Prevenção primária

As vacinas licenciadas incluem RotaTeq® e Rotarix®. Sua segurança e eficácia foram confirmadas em ensaios clínicos em grande escala.[17][18][19]

A RotaTeq® é uma vacina de vírus vivo, pentavalente, composta por cepas humano-bovinas rearranjadas e é administrada em 3 doses. A Rotarix® é uma vacina monovalente atenuada (cepa G1P) administrada em 2 doses. As duas vacinas são altamente imunogênicas; oferecem proteção cruzada contra sorotipos comuns e reduzem a taxa de gastroenterite grave.[12]

Nenhuma vacina parece estar associada ao aumento do risco de intussuscepção.[19] O monitoramento pós-comercialização publicado em conjunto pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA e pela Food and Drug Administration dos EUA em 2007 relatou 35 pacientes com intussuscepção após a administração da vacina RotaTeq®; no entanto, o relatório afirma que os dados disponíveis não sugerem que a RotaTeq® esteja associada à intussuscepção.[20] Nenhuma dessas vacinas é recomendada em lactentes com história de intussuscepção.

O CDC recomenda a vacinação de todos os lactentes para prevenir gastroenterite grave por rotavírus.[12] A vacinação não é recomendada para adultos.

Prevenção secundária

As recomendações para prevenção secundária incluem:

  • Os surtos devem ser relatados imediatamente às autoridades de saúde adequadas.[14]

  • Administração de rotina da vacina contra o rotavírus aos lactentes aptos a recebê-la.[12]

  • Lavar as mãos frequentemente para minimizar a disseminação direta de pessoa a pessoa. Demonstrou-se que os desinfetantes à base de álcool reduzem as faltas ao trabalho devidas a diarreia.[47]

  • Desinfecção imediata de superfícies contaminadas com produtos de limpeza à base de água sanitária e lavagem imediata das roupas sujas. A solução de hipoclorito a 0.1% é um agente desinfetante alternativo.[48]

  • Pode ser prudente isolar ou agrupar pacientes com suspeita de infecção por norovírus.[49][14]

  • Máscaras faciais devem ser usadas se houver possibilidade de respingos de fluidos, como ocorre com pacientes incontinentes.[49][14]

  • A alta de um paciente afetado de uma unidade de urgência e emergência para uma instituição asilar só deve ser considerada quando se passarem 5 dias do desaparecimento dos sintomas. Para os pacientes irem para casa, um período de 2 dias sem sintomas é suficiente.[49]

O uso deste conteúdo está sujeito ao nosso aviso legal