História e exame físico
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Cystitis bij de vrouwPublicada por: Werkgroep Ontwikkeling Richtlijnen Eerste Lijn (Worel)Última publicação: 2017La cystite chez la femmePublicada por: Groupe de Travail Développement de recommmandations de première ligneÚltima publicação: 2017Principais fatores diagnósticos
comuns
presença de fatores de risco
Os principais fatores de risco incluem anormalidades anatômicas e funcionais no trato urinário, relação sexual recente, cateter urinário, bacteriúria assintomática durante a gestação ou antes de uma cirurgia urológica, diabetes, lesão na medula espinhal, gestação, imunossupressão, idade avançada e ausência de circuncisão.
disúria
Sintoma típico. Casos não complicados que apresentam os sintomas típicos podem ser diagnosticados e tratados somente com base na história.
urgência
Sintoma típico. Casos não complicados que apresentam os sintomas típicos podem ser diagnosticados e tratados somente com base na história.
polaciúria
Sintoma típico. Casos não complicados que apresentam os sintomas típicos podem ser diagnosticados e tratados somente com base na história.
dor suprapúbica
A sensibilidade suprapúbica à palpação pode ser notada em alguns pacientes.
história pregressa de infecções do trato urinário (ITUs) e história de tratamentos
Geralmente, esses pacientes reconhecem quando apresentam outra ITU.
Deve ser obtida uma história de antibioticoterapia prévia.
Outros fatores diagnósticos
comuns
instrumentação recente do trato urinário
Classifica-se como caso complicado que justifica um ciclo de antibióticos mais longo e mais agressivo.
Incomuns
dor no flanco
Deve ser ausente em casos não complicados. Se presente, pode sugerir pielonefrite ou um diagnóstico alternativo.
dor abdominal
Pode sugerir pielonefrite ou um diagnóstico alternativo
febre
Deve ser ausente em casos não complicados. Se presente, pode sugerir pielonefrite ou um diagnóstico alternativo.
corrimento vaginal
Deve ser ausente em casos não complicados. Se presente, pode sugerir vaginite ou um diagnóstico alternativo.
prurido vaginal
Deve ser ausente em casos não complicados. Se presente, pode sugerir vaginite ou um diagnóstico alternativo.
dispareunia
Pode ser causada por vaginite ou ITU.
bexiga estruturalmente ou funcionalmente anormal
Classifica-se como caso complicado que justifica um ciclo de antibióticos mais longo e mais agressivo.
Fatores de risco
Fortes
relação sexual frequente
Organismos podem ser introduzidos na uretra durante a relação sexual. Em um estudo, mulheres que haviam tido relação sexual nos 30 dias anteriores foram 5.6 vezes mais propensas a terem uma infecção do trato urinário (ITU) quando comparadas às mulheres no grupo de controle.[14]
história de infecção do trato urinário (ITU)
anormalidades anatômicas ou funcionais no trato urinário
As anormalidades anatômicas incluem a presença de valvas uretrais posteriores, estenoses ou cálculos.[1] As anormalidades funcionais resultam de uma disfunção do trato urinário inferior de origem neurogênica (por exemplo, espinha bífida) ou não neurogênica (por exemplo, disfunção da micção), bem como de refluxo vesicoureteral.[1] Classifica-se como ITU complicada, o que justifica um ciclo de antibióticos mais longo e mais agressivo.
cateter urinário
A ITU associada a um cateter vesical é a causa mais comum de infecção nosocomial.[16] A duração do cateterismo é o fator determinante mais importante de bacteriúria. O risco de ITU associada a cateter vesical aumenta de 3% a 7% por dia após a inserção de uma sonda vesical de demora.[17] Classificada como uma ITU complicada, justificando a mudança da abordagem terapêutica e um ciclo mais longo de antibióticos.
bacteriúria assintomática durante gestação ou antes de uma cirurgia urológica
Um indivíduo sem sintomas de ITU e com uma amostra de exame de urina de jato médio que mostra crescimento bacteriano ≥10⁵ unidades formadoras de colônia/mL em duas amostras consecutivas em mulheres e uma amostra em homens tem bacteriúria assintomática (BA).[1] A BA não é considerada uma infecção, mas uma colonização comensal. É um achado comum em algumas populações de mulheres saudáveis e em muitos homens e mulheres com anormalidades do trato geniturinário que comprometem a micção.[18] A bacteriúria assintomática (BA) também pode ser observada em indivíduos com diabetes ou lesão na medula espinhal, bem como em idosos que residem em instituição de longa permanência.[18] Geralmente, não se recomenda rastreamento e tratamento da BA, exceto em pacientes gestantes, pois há risco de parto prematuro caso haja desenvolvimento de pielonefrite, ou antes de uma cirurgia do trato urinário, na qual a mucosa provavelmente será violada.[1] Um exame de urina de jato médio deve ser obtido após o tratamento para comprovar que a BA foi erradicada nessas situações.
diabetes
O diabetes está associado a taxas mais altas de infecção, incluindo infecções geniturinárias.[19] Acredita-se que pessoas com diabetes apresentem risco elevado devido ao comprometimento da imunidade mediada por célula, que parece ser inversamente relacionada ao controle glicêmico.[20] Classifica-se como ITU complicada, o que justifica um ciclo de antibióticos mais longo e mais agressivo.
lesões da medula espinhal
Disfunção na bexiga que precisa de cateterismo urinário intermitente ou crônico resulta em risco elevado de infecção.[3] Uma grande causa de morbidade e mortalidade nesses pacientes.
gestação
Bacteriúria assintomática e cistite podem progredir rapidamente para pielonefrite na paciente gestante, possivelmente causando o risco de perda fetal.[21] Evidências de baixa qualidade sugerem que o tratamento da bacteriúria assintomática reduz modestamente a incidência de pielonefrite e o número de bebês com baixo peso ao nascer.[22] Classifica-se como ITU complicada, o que justifica um ciclo de antibióticos mais longo e mais agressivo.
imunossupressão
idade avançada
Comum em idosos, muitas das quais não apresentam os sintomas clássicos.[2]
ausência de circuncisão
A presença do prepúcio facilita a colonização bacteriana da região periuretral; assim, a circuncisão reduz a taxa de ITU em meninos. Entretanto, o número necessário para tratar é de 111 para prevenir um caso de cistite.[25]
atrofia vaginal
Em mulheres menopausadas, os níveis de estrogênio caem, causando atrofia vaginal. Isso foi associado a um aumento do risco de ITUs recorrentes. A reposição de estrogênio vaginal pode, potencialmente, reduzir o risco de ITU recorrente em mulheres no pós-menopausa.[1]
Fracos
gel espermicida
Pode elevar o risco de ITU ao alterar o ambiente vaginal, abalando, assim, as defesas naturais do corpo contra infecções.[15]
idade <15 anos para a primeira ITU
Em um estudo, mulheres com uma primeira ITU antes dos 15 anos de idade foram 3.9 vezes mais propensas a terem ITU que as mulheres no grupo controle.[15]
novo parceiro sexual no último ano
Em um estudo, mulheres com um novo parceiro sexual no ano anterior foram 2.2 vezes mais propensas a terem ITU que as mulheres no grupo controle.[15]
mãe com história de ITU
Em um estudo, mulheres cuja mãe tinha história de ITUs foram 1.6 vez mais propensas de terem ITU que as mulheres no grupo controle.[15]
uso de diafragma
Pode aumentar o risco de ITU.[3]
obesidade
O índice de massa corporal elevado está associado a um risco aumentado de ITU.[26]
condição socioeconômica baixa
Baixa renda, baixo nível educacional e residência em áreas urbanas foram associados a um aumento do risco de cistite não complicada, em estudos de coorte realizados na Suécia. O aumento do risco pode decorrer, em parte, do fato de que mulheres com baixa condição socioeconômica têm menor probabilidade de procurar autotratamento.[27][28] São necessárias investigações adicionais para caracterizar melhor a relação entre a condição socioeconômica e o risco de ITUs como cistite.
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