Estima-se que 600 milhões de pessoas a cada ano sintam mal-estar após o consumo de alimentos contaminados, o que resulta em 420,000 mortes e a parte de 33 milhões de anos de vida saudável.[6]World Health Organization. Food safety [internet publication].
https://www.who.int/health-topics/food-safety
No Reino Unido, um relatório da Food Standards Agency estimou que houve 2.4 milhões de casos de intoxicação alimentar em 2018. O norovírus foi o patógeno mais comum, com uma estimativa de 383,000 casos por ano, seguido por Campylobacter (299,000 casos) e Clostridium perfringens (85,000 casos).[7]Food Standards Agency. The burden of foodborne disease in the UK 2018. Mar 2020 [internet publication].
https://www.food.gov.uk/research/foodborne-disease/the-burden-of-foodborne-disease-in-the-uk-2018-0
A incidência anual de doenças transmitidas por alimentos nos EUA é estimada em 1 caso para cada 6 pessoas.[8]Centers for Disease Control and Prevention. Burden of foodborne illness: findings. Nov 2018 [internet publication].
https://www.cdc.gov/foodborneburden/2011-foodborne-estimates.html
Isso corresponde a, aproximadamente, 48 milhões de pessoas doentes, 128,000 internações hospitalares e 3000 mortes ao ano.[8]Centers for Disease Control and Prevention. Burden of foodborne illness: findings. Nov 2018 [internet publication].
https://www.cdc.gov/foodborneburden/2011-foodborne-estimates.html
Patógenos identificados representam uma estimativa de 9.4 milhões de enfermidades, 56,000 hospitalizações e 1300 mortes.[8]Centers for Disease Control and Prevention. Burden of foodborne illness: findings. Nov 2018 [internet publication].
https://www.cdc.gov/foodborneburden/2011-foodborne-estimates.html
Salmonella, Toxoplasma, Listeria, norovírus e Campylobacter são responsáveis por 1180 mortes.[8]Centers for Disease Control and Prevention. Burden of foodborne illness: findings. Nov 2018 [internet publication].
https://www.cdc.gov/foodborneburden/2011-foodborne-estimates.html
Patógenos não identificados representam a maior parte dos casos de doença, internações hospitalares e mortes.[8]Centers for Disease Control and Prevention. Burden of foodborne illness: findings. Nov 2018 [internet publication].
https://www.cdc.gov/foodborneburden/2011-foodborne-estimates.html
No geral, as doenças transmitidas por alimentos parecem causar mais enfermidades, porém menos mortes, que previamente estimado.[9]McCabe-Sellers BJ, Beattie SE. Food safety: emerging trends in foodborne illness surveillance and prevention. J Am Diet Assoc. 2004 Nov;104(11):1708-17.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15499359?tool=bestpractice.com
[10]Wallace DJ, Van Gilder T, Shallow S, et al. Incidence of foodborne illnesses reported by the foodborne diseases active surveillance network (FoodNet)-1997. FoodNet Working Group. J Food Prot. 2000 Jun;63(6):807-9.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10852576?tool=bestpractice.com
[11]World Health Organization. Diarrhoea: why children are still dying and what can be done. Jan 2009 [internet publication].
https://www.who.int/publications/i/item/9789241598415
As causas mais comuns de disenteria aguda em âmbito global continuam sendo Shigella, Salmonella e Campylobacter; outras causas incluem Escherichia coli produtora de toxina Shiga (STEC), em países desenvolvidos, e Entamoeba histolytica, em países em desenvolvimento.[12]Pfeiffer ML, DuPont HL, Ochoa TJ. The patient presenting with acute dysentery - a systematic review. J Infect. 2012 Apr;64(4):374-86.
http://www.journalofinfection.com/article/S0163-4453(12)00007-2/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22266388?tool=bestpractice.com
Há uma variação sazonal nos climas temperados em relação à periodicidade comum da infecção por Campylobacter, salmonelose e E coli produtora de verocitotoxina (VTEC); cada uma tem intensidade máxima diferente no verão. A criptosporidiose tem intensidade máxima bimodal, com altas na primavera e no verão e variação temporal bem marcada. A giardíase mostra aumento relativamente pequeno no verão e é a menos variável.[13]Lal A, Hales S, French N, et al. Seasonality in human zoonotic enteric diseases: a systematic review. PLoS One. 2012;7(4):e31883.
http://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0031883
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22485127?tool=bestpractice.com
A esquistossomose é endêmica em muitas partes do mundo, estimando-se 56 milhões de pessoas infectadas em 2005, principalmente na Ásia e América Latina.[5]Fürst T, Sayasone S, Odermatt P, et al. Manifestation, diagnosis, and management of foodborne trematodiasis. BMJ. 2012 Jun 26;344:e4093.
http://www.bmj.com/content/344/bmj.e4093.long
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22736467?tool=bestpractice.com
A prevalência tem sido elevada com o aumento da piscicultura, viagens e comércio de alimentos.