois também é licenciado para tratar essas condições. Como é administrado por via oral, o upadacitinibe é adequado para a maioria dos pacientes, desde que não seja contraindicado.
Dados mostram que o vedolizumabe e o ustequinumabe têm perfis de segurança favoráveis, com baixa incidência de eventos adversos.[120]Hui S, Sinopoulou V, Gordon M, et al. Vedolizumab for induction and maintenance of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2023 Jul 17;7(7):CD013611. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD013611.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37458279?tool=bestpractice.com [122]Macaluso FS, Ventimiglia M, Orlando A. Effectiveness and safety of vedolizumab in inflammatory bowel disease: a comprehensive meta-analysis of observational studies. J Crohns Colitis. 2023 Aug 21;17(8):1217-27. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/17/8/1217/7076717 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36913311?tool=bestpractice.com [123]MacDonald JK, Nguyen TM, Khanna R, et al. Anti-IL-12/23p40 antibodies for induction of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2016 Nov 25;(11):CD007572. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD007572.pub3/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27885650?tool=bestpractice.com [124]Engel T, Ungar B, Yung DE, et al. Vedolizumab in IBD - lessons from real-world experience; a systematic review and pooled analysis. J Crohns Colitis. 2018 Jan 24;12(2):245-57. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/12/2/245/4565692 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29077833?tool=bestpractice.com [125]Battat R, Ma C, Jairath V, et al. Benefit-risk assessment of vedolizumab in the treatment of Crohn's disease and ulcerative colitis. Drug Saf. 2019 May;42(5):617-32. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30830573?tool=bestpractice.com [126]Colombel JF, Sands BE, Rutgeerts P, et al. The safety of vedolizumab for ulcerative colitis and Crohn's disease. Gut. 2017 May;66(5):839-51. https://gut.bmj.com/content/66/5/839 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26893500?tool=bestpractice.com
O risanquizumabe é aprovado pela FDA e pela EMA para o tratamento de DC moderada a gravemente ativa. Foi descoberto que é mais eficaz que o placebo na indução de remissão clínica em pacientes com DC ativa em ensaios clínicos.[170]Vuyyuru SK, Solitano V, Hogan M, et al. Efficacy and safety of IL-12/23 and IL-23 inhibitors for Crohn's disease: systematic review and meta-analysis. Dig Dis Sci. 2023 Sep;68(9):3702-13. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC10981469 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37378711?tool=bestpractice.com [172]D'Haens G, Panaccione R, Baert F, et al. Risankizumab as induction therapy for Crohn's disease: results from the phase 3 ADVANCE and MOTIVATE induction trials. Lancet. 2022 May 28;399(10340):2015-30. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35644154?tool=bestpractice.com O risanquizumabe tem um perfil de segurança comparável a outras terapias biológicas aprovadas.[173]Choi D, Sheridan H, Bhat S. Risankizumab-rzaa: a new therapeutic option for the treatment of Crohn's disease. Ann Pharmacother. 2023 May;57(5):579-84. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36214282?tool=bestpractice.com É relatado como seguro e eficaz para manutenção da remissão e como terapia de indução, embora ensaios de segurança estejam em andamento.[174]Hibi T. Risankizumab for Crohn's disease. Lancet. 2022 May 28;399(10340):1992-3.[175]Ferrante M, Panaccione R, Baert F, et al. Risankizumab as maintenance therapy for moderately to severely active Crohn's disease: results from the multicentre, randomised, double-blind, placebo-controlled, withdrawal phase 3 FORTIFY maintenance trial. Lancet. 2022 May 28;399(10340):2031-46. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35644155?tool=bestpractice.com [176]Woods RH. Potential cerebrovascular accident signal for risankizumab: a disproportionality analysis of the FDA adverse event reporting system (FAERS). Br J Clin Pharmacol. 2023 Aug;89(8):2386-95. https://bpspubs.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/bcp.15581 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36321844?tool=bestpractice.com O NICE recomenda o risanquizumabe como uma opção para tratar DC moderada a gravemente ativa em pacientes com idade ≥16 anos, somente se houver uma resposta inadequada a um tratamento biológico anterior, um tratamento biológico anterior não foi tolerado ou os inibidores de TNF-alfa não forem adequados.[177]National Institute for Health and Care Excellence. Risankizumab for previously treated moderately to severely active Crohn's disease. May 2023 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ta888/chapter/1-Recommendations
São tomadas as mesmas precauções que com os inibidores de TNF-alfa, até serem conhecidos os resultados de dados de mais longo prazo.
O upadacitinibe, um inibidor de JAK, é aprovado pela FDA e EMA para adultos com DC moderada a gravemente ativa que tiveram uma resposta inadequada ou intolerância a um ou mais inibidores de TNF-alfa.[178]ClinicalTrials.gov. A study of the efficacy and safety of upadacitinib (ABT-494) in participants with moderately to severely active Crohn's disease who have inadequately responded to or are intolerant to biologic therapy. ClinicalTrials.gov Identifier: NCT03345836. Aug 2022 [internet publication]. https://clinicaltrials.gov/study/NCT03345836 [179]ClinicalTrials.gov. A study of the efficacy and safety of upadacitinib in participants with moderately to severely active Crohn's disease who have inadequately responded to or are intolerant to conventional and/or biologic therapies (U-EXCEL). ClinicalTrials.gov Identifier: NCT03345849. Nov 2022 [internet publication]. https://clinicaltrials.gov/study/NCT03345849 [180]ClinicalTrials.gov. A maintenance and long-term extension study of the efficacy and safety of upadacitinib (ABT-494) in participants with Crohn's disease who completed the studies M14-431 or M14-433 (U-ENDURE). ClinicalTrials.gov Identifier: NCT03345823. Jun 2024 [internet publication]. https://clinicaltrials.gov/study/NCT03345823 [181]Loftus EV Jr, Panés J, Lacerda AP, et al. Upadacitinib induction and maintenance therapy for Crohn's disease. N Engl J Med. 2023 May 25;388(21):1966-80. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/37224198 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37224198?tool=bestpractice.com O NICE recomenda upadacitinibe como uma opção para DC moderada a gravemente ativa somente se houver uma resposta inadequada, se um tratamento biológico anterior não foi tolerado ou se os inibidores de TNF-alfa forem contraindicados.[182]National Institute for Health and Care Excellence. Upadacitinib for previously treated moderately to severely active Crohn’s disease. Jun 2023 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ta905/chapter/1-Recommendations Não é recomendado para uso em combinação com outros inibidores de JAK, com terapias biológicas ou com imunossupressores fortes, como azatioprina e ciclosporina.
A dose de corticosteroides pode ser reduzida gradualmente.
Opções primárias
infliximabe: 5 mg/kg/dose administrados por via intravenosa nas semanas 0, 2 e 6 inicialmente, seguidos por 5 mg/kg/dose a cada 8 semanas; 120 mg por via subcutânea a cada 2 semanas
Mais infliximabePode mudar para dosagem de manutenção subcutânea após a conclusão da terapia de indução na semana 10.
ou
adalimumabe: 160 mg por via subcutânea na semana 0, 80 mg na semana 2, seguidos por 40 mg em semanas alternadas começando na semana 4
ou
certolizumabe pegol: 400 mg por via subcutânea administrados nas semanas 0, 2 e 4, seguidos por 400 mg a cada 4 semanas começando na semana 8
Opções secundárias
vedolizumabe: 300 mg em infusão intravenosa nas semanas 0, 2 e 6 inicialmente, depois a cada 8 semanas; 108 mg por via subcutânea a cada 2 semanas
Mais vedolizumabePode mudar para dosagem de manutenção subcutânea na semana 6 ou posteriormente.
ou
ustequinumabe: esquema de indução: peso corporal ≤55 kg: 260 mg em infusão intravenosa em dose única ao longo de 1 hora; peso corporal 56-85 kg: 390 mg em infusão intravenosa em dose única ao longo de 1 hora; peso corporal >85 kg: 520 mg em infusão intravenosa em dose única ao longo de 1 hora; esquema de manutenção: 90 mg por via subcutânea a cada 8 semanas (começando 8 semanas após o esquema de indução)
ou
risankizumabe: 600 mg administrados por via intravenosa nas semanas 0, 4 e 8 inicialmente, seguidos por 180-360 mg por via subcutânea a cada 8 semanas a partir da semana 12
ou
upadacitinibe: 45 mg por via oral uma vez ao dia por 12 semanas, seguido por 15-30 mg uma vez ao dia
manejo de manifestações extraintestinais
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Complicações extraintestinais incluem artropatias e manifestações cutâneas e oculares. Essas complicações requerem manejo individualizado específico, que pode ser melhor fornecido por uma equipe multidisciplinar.[192]Lakatos PL, Lakatos L, Kiss LS, et al. Treatment of extraintestinal manifestations in inflammatory bowel disease. Digestion. 2012;86(suppl 1):28-35. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23051724?tool=bestpractice.com
antibióticos
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Antibióticos podem ser adicionados se houver suspeita de complicações sépticas.[106]Torres J, Bonovas S, Doherty G, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: medical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Jan 1;14(1):4-22. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/1/4/5620479 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31711158?tool=bestpractice.com [139]Feuerstein JD, Ho EY, Shmidt E, et al. AGA clinical practice guidelines on the medical management of moderate to severe luminal and perianal fistulizing Crohn's disease. Gastroenterology. 2021 Jun;160(7):2496-508. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(21)00645-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34051983?tool=bestpractice.com
O uso rotineiro de antibióticos na ausência de suspeita de sepse não é apoiado por evidências de ensaios clínicos controlados.[71]Lichtenstein GR, Loftus EV, Isaacs KL, et al. ACG clinical guideline: management of Crohn's disease in adults. Am J Gastroenterol. 2018 Apr;113(4):481-517. https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2018/04000/ACG_Clinical_Guideline__Management_of_Crohn_s.10.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29610508?tool=bestpractice.com [106]Torres J, Bonovas S, Doherty G, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: medical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Jan 1;14(1):4-22. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/1/4/5620479 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31711158?tool=bestpractice.com [139]Feuerstein JD, Ho EY, Shmidt E, et al. AGA clinical practice guidelines on the medical management of moderate to severe luminal and perianal fistulizing Crohn's disease. Gastroenterology. 2021 Jun;160(7):2496-508. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(21)00645-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34051983?tool=bestpractice.com [183]Townsend CM, Parker CE, MacDonald JK, et al. Antibiotics for induction and maintenance of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2019 Feb 7;(2):CD012730. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD012730.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30731030?tool=bestpractice.com
metotrexato
O metotrexato pode ser considerado nos pacientes dependentes de corticosteroides que não tiverem opções alternativas se não tiver sido usado inicialmente, embora as evidências sobre a indução da remissão sejam fracas.[106]Torres J, Bonovas S, Doherty G, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: medical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Jan 1;14(1):4-22.
https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/1/4/5620479
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31711158?tool=bestpractice.com
[145]Chande N, Townsend CM, Parker CE, et al. Azathioprine or 6-mercaptopurine for induction of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2016 Oct 26;(10):CD000545.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD000545.pub5/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27783843?tool=bestpractice.com
[ ]
How do the immunosuppressive drugs azathioprine and 6-mercaptopurine compare with placebo or infliximab for inducing remission in people with Crohn's disease?/cca.html?targetUrl=https://cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.525/fullMostre-me a resposta
O metotrexato deve ser interrompido nas pessoas que planejam engravidar.[106]Torres J, Bonovas S, Doherty G, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: medical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Jan 1;14(1):4-22. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/1/4/5620479 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31711158?tool=bestpractice.com [149]Shmidt E, Dubinsky MC. Inflammatory bowel disease and pregnancy. Am J Gastroenterol. 2022 Oct; 117(10S):p 60-8. https://journals.lww.com/ajg/Fulltext/2022/10001/Inflammatory_Bowel_Disease_and_Pregnancy.10.aspx [150]Kothari S, Afshar Y, Friedman LS, et al. AGA clinical practice update on pregnancy-related gastrointestinal and liver disease: expert review. Gastroenterology. 2024 Oct;167(5):1033-45. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(24)05118-7/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39140906?tool=bestpractice.com
Os médicos deve consultar as precauções específicas quanto ao uso de imunomoduladores.
Opções primárias
metotrexato: 25 mg por via oral/subcutânea/intramuscular uma vez por semana
manejo de manifestações extraintestinais
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Complicações extraintestinais incluem artropatias e manifestações cutâneas e oculares. Essas complicações requerem manejo individualizado específico, que pode ser melhor fornecido por uma equipe multidisciplinar.[192]Lakatos PL, Lakatos L, Kiss LS, et al. Treatment of extraintestinal manifestations in inflammatory bowel disease. Digestion. 2012;86(suppl 1):28-35. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23051724?tool=bestpractice.com
antibióticos
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Antibióticos podem ser adicionados se houver suspeita de complicações sépticas.[106]Torres J, Bonovas S, Doherty G, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: medical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Jan 1;14(1):4-22. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/1/4/5620479 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31711158?tool=bestpractice.com [139]Feuerstein JD, Ho EY, Shmidt E, et al. AGA clinical practice guidelines on the medical management of moderate to severe luminal and perianal fistulizing Crohn's disease. Gastroenterology. 2021 Jun;160(7):2496-508. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(21)00645-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34051983?tool=bestpractice.com
O uso rotineiro de antibióticos na ausência de suspeita de sepse não é apoiado por evidências de ensaios clínicos controlados.[71]Lichtenstein GR, Loftus EV, Isaacs KL, et al. ACG clinical guideline: management of Crohn's disease in adults. Am J Gastroenterol. 2018 Apr;113(4):481-517. https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2018/04000/ACG_Clinical_Guideline__Management_of_Crohn_s.10.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29610508?tool=bestpractice.com [106]Torres J, Bonovas S, Doherty G, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: medical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Jan 1;14(1):4-22. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/1/4/5620479 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31711158?tool=bestpractice.com [139]Feuerstein JD, Ho EY, Shmidt E, et al. AGA clinical practice guidelines on the medical management of moderate to severe luminal and perianal fistulizing Crohn's disease. Gastroenterology. 2021 Jun;160(7):2496-508. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(21)00645-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34051983?tool=bestpractice.com [183]Townsend CM, Parker CE, MacDonald JK, et al. Antibiotics for induction and maintenance of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2019 Feb 7;(2):CD012730. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD012730.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30731030?tool=bestpractice.com
cirurgia
Os pacientes devem ser considerados para cirurgia quando a terapia medicamentosa isolada não funcionar ou os sintomas piorarem.[71]Lichtenstein GR, Loftus EV, Isaacs KL, et al. ACG clinical guideline: management of Crohn's disease in adults. Am J Gastroenterol. 2018 Apr;113(4):481-517. https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2018/04000/ACG_Clinical_Guideline__Management_of_Crohn_s.10.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29610508?tool=bestpractice.com [184]National Confidential Enquiry into Patient Outcome and Death. Crohn’s disease. Jul 2023 [internet publication]. https://ncepod.org.uk/2023crohnsdisease.html [185]Stevens TW, Haasnoot ML, D'Haens GR, et al. Laparoscopic ileocaecal resection versus infliximab for terminal ileitis in Crohn's disease: retrospective long-term follow-up of the LIR!C trial. Lancet Gastroenterol Hepatol. 2020 Oct;5(10):900-7. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32619413?tool=bestpractice.com Se houver sintomas obstrutivos, a cirurgia pode ser considerada precocemente.
Embora os pacientes possam responder a corticosteroides orais, 80% precisarão de cirurgia em até 5 anos após o diagnóstico.
A ressecção ileocecal limitada mostrou taxas de recorrência de 35% a 40% em 10 anos, com 50% não apresentando sintomas de gravidade semelhante em 15 anos. Não existem dados semelhantes disponíveis para a terapia medicamentosa.[186]Weston LA, Roberts PL, Schoetz DJ Jr, et al. Ileocolic resection for acute presentation of Crohn's disease of the ileum. Dis Colon Rectum. 1996 Aug;39(8):841-6. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8756837?tool=bestpractice.com [187]Nordgren SR, Fasth SB, Oresland TO, et al. Long-term follow-up in Crohn's disease: mortality, morbidity, and functional status. Scand J Gastroenterol. 1994 Dec;29(12):1122-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7886401?tool=bestpractice.com [188]Kim NK, Senagore AJ, Luchtefeld MA, et al. Long-term outcome after ileocecal resection for Crohn's disease. Am Surg. 1997 Jul;63(7):627-33. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9202538?tool=bestpractice.com [189]Graadal O, Nygaard K. Crohn disease: long-term effects of surgical treatment [in Norwegian]. Tidsskr Nor Laegeforen. 1994 May 30;114(14):1603-5. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8079260?tool=bestpractice.com
Devido à alta taxa de sucesso da ressecção ileocecal limitada para pacientes com doença de Crohn (DC) limitada a esta área, a cirurgia é recomendada como uma alternativa razoável ao tratamento com infliximabe neste grupo de pacientes.[107]Adamina M, Bonovas S, Raine T, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: surgical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Feb 10;14(2):155-68. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/2/155/5631809 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31742338?tool=bestpractice.com Também é recomendada como alternativa à escalada clínica neste grupo.[190]Husnoo N, Gana T, Hague AG, et al. Is early bowel resection better than medical therapy for ileocolonic Crohn's disease? A systematic review and meta-analysis. Colorectal Dis. 2023 Jun;25(6):1090-101. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/codi.16502 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36727928?tool=bestpractice.com
A otimização pré-operatória é um elemento-chave no manejo bem-sucedido de situações complexas e doenças crônicas. Muitos aspectos dos cuidados perioperatórios são comuns a todos os procedimentos abdominais, embora alguns sejam particularmente importantes no contexto da DC.[107]Adamina M, Bonovas S, Raine T, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: surgical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Feb 10;14(2):155-68. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/2/155/5631809 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31742338?tool=bestpractice.com A redução pré-operatória das doses de corticosteroides pode reduzir as complicações pós-operatórias, mas deve ser monitorada cuidadosamente para evitar o aumento da carga da doença.[107]Adamina M, Bonovas S, Raine T, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: surgical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Feb 10;14(2):155-68. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/2/155/5631809 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31742338?tool=bestpractice.com A otimização nutricional prévia à cirurgia, com nutrição enteral ou parenteral, é recomendada para pacientes com deficiências nutricionais.[107]Adamina M, Bonovas S, Raine T, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: surgical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Feb 10;14(2):155-68. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/2/155/5631809 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31742338?tool=bestpractice.com As evidências sugerem que o tratamento pré-operatório com um inibidor do fator de necrose tumoral-alfa, vedolizumabe ou ustequinumabe não aumenta o risco de complicações pós-operatórias em pacientes com DC submetidos a cirurgias abdominais.[107]Adamina M, Bonovas S, Raine T, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: surgical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Feb 10;14(2):155-68. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/2/155/5631809 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31742338?tool=bestpractice.com [131]Xu Y, Yang L, An P, et al. Meta-analysis: the influence of preoperative infliximab use on postoperative complications of Crohn's disease. Inflamm Bowel Dis. 2019 Jan 10;25(2):261-9. https://academic.oup.com/ibdjournal/article/25/2/261/5058174 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30052982?tool=bestpractice.com [132]Yung DE, Horesh N, Lightner AL, et al. Systematic review and meta-analysis: vedolizumab and postoperative complications in inflammatory bowel disease. Inflamm Bowel Dis. 2018 Oct 12;24(11):2327-38. https://academic.oup.com/ibdjournal/article/24/11/2327/4998839 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29788385?tool=bestpractice.com
manejo de manifestações extraintestinais
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Complicações extraintestinais incluem artropatias e manifestações cutâneas e oculares. Essas complicações requerem manejo individualizado específico, que pode ser melhor fornecido por uma equipe multidisciplinar.[192]Lakatos PL, Lakatos L, Kiss LS, et al. Treatment of extraintestinal manifestations in inflammatory bowel disease. Digestion. 2012;86(suppl 1):28-35. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23051724?tool=bestpractice.com
antibióticos
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Antibióticos podem ser adicionados se houver suspeita de complicações sépticas.[106]Torres J, Bonovas S, Doherty G, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: medical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Jan 1;14(1):4-22. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/1/4/5620479 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31711158?tool=bestpractice.com [139]Feuerstein JD, Ho EY, Shmidt E, et al. AGA clinical practice guidelines on the medical management of moderate to severe luminal and perianal fistulizing Crohn's disease. Gastroenterology. 2021 Jun;160(7):2496-508. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(21)00645-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34051983?tool=bestpractice.com
O uso rotineiro de antibióticos na ausência de suspeita de sepse não é apoiado por evidências de ensaios clínicos controlados.[71]Lichtenstein GR, Loftus EV, Isaacs KL, et al. ACG clinical guideline: management of Crohn's disease in adults. Am J Gastroenterol. 2018 Apr;113(4):481-517. https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2018/04000/ACG_Clinical_Guideline__Management_of_Crohn_s.10.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29610508?tool=bestpractice.com [106]Torres J, Bonovas S, Doherty G, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: medical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Jan 1;14(1):4-22. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/1/4/5620479 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31711158?tool=bestpractice.com [139]Feuerstein JD, Ho EY, Shmidt E, et al. AGA clinical practice guidelines on the medical management of moderate to severe luminal and perianal fistulizing Crohn's disease. Gastroenterology. 2021 Jun;160(7):2496-508. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(21)00645-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34051983?tool=bestpractice.com [183]Townsend CM, Parker CE, MacDonald JK, et al. Antibiotics for induction and maintenance of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2019 Feb 7;(2):CD012730. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD012730.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30731030?tool=bestpractice.com
internação + corticosteroides orais ou intravenosos + consideração de cirurgia
Internação, fluidoterapia e avaliação cirúrgica urgente são necessárias em pacientes com os seguintes sinais e sintomas: febre alta, massa abdominal, sinais de obstrução intestinal, vômitos frequentes. A possibilidade de um abscesso intra-abdominal ou perfuração deve ser descartada.
Pacientes com doença gravemente ativa podem ser tratados inicialmente com corticosteroides orais ou intravenosos.[71]Lichtenstein GR, Loftus EV, Isaacs KL, et al. ACG clinical guideline: management of Crohn's disease in adults. Am J Gastroenterol. 2018 Apr;113(4):481-517. https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2018/04000/ACG_Clinical_Guideline__Management_of_Crohn_s.10.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29610508?tool=bestpractice.com
Opções primárias
prednisolona: 0.5 a 0.75 mg/kg/dia por via oral, reduzir a dose gradualmente de acordo com a resposta
ou
succinato sódico de hidrocortisona: 100 mg por via intravenosa a cada 8 horas
ou
metilprednisolona: 12-15 mg por via intravenosa a cada 6 horas
manejo de manifestações extraintestinais
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Complicações extraintestinais incluem artropatias e manifestações cutâneas e oculares. Essas complicações requerem manejo individualizado específico, que pode ser melhor fornecido por uma equipe multidisciplinar.[192]Lakatos PL, Lakatos L, Kiss LS, et al. Treatment of extraintestinal manifestations in inflammatory bowel disease. Digestion. 2012;86(suppl 1):28-35. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23051724?tool=bestpractice.com
antibióticos
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Antibióticos podem ser adicionados se houver suspeita de complicações sépticas.[106]Torres J, Bonovas S, Doherty G, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: medical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Jan 1;14(1):4-22. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/1/4/5620479 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31711158?tool=bestpractice.com [139]Feuerstein JD, Ho EY, Shmidt E, et al. AGA clinical practice guidelines on the medical management of moderate to severe luminal and perianal fistulizing Crohn's disease. Gastroenterology. 2021 Jun;160(7):2496-508. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(21)00645-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34051983?tool=bestpractice.com
O uso rotineiro de antibióticos na ausência de suspeita de sepse não é apoiado por evidências de ensaios clínicos controlados.[71]Lichtenstein GR, Loftus EV, Isaacs KL, et al. ACG clinical guideline: management of Crohn's disease in adults. Am J Gastroenterol. 2018 Apr;113(4):481-517. https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2018/04000/ACG_Clinical_Guideline__Management_of_Crohn_s.10.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29610508?tool=bestpractice.com [106]Torres J, Bonovas S, Doherty G, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: medical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Jan 1;14(1):4-22. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/1/4/5620479 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31711158?tool=bestpractice.com [139]Feuerstein JD, Ho EY, Shmidt E, et al. AGA clinical practice guidelines on the medical management of moderate to severe luminal and perianal fistulizing Crohn's disease. Gastroenterology. 2021 Jun;160(7):2496-508. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(21)00645-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34051983?tool=bestpractice.com [183]Townsend CM, Parker CE, MacDonald JK, et al. Antibiotics for induction and maintenance of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2019 Feb 7;(2):CD012730. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD012730.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30731030?tool=bestpractice.com
terapia de imunomodulação + corticosteroide oral com esquema de retirada gradual
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os corticosteroides orais são uma terapia eficaz com a adição de imunomoduladores, como azatioprina, mercaptopurina ou metotrexato, para pacientes que apresentam recidiva.[144]McDonald JW, Wang Y, Tsoulis DJ, et al. Methotrexate for induction of remission in refractory Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2014 Aug 6;(8):CD003459. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD003459.pub4/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25099640?tool=bestpractice.com [160]Nielsen OH, Bjerrum JT, Seidelin JB, et al. Biological treatment of Crohn's disease. Dig Dis. 2012;30(suppl 3):121-33. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23295703?tool=bestpractice.com
Os imunomoduladores inibem a síntese de DNA e RNA, fazendo com que a proliferação das células seja interrompida. Isso resulta em supressão do sistema imunológico.
O metotrexato é um agente imunossupressor de primeira linha em pacientes com artropatia associada à doença de Crohn. Assim que a resposta clínica é alcançada com metotrexato intramuscular, uma troca para metotrexato oral pode ser feita.
O médico deve consultar as precauções específicas quanto ao uso de imunomoduladores.
A dose de corticosteroides pode ser reduzida gradualmente.
Opções primárias
azatioprina: 1 a 2.5 mg/kg/dose por via oral uma vez ao dia
ou
mercaptopurina: 0.75 a 1.5 mg/kg/dia por via oral
Opções secundárias
metotrexato: 25 mg por via oral/subcutânea/intramuscular uma vez por semana
e
ácido fólico: 1 mg por via oral uma vez ao dia
terapia biológica ou inibidor da Janus quinase (JAK) ou cirurgia
Os inibidores de fator de necrose tumoral (TNF)-alfa, com ou sem um imunomodulador, são uma opção adequada para os pacientes com doença gravemente ativa ,evidência objetiva de doença ativa que tenha recidivado, ou para pessoas sem resposta clínica à terapia inicial.[71]Lichtenstein GR, Loftus EV, Isaacs KL, et al. ACG clinical guideline: management of Crohn's disease in adults. Am J Gastroenterol. 2018 Apr;113(4):481-517. https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2018/04000/ACG_Clinical_Guideline__Management_of_Crohn_s.10.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29610508?tool=bestpractice.com [106]Torres J, Bonovas S, Doherty G, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: medical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Jan 1;14(1):4-22. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/1/4/5620479 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31711158?tool=bestpractice.com [139]Feuerstein JD, Ho EY, Shmidt E, et al. AGA clinical practice guidelines on the medical management of moderate to severe luminal and perianal fistulizing Crohn's disease. Gastroenterology. 2021 Jun;160(7):2496-508. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(21)00645-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34051983?tool=bestpractice.com [160]Nielsen OH, Bjerrum JT, Seidelin JB, et al. Biological treatment of Crohn's disease. Dig Dis. 2012;30(suppl 3):121-33. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23295703?tool=bestpractice.com [162]Colombel JF, Rutgeerts P, Reinisch W, et al. P087: SONIC: a randomized, double-blind, controlled trial comparing infliximab and infliximab plus azathrioprine to azathioprine in patients with Crohn’s disease naive to immunomodulators and biologic therapy. Abstracts of the 4th Congress of ECCO - the European Crohn’s and Colitis Organisation; Hamburg, Germany, 5-7 February 2009. J Crohns Colitis. 2009 Feb 1;3(1):S45-6. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/3/1/S45/2394482 [163]Colombel JF, Sandborn WJ, Reinisch W, et al; SONIC Study Group. Infliximab, azathioprine, or combination therapy for Crohn's disease. N Engl J Med. 2010 Apr 15;362(15):1383-95. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20393175?tool=bestpractice.com
O tratamento combinado está associado a um alto grau de imunossupressão e maior risco de linfoma; portanto, só deve ser usado por especialistas com experiência no manejo desse grupo de pacientes.[153]Abbass M, Cepek J, Parker CE, et al. Adalimumab for induction of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2019 Nov 14;(11):CD012878. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD012878.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31742665?tool=bestpractice.com
O tratamento combinado com infliximabe e uma tiopurina é recomendado para induzir a remissão em pacientes com doença de Crohn (DC) moderada a gravemente ativa que tiveram resposta inadequada à terapia convencional.[154]Hazlewood GS, Rezaie A, Borman M, et al. Comparative effectiveness of immunosuppressants and biologics for inducing and maintaining remission in Crohn's disease: a network meta-analysis. Gastroenterology. 2015 Feb;148(2):344-54;e5. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25448924?tool=bestpractice.com Essa combinação é uma opção para os pacientes com evidência objetiva de doença ativa que tiver recidivado, ou para pessoas sem resposta clínica à terapia inicial.[160]Nielsen OH, Bjerrum JT, Seidelin JB, et al. Biological treatment of Crohn's disease. Dig Dis. 2012;30(suppl 3):121-33. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23295703?tool=bestpractice.com [162]Colombel JF, Rutgeerts P, Reinisch W, et al. P087: SONIC: a randomized, double-blind, controlled trial comparing infliximab and infliximab plus azathrioprine to azathioprine in patients with Crohn’s disease naive to immunomodulators and biologic therapy. Abstracts of the 4th Congress of ECCO - the European Crohn’s and Colitis Organisation; Hamburg, Germany, 5-7 February 2009. J Crohns Colitis. 2009 Feb 1;3(1):S45-6. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/3/1/S45/2394482 [163]Colombel JF, Sandborn WJ, Reinisch W, et al; SONIC Study Group. Infliximab, azathioprine, or combination therapy for Crohn's disease. N Engl J Med. 2010 Apr 15;362(15):1383-95. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20393175?tool=bestpractice.com
A terapia combinada com adalimumabe não é recomendada em vez da monoterapia com adalimumabe pela diretriz da European Crohn's and Colitis Organisation na DC.[153]Abbass M, Cepek J, Parker CE, et al. Adalimumab for induction of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2019 Nov 14;(11):CD012878. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD012878.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31742665?tool=bestpractice.com No entanto, a American Gastroenterological Association recomenda a terapia combinada em vez da monoterapia com adalimumabe.[139]Feuerstein JD, Ho EY, Shmidt E, et al. AGA clinical practice guidelines on the medical management of moderate to severe luminal and perianal fistulizing Crohn's disease. Gastroenterology. 2021 Jun;160(7):2496-508. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(21)00645-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34051983?tool=bestpractice.com
Metanálises mostraram que o adalimumabe e a combinação de infliximabe e azatioprina são as terapias mais eficazes para indução e manutenção de remissão da DC.[154]Hazlewood GS, Rezaie A, Borman M, et al. Comparative effectiveness of immunosuppressants and biologics for inducing and maintaining remission in Crohn's disease: a network meta-analysis. Gastroenterology. 2015 Feb;148(2):344-54;e5. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25448924?tool=bestpractice.com [155]Singh S, Murad MH, Fumery M, et al. Comparative efficacy and safety of biologic therapies for moderate-to-severe Crohn's disease: a systematic review and network meta-analysis. Lancet Gastroenterol Hepatol. 2021 Dec;6(12):1002-14. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34688373?tool=bestpractice.com
As evidências das revisões Cochrane dão suporte ao uso de adalimumabe ou certolizumabe pegol como tratamentos eficazes para a indução da remissão e resposta clínica em pessoas com DC moderada a gravemente ativa.[153]Abbass M, Cepek J, Parker CE, et al. Adalimumab for induction of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2019 Nov 14;(11):CD012878. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD012878.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31742665?tool=bestpractice.com [157]Yamazaki H, So R, Matsuoka K, et al. Certolizumab pegol for induction of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2019 Aug 29;(8):CD012893. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD012893.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31476018?tool=bestpractice.com
Vários biossimilares dos inibidores de TNF-alfa foram comercializados (por exemplo, anticorpo monoclonal biossimilar de infliximabe, anticorpo monoclonal biossimilar de adalimumabe); no entanto, a disponibilidade e o uso variam dependendo da localização. Um agente biossimilar é muito semelhante, mas não idêntico, ao agente biológico original. Agentes biossimilares são comparáveis ao agente de referência em termos de qualidade, segurança e eficácia.[127]Ebada MA, Elmatboly AM, Ali AS, et al. An updated systematic review and meta-analysis about the safety and efficacy of infliximab biosimilar, CT-P13, for patients with inflammatory bowel disease. Int J Colorectal Dis. 2019 Oct;34(10):1633-52. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31492986?tool=bestpractice.com [128]Martelli L, Peyrin-Biroulet L. Efficacy, safety and immunogenicity of biosimilars in inflammatory bowel diseases: a systematic review. Curr Med Chem. 2019;26(2):270-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27758715?tool=bestpractice.com [129]Hanauer S, Liedert B, Balser S, et al. Safety and efficacy of BI 695501 versus adalimumab reference product in patients with advanced Crohn's disease (VOLTAIRE-CD): a multicentre, randomised, double-blind, phase 3 trial. Lancet Gastroenterol Hepatol. 2021 Oct;6(10):816-25. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34388360?tool=bestpractice.com [130]D'Amico F, Solitano V, Magro F, et al. Practical management of biosimilar use in inflammatory bowel disease (IBD): a global survey and an international delphi consensus. J Clin Med. 2023 Oct 3;12(19):6350. https://www.mdpi.com/2077-0383/12/19/6350 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37834994?tool=bestpractice.com
O vedolizumabe (um antagonista do receptor de integrina), o ustequinumabe (um antagonista de interleucina [IL]-12 e IL-23) ou o risanquizumabe (um antagonista de IL-23) podem ser usados em vez de terapias com inibidor de TNF-alfa para indução de remissão na DC em pacientes selecionados ou quando a terapia convencional e/ou terapia com inibidor de TNF-alfa tiver falhado.[106]Torres J, Bonovas S, Doherty G, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: medical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Jan 1;14(1):4-22. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/1/4/5620479 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31711158?tool=bestpractice.com [121]Sands BE, Irving PM, Hoops T, et al. Ustekinumab versus adalimumab for induction and maintenance therapy in biologic-naive patients with moderately to severely active Crohn's disease: a multicentre, randomised, double-blind, parallel-group, phase 3b trial. Lancet. 2022 Jun 11;399(10342):2200-11. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35691323?tool=bestpractice.com [139]Feuerstein JD, Ho EY, Shmidt E, et al. AGA clinical practice guidelines on the medical management of moderate to severe luminal and perianal fistulizing Crohn's disease. Gastroenterology. 2021 Jun;160(7):2496-508. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(21)00645-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34051983?tool=bestpractice.com [164]Sandborn WJ, Feagan BG, Rutgeerts P, et al; GEMINI 2 Study Group. Vedolizumab as induction and maintenance therapy for Crohn's disease. N Engl J Med. 2013 Aug 22;369(8):711-21. https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa1215739 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23964933?tool=bestpractice.com [165]National Institute for Health and Care Excellence. Vedolizumab for treating moderately to severely active Crohn's disease after prior therapy. Aug 2015 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ta352 [166]Sandborn WJ, Gasink C, Gao LL, et al; CERTIFI Study Group. Ustekinumab induction and maintenance therapy in refractory Crohn's disease. N Engl J Med. 2012 Oct 18;367(16):1519-28. https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa1203572 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23075178?tool=bestpractice.com [167]Singh S, Fumery M, Sandborn WJ, et al. Systematic review and network meta-analysis: first- and second-line biologic therapies for moderate-severe Crohn's disease. Aliment Pharmacol Ther. 2018 Aug;48(4):394-409. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29920733?tool=bestpractice.com [168]Kawalec P, Moćko P. An indirect comparison of ustekinumab and vedolizumab in the therapy of TNF-failure Crohn's disease patients. J Comp Eff Res. 2018 Feb;7(2):101-11. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29115855?tool=bestpractice.com [169]National Institute for Health and Care Excellence. Ustekinumab for moderately to severely active Crohn’s disease after previous treatment. Jul 2017 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ta456 [170]Vuyyuru SK, Solitano V, Hogan M, et al. Efficacy and safety of IL-12/23 and IL-23 inhibitors for Crohn's disease: systematic review and meta-analysis. Dig Dis Sci. 2023 Sep;68(9):3702-13. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC10981469 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37378711?tool=bestpractice.com
São tomadas as mesmas precauções que com os inibidores de TNF-alfa, até serem conhecidos os resultados de dados de mais longo prazo.
O upadacitinibe, um inibidor de JAK, é aprovado pela Food and Drug Administration (FDA) dos EUA e pela European Medicines Agency (EMA) para adultos com DC moderada a gravemente ativa que tiveram uma resposta inadequada ou intolerância a um ou mais inibidores de TNF-alfa.[178]ClinicalTrials.gov. A study of the efficacy and safety of upadacitinib (ABT-494) in participants with moderately to severely active Crohn's disease who have inadequately responded to or are intolerant to biologic therapy. ClinicalTrials.gov Identifier: NCT03345836. Aug 2022 [internet publication]. https://clinicaltrials.gov/study/NCT03345836 [179]ClinicalTrials.gov. A study of the efficacy and safety of upadacitinib in participants with moderately to severely active Crohn's disease who have inadequately responded to or are intolerant to conventional and/or biologic therapies (U-EXCEL). ClinicalTrials.gov Identifier: NCT03345849. Nov 2022 [internet publication]. https://clinicaltrials.gov/study/NCT03345849 [180]ClinicalTrials.gov. A maintenance and long-term extension study of the efficacy and safety of upadacitinib (ABT-494) in participants with Crohn's disease who completed the studies M14-431 or M14-433 (U-ENDURE). ClinicalTrials.gov Identifier: NCT03345823. Jun 2024 [internet publication]. https://clinicaltrials.gov/study/NCT03345823 [181]Loftus EV Jr, Panés J, Lacerda AP, et al. Upadacitinib induction and maintenance therapy for Crohn's disease. N Engl J Med. 2023 May 25;388(21):1966-80. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/37224198 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37224198?tool=bestpractice.com O NICE recomenda upadacitinibe como uma opção para DC moderada a gravemente ativa somente se houver uma resposta inadequada, se um tratamento biológico anterior não foi tolerado ou se os inibidores de TNF-alfa forem contraindicados.[182]National Institute for Health and Care Excellence. Upadacitinib for previously treated moderately to severely active Crohn’s disease. Jun 2023 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ta905/chapter/1-Recommendations Não é recomendado para uso em combinação com outros inibidores de JAK, com terapias biológicas ou com imunossupressores fortes, como azatioprina e ciclosporina. O upadacitinibe pode ser considerado mais cedo na cascata de tratamento se houver patologia coexistente, como artrite reumatoide, artrite psoriática ou espondilite anquilosante, pois também é licenciado para tratar essas condições. Como é administrado por via oral, o upadacitinibe é adequado para a maioria dos pacientes, desde que não seja contraindicado.
Os pacientes devem ser considerados para cirurgia quando a terapia medicamentosa isolada não funcionar ou os sintomas piorarem.[71]Lichtenstein GR, Loftus EV, Isaacs KL, et al. ACG clinical guideline: management of Crohn's disease in adults. Am J Gastroenterol. 2018 Apr;113(4):481-517. https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2018/04000/ACG_Clinical_Guideline__Management_of_Crohn_s.10.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29610508?tool=bestpractice.com [184]National Confidential Enquiry into Patient Outcome and Death. Crohn’s disease. Jul 2023 [internet publication]. https://ncepod.org.uk/2023crohnsdisease.html [185]Stevens TW, Haasnoot ML, D'Haens GR, et al. Laparoscopic ileocaecal resection versus infliximab for terminal ileitis in Crohn's disease: retrospective long-term follow-up of the LIR!C trial. Lancet Gastroenterol Hepatol. 2020 Oct;5(10):900-7. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32619413?tool=bestpractice.com A cirurgia é uma alternativa razoável para alguns pacientes em preferência aos agentes biológicos, embora as opiniões sejam divergentes em relação ao momento ideal. Alguns especialistas recomendam cirurgia após 2 a 6 semanas de terapia medicamentosa ineficaz, enquanto outros defendem a cirurgia imediata.[184]National Confidential Enquiry into Patient Outcome and Death. Crohn’s disease. Jul 2023 [internet publication]. https://ncepod.org.uk/2023crohnsdisease.html Os pacientes com sintomas graves apesar do uso de corticosteroides ou terapia biológica requerem tratamento prático que é individualizado de acordo com a apresentação.
A otimização pré-operatória é um elemento-chave no manejo bem-sucedido de situações complexas e doenças crônicas. Muitos aspectos dos cuidados perioperatórios são comuns a todos os procedimentos abdominais, embora alguns sejam particularmente importantes no contexto da DC.[107]Adamina M, Bonovas S, Raine T, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: surgical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Feb 10;14(2):155-68. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/2/155/5631809 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31742338?tool=bestpractice.com A redução pré-operatória das doses de corticosteroides pode reduzir as complicações pós-operatórias, mas deve ser monitorada cuidadosamente para evitar o aumento da carga da doença.[107]Adamina M, Bonovas S, Raine T, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: surgical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Feb 10;14(2):155-68. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/2/155/5631809 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31742338?tool=bestpractice.com A otimização nutricional prévia à cirurgia, com nutrição enteral ou parenteral, é recomendada para pacientes com deficiências nutricionais.[107]Adamina M, Bonovas S, Raine T, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: surgical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Feb 10;14(2):155-68. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/2/155/5631809 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31742338?tool=bestpractice.com As evidências sugerem que o tratamento pré-operatório com um inibidor do TNF-alfa, vedolizumabe ou ustequinumabe não aumenta o risco de complicações pós-operatórias nos pacientes com DC submetidos a cirurgias abdominais.[107]Adamina M, Bonovas S, Raine T, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: surgical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Feb 10;14(2):155-68. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/2/155/5631809 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31742338?tool=bestpractice.com [131]Xu Y, Yang L, An P, et al. Meta-analysis: the influence of preoperative infliximab use on postoperative complications of Crohn's disease. Inflamm Bowel Dis. 2019 Jan 10;25(2):261-9. https://academic.oup.com/ibdjournal/article/25/2/261/5058174 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30052982?tool=bestpractice.com [132]Yung DE, Horesh N, Lightner AL, et al. Systematic review and meta-analysis: vedolizumab and postoperative complications in inflammatory bowel disease. Inflamm Bowel Dis. 2018 Oct 12;24(11):2327-38. https://academic.oup.com/ibdjournal/article/24/11/2327/4998839 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29788385?tool=bestpractice.com
Internação, fluidoterapia e avaliação cirúrgica urgente são necessárias em pacientes com os seguintes sinais e sintomas: febre alta, massa abdominal, sinais de obstrução intestinal, vômitos frequentes. A possibilidade de um abscesso intra-abdominal ou perfuração deve ser descartada.
Opções primárias
infliximabe: 5 mg/kg/dose administrados por via intravenosa nas semanas 0, 2 e 6 inicialmente, seguidos por 5 mg/kg/dose a cada 8 semanas; 120 mg por via subcutânea a cada 2 semanas
Mais infliximabePode mudar para dosagem de manutenção subcutânea após a conclusão da terapia de indução na semana 10.
ou
adalimumabe: 160 mg por via subcutânea na semana 0, 80 mg na semana 2, seguidos por 40 mg em semanas alternadas começando na semana 4
--E--
azatioprina: 1 a 2.5 mg/kg/dose por via oral uma vez ao dia
ou
infliximabe: 5 mg/kg/dose administrados por via intravenosa nas semanas 0, 2 e 6 inicialmente, seguidos por 5 mg/kg/dose a cada 8 semanas; 120 mg por via subcutânea a cada 2 semanas
Mais infliximabePode mudar para dosagem de manutenção subcutânea após a conclusão da terapia de indução na semana 10.
ou
adalimumabe: 160 mg por via subcutânea na semana 0, 80 mg na semana 2, seguidos por 40 mg em semanas alternadas começando na semana 4
ou
certolizumabe pegol: 400 mg por via subcutânea administrados nas semanas 0, 2 e 4, seguidos por 400 mg a cada 4 semanas começando na semana 8
Opções secundárias
vedolizumabe: 300 mg em infusão intravenosa nas semanas 0, 2 e 6 inicialmente, depois a cada 8 semanas; 120 mg por via subcutânea a cada 2 semanas
Mais vedolizumabePode mudar para dosagem de manutenção subcutânea após a conclusão da terapia de indução na semana 10.
ou
ustequinumabe: esquema de indução: peso corporal ≤55 kg: 260 mg em infusão intravenosa em dose única ao longo de 1 hora; peso corporal 56-85 kg: 390 mg em infusão intravenosa em dose única ao longo de 1 hora; peso corporal >85 kg: 520 mg em infusão intravenosa em dose única ao longo de 1 hora; esquema de manutenção: 90 mg por via subcutânea a cada 8 semanas (começando 8 semanas após o esquema de indução)
ou
risankizumabe: 600 mg administrados por via intravenosa nas semanas 0, 4 e 8 inicialmente, seguidos por 180-360 mg por via subcutânea a cada 8 semanas a partir da semana 12
ou
upadacitinibe: 45 mg por via oral uma vez ao dia por 12 semanas, seguido por 15-30 mg uma vez ao dia
redução gradual da dose de corticosteroides
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os corticosteroides podem ser reduzidos gradualmente.
manejo de manifestações extraintestinais
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Complicações extraintestinais incluem artropatias e manifestações cutâneas e oculares. Essas complicações requerem manejo individualizado específico, que pode ser melhor fornecido por uma equipe multidisciplinar.[192]Lakatos PL, Lakatos L, Kiss LS, et al. Treatment of extraintestinal manifestations in inflammatory bowel disease. Digestion. 2012;86(suppl 1):28-35. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23051724?tool=bestpractice.com
antibióticos
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Antibióticos podem ser adicionados se houver suspeita de complicações sépticas.[106]Torres J, Bonovas S, Doherty G, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: medical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Jan 1;14(1):4-22. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/1/4/5620479 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31711158?tool=bestpractice.com [139]Feuerstein JD, Ho EY, Shmidt E, et al. AGA clinical practice guidelines on the medical management of moderate to severe luminal and perianal fistulizing Crohn's disease. Gastroenterology. 2021 Jun;160(7):2496-508. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(21)00645-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34051983?tool=bestpractice.com
O uso rotineiro de antibióticos na ausência de suspeita de sepse não é apoiado por evidências de ensaios clínicos controlados.[71]Lichtenstein GR, Loftus EV, Isaacs KL, et al. ACG clinical guideline: management of Crohn's disease in adults. Am J Gastroenterol. 2018 Apr;113(4):481-517. https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2018/04000/ACG_Clinical_Guideline__Management_of_Crohn_s.10.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29610508?tool=bestpractice.com [106]Torres J, Bonovas S, Doherty G, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: medical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Jan 1;14(1):4-22. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/1/4/5620479 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31711158?tool=bestpractice.com [139]Feuerstein JD, Ho EY, Shmidt E, et al. AGA clinical practice guidelines on the medical management of moderate to severe luminal and perianal fistulizing Crohn's disease. Gastroenterology. 2021 Jun;160(7):2496-508. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(21)00645-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34051983?tool=bestpractice.com [183]Townsend CM, Parker CE, MacDonald JK, et al. Antibiotics for induction and maintenance of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2019 Feb 7;(2):CD012730. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD012730.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30731030?tool=bestpractice.com
internação + consideração de início precoce de terapia biológica ou inibidor da Janus quinase (JAK) ou cirurgia
Os pacientes com sintomas graves necessitam de internação.
Internação, fluidoterapia e avaliação cirúrgica urgente são necessárias em pacientes com os seguintes sinais e sintomas: febre alta, massa abdominal, sinais de obstrução intestinal, vômitos frequentes. A possibilidade de um abscesso intra-abdominal ou perfuração deve ser descartada.
Cada vez mais está sendo defendida uma abordagem ao tratamento "top-down". Essa estratégia envolve iniciar tratamentos mais potentes (por exemplo, terapias com inibidores de fator de necrose tumoral [TNF]-alfa) no início do processo da doença. Os possíveis méritos dessa abordagem são uma redução na necessidade de ciclos repetidos de corticosteroides, evitando, assim, os efeitos colaterais e riscos da dependência dos corticosteroides. Foi postulado que uma abordagem mais agressiva pode reduzir a necessidade de cirurgia futura. Critérios clínicos e fatores do paciente são usados com base de paciente para paciente para determinar o limite em que o inibidor de TNF-alfa ou a terapia com imunomoduladores é iniciada, dependendo da evolução prevista da doença.[105]Gomollón F, Dignass A, Annese V, et al. 3rd European evidence-based consensus on the diagnosis and management of Crohn's disease 2016: Part 1: diagnosis and medical management. J Crohns Colitis. 2017 Jan;11(1):3-25. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/11/1/3/2456546 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27660341?tool=bestpractice.com
Os inibidores de TNF-alfa, com ou sem um imunomodulador, é uma opção adequada para os pacientes com doença gravemente ativa, evidência objetiva de doença ativa que recidivou, ou para pessoas sem resposta clínica à terapia inicial.[71]Lichtenstein GR, Loftus EV, Isaacs KL, et al. ACG clinical guideline: management of Crohn's disease in adults. Am J Gastroenterol. 2018 Apr;113(4):481-517. https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2018/04000/ACG_Clinical_Guideline__Management_of_Crohn_s.10.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29610508?tool=bestpractice.com [106]Torres J, Bonovas S, Doherty G, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: medical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Jan 1;14(1):4-22. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/1/4/5620479 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31711158?tool=bestpractice.com [139]Feuerstein JD, Ho EY, Shmidt E, et al. AGA clinical practice guidelines on the medical management of moderate to severe luminal and perianal fistulizing Crohn's disease. Gastroenterology. 2021 Jun;160(7):2496-508. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(21)00645-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34051983?tool=bestpractice.com [160]Nielsen OH, Bjerrum JT, Seidelin JB, et al. Biological treatment of Crohn's disease. Dig Dis. 2012;30(suppl 3):121-33. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23295703?tool=bestpractice.com [162]Colombel JF, Rutgeerts P, Reinisch W, et al. P087: SONIC: a randomized, double-blind, controlled trial comparing infliximab and infliximab plus azathrioprine to azathioprine in patients with Crohn’s disease naive to immunomodulators and biologic therapy. Abstracts of the 4th Congress of ECCO - the European Crohn’s and Colitis Organisation; Hamburg, Germany, 5-7 February 2009. J Crohns Colitis. 2009 Feb 1;3(1):S45-6. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/3/1/S45/2394482 [163]Colombel JF, Sandborn WJ, Reinisch W, et al; SONIC Study Group. Infliximab, azathioprine, or combination therapy for Crohn's disease. N Engl J Med. 2010 Apr 15;362(15):1383-95. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20393175?tool=bestpractice.com
O tratamento combinado com infliximabe e uma tiopurina é recomendado para induzir a remissão em pacientes com doença de Crohn (DC) moderada a gravemente ativa que tiveram resposta inadequada à terapia convencional.[153]Abbass M, Cepek J, Parker CE, et al. Adalimumab for induction of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2019 Nov 14;(11):CD012878. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD012878.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31742665?tool=bestpractice.com Essa combinação é uma opção para os pacientes com evidência objetiva de doença ativa que tiver recidivado, ou para pessoas sem resposta clínica à terapia inicial.[160]Nielsen OH, Bjerrum JT, Seidelin JB, et al. Biological treatment of Crohn's disease. Dig Dis. 2012;30(suppl 3):121-33. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23295703?tool=bestpractice.com [162]Colombel JF, Rutgeerts P, Reinisch W, et al. P087: SONIC: a randomized, double-blind, controlled trial comparing infliximab and infliximab plus azathrioprine to azathioprine in patients with Crohn’s disease naive to immunomodulators and biologic therapy. Abstracts of the 4th Congress of ECCO - the European Crohn’s and Colitis Organisation; Hamburg, Germany, 5-7 February 2009. J Crohns Colitis. 2009 Feb 1;3(1):S45-6. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/3/1/S45/2394482 [163]Colombel JF, Sandborn WJ, Reinisch W, et al; SONIC Study Group. Infliximab, azathioprine, or combination therapy for Crohn's disease. N Engl J Med. 2010 Apr 15;362(15):1383-95. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20393175?tool=bestpractice.com
A terapia combinada com adalimumabe não é recomendada em vez da monoterapia com adalimumabe pela diretriz da European Crohn's and Colitis Organisation na DC.[153]Abbass M, Cepek J, Parker CE, et al. Adalimumab for induction of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2019 Nov 14;(11):CD012878. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD012878.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31742665?tool=bestpractice.com No entanto, a American Gastroenterological Association recomenda a terapia combinada em vez da monoterapia com adalimumabe.[139]Feuerstein JD, Ho EY, Shmidt E, et al. AGA clinical practice guidelines on the medical management of moderate to severe luminal and perianal fistulizing Crohn's disease. Gastroenterology. 2021 Jun;160(7):2496-508. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(21)00645-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34051983?tool=bestpractice.com
Metanálises mostraram que o adalimumabe e a combinação de infliximabe e azatioprina são as terapias mais eficazes para indução e manutenção de remissão da DC.[154]Hazlewood GS, Rezaie A, Borman M, et al. Comparative effectiveness of immunosuppressants and biologics for inducing and maintaining remission in Crohn's disease: a network meta-analysis. Gastroenterology. 2015 Feb;148(2):344-54;e5. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25448924?tool=bestpractice.com [155]Singh S, Murad MH, Fumery M, et al. Comparative efficacy and safety of biologic therapies for moderate-to-severe Crohn's disease: a systematic review and network meta-analysis. Lancet Gastroenterol Hepatol. 2021 Dec;6(12):1002-14. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34688373?tool=bestpractice.com
As evidências das revisões Cochrane dão suporte ao uso de adalimumabe ou certolizumabe pegol como tratamentos eficazes para a indução da remissão e resposta clínica em pessoas com DC moderada a gravemente ativa.[153]Abbass M, Cepek J, Parker CE, et al. Adalimumab for induction of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2019 Nov 14;(11):CD012878. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD012878.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31742665?tool=bestpractice.com [157]Yamazaki H, So R, Matsuoka K, et al. Certolizumab pegol for induction of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2019 Aug 29;(8):CD012893. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD012893.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31476018?tool=bestpractice.com
O tratamento combinado está associado a um alto grau de imunossupressão e maior risco de linfoma; portanto, só deve ser usado por especialistas com experiência no manejo desse grupo de pacientes.[153]Abbass M, Cepek J, Parker CE, et al. Adalimumab for induction of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2019 Nov 14;(11):CD012878. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD012878.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31742665?tool=bestpractice.com
Vários biossimilares dos inibidores de TNF-alfa foram comercializados (por exemplo, anticorpo monoclonal biossimilar de infliximabe, anticorpo monoclonal biossimilar de adalimumabe); no entanto, a disponibilidade e o uso variam dependendo da localização. Um agente biossimilar é muito semelhante, mas não idêntico, ao agente biológico original. Agentes biossimilares são comparáveis ao agente de referência em termos de qualidade, segurança e eficácia.[127]Ebada MA, Elmatboly AM, Ali AS, et al. An updated systematic review and meta-analysis about the safety and efficacy of infliximab biosimilar, CT-P13, for patients with inflammatory bowel disease. Int J Colorectal Dis. 2019 Oct;34(10):1633-52. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31492986?tool=bestpractice.com [128]Martelli L, Peyrin-Biroulet L. Efficacy, safety and immunogenicity of biosimilars in inflammatory bowel diseases: a systematic review. Curr Med Chem. 2019;26(2):270-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27758715?tool=bestpractice.com [129]Hanauer S, Liedert B, Balser S, et al. Safety and efficacy of BI 695501 versus adalimumab reference product in patients with advanced Crohn's disease (VOLTAIRE-CD): a multicentre, randomised, double-blind, phase 3 trial. Lancet Gastroenterol Hepatol. 2021 Oct;6(10):816-25. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34388360?tool=bestpractice.com [130]D'Amico F, Solitano V, Magro F, et al. Practical management of biosimilar use in inflammatory bowel disease (IBD): a global survey and an international delphi consensus. J Clin Med. 2023 Oct 3;12(19):6350. https://www.mdpi.com/2077-0383/12/19/6350 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37834994?tool=bestpractice.com
O vedolizumabe (um antagonista do receptor de integrina), o ustequinumabe (um antagonista de interleucina [IL] -12 e IL-23) ou o risanquizumabe (um antagonista de IL-23) podem ser usados em pessoas que tiverem tido recidiva enquanto recebiam outra terapia, o que pode incluir terapia com inibidor de TNF-alfa.[106]Torres J, Bonovas S, Doherty G, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: medical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Jan 1;14(1):4-22. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/1/4/5620479 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31711158?tool=bestpractice.com [121]Sands BE, Irving PM, Hoops T, et al. Ustekinumab versus adalimumab for induction and maintenance therapy in biologic-naive patients with moderately to severely active Crohn's disease: a multicentre, randomised, double-blind, parallel-group, phase 3b trial. Lancet. 2022 Jun 11;399(10342):2200-11. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35691323?tool=bestpractice.com [139]Feuerstein JD, Ho EY, Shmidt E, et al. AGA clinical practice guidelines on the medical management of moderate to severe luminal and perianal fistulizing Crohn's disease. Gastroenterology. 2021 Jun;160(7):2496-508. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(21)00645-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34051983?tool=bestpractice.com [164]Sandborn WJ, Feagan BG, Rutgeerts P, et al; GEMINI 2 Study Group. Vedolizumab as induction and maintenance therapy for Crohn's disease. N Engl J Med. 2013 Aug 22;369(8):711-21. https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa1215739 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23964933?tool=bestpractice.com [165]National Institute for Health and Care Excellence. Vedolizumab for treating moderately to severely active Crohn's disease after prior therapy. Aug 2015 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ta352 [166]Sandborn WJ, Gasink C, Gao LL, et al; CERTIFI Study Group. Ustekinumab induction and maintenance therapy in refractory Crohn's disease. N Engl J Med. 2012 Oct 18;367(16):1519-28. https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa1203572 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23075178?tool=bestpractice.com [167]Singh S, Fumery M, Sandborn WJ, et al. Systematic review and network meta-analysis: first- and second-line biologic therapies for moderate-severe Crohn's disease. Aliment Pharmacol Ther. 2018 Aug;48(4):394-409. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29920733?tool=bestpractice.com [168]Kawalec P, Moćko P. An indirect comparison of ustekinumab and vedolizumab in the therapy of TNF-failure Crohn's disease patients. J Comp Eff Res. 2018 Feb;7(2):101-11. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29115855?tool=bestpractice.com [169]National Institute for Health and Care Excellence. Ustekinumab for moderately to severely active Crohn’s disease after previous treatment. Jul 2017 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ta456 [170]Vuyyuru SK, Solitano V, Hogan M, et al. Efficacy and safety of IL-12/23 and IL-23 inhibitors for Crohn's disease: systematic review and meta-analysis. Dig Dis Sci. 2023 Sep;68(9):3702-13. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC10981469 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37378711?tool=bestpractice.com
Dados mostram que o vedolizumabe e o ustequinumabe têm perfis de segurança favoráveis, com baixa incidência de eventos adversos.[120]Hui S, Sinopoulou V, Gordon M, et al. Vedolizumab for induction and maintenance of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2023 Jul 17;7(7):CD013611. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD013611.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37458279?tool=bestpractice.com [122]Macaluso FS, Ventimiglia M, Orlando A. Effectiveness and safety of vedolizumab in inflammatory bowel disease: a comprehensive meta-analysis of observational studies. J Crohns Colitis. 2023 Aug 21;17(8):1217-27. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/17/8/1217/7076717 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36913311?tool=bestpractice.com [123]MacDonald JK, Nguyen TM, Khanna R, et al. Anti-IL-12/23p40 antibodies for induction of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2016 Nov 25;(11):CD007572. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD007572.pub3/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27885650?tool=bestpractice.com [124]Engel T, Ungar B, Yung DE, et al. Vedolizumab in IBD - lessons from real-world experience; a systematic review and pooled analysis. J Crohns Colitis. 2018 Jan 24;12(2):245-57. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/12/2/245/4565692 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29077833?tool=bestpractice.com [125]Battat R, Ma C, Jairath V, et al. Benefit-risk assessment of vedolizumab in the treatment of Crohn's disease and ulcerative colitis. Drug Saf. 2019 May;42(5):617-32. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30830573?tool=bestpractice.com [126]Colombel JF, Sands BE, Rutgeerts P, et al. The safety of vedolizumab for ulcerative colitis and Crohn's disease. Gut. 2017 May;66(5):839-51. https://gut.bmj.com/content/66/5/839 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26893500?tool=bestpractice.com
O risanquizumabe é aprovado pela Food and Drug Administration (FDA) dos EUA e pela European Medicines Agency (EMA) para o tratamento de DC moderada a gravemente ativa. Foi descoberto que é mais eficaz que o placebo na indução de remissão clínica em pacientes com DC ativa em ensaios clínicos.[170]Vuyyuru SK, Solitano V, Hogan M, et al. Efficacy and safety of IL-12/23 and IL-23 inhibitors for Crohn's disease: systematic review and meta-analysis. Dig Dis Sci. 2023 Sep;68(9):3702-13. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC10981469 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37378711?tool=bestpractice.com [172]D'Haens G, Panaccione R, Baert F, et al. Risankizumab as induction therapy for Crohn's disease: results from the phase 3 ADVANCE and MOTIVATE induction trials. Lancet. 2022 May 28;399(10340):2015-30. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35644154?tool=bestpractice.com O risanquizumabe tem um perfil de segurança comparável a outras terapias biológicas aprovadas.[173]Choi D, Sheridan H, Bhat S. Risankizumab-rzaa: a new therapeutic option for the treatment of Crohn's disease. Ann Pharmacother. 2023 May;57(5):579-84. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36214282?tool=bestpractice.com É relatado como seguro e eficaz para manutenção da remissão e como terapia de indução, embora ensaios de segurança estejam em andamento.[174]Hibi T. Risankizumab for Crohn's disease. Lancet. 2022 May 28;399(10340):1992-3.[175]Ferrante M, Panaccione R, Baert F, et al. Risankizumab as maintenance therapy for moderately to severely active Crohn's disease: results from the multicentre, randomised, double-blind, placebo-controlled, withdrawal phase 3 FORTIFY maintenance trial. Lancet. 2022 May 28;399(10340):2031-46. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35644155?tool=bestpractice.com [176]Woods RH. Potential cerebrovascular accident signal for risankizumab: a disproportionality analysis of the FDA adverse event reporting system (FAERS). Br J Clin Pharmacol. 2023 Aug;89(8):2386-95. https://bpspubs.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/bcp.15581 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36321844?tool=bestpractice.com O NICE recomenda o risanquizumabe como uma opção para tratar DC moderada a gravemente ativa em pacientes com idade ≥16 anos, somente se houver uma resposta inadequada a um tratamento biológico anterior, um tratamento biológico anterior não foi tolerado ou os inibidores de TNF-alfa não forem adequados.[177]National Institute for Health and Care Excellence. Risankizumab for previously treated moderately to severely active Crohn's disease. May 2023 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ta888/chapter/1-Recommendations
São tomadas as mesmas precauções que com os inibidores de TNF-alfa, até serem conhecidos os resultados de dados de mais longo prazo.
O upadacitinibe, um inibidor de JAK, é aprovado pela FDA e EMA para adultos com DC moderada a gravemente ativa que tiveram uma resposta inadequada ou intolerância a um ou mais inibidores de TNF-alfa.[178]ClinicalTrials.gov. A study of the efficacy and safety of upadacitinib (ABT-494) in participants with moderately to severely active Crohn's disease who have inadequately responded to or are intolerant to biologic therapy. ClinicalTrials.gov Identifier: NCT03345836. Aug 2022 [internet publication]. https://clinicaltrials.gov/study/NCT03345836 [179]ClinicalTrials.gov. A study of the efficacy and safety of upadacitinib in participants with moderately to severely active Crohn's disease who have inadequately responded to or are intolerant to conventional and/or biologic therapies (U-EXCEL). ClinicalTrials.gov Identifier: NCT03345849. Nov 2022 [internet publication]. https://clinicaltrials.gov/study/NCT03345849 [180]ClinicalTrials.gov. A maintenance and long-term extension study of the efficacy and safety of upadacitinib (ABT-494) in participants with Crohn's disease who completed the studies M14-431 or M14-433 (U-ENDURE). ClinicalTrials.gov Identifier: NCT03345823. Jun 2024 [internet publication]. https://clinicaltrials.gov/study/NCT03345823 [181]Loftus EV Jr, Panés J, Lacerda AP, et al. Upadacitinib induction and maintenance therapy for Crohn's disease. N Engl J Med. 2023 May 25;388(21):1966-80. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/37224198 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37224198?tool=bestpractice.com O NICE recomenda upadacitinibe como uma opção para DC moderada a gravemente ativa somente se houver uma resposta inadequada, se um tratamento biológico anterior não foi tolerado ou se os inibidores de TNF-alfa forem contraindicados.[182]National Institute for Health and Care Excellence. Upadacitinib for previously treated moderately to severely active Crohn’s disease. Jun 2023 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ta905/chapter/1-Recommendations Não é recomendado para uso em combinação com outros inibidores de JAK, com terapias biológicas ou com imunossupressores fortes, como azatioprina e ciclosporina. Não é recomendado para uso em combinação com outros inibidores de JAK, com terapias biológicas ou com imunossupressores fortes, como azatioprina e ciclosporina. O upadacitinibe pode ser considerado mais cedo na cascata de tratamento se houver patologia coexistente, como artrite reumatoide, artrite psoriática ou espondilite anquilosante, pois também é licenciado para tratar essas condições. Como é administrado por via oral, o upadacitinibe é adequado para a maioria dos pacientes, desde que não seja contraindicado.
Os pacientes devem ser considerados para cirurgia quando a terapia medicamentosa isolada não funcionar ou os sintomas piorarem.[71]Lichtenstein GR, Loftus EV, Isaacs KL, et al. ACG clinical guideline: management of Crohn's disease in adults. Am J Gastroenterol. 2018 Apr;113(4):481-517. https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2018/04000/ACG_Clinical_Guideline__Management_of_Crohn_s.10.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29610508?tool=bestpractice.com [184]National Confidential Enquiry into Patient Outcome and Death. Crohn’s disease. Jul 2023 [internet publication]. https://ncepod.org.uk/2023crohnsdisease.html [185]Stevens TW, Haasnoot ML, D'Haens GR, et al. Laparoscopic ileocaecal resection versus infliximab for terminal ileitis in Crohn's disease: retrospective long-term follow-up of the LIR!C trial. Lancet Gastroenterol Hepatol. 2020 Oct;5(10):900-7. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32619413?tool=bestpractice.com A cirurgia é uma alternativa razoável para alguns pacientes em preferência à terapia biológica, embora as opiniões sejam divergentes em relação ao momento ideal. Alguns especialistas recomendam cirurgia após 2 a 6 semanas de terapia medicamentosa ineficaz, enquanto outros defendem a cirurgia imediata.[184]National Confidential Enquiry into Patient Outcome and Death. Crohn’s disease. Jul 2023 [internet publication]. https://ncepod.org.uk/2023crohnsdisease.html
A otimização pré-operatória é um elemento-chave no manejo bem-sucedido de situações complexas e doenças crônicas. Muitos aspectos dos cuidados perioperatórios são comuns a todos os procedimentos abdominais, embora alguns sejam particularmente importantes no contexto da DC.[107]Adamina M, Bonovas S, Raine T, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: surgical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Feb 10;14(2):155-68. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/2/155/5631809 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31742338?tool=bestpractice.com A redução pré-operatória das doses de corticosteroides pode reduzir as complicações pós-operatórias, mas deve ser monitorada cuidadosamente para evitar o aumento da carga da doença.[107]Adamina M, Bonovas S, Raine T, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: surgical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Feb 10;14(2):155-68. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/2/155/5631809 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31742338?tool=bestpractice.com A otimização nutricional prévia à cirurgia, com nutrição enteral ou parenteral, é recomendada para pacientes com deficiências nutricionais.[107]Adamina M, Bonovas S, Raine T, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: surgical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Feb 10;14(2):155-68. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/2/155/5631809 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31742338?tool=bestpractice.com As evidências sugerem que o tratamento pré-operatório com um inibidor do TNF-alfa, vedolizumabe ou ustequinumabe não aumenta o risco de complicações pós-operatórias nos pacientes com DC submetidos a cirurgias abdominais.[107]Adamina M, Bonovas S, Raine T, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: surgical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Feb 10;14(2):155-68. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/2/155/5631809 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31742338?tool=bestpractice.com [131]Xu Y, Yang L, An P, et al. Meta-analysis: the influence of preoperative infliximab use on postoperative complications of Crohn's disease. Inflamm Bowel Dis. 2019 Jan 10;25(2):261-9. https://academic.oup.com/ibdjournal/article/25/2/261/5058174 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30052982?tool=bestpractice.com [132]Yung DE, Horesh N, Lightner AL, et al. Systematic review and meta-analysis: vedolizumab and postoperative complications in inflammatory bowel disease. Inflamm Bowel Dis. 2018 Oct 12;24(11):2327-38. https://academic.oup.com/ibdjournal/article/24/11/2327/4998839 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29788385?tool=bestpractice.com
Pacientes com sintomas graves, apesar do uso de corticosteroides ou terapia biológica, requerem tratamento prático individualizado de acordo com a apresentação.
Opções primárias
infliximabe: 5 mg/kg/dose administrados por via intravenosa nas semanas 0, 2 e 6 inicialmente, seguidos por 5 mg/kg/dose a cada 8 semanas; 120 mg por via subcutânea a cada 2 semanas
Mais infliximabePode mudar para dosagem de manutenção subcutânea após a conclusão da terapia de indução na semana 10.
ou
adalimumabe: 160 mg por via subcutânea na semana 0, 80 mg na semana 2, seguidos por 40 mg em semanas alternadas começando na semana 4
--E--
azatioprina: 1 a 2.5 mg/kg/dose por via oral uma vez ao dia
ou
infliximabe: 5 mg/kg/dose administrados por via intravenosa nas semanas 0, 2 e 6 inicialmente, seguidos por 5 mg/kg/dose a cada 8 semanas; 120 mg por via subcutânea a cada 2 semanas
Mais infliximabePode mudar para dosagem de manutenção subcutânea após a conclusão da terapia de indução na semana 10.
ou
adalimumabe: 160 mg por via subcutânea na semana 0, 80 mg na semana 2, seguidos por 40 mg em semanas alternadas começando na semana 4
ou
certolizumabe pegol: 400 mg por via subcutânea administrados nas semanas 0, 2 e 4, seguidos por 400 mg a cada 4 semanas começando na semana 8
Opções secundárias
vedolizumabe: 300 mg em infusão intravenosa nas semanas 0, 2 e 6 inicialmente, depois a cada 8 semanas; 108 mg por via subcutânea a cada 2 semanas
Mais vedolizumabePode mudar para dosagem de manutenção subcutânea na semana 6 ou posteriormente.
ou
ustequinumabe: esquema de indução: peso corporal ≤55 kg: 260 mg em infusão intravenosa em dose única ao longo de 1 hora; peso corporal 56-85 kg: 390 mg em infusão intravenosa em dose única ao longo de 1 hora; peso corporal >85 kg: 520 mg em infusão intravenosa em dose única ao longo de 1 hora; esquema de manutenção: 90 mg por via subcutânea a cada 8 semanas (começando 8 semanas após o esquema de indução)
ou
risankizumabe: 600 mg administrados por via intravenosa nas semanas 0, 4 e 8 inicialmente, seguidos por 180-360 mg por via subcutânea a cada 8 semanas a partir da semana 12
ou
upadacitinibe: 45 mg por via oral uma vez ao dia por 12 semanas, seguido por 15-30 mg uma vez ao dia
redução gradual da dose de corticosteroides
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Se o paciente já está em corticoterapia, a dose pode ser reduzida gradualmente dependendo da resposta clínica.
manejo de manifestações extraintestinais
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Complicações extraintestinais incluem artropatias e manifestações cutâneas e oculares. Essas complicações requerem manejo individualizado específico, que pode ser melhor fornecido por uma equipe multidisciplinar.[192]Lakatos PL, Lakatos L, Kiss LS, et al. Treatment of extraintestinal manifestations in inflammatory bowel disease. Digestion. 2012;86(suppl 1):28-35. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23051724?tool=bestpractice.com
antibióticos
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Antibióticos podem ser adicionados se houver suspeita de complicações sépticas.[106]Torres J, Bonovas S, Doherty G, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: medical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Jan 1;14(1):4-22. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/1/4/5620479 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31711158?tool=bestpractice.com [139]Feuerstein JD, Ho EY, Shmidt E, et al. AGA clinical practice guidelines on the medical management of moderate to severe luminal and perianal fistulizing Crohn's disease. Gastroenterology. 2021 Jun;160(7):2496-508. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(21)00645-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34051983?tool=bestpractice.com
O uso rotineiro de antibióticos na ausência de suspeita de sepse não é apoiado por evidências de ensaios clínicos controlados.[71]Lichtenstein GR, Loftus EV, Isaacs KL, et al. ACG clinical guideline: management of Crohn's disease in adults. Am J Gastroenterol. 2018 Apr;113(4):481-517. https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2018/04000/ACG_Clinical_Guideline__Management_of_Crohn_s.10.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29610508?tool=bestpractice.com [106]Torres J, Bonovas S, Doherty G, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: medical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Jan 1;14(1):4-22. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/1/4/5620479 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31711158?tool=bestpractice.com [139]Feuerstein JD, Ho EY, Shmidt E, et al. AGA clinical practice guidelines on the medical management of moderate to severe luminal and perianal fistulizing Crohn's disease. Gastroenterology. 2021 Jun;160(7):2496-508. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(21)00645-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34051983?tool=bestpractice.com [183]Townsend CM, Parker CE, MacDonald JK, et al. Antibiotics for induction and maintenance of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2019 Feb 7;(2):CD012730. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD012730.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30731030?tool=bestpractice.com
doença colônica não fistulizante: apresentação inicial ou recidiva
corticosteroide oral
Corticosteroides orais são recomendados como tratamento inicial. A budesonida de liberação cólica pode ser considerada, pois tem uma distribuição mais distal do que outras formulações de budesonida.
Os corticosteroides podem causar efeitos metabólicos profundos e variados, incluindo retenção de água e sal, osteoporose e hiperglicemia. Além disso, o uso prolongado causa imunossupressão.
Opções primárias
prednisolona: 0.5 a 0.75 mg/kg/dia por via oral, reduzir a dose gradualmente de acordo com a resposta
terapia de imunomodulação
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Imunomoduladores (azatioprina, mercaptopurina, metotrexato) são usados com frequência em combinação com corticosteroides para ajudar a induzir a remissão na doença de Crohn ativa, apesar das evidências clínicas sobre sua eficácia serem conflitantes e controversas.[144]McDonald JW, Wang Y, Tsoulis DJ, et al. Methotrexate for induction of remission in refractory Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2014 Aug 6;(8):CD003459. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD003459.pub4/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25099640?tool=bestpractice.com
Os imunomoduladores inibem a síntese de DNA e RNA, fazendo com que a proliferação das células seja interrompida. Isso resulta em supressão do sistema imunológico. Imunomoduladores nunca devem ser iniciados se houver qualquer indício de sepse.
Os imunomoduladores não são recomendados como monoterapia para indução da remissão.[106]Torres J, Bonovas S, Doherty G, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: medical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Jan 1;14(1):4-22.
https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/1/4/5620479
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31711158?tool=bestpractice.com
Em pacientes dependentes de corticosteroides que não têm opções alternativas, o metotrexato pode ser considerado como uma monoterapia, embora as evidências de indução da remissão sejam fracas.[106]Torres J, Bonovas S, Doherty G, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: medical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Jan 1;14(1):4-22.
https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/1/4/5620479
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31711158?tool=bestpractice.com
[145]Chande N, Townsend CM, Parker CE, et al. Azathioprine or 6-mercaptopurine for induction of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2016 Oct 26;(10):CD000545.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD000545.pub5/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27783843?tool=bestpractice.com
[ ]
How do the immunosuppressive drugs azathioprine and 6-mercaptopurine compare with placebo or infliximab for inducing remission in people with Crohn's disease?/cca.html?targetUrl=https://cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.525/fullMostre-me a resposta
Os médicos deve consultar as precauções específicas quanto ao uso de imunomoduladores. Quando iniciada, a resposta terapêutica dos imunossupressores é lenta, com melhora geralmente observada em 3 a 6 meses, período em que os corticosteroides devem ser reduzidos lentamente.[145]Chande N, Townsend CM, Parker CE, et al. Azathioprine or 6-mercaptopurine for induction of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2016 Oct 26;(10):CD000545. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD000545.pub5/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27783843?tool=bestpractice.com [146]Bebb JR, Scott BB. How effective are the usual treatments for Crohn's disease? Aliment Pharmacol Ther. 2004 Jul 15;20(2):151-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15233694?tool=bestpractice.com [147]Sandborn WJ, Faubion WA. Clinical pharmacology of inflammatory bowel disease therapies. Curr Gastroenterol Rep. 2000 Dec;2(6):440-5. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11079044?tool=bestpractice.com [148]Steinhart AH, Ewe K, Griffiths AM, et al. Corticosteroids for maintenance of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2003;(4):CD000301. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD000301/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/14583917?tool=bestpractice.com
O metotrexato deve ser interrompido nas pessoas que planejam engravidar.[106]Torres J, Bonovas S, Doherty G, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: medical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Jan 1;14(1):4-22. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/1/4/5620479 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31711158?tool=bestpractice.com [149]Shmidt E, Dubinsky MC. Inflammatory bowel disease and pregnancy. Am J Gastroenterol. 2022 Oct; 117(10S):p 60-8. https://journals.lww.com/ajg/Fulltext/2022/10001/Inflammatory_Bowel_Disease_and_Pregnancy.10.aspx [150]Kothari S, Afshar Y, Friedman LS, et al. AGA clinical practice update on pregnancy-related gastrointestinal and liver disease: expert review. Gastroenterology. 2024 Oct;167(5):1033-45. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(24)05118-7/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39140906?tool=bestpractice.com
Opções primárias
azatioprina: 1 a 2.5 mg/kg/dose por via oral uma vez ao dia
ou
metotrexato: 25 mg por via oral/subcutânea/intramuscular uma vez por semana
e
ácido fólico: 1 mg por via oral uma vez ao dia
manejo de manifestações extraintestinais
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Complicações extraintestinais incluem artropatias e manifestações cutâneas e oculares. Essas complicações requerem manejo individualizado específico, que pode ser melhor fornecido por uma equipe multidisciplinar.[192]Lakatos PL, Lakatos L, Kiss LS, et al. Treatment of extraintestinal manifestations in inflammatory bowel disease. Digestion. 2012;86(suppl 1):28-35. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23051724?tool=bestpractice.com
antibióticos
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Antibióticos podem ser adicionados se houver suspeita de complicações sépticas.[106]Torres J, Bonovas S, Doherty G, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: medical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Jan 1;14(1):4-22. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/1/4/5620479 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31711158?tool=bestpractice.com [139]Feuerstein JD, Ho EY, Shmidt E, et al. AGA clinical practice guidelines on the medical management of moderate to severe luminal and perianal fistulizing Crohn's disease. Gastroenterology. 2021 Jun;160(7):2496-508. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(21)00645-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34051983?tool=bestpractice.com
O uso rotineiro de antibióticos na ausência de suspeita de sepse não é apoiado por evidências de ensaios clínicos controlados.[71]Lichtenstein GR, Loftus EV, Isaacs KL, et al. ACG clinical guideline: management of Crohn's disease in adults. Am J Gastroenterol. 2018 Apr;113(4):481-517. https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2018/04000/ACG_Clinical_Guideline__Management_of_Crohn_s.10.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29610508?tool=bestpractice.com [106]Torres J, Bonovas S, Doherty G, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: medical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Jan 1;14(1):4-22. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/1/4/5620479 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31711158?tool=bestpractice.com [139]Feuerstein JD, Ho EY, Shmidt E, et al. AGA clinical practice guidelines on the medical management of moderate to severe luminal and perianal fistulizing Crohn's disease. Gastroenterology. 2021 Jun;160(7):2496-508. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(21)00645-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34051983?tool=bestpractice.com [183]Townsend CM, Parker CE, MacDonald JK, et al. Antibiotics for induction and maintenance of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2019 Feb 7;(2):CD012730. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD012730.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30731030?tool=bestpractice.com
cirurgia
A cirurgia deve ser considerada precocemente para doença colônica se não houver melhora com as terapias iniciais, e os pacientes devem ser tratados individualmente por uma equipe multidisciplinar.
manejo de manifestações extraintestinais
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Complicações extraintestinais incluem artropatias e manifestações cutâneas e oculares. Essas complicações requerem manejo individualizado específico, que pode ser melhor fornecido por uma equipe multidisciplinar.[192]Lakatos PL, Lakatos L, Kiss LS, et al. Treatment of extraintestinal manifestations in inflammatory bowel disease. Digestion. 2012;86(suppl 1):28-35. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23051724?tool=bestpractice.com
antibióticos
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Antibióticos podem ser adicionados se houver suspeita de complicações sépticas.[106]Torres J, Bonovas S, Doherty G, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: medical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Jan 1;14(1):4-22. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/1/4/5620479 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31711158?tool=bestpractice.com [139]Feuerstein JD, Ho EY, Shmidt E, et al. AGA clinical practice guidelines on the medical management of moderate to severe luminal and perianal fistulizing Crohn's disease. Gastroenterology. 2021 Jun;160(7):2496-508. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(21)00645-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34051983?tool=bestpractice.com
O uso rotineiro de antibióticos na ausência de suspeita de sepse não é apoiado por evidências de ensaios clínicos controlados.[71]Lichtenstein GR, Loftus EV, Isaacs KL, et al. ACG clinical guideline: management of Crohn's disease in adults. Am J Gastroenterol. 2018 Apr;113(4):481-517. https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2018/04000/ACG_Clinical_Guideline__Management_of_Crohn_s.10.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29610508?tool=bestpractice.com [106]Torres J, Bonovas S, Doherty G, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: medical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Jan 1;14(1):4-22. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/1/4/5620479 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31711158?tool=bestpractice.com [139]Feuerstein JD, Ho EY, Shmidt E, et al. AGA clinical practice guidelines on the medical management of moderate to severe luminal and perianal fistulizing Crohn's disease. Gastroenterology. 2021 Jun;160(7):2496-508. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(21)00645-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34051983?tool=bestpractice.com [183]Townsend CM, Parker CE, MacDonald JK, et al. Antibiotics for induction and maintenance of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2019 Feb 7;(2):CD012730. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD012730.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30731030?tool=bestpractice.com
corticosteroides orais ou intravenosos + terapia com imunomodulador + consideração de cirurgia
Imunomoduladores (azatioprina, mercaptopurina, metotrexato) são usados com frequência em combinação com corticosteroides orais para ajudar a induzir a remissão na doença de Crohn (DC) ativa, apesar das evidências clínicas sobre sua eficácia serem conflitantes e controversas.[144]McDonald JW, Wang Y, Tsoulis DJ, et al. Methotrexate for induction of remission in refractory Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2014 Aug 6;(8):CD003459. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD003459.pub4/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25099640?tool=bestpractice.com Essa combinação também é eficaz para pacientes com recidiva.[144]McDonald JW, Wang Y, Tsoulis DJ, et al. Methotrexate for induction of remission in refractory Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2014 Aug 6;(8):CD003459. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD003459.pub4/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25099640?tool=bestpractice.com
Os imunomoduladores inibem a síntese de DNA e RNA, fazendo com que a proliferação das células seja interrompida. Isso resulta em supressão do sistema imunológico.
O metotrexato é um agente imunossupressor de primeira linha em pacientes com artropatia associada à DC. Assim que a resposta clínica é alcançada com metotrexato intramuscular, uma troca para metotrexato oral pode ser feita.
Os médicos deve consultar as precauções específicas quanto ao uso de imunomoduladores.
A cirurgia deve ser considerada, e os pacientes devem ser tratados individualmente por uma equipe multidisciplinar. A otimização pré-operatória do uso de corticosteroides, a nutrição e a terapia biológica devem ser consideradas em todos os pacientes submetidos a cirurgias.[107]Adamina M, Bonovas S, Raine T, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: surgical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Feb 10;14(2):155-68. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/2/155/5631809 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31742338?tool=bestpractice.com [131]Xu Y, Yang L, An P, et al. Meta-analysis: the influence of preoperative infliximab use on postoperative complications of Crohn's disease. Inflamm Bowel Dis. 2019 Jan 10;25(2):261-9. https://academic.oup.com/ibdjournal/article/25/2/261/5058174 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30052982?tool=bestpractice.com [132]Yung DE, Horesh N, Lightner AL, et al. Systematic review and meta-analysis: vedolizumab and postoperative complications in inflammatory bowel disease. Inflamm Bowel Dis. 2018 Oct 12;24(11):2327-38. https://academic.oup.com/ibdjournal/article/24/11/2327/4998839 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29788385?tool=bestpractice.com
Internação, fluidoterapia e avaliação cirúrgica urgente são necessárias em pacientes com os seguintes sinais e sintomas: febre alta, massa abdominal, sinais de obstrução intestinal, vômitos frequentes. A possibilidade de um abscesso intra-abdominal ou perfuração deve ser descartada.
Opções primárias
prednisolona: 0.5 a 0.75 mg/kg/dia por via oral, reduzir a dose gradualmente de acordo com a resposta
ou
succinato sódico de hidrocortisona: 100 mg por via intravenosa a cada 8 horas
ou
metilprednisolona: 12-15 mg por via intravenosa a cada 6 horas
--E--
azatioprina: 1 a 2.5 mg/kg/dose por via oral uma vez ao dia
ou
mercaptopurina: 0.75 a 1.5 mg/kg/dia por via oral
Opções secundárias
prednisolona: 0.5 a 0.75 mg/kg/dia por via oral, reduzir a dose gradualmente de acordo com a resposta
ou
succinato sódico de hidrocortisona: 100 mg por via intravenosa a cada 8 horas
ou
metilprednisolona: 12-15 mg por via intravenosa a cada 6 horas
--E--
metotrexato: 25 mg por via oral/subcutânea/intramuscular uma vez por semana
--E--
ácido fólico: 1 mg por via oral uma vez ao dia
hidrocortisona retal tópica
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Não existem dados de ensaios clínicos randomizados e controlados sobre a terapia tópica para doença de Crohn no lado esquerdo, embora enemas ou supositórios de hidrocortisona sejam frequentemente recomendados.
Opções primárias
hidrocortisona retal: enema de 100 mg/60 mL duas vezes ao dia
ou
hidrocortisona retal: 90 mg (um aplicador cheio) uma ou duas vezes ao dia
ou
hidrocortisona retal: supositório de 25-30 mg duas vezes ao dia
manejo de manifestações extraintestinais
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Complicações extraintestinais incluem artropatias e manifestações cutâneas e oculares. Essas complicações requerem manejo individualizado específico, que pode ser melhor fornecido por uma equipe multidisciplinar.[192]Lakatos PL, Lakatos L, Kiss LS, et al. Treatment of extraintestinal manifestations in inflammatory bowel disease. Digestion. 2012;86(suppl 1):28-35. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23051724?tool=bestpractice.com
antibióticos
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Antibióticos podem ser adicionados se houver suspeita de complicações sépticas.[106]Torres J, Bonovas S, Doherty G, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: medical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Jan 1;14(1):4-22. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/1/4/5620479 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31711158?tool=bestpractice.com [139]Feuerstein JD, Ho EY, Shmidt E, et al. AGA clinical practice guidelines on the medical management of moderate to severe luminal and perianal fistulizing Crohn's disease. Gastroenterology. 2021 Jun;160(7):2496-508. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(21)00645-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34051983?tool=bestpractice.com
O uso rotineiro de antibióticos na ausência de suspeita de sepse não é apoiado por evidências de ensaios clínicos controlados.[71]Lichtenstein GR, Loftus EV, Isaacs KL, et al. ACG clinical guideline: management of Crohn's disease in adults. Am J Gastroenterol. 2018 Apr;113(4):481-517. https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2018/04000/ACG_Clinical_Guideline__Management_of_Crohn_s.10.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29610508?tool=bestpractice.com [106]Torres J, Bonovas S, Doherty G, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: medical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Jan 1;14(1):4-22. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/1/4/5620479 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31711158?tool=bestpractice.com [139]Feuerstein JD, Ho EY, Shmidt E, et al. AGA clinical practice guidelines on the medical management of moderate to severe luminal and perianal fistulizing Crohn's disease. Gastroenterology. 2021 Jun;160(7):2496-508. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(21)00645-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34051983?tool=bestpractice.com [183]Townsend CM, Parker CE, MacDonald JK, et al. Antibiotics for induction and maintenance of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2019 Feb 7;(2):CD012730. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD012730.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30731030?tool=bestpractice.com
terapia biológica ou inibidor da Janus quinase (JAK) + consideração para cirurgia
A cirurgia deve ser considerada, e os pacientes devem ser tratados individualmente por uma equipe multidisciplinar. A otimização pré-operatória do uso de corticosteroides, a nutrição e a terapia biológica devem ser consideradas em todos os pacientes submetidos a cirurgias.[107]Adamina M, Bonovas S, Raine T, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: surgical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Feb 10;14(2):155-68. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/2/155/5631809 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31742338?tool=bestpractice.com [131]Xu Y, Yang L, An P, et al. Meta-analysis: the influence of preoperative infliximab use on postoperative complications of Crohn's disease. Inflamm Bowel Dis. 2019 Jan 10;25(2):261-9. https://academic.oup.com/ibdjournal/article/25/2/261/5058174 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30052982?tool=bestpractice.com [132]Yung DE, Horesh N, Lightner AL, et al. Systematic review and meta-analysis: vedolizumab and postoperative complications in inflammatory bowel disease. Inflamm Bowel Dis. 2018 Oct 12;24(11):2327-38. https://academic.oup.com/ibdjournal/article/24/11/2327/4998839 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29788385?tool=bestpractice.com
Internação, fluidoterapia e avaliação cirúrgica urgente são necessárias em pacientes com os seguintes sinais e sintomas: febre alta, massa abdominal, sinais de obstrução intestinal, vômitos frequentes. A possibilidade de um abscesso intra-abdominal ou perfuração deve ser descartada.
Isso pode ser adequado em alguns pacientes com doença colônica grave e agressiva (geralmente quando combinada com infecção perianal associada a sinais sistêmicos [sepse]) para repouso do intestino com uma ostomia antes que a terapia com inibidores de fator de necrose tumoral (TNF)-alfa possa ser usada com segurança.
Os inibidores de TNF-alfa (infliximabe, adalimumabe, certolizumabe pegol) podem ser considerados para tratar a doença de Crohn (DC) gravemente ativa com ou sem um imunomodulador, como a azatioprina.[71]Lichtenstein GR, Loftus EV, Isaacs KL, et al. ACG clinical guideline: management of Crohn's disease in adults. Am J Gastroenterol. 2018 Apr;113(4):481-517. https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2018/04000/ACG_Clinical_Guideline__Management_of_Crohn_s.10.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29610508?tool=bestpractice.com [106]Torres J, Bonovas S, Doherty G, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: medical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Jan 1;14(1):4-22. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/1/4/5620479 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31711158?tool=bestpractice.com [139]Feuerstein JD, Ho EY, Shmidt E, et al. AGA clinical practice guidelines on the medical management of moderate to severe luminal and perianal fistulizing Crohn's disease. Gastroenterology. 2021 Jun;160(7):2496-508. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(21)00645-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34051983?tool=bestpractice.com [155]Singh S, Murad MH, Fumery M, et al. Comparative efficacy and safety of biologic therapies for moderate-to-severe Crohn's disease: a systematic review and network meta-analysis. Lancet Gastroenterol Hepatol. 2021 Dec;6(12):1002-14. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34688373?tool=bestpractice.com O tratamento combinado está associado a um alto grau de imunossupressão e maior risco de linfoma; portanto, só deve ser usado por especialistas com experiência no manejo desse grupo de pacientes.[153]Abbass M, Cepek J, Parker CE, et al. Adalimumab for induction of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2019 Nov 14;(11):CD012878. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD012878.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31742665?tool=bestpractice.com
O tratamento combinado com infliximabe e uma tiopurina é recomendado para induzir a remissão em pacientes com DC moderada a grave que tiveram resposta inadequada à terapia convencional.[154]Hazlewood GS, Rezaie A, Borman M, et al. Comparative effectiveness of immunosuppressants and biologics for inducing and maintaining remission in Crohn's disease: a network meta-analysis. Gastroenterology. 2015 Feb;148(2):344-54;e5. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25448924?tool=bestpractice.com Essa combinação é uma opção para os pacientes com evidência objetiva de doença ativa que tiver recidivado, ou para pessoas sem resposta clínica à terapia inicial.[160]Nielsen OH, Bjerrum JT, Seidelin JB, et al. Biological treatment of Crohn's disease. Dig Dis. 2012;30(suppl 3):121-33. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23295703?tool=bestpractice.com [162]Colombel JF, Rutgeerts P, Reinisch W, et al. P087: SONIC: a randomized, double-blind, controlled trial comparing infliximab and infliximab plus azathrioprine to azathioprine in patients with Crohn’s disease naive to immunomodulators and biologic therapy. Abstracts of the 4th Congress of ECCO - the European Crohn’s and Colitis Organisation; Hamburg, Germany, 5-7 February 2009. J Crohns Colitis. 2009 Feb 1;3(1):S45-6. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/3/1/S45/2394482 [163]Colombel JF, Sandborn WJ, Reinisch W, et al; SONIC Study Group. Infliximab, azathioprine, or combination therapy for Crohn's disease. N Engl J Med. 2010 Apr 15;362(15):1383-95. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20393175?tool=bestpractice.com
A terapia combinada com adalimumabe não é recomendada em vez da monoterapia com adalimumabe pela diretriz da European Crohn's and Colitis Organisation na DC.[153]Abbass M, Cepek J, Parker CE, et al. Adalimumab for induction of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2019 Nov 14;(11):CD012878. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD012878.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31742665?tool=bestpractice.com No entanto, a American Gastroenterology Association recomenda a terapia combinada em vez da monoterapia com adalimumabe.[139]Feuerstein JD, Ho EY, Shmidt E, et al. AGA clinical practice guidelines on the medical management of moderate to severe luminal and perianal fistulizing Crohn's disease. Gastroenterology. 2021 Jun;160(7):2496-508. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(21)00645-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34051983?tool=bestpractice.com
Metanálises mostraram que o adalimumabe e a combinação de infliximabe e azatioprina são as terapias mais eficazes para indução e manutenção de remissão da DC.[154]Hazlewood GS, Rezaie A, Borman M, et al. Comparative effectiveness of immunosuppressants and biologics for inducing and maintaining remission in Crohn's disease: a network meta-analysis. Gastroenterology. 2015 Feb;148(2):344-54;e5. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25448924?tool=bestpractice.com [155]Singh S, Murad MH, Fumery M, et al. Comparative efficacy and safety of biologic therapies for moderate-to-severe Crohn's disease: a systematic review and network meta-analysis. Lancet Gastroenterol Hepatol. 2021 Dec;6(12):1002-14. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34688373?tool=bestpractice.com
As evidências das revisões Cochrane dão suporte ao uso de adalimumabe ou certolizumabe pegol como tratamentos eficazes para a indução da remissão e resposta clínica em pessoas com DC moderada a gravemente ativa.[153]Abbass M, Cepek J, Parker CE, et al. Adalimumab for induction of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2019 Nov 14;(11):CD012878. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD012878.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31742665?tool=bestpractice.com [157]Yamazaki H, So R, Matsuoka K, et al. Certolizumab pegol for induction of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2019 Aug 29;(8):CD012893. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD012893.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31476018?tool=bestpractice.com
O perfil de segurança em longo prazo de terapias com inibidores de TNF-alfa não está claro. Eles podem causar imunodeficiência grave resultando em superinfecções, reativação da tuberculose e desenvolvimento de linfoma.[158]Ford AC, Peyrin-Biroulet L. Opportunistic infections with anti-tumor necrosis factor-alpha therapy in inflammatory bowel disease: meta-analysis of randomized controlled trials. Am J Gastroenterol. 2013 Aug;108(8):1268-76. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23649185?tool=bestpractice.com Além disso, anticorpos para essas terapias são potencialmente preocupantes, pois eles podem causar perda de resposta clínica e redução de níveis séricos.[159]Nanda KS, Cheifetz AS, Moss AC. Impact of antibodies to infliximab on clinical outcomes and serum infliximab levels in patients with inflammatory bowel disease (IBD): a meta-analysis. Am J Gastroenterol. 2013 Jan;108(1):40-7. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3561464 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23147525?tool=bestpractice.com [160]Nielsen OH, Bjerrum JT, Seidelin JB, et al. Biological treatment of Crohn's disease. Dig Dis. 2012;30(suppl 3):121-33. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23295703?tool=bestpractice.com O efeito desse tratamento pode durar até 54 semanas, e reduz a necessidade de corticosteroides.[161]Regueiro MD. Update in medical treatment of Crohn's disease. J Clin Gastroenterol. 2000 Dec;31(4):282-91. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11129268?tool=bestpractice.com
Pode ser possível reduzir gradualmente a dose de corticoterapia existente.
Vários biossimilares dos inibidores de TNF-alfa foram comercializados (por exemplo, anticorpo monoclonal biossimilar de infliximabe, anticorpo monoclonal biossimilar de adalimumabe); no entanto, a disponibilidade e o uso variam dependendo da localização. Um agente biossimilar é muito semelhante, mas não idêntico, ao agente biológico original. Agentes biossimilares são comparáveis ao agente de referência em termos de qualidade, segurança e eficácia.[127]Ebada MA, Elmatboly AM, Ali AS, et al. An updated systematic review and meta-analysis about the safety and efficacy of infliximab biosimilar, CT-P13, for patients with inflammatory bowel disease. Int J Colorectal Dis. 2019 Oct;34(10):1633-52. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31492986?tool=bestpractice.com [128]Martelli L, Peyrin-Biroulet L. Efficacy, safety and immunogenicity of biosimilars in inflammatory bowel diseases: a systematic review. Curr Med Chem. 2019;26(2):270-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27758715?tool=bestpractice.com [129]Hanauer S, Liedert B, Balser S, et al. Safety and efficacy of BI 695501 versus adalimumab reference product in patients with advanced Crohn's disease (VOLTAIRE-CD): a multicentre, randomised, double-blind, phase 3 trial. Lancet Gastroenterol Hepatol. 2021 Oct;6(10):816-25. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34388360?tool=bestpractice.com [130]D'Amico F, Solitano V, Magro F, et al. Practical management of biosimilar use in inflammatory bowel disease (IBD): a global survey and an international delphi consensus. J Clin Med. 2023 Oct 3;12(19):6350. https://www.mdpi.com/2077-0383/12/19/6350 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37834994?tool=bestpractice.com
O vedolizumabe (um antagonista do receptor de integrina), o ustequinumabe (um antagonista de interleucina [IL] -12 e IL-23) ou o risanquizumabe (um antagonista de IL-23) podem ser usados em pessoas que tiverem tido recidiva enquanto recebiam outra terapia, o que pode incluir terapia com inibidor de TNF-alfa.[106]Torres J, Bonovas S, Doherty G, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: medical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Jan 1;14(1):4-22. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/1/4/5620479 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31711158?tool=bestpractice.com [121]Sands BE, Irving PM, Hoops T, et al. Ustekinumab versus adalimumab for induction and maintenance therapy in biologic-naive patients with moderately to severely active Crohn's disease: a multicentre, randomised, double-blind, parallel-group, phase 3b trial. Lancet. 2022 Jun 11;399(10342):2200-11. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35691323?tool=bestpractice.com [139]Feuerstein JD, Ho EY, Shmidt E, et al. AGA clinical practice guidelines on the medical management of moderate to severe luminal and perianal fistulizing Crohn's disease. Gastroenterology. 2021 Jun;160(7):2496-508. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(21)00645-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34051983?tool=bestpractice.com [164]Sandborn WJ, Feagan BG, Rutgeerts P, et al; GEMINI 2 Study Group. Vedolizumab as induction and maintenance therapy for Crohn's disease. N Engl J Med. 2013 Aug 22;369(8):711-21. https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa1215739 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23964933?tool=bestpractice.com [165]National Institute for Health and Care Excellence. Vedolizumab for treating moderately to severely active Crohn's disease after prior therapy. Aug 2015 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ta352 [166]Sandborn WJ, Gasink C, Gao LL, et al; CERTIFI Study Group. Ustekinumab induction and maintenance therapy in refractory Crohn's disease. N Engl J Med. 2012 Oct 18;367(16):1519-28. https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa1203572 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23075178?tool=bestpractice.com [167]Singh S, Fumery M, Sandborn WJ, et al. Systematic review and network meta-analysis: first- and second-line biologic therapies for moderate-severe Crohn's disease. Aliment Pharmacol Ther. 2018 Aug;48(4):394-409. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29920733?tool=bestpractice.com [168]Kawalec P, Moćko P. An indirect comparison of ustekinumab and vedolizumab in the therapy of TNF-failure Crohn's disease patients. J Comp Eff Res. 2018 Feb;7(2):101-11. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29115855?tool=bestpractice.com [169]National Institute for Health and Care Excellence. Ustekinumab for moderately to severely active Crohn’s disease after previous treatment. Jul 2017 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ta456 [170]Vuyyuru SK, Solitano V, Hogan M, et al. Efficacy and safety of IL-12/23 and IL-23 inhibitors for Crohn's disease: systematic review and meta-analysis. Dig Dis Sci. 2023 Sep;68(9):3702-13. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC10981469 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37378711?tool=bestpractice.com
Dados mostram que o vedolizumabe e o ustequinumabe têm perfis de segurança favoráveis, com baixa incidência de eventos adversos.[120]Hui S, Sinopoulou V, Gordon M, et al. Vedolizumab for induction and maintenance of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2023 Jul 17;7(7):CD013611. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD013611.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37458279?tool=bestpractice.com [122]Macaluso FS, Ventimiglia M, Orlando A. Effectiveness and safety of vedolizumab in inflammatory bowel disease: a comprehensive meta-analysis of observational studies. J Crohns Colitis. 2023 Aug 21;17(8):1217-27. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/17/8/1217/7076717 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36913311?tool=bestpractice.com [123]MacDonald JK, Nguyen TM, Khanna R, et al. Anti-IL-12/23p40 antibodies for induction of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2016 Nov 25;(11):CD007572. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD007572.pub3/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27885650?tool=bestpractice.com [124]Engel T, Ungar B, Yung DE, et al. Vedolizumab in IBD - lessons from real-world experience; a systematic review and pooled analysis. J Crohns Colitis. 2018 Jan 24;12(2):245-57. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/12/2/245/4565692 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29077833?tool=bestpractice.com [125]Battat R, Ma C, Jairath V, et al. Benefit-risk assessment of vedolizumab in the treatment of Crohn's disease and ulcerative colitis. Drug Saf. 2019 May;42(5):617-32. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30830573?tool=bestpractice.com [126]Colombel JF, Sands BE, Rutgeerts P, et al. The safety of vedolizumab for ulcerative colitis and Crohn's disease. Gut. 2017 May;66(5):839-51. https://gut.bmj.com/content/66/5/839 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26893500?tool=bestpractice.com
O risanquizumabe é aprovado pela Food and Drug Administration (FDA) dos EUA e pela European Medicines Agency (EMA) para o tratamento de DC moderada a gravemente ativa. Foi descoberto que é mais eficaz que o placebo na indução de remissão clínica em pacientes com DC ativa em ensaios clínicos.[170]Vuyyuru SK, Solitano V, Hogan M, et al. Efficacy and safety of IL-12/23 and IL-23 inhibitors for Crohn's disease: systematic review and meta-analysis. Dig Dis Sci. 2023 Sep;68(9):3702-13. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC10981469 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37378711?tool=bestpractice.com [172]D'Haens G, Panaccione R, Baert F, et al. Risankizumab as induction therapy for Crohn's disease: results from the phase 3 ADVANCE and MOTIVATE induction trials. Lancet. 2022 May 28;399(10340):2015-30. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35644154?tool=bestpractice.com O risanquizumabe tem um perfil de segurança comparável a outras terapias biológicas aprovadas.[173]Choi D, Sheridan H, Bhat S. Risankizumab-rzaa: a new therapeutic option for the treatment of Crohn's disease. Ann Pharmacother. 2023 May;57(5):579-84. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36214282?tool=bestpractice.com É relatado como seguro e eficaz para manutenção da remissão e como terapia de indução, embora ensaios de segurança estejam em andamento.[174]Hibi T. Risankizumab for Crohn's disease. Lancet. 2022 May 28;399(10340):1992-3.[175]Ferrante M, Panaccione R, Baert F, et al. Risankizumab as maintenance therapy for moderately to severely active Crohn's disease: results from the multicentre, randomised, double-blind, placebo-controlled, withdrawal phase 3 FORTIFY maintenance trial. Lancet. 2022 May 28;399(10340):2031-46. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35644155?tool=bestpractice.com [176]Woods RH. Potential cerebrovascular accident signal for risankizumab: a disproportionality analysis of the FDA adverse event reporting system (FAERS). Br J Clin Pharmacol. 2023 Aug;89(8):2386-95. https://bpspubs.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/bcp.15581 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36321844?tool=bestpractice.com O NICE recomenda o risanquizumabe como uma opção para tratar DC moderada a gravemente ativa em pacientes com idade ≥16 anos, somente se houver uma resposta inadequada a um tratamento biológico anterior, um tratamento biológico anterior não foi tolerado ou os inibidores de TNF-alfa não forem adequados.[177]National Institute for Health and Care Excellence. Risankizumab for previously treated moderately to severely active Crohn's disease. May 2023 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ta888/chapter/1-Recommendations
São tomadas as mesmas precauções que com os inibidores de TNF-alfa, até serem conhecidos os resultados de dados de mais longo prazo.
O upadacitinibe, um inibidor de JAK, é aprovado pela FDA e EMA para adultos com DC moderada a gravemente ativa que tiveram uma resposta inadequada ou intolerância a um ou mais inibidores de TNF-alfa.[178]ClinicalTrials.gov. A study of the efficacy and safety of upadacitinib (ABT-494) in participants with moderately to severely active Crohn's disease who have inadequately responded to or are intolerant to biologic therapy. ClinicalTrials.gov Identifier: NCT03345836. Aug 2022 [internet publication]. https://clinicaltrials.gov/study/NCT03345836 [179]ClinicalTrials.gov. A study of the efficacy and safety of upadacitinib in participants with moderately to severely active Crohn's disease who have inadequately responded to or are intolerant to conventional and/or biologic therapies (U-EXCEL). ClinicalTrials.gov Identifier: NCT03345849. Nov 2022 [internet publication]. https://clinicaltrials.gov/study/NCT03345849 [180]ClinicalTrials.gov. A maintenance and long-term extension study of the efficacy and safety of upadacitinib (ABT-494) in participants with Crohn's disease who completed the studies M14-431 or M14-433 (U-ENDURE). ClinicalTrials.gov Identifier: NCT03345823. Jun 2024 [internet publication]. https://clinicaltrials.gov/study/NCT03345823 [181]Loftus EV Jr, Panés J, Lacerda AP, et al. Upadacitinib induction and maintenance therapy for Crohn's disease. N Engl J Med. 2023 May 25;388(21):1966-80. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/37224198 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37224198?tool=bestpractice.com O NICE recomenda upadacitinibe como uma opção para DC moderada a gravemente ativa somente se houver uma resposta inadequada, se um tratamento biológico anterior não foi tolerado ou se os inibidores de TNF-alfa forem contraindicados.[182]National Institute for Health and Care Excellence. Upadacitinib for previously treated moderately to severely active Crohn’s disease. Jun 2023 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ta905/chapter/1-Recommendations Não é recomendado para uso em combinação com outros inibidores de JAK, com terapias biológicas ou com imunossupressores fortes, como azatioprina e ciclosporina. O upadacitinibe pode ser considerado mais cedo na cascata de tratamento se houver patologia coexistente, como artrite reumatoide, artrite psoriática ou espondilite anquilosante, pois também é licenciado para tratar essas condições. Como é administrado por via oral, o upadacitinibe é adequado para a maioria dos pacientes, desde que não seja contraindicado.
Opções primárias
infliximabe: 5 mg/kg/dose administrados por via intravenosa nas semanas 0, 2 e 6 inicialmente, seguidos por 5 mg/kg/dose a cada 8 semanas; 120 mg por via subcutânea a cada 2 semanas
Mais infliximabePode mudar para dosagem de manutenção subcutânea após a conclusão da terapia de indução na semana 10.
ou
adalimumabe: 160 mg por via subcutânea na semana 0, 80 mg na semana 2, seguidos por 40 mg em semanas alternadas começando na semana 4
--E--
azatioprina: 1 a 2.5 mg/kg/dose por via oral uma vez ao dia
ou
infliximabe: 5 mg/kg/dose administrados por via intravenosa nas semanas 0, 2 e 6 inicialmente, seguidos por 5 mg/kg/dose a cada 8 semanas; 120 mg por via subcutânea a cada 2 semanas
Mais infliximabePode mudar para dosagem de manutenção subcutânea após a conclusão da terapia de indução na semana 10.
ou
adalimumabe: 160 mg por via subcutânea na semana 0, 80 mg na semana 2, seguidos por 40 mg em semanas alternadas começando na semana 4
ou
certolizumabe pegol: 400 mg por via subcutânea administrados nas semanas 0, 2 e 4, seguidos por 400 mg a cada 4 semanas começando na semana 8
Opções secundárias
vedolizumabe: 300 mg em infusão intravenosa nas semanas 0, 2 e 6 inicialmente, depois a cada 8 semanas; 108 mg por via subcutânea a cada 2 semanas
Mais vedolizumabePode mudar para dosagem de manutenção subcutânea na semana 6 ou posteriormente.
ou
ustequinumabe: esquema de indução: peso corporal ≤55 kg: 260 mg em infusão intravenosa em dose única ao longo de 1 hora; peso corporal 56-85 kg: 390 mg em infusão intravenosa em dose única ao longo de 1 hora; peso corporal >85 kg: 520 mg em infusão intravenosa em dose única ao longo de 1 hora; esquema de manutenção: 90 mg por via subcutânea a cada 8 semanas (começando 8 semanas após o esquema de indução)
ou
risankizumabe: 600 mg administrados por via intravenosa nas semanas 0, 4 e 8 inicialmente, seguidos por 180-360 mg por via subcutânea a cada 8 semanas a partir da semana 12
ou
upadacitinibe: 45 mg por via oral uma vez ao dia por 12 semanas, seguido por 15-30 mg uma vez ao dia
hidrocortisona retal tópica
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Não existem dados de ensaios clínicos randomizados e controlados sobre a terapia tópica para doença de Crohn no lado esquerdo, embora enemas ou supositórios de hidrocortisona sejam frequentemente recomendados.
Opções primárias
hidrocortisona retal: enema de 100 mg/60 mL duas vezes ao dia
ou
hidrocortisona retal: 90 mg (um aplicador cheio) uma ou duas vezes ao dia
ou
hidrocortisona retal: supositório de 25-30 mg duas vezes ao dia
manejo de manifestações extraintestinais
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Complicações extraintestinais incluem artropatias e manifestações cutâneas e oculares. Essas complicações requerem manejo individualizado específico, que pode ser melhor fornecido por uma equipe multidisciplinar.[192]Lakatos PL, Lakatos L, Kiss LS, et al. Treatment of extraintestinal manifestations in inflammatory bowel disease. Digestion. 2012;86(suppl 1):28-35. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23051724?tool=bestpractice.com
antibióticos
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Antibióticos podem ser adicionados se houver suspeita de complicações sépticas.[106]Torres J, Bonovas S, Doherty G, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: medical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Jan 1;14(1):4-22. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/1/4/5620479 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31711158?tool=bestpractice.com [139]Feuerstein JD, Ho EY, Shmidt E, et al. AGA clinical practice guidelines on the medical management of moderate to severe luminal and perianal fistulizing Crohn's disease. Gastroenterology. 2021 Jun;160(7):2496-508. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(21)00645-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34051983?tool=bestpractice.com
O uso rotineiro de antibióticos na ausência de suspeita de sepse não é apoiado por evidências de ensaios clínicos controlados.[71]Lichtenstein GR, Loftus EV, Isaacs KL, et al. ACG clinical guideline: management of Crohn's disease in adults. Am J Gastroenterol. 2018 Apr;113(4):481-517. https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2018/04000/ACG_Clinical_Guideline__Management_of_Crohn_s.10.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29610508?tool=bestpractice.com [106]Torres J, Bonovas S, Doherty G, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: medical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Jan 1;14(1):4-22. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/1/4/5620479 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31711158?tool=bestpractice.com [139]Feuerstein JD, Ho EY, Shmidt E, et al. AGA clinical practice guidelines on the medical management of moderate to severe luminal and perianal fistulizing Crohn's disease. Gastroenterology. 2021 Jun;160(7):2496-508. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(21)00645-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34051983?tool=bestpractice.com [183]Townsend CM, Parker CE, MacDonald JK, et al. Antibiotics for induction and maintenance of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2019 Feb 7;(2):CD012730. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD012730.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30731030?tool=bestpractice.com
cirurgia
A cirurgia pode ser necessária. Existe um risco de perfuração, obstrução e desenvolvimento de um megacólon tóxico.
Internação, fluidoterapia e avaliação cirúrgica urgente são necessárias em pacientes com os seguintes sinais e sintomas: febre alta, massa abdominal, sinais de obstrução intestinal, vômitos frequentes. A possibilidade de um abscesso intra-abdominal ou perfuração deve ser descartada.
manejo de manifestações extraintestinais
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Complicações extraintestinais incluem artropatias e manifestações cutâneas e oculares. Essas complicações requerem manejo individualizado específico, que pode ser melhor fornecido por uma equipe multidisciplinar.[192]Lakatos PL, Lakatos L, Kiss LS, et al. Treatment of extraintestinal manifestations in inflammatory bowel disease. Digestion. 2012;86(suppl 1):28-35. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23051724?tool=bestpractice.com
antibióticos
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Antibióticos podem ser adicionados se houver suspeita de complicações sépticas.[106]Torres J, Bonovas S, Doherty G, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: medical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Jan 1;14(1):4-22. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/1/4/5620479 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31711158?tool=bestpractice.com [139]Feuerstein JD, Ho EY, Shmidt E, et al. AGA clinical practice guidelines on the medical management of moderate to severe luminal and perianal fistulizing Crohn's disease. Gastroenterology. 2021 Jun;160(7):2496-508. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(21)00645-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34051983?tool=bestpractice.com
O uso rotineiro de antibióticos na ausência de suspeita de sepse não é apoiado por evidências de ensaios clínicos controlados.[71]Lichtenstein GR, Loftus EV, Isaacs KL, et al. ACG clinical guideline: management of Crohn's disease in adults. Am J Gastroenterol. 2018 Apr;113(4):481-517. https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2018/04000/ACG_Clinical_Guideline__Management_of_Crohn_s.10.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29610508?tool=bestpractice.com [106]Torres J, Bonovas S, Doherty G, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: medical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Jan 1;14(1):4-22. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/1/4/5620479 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31711158?tool=bestpractice.com [139]Feuerstein JD, Ho EY, Shmidt E, et al. AGA clinical practice guidelines on the medical management of moderate to severe luminal and perianal fistulizing Crohn's disease. Gastroenterology. 2021 Jun;160(7):2496-508. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(21)00645-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34051983?tool=bestpractice.com [183]Townsend CM, Parker CE, MacDonald JK, et al. Antibiotics for induction and maintenance of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2019 Feb 7;(2):CD012730. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD012730.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30731030?tool=bestpractice.com
início precoce de terapia biológica ou inibidor da Janus quinase (JAK) ou consideração para cirurgia
Cada vez mais está sendo defendida uma abordagem ao tratamento "top-down". Essa estratégia envolve iniciar tratamentos mais potentes (por exemplo, terapias com inibidores de fator de necrose tumoral [TNF]-alfa) no início do processo da doença. Os possíveis méritos dessa abordagem são uma redução na necessidade de ciclos repetidos de corticosteroides, evitando, assim, os efeitos colaterais e riscos da dependência dos corticosteroides. Foi postulado que uma abordagem mais agressiva pode reduzir a necessidade de cirurgia futura. Os benefícios dessa abordagem versus uma abordagem padrão não foram estudados de forma abrangente.
O tratamento medicamentoso com inibidor de TNF-alfa, com ou sem um imunomodulador, é uma opção adequada para os pacientes com doença gravemente ativa, evidência objetiva de doença ativa que recidivou, ou para pessoas sem resposta clínica à terapia inicial.[71]Lichtenstein GR, Loftus EV, Isaacs KL, et al. ACG clinical guideline: management of Crohn's disease in adults. Am J Gastroenterol. 2018 Apr;113(4):481-517. https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2018/04000/ACG_Clinical_Guideline__Management_of_Crohn_s.10.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29610508?tool=bestpractice.com [106]Torres J, Bonovas S, Doherty G, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: medical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Jan 1;14(1):4-22. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/1/4/5620479 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31711158?tool=bestpractice.com [139]Feuerstein JD, Ho EY, Shmidt E, et al. AGA clinical practice guidelines on the medical management of moderate to severe luminal and perianal fistulizing Crohn's disease. Gastroenterology. 2021 Jun;160(7):2496-508. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(21)00645-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34051983?tool=bestpractice.com [160]Nielsen OH, Bjerrum JT, Seidelin JB, et al. Biological treatment of Crohn's disease. Dig Dis. 2012;30(suppl 3):121-33. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23295703?tool=bestpractice.com [162]Colombel JF, Rutgeerts P, Reinisch W, et al. P087: SONIC: a randomized, double-blind, controlled trial comparing infliximab and infliximab plus azathrioprine to azathioprine in patients with Crohn’s disease naive to immunomodulators and biologic therapy. Abstracts of the 4th Congress of ECCO - the European Crohn’s and Colitis Organisation; Hamburg, Germany, 5-7 February 2009. J Crohns Colitis. 2009 Feb 1;3(1):S45-6. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/3/1/S45/2394482 [163]Colombel JF, Sandborn WJ, Reinisch W, et al; SONIC Study Group. Infliximab, azathioprine, or combination therapy for Crohn's disease. N Engl J Med. 2010 Apr 15;362(15):1383-95. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20393175?tool=bestpractice.com
O tratamento combinado com infliximabe e uma tiopurina é recomendado para induzir a remissão em pacientes com doença de Crohn (DC) moderada a gravemente ativa que tiveram resposta inadequada à terapia convencional.[154]Hazlewood GS, Rezaie A, Borman M, et al. Comparative effectiveness of immunosuppressants and biologics for inducing and maintaining remission in Crohn's disease: a network meta-analysis. Gastroenterology. 2015 Feb;148(2):344-54;e5. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25448924?tool=bestpractice.com Essa combinação é uma opção para os pacientes com evidência objetiva de doença ativa que tiver recidivado, ou para pessoas sem resposta clínica à terapia inicial.[160]Nielsen OH, Bjerrum JT, Seidelin JB, et al. Biological treatment of Crohn's disease. Dig Dis. 2012;30(suppl 3):121-33. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23295703?tool=bestpractice.com [162]Colombel JF, Rutgeerts P, Reinisch W, et al. P087: SONIC: a randomized, double-blind, controlled trial comparing infliximab and infliximab plus azathrioprine to azathioprine in patients with Crohn’s disease naive to immunomodulators and biologic therapy. Abstracts of the 4th Congress of ECCO - the European Crohn’s and Colitis Organisation; Hamburg, Germany, 5-7 February 2009. J Crohns Colitis. 2009 Feb 1;3(1):S45-6. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/3/1/S45/2394482 [163]Colombel JF, Sandborn WJ, Reinisch W, et al; SONIC Study Group. Infliximab, azathioprine, or combination therapy for Crohn's disease. N Engl J Med. 2010 Apr 15;362(15):1383-95. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20393175?tool=bestpractice.com
A terapia combinada com adalimumabe não é recomendada em vez da monoterapia com adalimumabe pela diretriz da European Crohn's and Colitis Organisation na DC.[153]Abbass M, Cepek J, Parker CE, et al. Adalimumab for induction of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2019 Nov 14;(11):CD012878. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD012878.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31742665?tool=bestpractice.com No entanto, a American Gastroenterology Association recomenda a terapia combinada em vez da monoterapia com adalimumabe.[139]Feuerstein JD, Ho EY, Shmidt E, et al. AGA clinical practice guidelines on the medical management of moderate to severe luminal and perianal fistulizing Crohn's disease. Gastroenterology. 2021 Jun;160(7):2496-508. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(21)00645-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34051983?tool=bestpractice.com
Metanálises mostraram que o adalimumabe e a combinação de infliximabe e azatioprina são as terapias mais eficazes para indução e manutenção de remissão da DC.[154]Hazlewood GS, Rezaie A, Borman M, et al. Comparative effectiveness of immunosuppressants and biologics for inducing and maintaining remission in Crohn's disease: a network meta-analysis. Gastroenterology. 2015 Feb;148(2):344-54;e5. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25448924?tool=bestpractice.com [155]Singh S, Murad MH, Fumery M, et al. Comparative efficacy and safety of biologic therapies for moderate-to-severe Crohn's disease: a systematic review and network meta-analysis. Lancet Gastroenterol Hepatol. 2021 Dec;6(12):1002-14. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34688373?tool=bestpractice.com
As evidências das revisões Cochrane dão suporte ao uso de adalimumabe ou certolizumabe pegol como tratamentos eficazes para a indução da remissão e resposta clínica em pessoas com DC moderada a gravemente ativa.[153]Abbass M, Cepek J, Parker CE, et al. Adalimumab for induction of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2019 Nov 14;(11):CD012878. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD012878.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31742665?tool=bestpractice.com [157]Yamazaki H, So R, Matsuoka K, et al. Certolizumab pegol for induction of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2019 Aug 29;(8):CD012893. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD012893.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31476018?tool=bestpractice.com
O tratamento combinado está associado a um alto grau de imunossupressão e maior risco de linfoma; portanto, só deve ser usado por especialistas com experiência no manejo desse grupo de pacientes.[153]Abbass M, Cepek J, Parker CE, et al. Adalimumab for induction of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2019 Nov 14;(11):CD012878. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD012878.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31742665?tool=bestpractice.com
O perfil de segurança em longo prazo de terapias com inibidores de TNF-alfa não está claro. Eles podem causar imunodeficiência grave resultando em superinfecções, reativação da tuberculose e desenvolvimento de linfoma.[158]Ford AC, Peyrin-Biroulet L. Opportunistic infections with anti-tumor necrosis factor-alpha therapy in inflammatory bowel disease: meta-analysis of randomized controlled trials. Am J Gastroenterol. 2013 Aug;108(8):1268-76. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23649185?tool=bestpractice.com Além disso, anticorpos para essas terapias são potencialmente preocupantes, pois eles podem causar perda de resposta clínica e redução de níveis séricos.[159]Nanda KS, Cheifetz AS, Moss AC. Impact of antibodies to infliximab on clinical outcomes and serum infliximab levels in patients with inflammatory bowel disease (IBD): a meta-analysis. Am J Gastroenterol. 2013 Jan;108(1):40-7. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3561464 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23147525?tool=bestpractice.com [160]Nielsen OH, Bjerrum JT, Seidelin JB, et al. Biological treatment of Crohn's disease. Dig Dis. 2012;30(suppl 3):121-33. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23295703?tool=bestpractice.com O efeito desse tratamento pode durar até 54 semanas, e reduz a necessidade de corticosteroides.[161]Regueiro MD. Update in medical treatment of Crohn's disease. J Clin Gastroenterol. 2000 Dec;31(4):282-91. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11129268?tool=bestpractice.com
Vários biossimilares dos inibidores de TNF-alfa foram comercializados (por exemplo, anticorpo monoclonal biossimilar de infliximabe, anticorpo monoclonal biossimilar de adalimumabe); no entanto, a disponibilidade e o uso variam dependendo da localização. Um agente biossimilar é muito semelhante, mas não idêntico, ao agente biológico original. Agentes biossimilares são comparáveis ao agente de referência em termos de qualidade, segurança e eficácia.[127]Ebada MA, Elmatboly AM, Ali AS, et al. An updated systematic review and meta-analysis about the safety and efficacy of infliximab biosimilar, CT-P13, for patients with inflammatory bowel disease. Int J Colorectal Dis. 2019 Oct;34(10):1633-52. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31492986?tool=bestpractice.com [128]Martelli L, Peyrin-Biroulet L. Efficacy, safety and immunogenicity of biosimilars in inflammatory bowel diseases: a systematic review. Curr Med Chem. 2019;26(2):270-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27758715?tool=bestpractice.com [129]Hanauer S, Liedert B, Balser S, et al. Safety and efficacy of BI 695501 versus adalimumab reference product in patients with advanced Crohn's disease (VOLTAIRE-CD): a multicentre, randomised, double-blind, phase 3 trial. Lancet Gastroenterol Hepatol. 2021 Oct;6(10):816-25. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34388360?tool=bestpractice.com [130]D'Amico F, Solitano V, Magro F, et al. Practical management of biosimilar use in inflammatory bowel disease (IBD): a global survey and an international delphi consensus. J Clin Med. 2023 Oct 3;12(19):6350. https://www.mdpi.com/2077-0383/12/19/6350 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37834994?tool=bestpractice.com
O vedolizumabe (um antagonista do receptor de integrina), o ustequinumabe (um antagonista de interleucina [IL] -12 e IL-23) ou o risanquizumabe (um antagonista de IL-23) podem ser usados em pessoas que tiverem tido recidiva enquanto recebiam outra terapia, o que pode incluir terapia com inibidor de TNF-alfa.[106]Torres J, Bonovas S, Doherty G, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: medical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Jan 1;14(1):4-22. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/1/4/5620479 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31711158?tool=bestpractice.com [121]Sands BE, Irving PM, Hoops T, et al. Ustekinumab versus adalimumab for induction and maintenance therapy in biologic-naive patients with moderately to severely active Crohn's disease: a multicentre, randomised, double-blind, parallel-group, phase 3b trial. Lancet. 2022 Jun 11;399(10342):2200-11. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35691323?tool=bestpractice.com [139]Feuerstein JD, Ho EY, Shmidt E, et al. AGA clinical practice guidelines on the medical management of moderate to severe luminal and perianal fistulizing Crohn's disease. Gastroenterology. 2021 Jun;160(7):2496-508. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(21)00645-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34051983?tool=bestpractice.com [164]Sandborn WJ, Feagan BG, Rutgeerts P, et al; GEMINI 2 Study Group. Vedolizumab as induction and maintenance therapy for Crohn's disease. N Engl J Med. 2013 Aug 22;369(8):711-21. https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa1215739 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23964933?tool=bestpractice.com [165]National Institute for Health and Care Excellence. Vedolizumab for treating moderately to severely active Crohn's disease after prior therapy. Aug 2015 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ta352 [166]Sandborn WJ, Gasink C, Gao LL, et al; CERTIFI Study Group. Ustekinumab induction and maintenance therapy in refractory Crohn's disease. N Engl J Med. 2012 Oct 18;367(16):1519-28. https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa1203572 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23075178?tool=bestpractice.com [167]Singh S, Fumery M, Sandborn WJ, et al. Systematic review and network meta-analysis: first- and second-line biologic therapies for moderate-severe Crohn's disease. Aliment Pharmacol Ther. 2018 Aug;48(4):394-409. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29920733?tool=bestpractice.com [168]Kawalec P, Moćko P. An indirect comparison of ustekinumab and vedolizumab in the therapy of TNF-failure Crohn's disease patients. J Comp Eff Res. 2018 Feb;7(2):101-11. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29115855?tool=bestpractice.com [169]National Institute for Health and Care Excellence. Ustekinumab for moderately to severely active Crohn’s disease after previous treatment. Jul 2017 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ta456 [170]Vuyyuru SK, Solitano V, Hogan M, et al. Efficacy and safety of IL-12/23 and IL-23 inhibitors for Crohn's disease: systematic review and meta-analysis. Dig Dis Sci. 2023 Sep;68(9):3702-13. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC10981469 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37378711?tool=bestpractice.com
Dados mostram que o vedolizumabe e o ustequinumabe têm perfis de segurança favoráveis, com baixa incidência de eventos adversos.[120]Hui S, Sinopoulou V, Gordon M, et al. Vedolizumab for induction and maintenance of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2023 Jul 17;7(7):CD013611. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD013611.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37458279?tool=bestpractice.com [122]Macaluso FS, Ventimiglia M, Orlando A. Effectiveness and safety of vedolizumab in inflammatory bowel disease: a comprehensive meta-analysis of observational studies. J Crohns Colitis. 2023 Aug 21;17(8):1217-27. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/17/8/1217/7076717 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36913311?tool=bestpractice.com [123]MacDonald JK, Nguyen TM, Khanna R, et al. Anti-IL-12/23p40 antibodies for induction of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2016 Nov 25;(11):CD007572. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD007572.pub3/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27885650?tool=bestpractice.com [124]Engel T, Ungar B, Yung DE, et al. Vedolizumab in IBD - lessons from real-world experience; a systematic review and pooled analysis. J Crohns Colitis. 2018 Jan 24;12(2):245-57. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/12/2/245/4565692 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29077833?tool=bestpractice.com [125]Battat R, Ma C, Jairath V, et al. Benefit-risk assessment of vedolizumab in the treatment of Crohn's disease and ulcerative colitis. Drug Saf. 2019 May;42(5):617-32. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30830573?tool=bestpractice.com [126]Colombel JF, Sands BE, Rutgeerts P, et al. The safety of vedolizumab for ulcerative colitis and Crohn's disease. Gut. 2017 May;66(5):839-51. https://gut.bmj.com/content/66/5/839 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26893500?tool=bestpractice.com
O risanquizumabe é aprovado pela Food and Drug Administration (FDA) dos EUA e pela European Medicines Agency (EMA) para o tratamento de DC moderada a gravemente ativa. Foi descoberto que é mais eficaz que o placebo na indução de remissão clínica em pacientes com DC ativa em ensaios clínicos.[170]Vuyyuru SK, Solitano V, Hogan M, et al. Efficacy and safety of IL-12/23 and IL-23 inhibitors for Crohn's disease: systematic review and meta-analysis. Dig Dis Sci. 2023 Sep;68(9):3702-13. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC10981469 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37378711?tool=bestpractice.com [172]D'Haens G, Panaccione R, Baert F, et al. Risankizumab as induction therapy for Crohn's disease: results from the phase 3 ADVANCE and MOTIVATE induction trials. Lancet. 2022 May 28;399(10340):2015-30. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35644154?tool=bestpractice.com O risanquizumabe tem um perfil de segurança comparável a outras terapias biológicas aprovadas.[173]Choi D, Sheridan H, Bhat S. Risankizumab-rzaa: a new therapeutic option for the treatment of Crohn's disease. Ann Pharmacother. 2023 May;57(5):579-84. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36214282?tool=bestpractice.com É relatado como seguro e eficaz para manutenção da remissão e como terapia de indução, embora ensaios de segurança estejam em andamento.[174]Hibi T. Risankizumab for Crohn's disease. Lancet. 2022 May 28;399(10340):1992-3.[175]Ferrante M, Panaccione R, Baert F, et al. Risankizumab as maintenance therapy for moderately to severely active Crohn's disease: results from the multicentre, randomised, double-blind, placebo-controlled, withdrawal phase 3 FORTIFY maintenance trial. Lancet. 2022 May 28;399(10340):2031-46. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35644155?tool=bestpractice.com [176]Woods RH. Potential cerebrovascular accident signal for risankizumab: a disproportionality analysis of the FDA adverse event reporting system (FAERS). Br J Clin Pharmacol. 2023 Aug;89(8):2386-95. https://bpspubs.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/bcp.15581 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36321844?tool=bestpractice.com O NICE recomenda o risanquizumabe como uma opção para tratar DC moderada a gravemente ativa em pacientes com idade ≥16 anos, somente se houver uma resposta inadequada a um tratamento biológico anterior, um tratamento biológico anterior não foi tolerado ou os inibidores de TNF-alfa não forem adequados.[177]National Institute for Health and Care Excellence. Risankizumab for previously treated moderately to severely active Crohn's disease. May 2023 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ta888/chapter/1-Recommendations
São tomadas as mesmas precauções que com os inibidores de TNF-alfa, até serem conhecidos os resultados de dados de mais longo prazo.
O upadacitinibe, um inibidor de JAK, é aprovado pela FDA e EMA para adultos com DC moderada a gravemente ativa que tiveram uma resposta inadequada ou intolerância a um ou mais inibidores de TNF-alfa.[178]ClinicalTrials.gov. A study of the efficacy and safety of upadacitinib (ABT-494) in participants with moderately to severely active Crohn's disease who have inadequately responded to or are intolerant to biologic therapy. ClinicalTrials.gov Identifier: NCT03345836. Aug 2022 [internet publication]. https://clinicaltrials.gov/study/NCT03345836 [179]ClinicalTrials.gov. A study of the efficacy and safety of upadacitinib in participants with moderately to severely active Crohn's disease who have inadequately responded to or are intolerant to conventional and/or biologic therapies (U-EXCEL). ClinicalTrials.gov Identifier: NCT03345849. Nov 2022 [internet publication]. https://clinicaltrials.gov/study/NCT03345849 [180]ClinicalTrials.gov. A maintenance and long-term extension study of the efficacy and safety of upadacitinib (ABT-494) in participants with Crohn's disease who completed the studies M14-431 or M14-433 (U-ENDURE). ClinicalTrials.gov Identifier: NCT03345823. Jun 2024 [internet publication]. https://clinicaltrials.gov/study/NCT03345823 [181]Loftus EV Jr, Panés J, Lacerda AP, et al. Upadacitinib induction and maintenance therapy for Crohn's disease. N Engl J Med. 2023 May 25;388(21):1966-80. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/37224198 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37224198?tool=bestpractice.com O NICE recomenda upadacitinibe como uma opção para DC moderada a gravemente ativa somente se houver uma resposta inadequada, se um tratamento biológico anterior não foi tolerado ou se os inibidores de TNF-alfa forem contraindicados.[182]National Institute for Health and Care Excellence. Upadacitinib for previously treated moderately to severely active Crohn’s disease. Jun 2023 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ta905/chapter/1-Recommendations Não é recomendado para uso em combinação com outros inibidores de JAK, com terapias biológicas ou com imunossupressores fortes, como azatioprina e ciclosporina. O upadacitinibe pode ser considerado mais cedo na cascata de tratamento se houver patologia coexistente, como artrite reumatoide, artrite psoriática ou espondilite anquilosante, pois também é licenciado para tratar essas condições. Como é administrado por via oral, o upadacitinibe é adequado para a maioria dos pacientes, desde que não seja contraindicado.
Ele pode ser adequado em alguns pacientes com doença colônica grave e agressiva (geralmente quando combinada com infecção perianal associada a sinais sistêmicos [sepse]) para repouso do intestino com uma ostomia antes que a terapia com inibidores de TNF-alfa possa ser usada com segurança.
A cirurgia deve ser considerada, e os pacientes devem ser tratados individualmente por uma equipe multidisciplinar. A otimização pré-operatória do uso de corticosteroides, a nutrição e a terapia biológica devem ser consideradas em todos os pacientes submetidos a cirurgias.[107]Adamina M, Bonovas S, Raine T, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: surgical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Feb 10;14(2):155-68. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/2/155/5631809 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31742338?tool=bestpractice.com [131]Xu Y, Yang L, An P, et al. Meta-analysis: the influence of preoperative infliximab use on postoperative complications of Crohn's disease. Inflamm Bowel Dis. 2019 Jan 10;25(2):261-9. https://academic.oup.com/ibdjournal/article/25/2/261/5058174 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30052982?tool=bestpractice.com [132]Yung DE, Horesh N, Lightner AL, et al. Systematic review and meta-analysis: vedolizumab and postoperative complications in inflammatory bowel disease. Inflamm Bowel Dis. 2018 Oct 12;24(11):2327-38. https://academic.oup.com/ibdjournal/article/24/11/2327/4998839 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29788385?tool=bestpractice.com
Existe um risco de perfuração, obstrução e desenvolvimento de um megacólon tóxico.
Internação, fluidoterapia e avaliação cirúrgica urgente são necessárias em pacientes com os seguintes sinais e sintomas: febre alta, massa abdominal, sinais de obstrução intestinal, vômitos frequentes. A possibilidade de um abscesso intra-abdominal ou perfuração deve ser descartada.
Opções primárias
infliximabe: 5 mg/kg/dose administrados por via intravenosa nas semanas 0, 2 e 6 inicialmente, seguidos por 5 mg/kg/dose a cada 8 semanas; 120 mg por via subcutânea a cada 2 semanas
Mais infliximabePode mudar para dosagem de manutenção subcutânea após a conclusão da terapia de indução na semana 10.
ou
adalimumabe: 160 mg por via subcutânea na semana 0, 80 mg na semana 2, seguidos por 40 mg em semanas alternadas começando na semana 4
--E--
azatioprina: 1 a 2.5 mg/kg/dose por via oral uma vez ao dia
ou
infliximabe: 5 mg/kg/dose administrados por via intravenosa nas semanas 0, 2 e 6 inicialmente, seguidos por 5 mg/kg/dose a cada 8 semanas; 120 mg por via subcutânea a cada 2 semanas
Mais infliximabePode mudar para dosagem de manutenção subcutânea após a conclusão da terapia de indução na semana 10.
ou
adalimumabe: 160 mg por via subcutânea na semana 0, 80 mg na semana 2, seguidos por 40 mg em semanas alternadas começando na semana 4
ou
certolizumabe pegol: 400 mg por via subcutânea administrados nas semanas 0, 2 e 4, seguidos por 400 mg a cada 4 semanas começando na semana 8
Opções secundárias
vedolizumabe: 300 mg em infusão intravenosa nas semanas 0, 2 e 6 inicialmente, depois a cada 8 semanas; 108 mg por via subcutânea a cada 2 semanas
Mais vedolizumabePode mudar para dosagem de manutenção subcutânea na semana 6 ou posteriormente.
ou
ustequinumabe: esquema de indução: peso corporal ≤55 kg: 260 mg em infusão intravenosa em dose única ao longo de 1 hora; peso corporal 56-85 kg: 390 mg em infusão intravenosa em dose única ao longo de 1 hora; peso corporal >85 kg: 520 mg em infusão intravenosa em dose única ao longo de 1 hora; esquema de manutenção: 90 mg por via subcutânea a cada 8 semanas (começando 8 semanas após o esquema de indução)
ou
risankizumabe: 600 mg administrados por via intravenosa nas semanas 0, 4 e 8 inicialmente, seguidos por 180-360 mg por via subcutânea a cada 8 semanas a partir da semana 12
ou
upadacitinibe: 45 mg por via oral uma vez ao dia por 12 semanas, seguido por 15-30 mg uma vez ao dia
hidrocortisona retal tópica
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Não existem dados de ensaios clínicos randomizados e controlados sobre a terapia tópica para doença de Crohn no lado esquerdo, embora enemas ou supositórios de hidrocortisona sejam frequentemente recomendados.
Opções primárias
hidrocortisona retal: enema de 100 mg/60 mL duas vezes ao dia
ou
hidrocortisona retal: 90 mg (um aplicador cheio) uma ou duas vezes ao dia
ou
hidrocortisona retal: supositório de 25-30 mg duas vezes ao dia
manejo de manifestações extraintestinais
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Complicações extraintestinais incluem artropatias e manifestações cutâneas e oculares. Essas complicações requerem manejo individualizado específico, que pode ser melhor fornecido por uma equipe multidisciplinar.[192]Lakatos PL, Lakatos L, Kiss LS, et al. Treatment of extraintestinal manifestations in inflammatory bowel disease. Digestion. 2012;86(suppl 1):28-35. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23051724?tool=bestpractice.com
antibióticos
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Antibióticos podem ser adicionados se houver suspeita de complicações sépticas.[106]Torres J, Bonovas S, Doherty G, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: medical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Jan 1;14(1):4-22. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/1/4/5620479 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31711158?tool=bestpractice.com [139]Feuerstein JD, Ho EY, Shmidt E, et al. AGA clinical practice guidelines on the medical management of moderate to severe luminal and perianal fistulizing Crohn's disease. Gastroenterology. 2021 Jun;160(7):2496-508. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(21)00645-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34051983?tool=bestpractice.com
O uso rotineiro de antibióticos na ausência de suspeita de sepse não é apoiado por evidências de ensaios clínicos controlados.[71]Lichtenstein GR, Loftus EV, Isaacs KL, et al. ACG clinical guideline: management of Crohn's disease in adults. Am J Gastroenterol. 2018 Apr;113(4):481-517. https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2018/04000/ACG_Clinical_Guideline__Management_of_Crohn_s.10.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29610508?tool=bestpractice.com [106]Torres J, Bonovas S, Doherty G, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: medical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Jan 1;14(1):4-22. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/1/4/5620479 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31711158?tool=bestpractice.com [139]Feuerstein JD, Ho EY, Shmidt E, et al. AGA clinical practice guidelines on the medical management of moderate to severe luminal and perianal fistulizing Crohn's disease. Gastroenterology. 2021 Jun;160(7):2496-508. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(21)00645-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34051983?tool=bestpractice.com [183]Townsend CM, Parker CE, MacDonald JK, et al. Antibiotics for induction and maintenance of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2019 Feb 7;(2):CD012730. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD012730.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30731030?tool=bestpractice.com
cirurgia
A cirurgia pode ser necessária. Existe um risco de perfuração, obstrução e desenvolvimento de um megacólon tóxico.
Internação, fluidoterapia e avaliação cirúrgica urgente são necessárias em pacientes com os seguintes sinais e sintomas: febre alta, massa abdominal, sinais de obstrução intestinal, vômitos frequentes. A possibilidade de um abscesso intra-abdominal ou perfuração deve ser descartada.
manejo de manifestações extraintestinais
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Complicações extraintestinais incluem artropatias e manifestações cutâneas e oculares. Essas complicações requerem manejo individualizado específico, que pode ser melhor fornecido por uma equipe multidisciplinar.[192]Lakatos PL, Lakatos L, Kiss LS, et al. Treatment of extraintestinal manifestations in inflammatory bowel disease. Digestion. 2012;86(suppl 1):28-35. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23051724?tool=bestpractice.com
antibióticos
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Antibióticos podem ser adicionados se houver suspeita de complicações sépticas.[106]Torres J, Bonovas S, Doherty G, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: medical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Jan 1;14(1):4-22. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/1/4/5620479 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31711158?tool=bestpractice.com [139]Feuerstein JD, Ho EY, Shmidt E, et al. AGA clinical practice guidelines on the medical management of moderate to severe luminal and perianal fistulizing Crohn's disease. Gastroenterology. 2021 Jun;160(7):2496-508. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(21)00645-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34051983?tool=bestpractice.com
O uso rotineiro de antibióticos na ausência de suspeita de sepse não é apoiado por evidências de ensaios clínicos controlados.[71]Lichtenstein GR, Loftus EV, Isaacs KL, et al. ACG clinical guideline: management of Crohn's disease in adults. Am J Gastroenterol. 2018 Apr;113(4):481-517. https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2018/04000/ACG_Clinical_Guideline__Management_of_Crohn_s.10.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29610508?tool=bestpractice.com [106]Torres J, Bonovas S, Doherty G, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: medical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Jan 1;14(1):4-22. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/1/4/5620479 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31711158?tool=bestpractice.com [139]Feuerstein JD, Ho EY, Shmidt E, et al. AGA clinical practice guidelines on the medical management of moderate to severe luminal and perianal fistulizing Crohn's disease. Gastroenterology. 2021 Jun;160(7):2496-508. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(21)00645-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34051983?tool=bestpractice.com [183]Townsend CM, Parker CE, MacDonald JK, et al. Antibiotics for induction and maintenance of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2019 Feb 7;(2):CD012730. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD012730.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30731030?tool=bestpractice.com
doença do intestino delgado extensa (>100 cm do intestino afetado) não fistulizante: apresentação inicial ou recidiva
corticosteroide oral + introdução precoce de imunomoduladores
O tratamento com corticosteroides e a introdução precoce de imunomoduladores (azatioprina, mercaptopurina e metotrexato) por seu efeito poupador de corticosteroide são considerados adequados como terapias de primeira linha nesse grupo.
Os imunomoduladores inibem a síntese de DNA e RNA, fazendo com que a proliferação das células seja interrompida. Isso resulta em supressão do sistema imunológico. Imunomoduladores nunca devem ser iniciados se houver qualquer indício de sepse.
O metotrexato é um agente imunossupressor de primeira linha em pacientes com artropatia associada à doença de Crohn. Assim que a resposta clínica é alcançada com metotrexato intramuscular, uma troca para metotrexato oral pode ser feita.
Os médicos deve consultar as precauções específicas quanto ao uso de imunomoduladores.
Opções primárias
azatioprina: 1 a 2.5 mg/kg/dose por via oral uma vez ao dia
ou
mercaptopurina: 0.75 a 1.5 mg/kg/dia por via oral
--E--
prednisolona: 0.5 a 0.75 mg/kg/dia por via oral, reduzir a dose gradualmente de acordo com a resposta
Opções secundárias
metotrexato: 25 mg por via oral/subcutânea/intramuscular uma vez por semana
e
ácido fólico: 1 mg por via oral uma vez ao dia
--E--
prednisolona: 0.5 a 0.75 mg/kg/dia por via oral, reduzir a dose gradualmente de acordo com a resposta
terapia nutricional
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Na doença extensa (>100 cm do intestino afetado), existe uma carga inflamatória maior, e os pacientes estão em risco de deficiências nutricionais. A terapia nutricional pode ser considerada tanto como adjuvante quanto como terapia primária em pacientes com doença leve.[199]Narula N, Dhillon A, Zhang D, et al. Enteral nutritional therapy for induction of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2018 Apr 1;(4):CD000542. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD000542.pub3/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29607496?tool=bestpractice.com Abordagens nutricionais incluem uma tentativa de alimentação enteral exclusiva com uma dieta elementar ou polimérica. O objetivo disso é suprimir a inflamação intestinal e promover a recuperação da mucosa. Tentativas de alimentação enteral frequentemente são limitadas pela baixa tolerabilidade dos pacientes.
consideração precoce de terapia biológica
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
O tratamento biológico com terapia com inibidores de fator de necrose tumoral (TNF)-alfa deve ser considerado no início, pois evidências demonstraram que a intervenção precoce é benéfica nesses pacientes, que apresentam um prognóstico mais desfavorável em longo prazo em comparação com as pessoas com doença mais localizada.[193]Sandborn WJ, Feagan BG, Stoinov S, et al. Certolizumab pegol for the treatment of Crohn's disease. N Engl J Med. 2007 Jul 19;357(3):228-38. https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa067594 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17634458?tool=bestpractice.com [194]Colombel JF, Sandborn WJ, Rutgeerts P, et al. Adalimumab for maintenance of clinical response and remission in patients with Crohn's disease: the CHARM trial. Gastroenterology. 2007 Jan;132(1):52-65. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17241859?tool=bestpractice.com No entanto, o perfil de segurança em longo prazo dos inibidores de TNF-alfa não está claro. Além disso, anticorpos para essas terapias são potencialmente preocupantes, pois eles podem causar perda de resposta clínica e redução de níveis séricos.[159]Nanda KS, Cheifetz AS, Moss AC. Impact of antibodies to infliximab on clinical outcomes and serum infliximab levels in patients with inflammatory bowel disease (IBD): a meta-analysis. Am J Gastroenterol. 2013 Jan;108(1):40-7. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3561464 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23147525?tool=bestpractice.com [160]Nielsen OH, Bjerrum JT, Seidelin JB, et al. Biological treatment of Crohn's disease. Dig Dis. 2012;30(suppl 3):121-33. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23295703?tool=bestpractice.com
O uso de certolizumabe pegol na doença de Crohn (DC) foi aprovado nos EUA e em outros países, mas a European Medicines Agency recusou a autorização de comercialização para essa indicação.
As evidências das revisões Cochrane dão suporte ao uso de adalimumabe ou certolizumabe pegol como tratamentos eficazes para a indução da remissão e resposta clínica em pessoas com DC moderada a gravemente ativa.[153]Abbass M, Cepek J, Parker CE, et al. Adalimumab for induction of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2019 Nov 14;(11):CD012878. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD012878.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31742665?tool=bestpractice.com [157]Yamazaki H, So R, Matsuoka K, et al. Certolizumab pegol for induction of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2019 Aug 29;(8):CD012893. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD012893.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31476018?tool=bestpractice.com
Vários biossimilares dos inibidores de TNF-alfa foram comercializados (por exemplo, anticorpo monoclonal biossimilar de infliximabe, anticorpo monoclonal biossimilar de adalimumabe); no entanto, a disponibilidade e o uso variam dependendo da localização. Um agente biossimilar é muito semelhante, mas não idêntico, ao agente biológico original. Agentes biossimilares são comparáveis ao agente de referência em termos de qualidade, segurança e eficácia.[127]Ebada MA, Elmatboly AM, Ali AS, et al. An updated systematic review and meta-analysis about the safety and efficacy of infliximab biosimilar, CT-P13, for patients with inflammatory bowel disease. Int J Colorectal Dis. 2019 Oct;34(10):1633-52. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31492986?tool=bestpractice.com [128]Martelli L, Peyrin-Biroulet L. Efficacy, safety and immunogenicity of biosimilars in inflammatory bowel diseases: a systematic review. Curr Med Chem. 2019;26(2):270-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27758715?tool=bestpractice.com [129]Hanauer S, Liedert B, Balser S, et al. Safety and efficacy of BI 695501 versus adalimumab reference product in patients with advanced Crohn's disease (VOLTAIRE-CD): a multicentre, randomised, double-blind, phase 3 trial. Lancet Gastroenterol Hepatol. 2021 Oct;6(10):816-25. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34388360?tool=bestpractice.com [130]D'Amico F, Solitano V, Magro F, et al. Practical management of biosimilar use in inflammatory bowel disease (IBD): a global survey and an international delphi consensus. J Clin Med. 2023 Oct 3;12(19):6350. https://www.mdpi.com/2077-0383/12/19/6350 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37834994?tool=bestpractice.com
O vedolizumabe (um antagonista do receptor de integrina), o ustequinumabe (um antagonista de interleucina [IL]-12 e IL-23) ou o risanquizumabe (um antagonista de IL-23) podem ser usados em vez de terapias com inibidor de TNF-alfa para indução de remissão na DC em pacientes selecionados ou quando a terapia convencional e/ou terapia com inibidor de TNF-alfa tiver falhado.[106]Torres J, Bonovas S, Doherty G, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: medical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Jan 1;14(1):4-22. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/1/4/5620479 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31711158?tool=bestpractice.com [121]Sands BE, Irving PM, Hoops T, et al. Ustekinumab versus adalimumab for induction and maintenance therapy in biologic-naive patients with moderately to severely active Crohn's disease: a multicentre, randomised, double-blind, parallel-group, phase 3b trial. Lancet. 2022 Jun 11;399(10342):2200-11. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35691323?tool=bestpractice.com [139]Feuerstein JD, Ho EY, Shmidt E, et al. AGA clinical practice guidelines on the medical management of moderate to severe luminal and perianal fistulizing Crohn's disease. Gastroenterology. 2021 Jun;160(7):2496-508. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(21)00645-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34051983?tool=bestpractice.com [164]Sandborn WJ, Feagan BG, Rutgeerts P, et al; GEMINI 2 Study Group. Vedolizumab as induction and maintenance therapy for Crohn's disease. N Engl J Med. 2013 Aug 22;369(8):711-21. https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa1215739 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23964933?tool=bestpractice.com [165]National Institute for Health and Care Excellence. Vedolizumab for treating moderately to severely active Crohn's disease after prior therapy. Aug 2015 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ta352 [166]Sandborn WJ, Gasink C, Gao LL, et al; CERTIFI Study Group. Ustekinumab induction and maintenance therapy in refractory Crohn's disease. N Engl J Med. 2012 Oct 18;367(16):1519-28. https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa1203572 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23075178?tool=bestpractice.com [167]Singh S, Fumery M, Sandborn WJ, et al. Systematic review and network meta-analysis: first- and second-line biologic therapies for moderate-severe Crohn's disease. Aliment Pharmacol Ther. 2018 Aug;48(4):394-409. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29920733?tool=bestpractice.com [168]Kawalec P, Moćko P. An indirect comparison of ustekinumab and vedolizumab in the therapy of TNF-failure Crohn's disease patients. J Comp Eff Res. 2018 Feb;7(2):101-11. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29115855?tool=bestpractice.com [169]National Institute for Health and Care Excellence. Ustekinumab for moderately to severely active Crohn’s disease after previous treatment. Jul 2017 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ta456 [170]Vuyyuru SK, Solitano V, Hogan M, et al. Efficacy and safety of IL-12/23 and IL-23 inhibitors for Crohn's disease: systematic review and meta-analysis. Dig Dis Sci. 2023 Sep;68(9):3702-13. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC10981469 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37378711?tool=bestpractice.com
Dados mostram que o vedolizumabe e o ustequinumabe têm perfis de segurança favoráveis, com baixa incidência de eventos adversos.[120]Hui S, Sinopoulou V, Gordon M, et al. Vedolizumab for induction and maintenance of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2023 Jul 17;7(7):CD013611. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD013611.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37458279?tool=bestpractice.com [122]Macaluso FS, Ventimiglia M, Orlando A. Effectiveness and safety of vedolizumab in inflammatory bowel disease: a comprehensive meta-analysis of observational studies. J Crohns Colitis. 2023 Aug 21;17(8):1217-27. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/17/8/1217/7076717 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36913311?tool=bestpractice.com [123]MacDonald JK, Nguyen TM, Khanna R, et al. Anti-IL-12/23p40 antibodies for induction of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2016 Nov 25;(11):CD007572. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD007572.pub3/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27885650?tool=bestpractice.com [124]Engel T, Ungar B, Yung DE, et al. Vedolizumab in IBD - lessons from real-world experience; a systematic review and pooled analysis. J Crohns Colitis. 2018 Jan 24;12(2):245-57. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/12/2/245/4565692 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29077833?tool=bestpractice.com [125]Battat R, Ma C, Jairath V, et al. Benefit-risk assessment of vedolizumab in the treatment of Crohn's disease and ulcerative colitis. Drug Saf. 2019 May;42(5):617-32. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30830573?tool=bestpractice.com [126]Colombel JF, Sands BE, Rutgeerts P, et al. The safety of vedolizumab for ulcerative colitis and Crohn's disease. Gut. 2017 May;66(5):839-51. https://gut.bmj.com/content/66/5/839 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26893500?tool=bestpractice.com
O risanquizumabe é aprovado pela Food and Drug Administration (FDA) dos EUA e pela European Medicines Agency (EMA) para o tratamento de DC moderada a gravemente ativa. Foi descoberto que é mais eficaz que o placebo na indução de remissão clínica em pacientes com DC ativa em ensaios clínicos.[170]Vuyyuru SK, Solitano V, Hogan M, et al. Efficacy and safety of IL-12/23 and IL-23 inhibitors for Crohn's disease: systematic review and meta-analysis. Dig Dis Sci. 2023 Sep;68(9):3702-13. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC10981469 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37378711?tool=bestpractice.com [172]D'Haens G, Panaccione R, Baert F, et al. Risankizumab as induction therapy for Crohn's disease: results from the phase 3 ADVANCE and MOTIVATE induction trials. Lancet. 2022 May 28;399(10340):2015-30. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35644154?tool=bestpractice.com O risanquizumabe tem um perfil de segurança comparável a outras terapias biológicas aprovadas.[173]Choi D, Sheridan H, Bhat S. Risankizumab-rzaa: a new therapeutic option for the treatment of Crohn's disease. Ann Pharmacother. 2023 May;57(5):579-84. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36214282?tool=bestpractice.com É relatado como seguro e eficaz para manutenção da remissão e como terapia de indução, embora ensaios de segurança estejam em andamento.[174]Hibi T. Risankizumab for Crohn's disease. Lancet. 2022 May 28;399(10340):1992-3.[175]Ferrante M, Panaccione R, Baert F, et al. Risankizumab as maintenance therapy for moderately to severely active Crohn's disease: results from the multicentre, randomised, double-blind, placebo-controlled, withdrawal phase 3 FORTIFY maintenance trial. Lancet. 2022 May 28;399(10340):2031-46. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35644155?tool=bestpractice.com [176]Woods RH. Potential cerebrovascular accident signal for risankizumab: a disproportionality analysis of the FDA adverse event reporting system (FAERS). Br J Clin Pharmacol. 2023 Aug;89(8):2386-95. https://bpspubs.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/bcp.15581 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36321844?tool=bestpractice.com O NICE recomenda o risanquizumabe como uma opção para tratar DC moderada a gravemente ativa em pacientes com idade ≥16 anos, somente se houver uma resposta inadequada a um tratamento biológico anterior, um tratamento biológico anterior não foi tolerado ou os inibidores de TNF-alfa não forem adequados.[177]National Institute for Health and Care Excellence. Risankizumab for previously treated moderately to severely active Crohn's disease. May 2023 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ta888/chapter/1-Recommendations
São tomadas as mesmas precauções que com os inibidores de TNF-alfa, até serem conhecidos os resultados de dados de mais longo prazo.
Opções primárias
infliximabe: 5 mg/kg/dose administrados por via intravenosa nas semanas 0, 2 e 6 inicialmente, seguidos por 5 mg/kg/dose a cada 8 semanas; 120 mg por via subcutânea a cada 2 semanas
Mais infliximabePode mudar para dosagem de manutenção subcutânea após a conclusão da terapia de indução na semana 10.
ou
adalimumabe: 160 mg por via subcutânea na semana 0, 80 mg na semana 2, seguidos por 40 mg em semanas alternadas começando na semana 4
ou
certolizumabe pegol: 400 mg por via subcutânea administrados nas semanas 0, 2 e 4, seguidos por 400 mg a cada 4 semanas começando na semana 8
Opções secundárias
vedolizumabe: 300 mg em infusão intravenosa nas semanas 0, 2 e 6 inicialmente, depois a cada 8 semanas; 108 mg por via subcutânea a cada 2 semanas
Mais vedolizumabePode mudar para dosagem de manutenção subcutânea na semana 6 ou posteriormente.
ou
ustequinumabe: esquema de indução: peso corporal ≤55 kg: 260 mg em infusão intravenosa em dose única ao longo de 1 hora; peso corporal 56-85 kg: 390 mg em infusão intravenosa em dose única ao longo de 1 hora; peso corporal >85 kg: 520 mg em infusão intravenosa em dose única ao longo de 1 hora; esquema de manutenção: 90 mg por via subcutânea a cada 8 semanas (começando 8 semanas após o esquema de indução)
ou
risankizumabe: 600 mg administrados por via intravenosa nas semanas 0, 4 e 8 inicialmente, seguidos por 180-360 mg por via subcutânea a cada 8 semanas a partir da semana 12
consideração de ressecção cirúrgica
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
A ressecção cirúrgica deve ser considerada com muita cautela neste grupo de pacientes, pois existe o risco de evoluir para síndrome do intestino curto.
A plastia de estenose para segmentos estenosados <10 cm pode ser realizada para preservar o comprimento do intestino delgado e é considerada segura, mas quando há doença extensa, o risco de perfuração e sangramento aumenta.[195]Yamamoto T, Fazio VW, Tekkis PP. Safety and efficacy of strictureplasty for Crohn's disease: a systematic review and meta-analysis. Dis Colon Rectum. 2007 Nov;50(11):1968-86. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17762967?tool=bestpractice.com [196]Reese GE, Purkayastha S, Tilney HS, et al. Strictureplasty vs resection in small bowel Crohn's disease: an evaluation of short-term outcomes and recurrence. Colorectal Dis. 2007 Oct;9(8):686-94. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17854290?tool=bestpractice.com
Segmentos mais longos foram tratados com sucesso com plastia de estenose não convencional, principalmente quando a síndrome do intestino curto tem probabilidade de se tornar um problema.[197]Campbell L, Ambe R, Weaver J, et al. Comparison of conventional and nonconventional strictureplasties in Crohn's disease: a systematic review and meta-analysis. Dis Colon Rectum. 2012 Jun;55(6):714-26. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22595853?tool=bestpractice.com
As taxas de recorrência em longo prazo permanecem indefinidas, e há relatos de carcinomas ocorrendo em locais com plastia de estenose.
Adiar a cirurgia é a opção preferencial em pacientes adultos com doença de Crohn que se apresentam com obstrução aguda do intestino delgado sem isquemia intestinal ou peritonite.[107]Adamina M, Bonovas S, Raine T, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: surgical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Feb 10;14(2):155-68. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/2/155/5631809 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31742338?tool=bestpractice.com
manejo de manifestações extraintestinais
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Complicações extraintestinais incluem artropatias e manifestações cutâneas e oculares. Essas complicações requerem manejo individualizado específico, que pode ser melhor fornecido por uma equipe multidisciplinar.[192]Lakatos PL, Lakatos L, Kiss LS, et al. Treatment of extraintestinal manifestations in inflammatory bowel disease. Digestion. 2012;86(suppl 1):28-35. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23051724?tool=bestpractice.com
doença do trato gastrointestinal superior (doença esofágica e/ou gastroduodenal) não fistulizante: apresentação inicial ou recidiva
inibidor da bomba de prótons
Este subtipo da doença de Crohn em particular está sendo cada vez mais diagnosticado na endoscopia digestiva alta.
A evidência para tratamento baseia-se principalmente em série de casos, mas a maioria dos especialistas concorda que é necessário um inibidor da bomba de prótons.[200]Tremaine WJ. Gastroduodenal Crohn's disease: medical management. Inflamm Bowel Dis. 2003 Mar;9(2):127-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12769447?tool=bestpractice.com
Opções primárias
lansoprazol: 30 mg por via oral uma vez ao dia
ou
omeprazol: 40 mg por via oral uma vez ao dia
corticosteroide oral
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
A maioria dos especialistas concorda que doses terapêuticas de corticosteroides sistêmicos devem ser combinadas com inibidores da bomba de prótons e metotrexato, azatioprina ou mercaptopurina, conforme descrito em outros fenótipos da doença.[200]Tremaine WJ. Gastroduodenal Crohn's disease: medical management. Inflamm Bowel Dis. 2003 Mar;9(2):127-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12769447?tool=bestpractice.com
Opções primárias
prednisolona: 0.5 a 0.75 mg/kg/dia por via oral, reduzir a dose gradualmente de acordo com a resposta
terapia de imunomodulação
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
A maioria dos especialistas concorda que doses terapêuticas de corticosteroides sistêmicos devem ser combinadas com inibidores da bomba de prótons e metotrexato, azatioprina ou mercaptopurina, conforme descrito em outros fenótipos da doença.[200]Tremaine WJ. Gastroduodenal Crohn's disease: medical management. Inflamm Bowel Dis. 2003 Mar;9(2):127-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12769447?tool=bestpractice.com
Os corticosteroides orais são uma terapia eficaz com a adição de imunomoduladores, como azatioprina, mercaptopurina ou metotrexato, para pacientes que apresentam recidiva.
Os imunomoduladores inibem a síntese de DNA e RNA, fazendo com que a proliferação das células seja interrompida. Isso resulta em supressão do sistema imunológico.
O metotrexato é um agente imunossupressor de primeira linha em pacientes com artropatia associada à doença de Crohn. Assim que a resposta clínica é alcançada com metotrexato intramuscular, uma troca para metotrexato oral pode ser feita.
Os médicos deve consultar as precauções específicas quanto ao uso de imunomoduladores.
Opções primárias
azatioprina: 1 a 2.5 mg/kg/dose por via oral uma vez ao dia
ou
mercaptopurina: 0.75 a 1.5 mg/kg/dia por via oral
Opções secundárias
metotrexato: 25 mg por via oral/subcutânea/intramuscular uma vez por semana
e
ácido fólico: 1 mg por via oral uma vez ao dia
consideração precoce da terapia com inibidor do fator de necrose tumoral (TNF)-alfa
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Acredita-se que a doença de Crohn (DC) do trato gastrointestinal superior esteja associada a um prognóstico mais desfavorável. Portanto, os inibidores de TNF-alfa devem ser considerados precocemente.[106]Torres J, Bonovas S, Doherty G, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: medical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Jan 1;14(1):4-22. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/1/4/5620479 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31711158?tool=bestpractice.com
Evidências demonstraram que a intervenção precoce é benéfica nesses pacientes que apresentam um prognóstico mais desfavorável em longo prazo em comparação com as pessoas com doença mais localizada.[193]Sandborn WJ, Feagan BG, Stoinov S, et al. Certolizumab pegol for the treatment of Crohn's disease. N Engl J Med. 2007 Jul 19;357(3):228-38. https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa067594 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17634458?tool=bestpractice.com [194]Colombel JF, Sandborn WJ, Rutgeerts P, et al. Adalimumab for maintenance of clinical response and remission in patients with Crohn's disease: the CHARM trial. Gastroenterology. 2007 Jan;132(1):52-65. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17241859?tool=bestpractice.com No entanto, o perfil de segurança em longo prazo dos inibidores de TNF-alfa não está claro. Além disso, anticorpos para essas terapias são potencialmente preocupantes, pois eles podem causar perda de resposta clínica e redução de níveis séricos.[159]Nanda KS, Cheifetz AS, Moss AC. Impact of antibodies to infliximab on clinical outcomes and serum infliximab levels in patients with inflammatory bowel disease (IBD): a meta-analysis. Am J Gastroenterol. 2013 Jan;108(1):40-7. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3561464 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23147525?tool=bestpractice.com [160]Nielsen OH, Bjerrum JT, Seidelin JB, et al. Biological treatment of Crohn's disease. Dig Dis. 2012;30(suppl 3):121-33. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23295703?tool=bestpractice.com
As evidências das revisões Cochrane dão suporte ao uso de adalimumabe e certolizumabe pegol como tratamentos eficazes para a indução da remissão e resposta clínica em pessoas com DC moderada a gravemente ativa.[153]Abbass M, Cepek J, Parker CE, et al. Adalimumab for induction of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2019 Nov 14;(11):CD012878. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD012878.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31742665?tool=bestpractice.com [157]Yamazaki H, So R, Matsuoka K, et al. Certolizumab pegol for induction of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2019 Aug 29;(8):CD012893. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD012893.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31476018?tool=bestpractice.com
Vários biossimilares dos inibidores de TNF-alfa foram comercializados (por exemplo, anticorpo monoclonal biossimilar de infliximabe, anticorpo monoclonal biossimilar de adalimumabe); no entanto, a disponibilidade e o uso variam dependendo da localização. Um agente biossimilar é muito semelhante, mas não idêntico, ao agente biológico original. Agentes biossimilares são comparáveis ao agente de referência em termos de qualidade, segurança e eficácia.[127]Ebada MA, Elmatboly AM, Ali AS, et al. An updated systematic review and meta-analysis about the safety and efficacy of infliximab biosimilar, CT-P13, for patients with inflammatory bowel disease. Int J Colorectal Dis. 2019 Oct;34(10):1633-52. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31492986?tool=bestpractice.com [128]Martelli L, Peyrin-Biroulet L. Efficacy, safety and immunogenicity of biosimilars in inflammatory bowel diseases: a systematic review. Curr Med Chem. 2019;26(2):270-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27758715?tool=bestpractice.com [129]Hanauer S, Liedert B, Balser S, et al. Safety and efficacy of BI 695501 versus adalimumab reference product in patients with advanced Crohn's disease (VOLTAIRE-CD): a multicentre, randomised, double-blind, phase 3 trial. Lancet Gastroenterol Hepatol. 2021 Oct;6(10):816-25. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34388360?tool=bestpractice.com [130]D'Amico F, Solitano V, Magro F, et al. Practical management of biosimilar use in inflammatory bowel disease (IBD): a global survey and an international delphi consensus. J Clin Med. 2023 Oct 3;12(19):6350. https://www.mdpi.com/2077-0383/12/19/6350 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37834994?tool=bestpractice.com
Opções primárias
infliximabe: 5 mg/kg/dose administrados por via intravenosa nas semanas 0, 2 e 6 inicialmente, seguidos por 5 mg/kg/dose a cada 8 semanas; 120 mg por via subcutânea a cada 2 semanas
Mais infliximabePode mudar para dosagem de manutenção subcutânea após a conclusão da terapia de indução na semana 10.
ou
adalimumabe: 160 mg por via subcutânea na semana 0, 80 mg na semana 2, seguidos por 40 mg em semanas alternadas começando na semana 4
ou
certolizumabe pegol: 400 mg por via subcutânea administrados nas semanas 0, 2 e 4, seguidos por 400 mg a cada 4 semanas começando na semana 8
cirurgia ou dilatação
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Cirurgia ou dilatação é o tratamento adequado para pessoas com sintomas obstrutivos.
manejo de manifestações extraintestinais
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Complicações extraintestinais incluem artropatias e manifestações cutâneas e oculares. Essas complicações requerem manejo individualizado específico, que pode ser melhor fornecido por uma equipe multidisciplinar.[192]Lakatos PL, Lakatos L, Kiss LS, et al. Treatment of extraintestinal manifestations in inflammatory bowel disease. Digestion. 2012;86(suppl 1):28-35. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23051724?tool=bestpractice.com
doença perianal ou fistulizante: apresentação inicial ou recidiva
colocação de sedenho + drenagem de abscesso, se presente
O abscesso intra-abdominal ou perianal deve ser descartado clinicamente. Se houver suspeita clínica de abscesso, será necessário um diagnóstico por imagem com tomografia computadorizada para sepse intra-abdominal ou por ressonância nuclear magnética para sepse pélvica/perianal. Todo abscesso deve ser tratado cirurgicamente ou drenado radiologicamente antes do início da terapia com imunossupressores ou imunomoduladores.
A colocação de sedenho é recomendada juntamente com os antibióticos e inibidores do fator de necrose tumoral-alfa como tratamento inicial.[91]Gaertner WB, Burgess PL, Davids JS, et al. The American Society of Colon and Rectal Surgeons clinical practice guidelines for the management of anorectal abscess, fistula-in-ano, and rectovaginal fistula. Dis Colon Rectum. 2022 Aug 1;65(8):964-85. https://journals.lww.com/dcrjournal/Fulltext/2022/08000/The_American_Society_of_Colon_and_Rectal_Surgeons.6.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35732009?tool=bestpractice.com [106]Torres J, Bonovas S, Doherty G, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: medical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Jan 1;14(1):4-22. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/1/4/5620479 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31711158?tool=bestpractice.com [139]Feuerstein JD, Ho EY, Shmidt E, et al. AGA clinical practice guidelines on the medical management of moderate to severe luminal and perianal fistulizing Crohn's disease. Gastroenterology. 2021 Jun;160(7):2496-508. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(21)00645-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34051983?tool=bestpractice.com
antibióticos
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Antibióticos devem ser adicionados à terapia medicamentosa inicial, se houver evidência de infecção perianal.[91]Gaertner WB, Burgess PL, Davids JS, et al. The American Society of Colon and Rectal Surgeons clinical practice guidelines for the management of anorectal abscess, fistula-in-ano, and rectovaginal fistula. Dis Colon Rectum. 2022 Aug 1;65(8):964-85. https://journals.lww.com/dcrjournal/Fulltext/2022/08000/The_American_Society_of_Colon_and_Rectal_Surgeons.6.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35732009?tool=bestpractice.com [106]Torres J, Bonovas S, Doherty G, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: medical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Jan 1;14(1):4-22. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/1/4/5620479 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31711158?tool=bestpractice.com [139]Feuerstein JD, Ho EY, Shmidt E, et al. AGA clinical practice guidelines on the medical management of moderate to severe luminal and perianal fistulizing Crohn's disease. Gastroenterology. 2021 Jun;160(7):2496-508. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(21)00645-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34051983?tool=bestpractice.com [209]Thia KT, Mahadevan U, Feagan BG, et al. Ciprofloxacin or metronidazole for the treatment of perianal fistulas in patients with Crohn's disease: a randomized, double-blind, placebo-controlled pilot study. Inflamm Bowel Dis. 2009 Jan;15(1):17-24. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18668682?tool=bestpractice.com Os protocolos para a administração de antibióticos variam localmente.
terapia com inibidor do fator de necrose tumoral (TNF)-alfa ± cirurgia
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Infliximabe ou adalimumabe é recomendado para o tratamento de fístulas perianais.[106]Torres J, Bonovas S, Doherty G, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: medical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Jan 1;14(1):4-22. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/1/4/5620479 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31711158?tool=bestpractice.com Um ensaio clínico randomizado e controlado descobriu, na fase de extensão aberta com adalimumabe, que a recuperação da fístula foi sustentada por até 2 anos.[205]Colombel JF, Schwartz DA, Sandborn WJ, et al. Adalimumab for the treatment of fistulas in patients with Crohn's disease. Gut. 2009 Jul;58(7):940-8. http://gut.bmj.com/content/58/7/940.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19201775?tool=bestpractice.com A conclusão de um estudo sugere que a terapia combinada de adalimumabe e ciprofloxacino pode ser mais eficaz que o adalimumabe isoladamente para alcançar o fechamento da fístula na doença de Crohn (DC), embora o benefício inicial não se mantivesse após descontinuação da antibioticoterapia.[206]Dewint P, Hansen BE, Verhey E, et al. Adalimumab combined with ciprofloxacin is superior to adalimumab monotherapy in perianal fistula closure in Crohn's disease: a randomised, double-blind, placebo controlled trial (ADAFI). Gut. 2014 Feb;63(2):292-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23525574?tool=bestpractice.com
Vários biossimilares dos inibidores de TNF-alfa foram comercializados (por exemplo, anticorpo monoclonal biossimilar de infliximabe, anticorpo monoclonal biossimilar de adalimumabe); no entanto, a disponibilidade e o uso variam dependendo da localização. Um agente biossimilar é muito semelhante, mas não idêntico, ao agente biológico original. Agentes biossimilares são comparáveis ao agente de referência em termos de qualidade, segurança e eficácia.[127]Ebada MA, Elmatboly AM, Ali AS, et al. An updated systematic review and meta-analysis about the safety and efficacy of infliximab biosimilar, CT-P13, for patients with inflammatory bowel disease. Int J Colorectal Dis. 2019 Oct;34(10):1633-52. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31492986?tool=bestpractice.com [128]Martelli L, Peyrin-Biroulet L. Efficacy, safety and immunogenicity of biosimilars in inflammatory bowel diseases: a systematic review. Curr Med Chem. 2019;26(2):270-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27758715?tool=bestpractice.com [129]Hanauer S, Liedert B, Balser S, et al. Safety and efficacy of BI 695501 versus adalimumab reference product in patients with advanced Crohn's disease (VOLTAIRE-CD): a multicentre, randomised, double-blind, phase 3 trial. Lancet Gastroenterol Hepatol. 2021 Oct;6(10):816-25. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34388360?tool=bestpractice.com [130]D'Amico F, Solitano V, Magro F, et al. Practical management of biosimilar use in inflammatory bowel disease (IBD): a global survey and an international delphi consensus. J Clin Med. 2023 Oct 3;12(19):6350. https://www.mdpi.com/2077-0383/12/19/6350 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37834994?tool=bestpractice.com
A terapia com inibidor do TNF-alfa pode ser combinada com cirurgia se os pacientes estiverem receptivos. Um estudo randomizado de preferência do paciente relatou melhora na cicatrização com terapia de curto prazo com inibidor de TNF-alfa associado a cirurgia em comparação com terapia com inibidor de TNF-alfa isoladamente em pacientes com DC e fístulas perianais.[207]Meima-van Praag EM, van Rijn KL, Wasmann KATGM, et al. Short-term anti-TNF therapy with surgical closure versus anti-TNF therapy in the treatment of perianal fistulas in Crohn's disease (PISA-II): a patient preference randomised trial. Lancet Gastroenterol Hepatol. 2022 Jul;7(7):617-26. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35427495?tool=bestpractice.com
Opções primárias
infliximabe: 5 mg/kg/dose administrados por via intravenosa nas semanas 0, 2 e 6 inicialmente, seguidos por 5 mg/kg/dose a cada 8 semanas; 120 mg por via subcutânea a cada 2 semanas
Mais infliximabePode mudar para dosagem de manutenção subcutânea após a conclusão da terapia de indução na semana 10.
ou
adalimumabe: 160 mg por via subcutânea na semana 0, 80 mg na semana 2, seguidos por 40 mg em semanas alternadas começando na semana 4
manejo de manifestações extraintestinais
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Complicações extraintestinais incluem artropatias e manifestações cutâneas e oculares. Essas complicações requerem manejo individualizado específico, que pode ser melhor fornecido por uma equipe multidisciplinar.[192]Lakatos PL, Lakatos L, Kiss LS, et al. Treatment of extraintestinal manifestations in inflammatory bowel disease. Digestion. 2012;86(suppl 1):28-35. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23051724?tool=bestpractice.com
abordagem multidisciplinar + cuidados de suporte
As fístulas enterocutâneas, fístulas anais e retogenitais relacionadas à doença de Crohn são muito complexas e raras; elas devem ser tratadas por uma equipe multidisciplinar experiente.[107]Adamina M, Bonovas S, Raine T, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: surgical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Feb 10;14(2):155-68. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/2/155/5631809 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31742338?tool=bestpractice.com Estudos são necessários para avaliar a eficácia da terapia medicamentosa e cirúrgica combinadas para melhor obtenção da resposta completa neste grupo desafiador de pacientes.
O estado nutricional do paciente precisa ser otimizado e qualquer sepse controlada com antibióticos. A decisão de operar deve ser tomada por uma equipe multidisciplinar de cirurgiões colorretais e gastroenterologistas.[202]Gionchetti P, Dignass A, Danese S, et al. 3rd European evidence-based consensus on the diagnosis and management of Crohn’s disease 2016: Part 2: surgical management and special situations. J Crohns Colitis. 2017 Feb;11(2):135-49. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/11/2/135/2456548 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27660342?tool=bestpractice.com
cirurgia
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
A decisão de operar deve ser tomada por uma equipe multidisciplinar de cirurgiões colorretais e gastroenterologistas.[202]Gionchetti P, Dignass A, Danese S, et al. 3rd European evidence-based consensus on the diagnosis and management of Crohn’s disease 2016: Part 2: surgical management and special situations. J Crohns Colitis. 2017 Feb;11(2):135-49. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/11/2/135/2456548 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27660342?tool=bestpractice.com
O manejo das fístulas em outros órgãos pode requerer derivação cirúrgica do intestino com uma ostomia, e qualquer inflamação intestinal ativa deve ser tratada antes da cirurgia.
antibiótico
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Ao tratar fístulas enterocutâneas, qualquer sepse deve ser controlada com antibióticos, de acordo com as diretrizes do hospital.
terapia com inibidor do fator de necrose tumoral (TNF)-alfa
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
A função do infliximabe no tratamento de fístulas não perianais não está bem estabelecida. Alguns estudos sugeriram que o fechamento das fístulas ou a cessação completa da drenagem da fístula após o uso de infliximabe é menos provável entre pacientes com fístulas não perianais (fístulas retovaginais ou mistas) em comparação com fístulas perianais.[210]Ricart E, Panaccione R, Loftus EV, et al. Infliximab for Crohn's disease in clinical practice at the Mayo Clinic: the first 100 patients. Am J Gastroenterol. 2001 Mar;96(3):722-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11280541?tool=bestpractice.com [211]Poritz LS, Rowe WA, Koltun WA. Remicade does not abolish the need for surgery in fistulizing Crohn's disease. Dis Colon Rectum. 2002 Jun;45(6):771-5. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12072629?tool=bestpractice.com
No entanto, a terapia com inibidores de TNF-alfa ainda é usada para doença de Crohn fistulizante não perianal e é recomendada para controlar a inflamação ou manter a remissão.[70]Lamb CA, Kennedy NA, Raine T, et al. British Society of Gastroenterology consensus guidelines on the management of inflammatory bowel disease in adults. Gut. 2019 Dec;68(suppl 3):s1-106. https://gut.bmj.com/content/68/Suppl_3/s1.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31562236?tool=bestpractice.com [203]Steinhart AH, Panaccione R, Targownik L, et al. Clinical practice guideline for the medical management of perianal fistulizing Crohn's disease: the Toronto Consensus. Inflamm Bowel Dis. 2019 Jan 1;25(1):1-13. https://academic.oup.com/ibdjournal/article/25/1/1/5067389 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30099529?tool=bestpractice.com
Opções primárias
infliximabe: 5 mg/kg/dose administrados por via intravenosa nas semanas 0, 2 e 6 inicialmente, seguidos por 5 mg/kg/dose a cada 8 semanas; 120 mg por via subcutânea a cada 2 semanas
Mais infliximabePode mudar para dosagem de manutenção subcutânea após a conclusão da terapia de indução na semana 10.
ou
adalimumabe: 160 mg por via subcutânea na semana 0, 80 mg na semana 2, seguidos por 40 mg em semanas alternadas começando na semana 4
manejo de manifestações extraintestinais
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Complicações extraintestinais incluem artropatias e manifestações cutâneas e oculares. Essas complicações requerem manejo individualizado específico, que pode ser melhor fornecido por uma equipe multidisciplinar.[192]Lakatos PL, Lakatos L, Kiss LS, et al. Treatment of extraintestinal manifestations in inflammatory bowel disease. Digestion. 2012;86(suppl 1):28-35. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23051724?tool=bestpractice.com
antibióticos
Os antibióticos são a base do tratamento de abscessos perianais.[91]Gaertner WB, Burgess PL, Davids JS, et al. The American Society of Colon and Rectal Surgeons clinical practice guidelines for the management of anorectal abscess, fistula-in-ano, and rectovaginal fistula. Dis Colon Rectum. 2022 Aug 1;65(8):964-85. https://journals.lww.com/dcrjournal/Fulltext/2022/08000/The_American_Society_of_Colon_and_Rectal_Surgeons.6.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35732009?tool=bestpractice.com [106]Torres J, Bonovas S, Doherty G, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: medical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Jan 1;14(1):4-22. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/1/4/5620479 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31711158?tool=bestpractice.com [139]Feuerstein JD, Ho EY, Shmidt E, et al. AGA clinical practice guidelines on the medical management of moderate to severe luminal and perianal fistulizing Crohn's disease. Gastroenterology. 2021 Jun;160(7):2496-508. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(21)00645-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34051983?tool=bestpractice.com [209]Thia KT, Mahadevan U, Feagan BG, et al. Ciprofloxacin or metronidazole for the treatment of perianal fistulas in patients with Crohn's disease: a randomized, double-blind, placebo-controlled pilot study. Inflamm Bowel Dis. 2009 Jan;15(1):17-24. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18668682?tool=bestpractice.com Os protocolos para a administração de antibióticos variam localmente.
colocação de sedenho + drenagem
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
A antibioticoterapia pode frequentemente ser combinada com a drenagem da coleção, dependendo do tamanho do abscesso e da resposta aos antibióticos.[91]Gaertner WB, Burgess PL, Davids JS, et al. The American Society of Colon and Rectal Surgeons clinical practice guidelines for the management of anorectal abscess, fistula-in-ano, and rectovaginal fistula. Dis Colon Rectum. 2022 Aug 1;65(8):964-85. https://journals.lww.com/dcrjournal/Fulltext/2022/08000/The_American_Society_of_Colon_and_Rectal_Surgeons.6.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35732009?tool=bestpractice.com [106]Torres J, Bonovas S, Doherty G, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: medical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Jan 1;14(1):4-22. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/1/4/5620479 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31711158?tool=bestpractice.com [139]Feuerstein JD, Ho EY, Shmidt E, et al. AGA clinical practice guidelines on the medical management of moderate to severe luminal and perianal fistulizing Crohn's disease. Gastroenterology. 2021 Jun;160(7):2496-508. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(21)00645-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34051983?tool=bestpractice.com Os abcessos perianais podem necessitar de incisão e drenagem sob anestesia com lavagem da cavidade, e uma sutura de sedenho pode ser colocada onde o abscesso estiver associado a uma fístula perianal.[212]Whiteford MH. Perianal abscess/fistula disease. Clin Colon Rectal Surg. 2007 May;20(2):102-9. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC2780182 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20011384?tool=bestpractice.com
terapia com inibidor do fator de necrose tumoral (TNF)-alfa
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Quando o abscesso se origina de uma doença fistulizante perianal, o foco se torna mais o tratamento da fístula em si, com o uso de imunossupressores, como inibidores de TNF-alfa. Entretanto, sempre que possível, a infecção deve ser eliminada antes de iniciar o uso desses medicamentos.
A função do infliximabe no tratamento de fístulas não perianais não está bem estabelecida. Alguns estudos sugeriram que o fechamento das fístulas ou a cessação completa da drenagem da fístula após o uso de infliximabe é menos provável entre pacientes com fístulas não perianais (fístulas retovaginais ou mistas) em comparação com fístulas perianais.[210]Ricart E, Panaccione R, Loftus EV, et al. Infliximab for Crohn's disease in clinical practice at the Mayo Clinic: the first 100 patients. Am J Gastroenterol. 2001 Mar;96(3):722-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11280541?tool=bestpractice.com [211]Poritz LS, Rowe WA, Koltun WA. Remicade does not abolish the need for surgery in fistulizing Crohn's disease. Dis Colon Rectum. 2002 Jun;45(6):771-5. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12072629?tool=bestpractice.com
No entanto, a terapia com inibidores de TNF-alfa ainda é usada para doença de Crohn fistulizante não perianal e é recomendada para controlar a inflamação ou manter a remissão.[70]Lamb CA, Kennedy NA, Raine T, et al. British Society of Gastroenterology consensus guidelines on the management of inflammatory bowel disease in adults. Gut. 2019 Dec;68(suppl 3):s1-106. https://gut.bmj.com/content/68/Suppl_3/s1.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31562236?tool=bestpractice.com [203]Steinhart AH, Panaccione R, Targownik L, et al. Clinical practice guideline for the medical management of perianal fistulizing Crohn's disease: the Toronto Consensus. Inflamm Bowel Dis. 2019 Jan 1;25(1):1-13. https://academic.oup.com/ibdjournal/article/25/1/1/5067389 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30099529?tool=bestpractice.com
Opções primárias
infliximabe: 5 mg/kg/dose administrados por via intravenosa nas semanas 0, 2 e 6 inicialmente, seguidos por 5 mg/kg/dose a cada 8 semanas; 120 mg por via subcutânea a cada 2 semanas
Mais infliximabePode mudar para dosagem de manutenção subcutânea após a conclusão da terapia de indução na semana 10.
ou
adalimumabe: 160 mg por via subcutânea na semana 0, 80 mg na semana 2, seguidos por 40 mg em semanas alternadas começando na semana 4
manejo de manifestações extraintestinais
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Complicações extraintestinais incluem artropatias e manifestações cutâneas e oculares. Essas complicações requerem manejo individualizado específico, que pode ser melhor fornecido por uma equipe multidisciplinar.[192]Lakatos PL, Lakatos L, Kiss LS, et al. Treatment of extraintestinal manifestations in inflammatory bowel disease. Digestion. 2012;86(suppl 1):28-35. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23051724?tool=bestpractice.com
em remissão
terapia de manutenção
Considerações sobre a escolha do tratamento de longo prazo para remissão incluem: evolução e extensão da doença de Crohn (DC); eficácia e tolerância de tratamentos que foram usados previamente; presença de sinais biológicos ou endoscópicos de inflamação; e potencial de complicações.
Para DC ileocecal ou colônica localizada, a azatioprina é o imunomodulador preferencial para aqueles que tiverem tido remissão induzida por corticosteroides. A mercaptopurina pode ser testada nos pacientes intolerantes à azatioprina (exceto em casos de pancreatite ou citopenia). Os corticosteroides podem ser reduzidos e, em seguida, descontinuados quando estabelecidos nessas terapias.[106]Torres J, Bonovas S, Doherty G, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: medical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Jan 1;14(1):4-22. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/1/4/5620479 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31711158?tool=bestpractice.com
O metotrexato parenteral é recomendado para a manutenção da remissão em pacientes com DC dependente de corticosteroides.[106]Torres J, Bonovas S, Doherty G, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: medical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Jan 1;14(1):4-22. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/1/4/5620479 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31711158?tool=bestpractice.com Administrado por via oral, o metotrexato em baixas doses não parece ser eficaz para manutenção de remissão, e estudos de escalas maiores adicionais são necessários para oferecer suporte ao uso de metotrexato administrado por via oral em doses mais altas.[221]Patel V, Wang Y, MacDonald JK, et al. Methotrexate for maintenance of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2014 Aug 26;(8):CD006884. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD006884.pub3/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25157445?tool=bestpractice.com
Os médicos deve consultar as precauções específicas quanto ao uso de imunomoduladores.
Os pacientes que atingem a remissão com inibidores do fator de necrose tumoral (TNF)-alfa, vedolizumabe ou ustequinumabe devem continuar com o mesmo medicamento para manutenção da remissão.[106]Torres J, Bonovas S, Doherty G, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: medical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Jan 1;14(1):4-22. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/1/4/5620479 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31711158?tool=bestpractice.com [139]Feuerstein JD, Ho EY, Shmidt E, et al. AGA clinical practice guidelines on the medical management of moderate to severe luminal and perianal fistulizing Crohn's disease. Gastroenterology. 2021 Jun;160(7):2496-508. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(21)00645-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34051983?tool=bestpractice.com [125]Battat R, Ma C, Jairath V, et al. Benefit-risk assessment of vedolizumab in the treatment of Crohn's disease and ulcerative colitis. Drug Saf. 2019 May;42(5):617-32. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30830573?tool=bestpractice.com [222]Davies SC, Nguyen TM, Parker CE, et al. Anti-IL-12/23p40 antibodies for maintenance of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2019 Dec 12;(12):CD012804. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD012804.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31828765?tool=bestpractice.com
Foi demonstrado que infliximabe e adalimumabe são eficazes na manutenção da remissão, embora estudos maiores e períodos de acompanhamento mais longos sejam necessários para avaliar o perfil de segurança em longo prazo.[152]Cholapranee A, Hazlewood GS, Kaplan GG, et al. Systematic review with meta-analysis: comparative efficacy of biologics for induction and maintenance of mucosal healing in Crohn's disease and ulcerative colitis controlled trials. Aliment Pharmacol Ther. 2017 May;45(10):1291-302.
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http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28326566?tool=bestpractice.com
[162]Colombel JF, Rutgeerts P, Reinisch W, et al. P087: SONIC: a randomized, double-blind, controlled trial comparing infliximab and infliximab plus azathrioprine to azathioprine in patients with Crohn’s disease naive to immunomodulators and biologic therapy. Abstracts of the 4th Congress of ECCO - the European Crohn’s and Colitis Organisation; Hamburg, Germany, 5-7 February 2009. J Crohns Colitis. 2009 Feb 1;3(1):S45-6.
https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/3/1/S45/2394482
[223]Huang ML, Ran ZH, Shen J, et al. Efficacy and safety of adalimumab in Crohn's disease: meta-analysis of placebo-controlled trials. J Dig Dis. 2011 Jun;12(3):165-72.
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[224]Ford AC, Sandborn WJ, Khan KJ, et al. Efficacy of biological therapies in inflammatory bowel disease: systematic review and meta-analysis. Am J Gastroenterol. 2011 Apr;106(4):644-59.
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[225]Townsend CM, Nguyen TM, Cepek J, et al. Adalimumab for maintenance of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2020 May 16;(5):CD012877.
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[ ]
How does adalimumab compare with placebo for managing Crohn's disease in adults and adolescents?/cca.html?targetUrl=https://www.cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.3197/fullMostre-me a resposta
Uma metanálise mostrou que a terapia combinada de infliximabe e imunossupressores é mais eficaz que a monoterapia na manutenção da remissão da DC. No entanto, ensaios clínicos maiores com acompanhamento mais longo são necessários para avaliação adicional da eficácia e o perfil de segurança da terapia combinada.[226]Lin Z, Bai Y, Zheng P. Meta-analysis: efficacy and safety of combination therapy of infliximab and immunosuppressives for Crohn's disease. Eur J Gastroenterol Hepatol. 2011 Nov;23(12):1100-10. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21971373?tool=bestpractice.com
Anticorpos contra terapias com inibidores de TNF-alfa podem levar à perda de resposta clínica e níveis séricos mais baixos.[159]Nanda KS, Cheifetz AS, Moss AC. Impact of antibodies to infliximab on clinical outcomes and serum infliximab levels in patients with inflammatory bowel disease (IBD): a meta-analysis. Am J Gastroenterol. 2013 Jan;108(1):40-7. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3561464 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23147525?tool=bestpractice.com [160]Nielsen OH, Bjerrum JT, Seidelin JB, et al. Biological treatment of Crohn's disease. Dig Dis. 2012;30(suppl 3):121-33. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23295703?tool=bestpractice.com O monitoramento terapêutico dos inibidores de TNF-alfa pode ser feito por teste do nível sérico do medicamento em circulação (nível de vale, tomado antes da administração da próxima dose). Atualmente, as diretrizes não recomendam o monitoramento proativo de medicamentos terapêuticos nas pessoas em remissão clínica ou que tiverem perdido a resposta a um inibidor de TNF-alfa.[106]Torres J, Bonovas S, Doherty G, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: medical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Jan 1;14(1):4-22. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/1/4/5620479 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31711158?tool=bestpractice.com [244]Feuerstein JD, Nguyen GC, Kupfer SS, et al. American Gastroenterological Association Institute guideline on therapeutic drug monitoring in inflammatory bowel disease. Gastroenterology. 2017 Sep;153(3):827-34. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(17)35963-2/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28780013?tool=bestpractice.com
Pacientes corticosteroide-dependentes devem ser tratados com tiopurinas ou metotrexato, mas, se eles tiverem doença ileocecal limitada, a ressecção ileal pode ser útil. Assim que estabelecidos nesses tratamentos, os corticosteroides podem ser reduzidos ou descontinuados.[106]Torres J, Bonovas S, Doherty G, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: medical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Jan 1;14(1):4-22. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/1/4/5620479 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31711158?tool=bestpractice.com
O uso precoce de terapias biológicas, como inibidores de TNF-alfa, em pacientes com dependência de corticosteroides pode ser útil na manutenção da remissão, dependendo da exposição prévia a outros medicamentos, como imunomoduladores.[106]Torres J, Bonovas S, Doherty G, et al. ECCO guidelines on therapeutics in Crohn's disease: medical treatment. J Crohns Colitis. 2020 Jan 1;14(1):4-22. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/1/4/5620479 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31711158?tool=bestpractice.com
Foi estabelecido que um tratamento com a combinação de infliximabe e azatioprina pode ser mais eficaz que o infliximabe isolado para a manutenção da remissão sem corticosteroides.[162]Colombel JF, Rutgeerts P, Reinisch W, et al. P087: SONIC: a randomized, double-blind, controlled trial comparing infliximab and infliximab plus azathrioprine to azathioprine in patients with Crohn’s disease naive to immunomodulators and biologic therapy. Abstracts of the 4th Congress of ECCO - the European Crohn’s and Colitis Organisation; Hamburg, Germany, 5-7 February 2009. J Crohns Colitis. 2009 Feb 1;3(1):S45-6. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/3/1/S45/2394482 [163]Colombel JF, Sandborn WJ, Reinisch W, et al; SONIC Study Group. Infliximab, azathioprine, or combination therapy for Crohn's disease. N Engl J Med. 2010 Apr 15;362(15):1383-95. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20393175?tool=bestpractice.com No entanto, essa abordagem de combinação só deve ser usada por especialistas experientes no manejo desses pacientes. Cautela especial é necessária devido aos riscos associados ao alto grau de imunossupressão com a combinação desses dois medicamentos.
Em pacientes que apresentam recidiva enquanto estão recebendo terapia de manutenção com tiopurina, o teste do metabólito da tiopurina (nucleotídeo 6-tioguanina [6-TGN] e 6-metilmercaptopurina [6-MMP]) pode orientar a otimização da dose e a probabilidade de efeitos colaterais.[227]European Crohn's and Colitis Organisation. Thiopurines [internet publication]. http://www.e-guide.ecco-ibd.eu/interventions-therapeutic/thiopurines
Se a otimização da dose de tiopurina não mantiver a remissão, o metotrexato é uma opção alternativa.
Evidências de um único ensaio clínico randomizado grande sugerem que o metotrexato intramuscular fornece um benefício para indução de remissão e supressão completa de corticosteroides em pacientes com DC refratária.[144]McDonald JW, Wang Y, Tsoulis DJ, et al. Methotrexate for induction of remission in refractory Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2014 Aug 6;(8):CD003459. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD003459.pub4/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25099640?tool=bestpractice.com
Os inibidores do TNF-alfa também devem ser considerados nos pacientes que apresentarem recidiva enquanto recebem terapia de manutenção com tiopurina, ou cirurgia se a doença for localizada.[71]Lichtenstein GR, Loftus EV, Isaacs KL, et al. ACG clinical guideline: management of Crohn's disease in adults. Am J Gastroenterol. 2018 Apr;113(4):481-517. https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2018/04000/ACG_Clinical_Guideline__Management_of_Crohn_s.10.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29610508?tool=bestpractice.com
Após a ressecção intestinal, as taxas de recorrência pós-operatória são significativas, e a profilaxia medicamentosa é recomendada.[233]Van Loo ES, Dijkstra G, Ploeg RJ, et al. Prevention of postoperative recurrence of Crohn's disease. J Crohns Colitis. 2012 Jul;6(6):637-46. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22398096?tool=bestpractice.com [234]De Cruz P, Kamm MA, Prideaux L, et al. Postoperative recurrent luminal Crohn's disease: a systematic review. Inflamm Bowel Dis. 2012 Apr;18(4):758-77. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21830279?tool=bestpractice.com [235]Buisson A, Chevaux JB, Allen PB, et al. Review article: the natural history of postoperative Crohn's disease recurrence. Aliment Pharmacol Ther. 2012 Mar;35(6):625-33. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/j.1365-2036.2012.05002.x http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22313322?tool=bestpractice.com
Para manter a remissão em indivíduos com DC ileocolônica submetidos à ressecção macroscópica total nos últimos 3 meses, o National Institute for Health and Care Excellence (NICE) recomenda considerar azatioprina com metronidazol até 3 meses no pós-operatório.[238]National Institute for Health and Care Excellence. Crohn's disease: management. May 2019 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ng129
O metronidazol mostrou-se mais eficaz que placebo na prevenção da recorrência pós-operatória da DC, mas seu uso em longo prazo é limitado devido aos efeitos colaterais (ou seja, neuropatia periférica).[236]Nguyen GC, Loftus EV Jr, Hirano I, et al; AGA Institute Clinical Guidelines Committee. American Gastroenterological Association Institute guideline on the management of Crohn's disease after surgical resection. Gastroenterology. 2017 Jan;152(1):271-5. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(16)35285-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27840074?tool=bestpractice.com [239]Doherty G, Bennett G, Patil S, et al. Interventions for prevention of post-operative recurrence of Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev. 2009 Oct 7;(4):CD006873. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD006873.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19821389?tool=bestpractice.com Se o metronidazol não for tolerado, o NICE recomenda azatioprina isolada após a ressecção ileocecal.[238]National Institute for Health and Care Excellence. Crohn's disease: management. May 2019 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ng129
Há algumas evidências que mostram que o infliximabe e o adalimumabe são mais eficazes que a azatioprina e a mesalazina na prevenção da recidiva endoscópica e clínica da DC.[240]Savarino E, Bodini G, Dulbecco P, et al. Adalimumab is more effective than azathioprine and mesalamine at preventing postoperative recurrence of Crohn's disease: a randomized controlled trial. Am J Gastroenterol. 2013 Nov;108(11):1731-42. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24019080?tool=bestpractice.com [241]Erős A, Farkas N, Hegyi P, et al. Anti-TNFα agents are the best choice in preventing postoperative Crohn's disease: a meta-analysis. Dig Liver Dis. 2019 Aug;51(8):1086-95. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31278016?tool=bestpractice.com Ambos os esquemas de tratamento comprovaram auxiliar na manutenção da remissão no pós-operatório.[242]Bakouny Z, Yared F, El Rassy E, et al. Comparative efficacy of anti-TNF therapies for the prevention of postoperative Rrecurrence of Crohn's disease: a systematic review and network meta-analysis of prospective trials. J Clin Gastroenterol. 2019 Jul;53(6):409-17. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29517709?tool=bestpractice.com [243]Burr NE, Hall B, Hamlin PJ, et al. Systematic review and network meta-analysis of medical therapies to prevent recurrence of post-operative Crohn's disease. J Crohns Colitis. 2019 May 27;13(6):693-701. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/13/6/693/5250061 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30561586?tool=bestpractice.com No entanto, essas evidências são insuficientes para tirar conclusões firmes; portanto, a escolha entre inibidores de TNF-alfa e tiopurinas deve ser uma decisão de risco versus benefício baseada no paciente de forma individual e seu risco de recorrência da doença.[236]Nguyen GC, Loftus EV Jr, Hirano I, et al; AGA Institute Clinical Guidelines Committee. American Gastroenterological Association Institute guideline on the management of Crohn's disease after surgical resection. Gastroenterology. 2017 Jan;152(1):271-5. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(16)35285-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27840074?tool=bestpractice.com
Se o paciente já estiver recebendo agentes biológicos, a diretriz sugere a continuação do tratamento até que seja adequado suspendê-lo; no entanto, não é rotineiramente recomendado iniciar uma nova terapia biológica nos indivíduos com ressecção macroscópica total da DC ileocolônica.[238]National Institute for Health and Care Excellence. Crohn's disease: management. May 2019 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ng129
Vários biossimilares dos inibidores de TNF-alfa foram comercializados (por exemplo, anticorpo monoclonal biossimilar de infliximabe, anticorpo monoclonal biossimilar de adalimumabe); no entanto, a disponibilidade e o uso variam dependendo da localização. Um agente biossimilar é muito semelhante, mas não idêntico, ao agente biológico original. Agentes biossimilares são comparáveis ao agente de referência em termos de qualidade, segurança e eficácia.[127]Ebada MA, Elmatboly AM, Ali AS, et al. An updated systematic review and meta-analysis about the safety and efficacy of infliximab biosimilar, CT-P13, for patients with inflammatory bowel disease. Int J Colorectal Dis. 2019 Oct;34(10):1633-52. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31492986?tool=bestpractice.com [128]Martelli L, Peyrin-Biroulet L. Efficacy, safety and immunogenicity of biosimilars in inflammatory bowel diseases: a systematic review. Curr Med Chem. 2019;26(2):270-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27758715?tool=bestpractice.com [129]Hanauer S, Liedert B, Balser S, et al. Safety and efficacy of BI 695501 versus adalimumab reference product in patients with advanced Crohn's disease (VOLTAIRE-CD): a multicentre, randomised, double-blind, phase 3 trial. Lancet Gastroenterol Hepatol. 2021 Oct;6(10):816-25. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34388360?tool=bestpractice.com
orientação sobre abandono do hábito de fumar
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
O abandono do hábito de fumar reduz as complicações apresentadas por pacientes e o risco de recorrência da doença.[213]Ryan WR, Allan RN, Yamamoto T, et al. Crohn's disease patients who quit smoking have a reduced risk of reoperation for recurrence. Am J Surg. 2004 Feb;187(2):219-25. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/14769308?tool=bestpractice.com [214]Nunes T, Etchevers MJ, García-Sánchez V, et al. Impact of smoking cessation on the clinical course of Crohn's disease under current therapeutic algorithms: a multicenter prospective study. Am J Gastroenterol. 2016 Mar;111(3):411-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26856753?tool=bestpractice.com [215]Veauthier B, Hornecker JR. Crohn's disease: diagnosis and management. Am Fam Physician. 2018 Dec 1;98(11):661-9. https://www.aafp.org/pubs/afp/issues/2018/1201/p661.html http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30485038?tool=bestpractice.com [216]To N, Gracie DJ, Ford AC. Systematic review with meta-analysis: the adverse effects of tobacco smoking on the natural history of Crohn's disease. Aliment Pharmacol Ther. 2016 Mar;43(5):549-61. https://eprints.whiterose.ac.uk/97320 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26749371?tool=bestpractice.com
agente antiespasmódico
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Usados no tratamento da dor causada por espasmos do trato gastrointestinal.
Esses medicamentos bloqueiam a ação da acetilcolina nas glândulas secretoras, no músculo liso e no sistema nervoso central.
É necessário cautela ao administrar para pacientes com insuficiência renal ou hepática, doença cardiovascular, obstrução do trato urinário ou hipertensão.
Não devem ser administrados a pacientes com possível obstrução gastrointestinal.
Opções primárias
dicicloverina: 20-40 mg por via oral três vezes ao dia quando necessário
ou
hiosciamina: 0.125 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 1.5 mg/dia
agente antidiarreico
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
O tratamento pode ser iniciado a qualquer momento quando os pacientes apresentam diarreia sintomática, exceto quando colite ativa está presente, pois o risco de megacólon tóxico é maior.
Reduz a frequência da diarreia inibindo o peristaltismo e diminuindo a motilidade intestinal. Isso aumenta o tempo de trânsito de eletrólitos e fluidos pelo intestino, aumentando, dessa forma, a absorção.
A colestiramina forma um complexo não absorvível com ácidos biliares e pode ser útil em pacientes com doença do íleo terminal.
Opções primárias
loperamida: 4 mg por via oral inicialmente, seguidos por 2 mg após cada evacuação de fezes não formadas, máximo de 16 mg/dia
ou
difenoxilato/atropina: 5/0.05 mg por via oral três a quatro vezes ao dia inicialmente, reduzidos para 2.5/0.025 mg duas a três vezes ao dia se necessário, máximo de 20/0.20 mg/dia
ou
colestiramina: 4 g por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar em incrementos de 4 g a cada semana até 12-24 g ao dia em um líquido adequado administrados em 1-4 doses fracionadas de acordo com a resposta, máximo de 36 g/dia
controle da dor crônica
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Dor abdominal crônica pode ser uma característica de pacientes com doença inflamatória intestinal crônica devido a uma série de razões, incluindo inflamação contínua, presença de doença estenosante não obstrutiva ou dor do tipo neuropática que pode se sobrepor a um quadro de síndrome do intestino irritável. As estratégias de manejo são orientadas pela etiologia e individualizadas para o paciente, principalmente porque a dor pode ser complexa e multifatorial.
Os neuromoduladores para o tratamento da dor crônica incluem antidepressivos tricíclicos de baixa dosagem (por exemplo, amitriptilina), inibidores de recaptação de serotonina e noradrenalina (IRSN), como venlafaxina ou duloxetina, e mirtazapina.[257]Keefer L, Hashash JG, Szigethy E, et al. AGA clinical practice update on pain management in inflammatory bowel disease: commentary. Gastroenterology. 2024 Jun;166(6):1182-9. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(24)00358-5/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38639677?tool=bestpractice.com Em combinação com intervenções de automanejo, como exercícios, atenção plena e terapias comportamentais cérebro-intestinais (terapia cognitivo-comportamental), a dor pode ser controlada de forma eficaz.
Opções primárias
amitriptilina: 10-100 mg por via oral uma vez ao dia ao deitar
ou
venlafaxina: 37.5 a 225 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia
ou
duloxetina: 30-120 mg por via oral uma vez ao dia
ou
mirtazapina: 15-45 mg por via oral uma vez ao dia
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