Caso clínico
Caso clínico
Uma mulher de 52 anos apresenta-se com dispneia ao esforço, fadiga e palpitações ocasionais. Ela não tem história cardíaca prévia. Ela nega dor torácica, ortopneia, dispneia paroxística noturna ou edema em membros inferiores. No exame físico, há estase jugular de cerca de 12 cm e os pulmões estão limpos na ausculta. O exame físico cardíaco revela um impulso apical ligeiramente deslocado com um P2 palpável. A ausculta cardíaca revela um sopro holossistólico III/VI no ápice que se irradia para a axila com B1 diminuída e P2 maior que A2.
Outras apresentações
A RM aguda é grave e rara. Ela pode ocorrer no caso de infarto agudo do miocárdio e causar a alta pressão atrial esquerda e edema pulmonar secundários à redução da complacência atrial esquerda. Ela geralmente se apresenta como um aumento súbito e acentuado nos sintomas de uma insuficiência cardíaca congestiva, com fraqueza, fadiga, dispneia e, às vezes, insuficiência respiratória e choque. Em geral, está associada a vasoconstrição periférica, palidez e diaforese. Ocasionalmente, não se ouve sopro, porque a falta de complacência atrial esquerda causa a equalização das pressões entre o átrio e o ventrículo esquerdos no meio do ciclo sistólico.
A RM crônica está associada a um impulso apical deslocado lateralmente (com dilatação ventricular esquerda), B1 diminuída, com ou sem B3, com ou sem ictus de ventrículo direito e P2 palpável (caso tenha se desenvolvido uma hipertensão pulmonar).
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