Caso clínico
Caso clínico #1
Um homem de 35 anos apresenta-se no pronto-socorro com história de náuseas, vômitos e diarreia aquosa com duração de 1 dia. O paciente e sua esposa retornaram recentemente de um cruzeiro pelo Caribe, e sua esposa também apresenta diarreia leve. O paciente nega a presença de sangue ou muco nas fezes. Ele tem calafrios, mas não está febril. Ao exame físico, o paciente não tem febre nem icterícia, mas suas membranas mucosas estão secas. Sua frequência cardíaca é de 95 batimentos por minuto e a pressão arterial é de 110/70 mmHg. O abdome está flácido e insensível à palpação, apresentando ruídos hidroaéreos hiperativos.
Caso clínico #2
Uma mulher de 70 anos é levada de uma instituição asilar ao pronto-socorro com história de náuseas, vômitos em jato e diarreia não hemorrágica com duração de 1 dia. Ela reclama de dores generalizadas no corpo, calafrios e fadiga. A história médica pregressa inclui hipertensão e doença arterial coronariana. A pressão arterial ao exame físico é de 100/60 mmHg e a frequência cardíaca é de 110 batimentos por minuto. O abdome não está distendido ou sensível à palpação. Sua companheira de quarto na instituição asilar também teve diarreia por 2 dias.
Outras apresentações
Surtos de doença diarreica transmitida por alimentos ou água podem ocorrer em locais de trabalho, creches, residências, escolas, cruzeiros marítimos e restaurantes devido à contaminação de alimentos e da água. Os pacientes podem apresentar intolerância a lactose ou outro tipo de intolerância alimentar após um episódio de doença diarreica leve. Os pacientes podem ter febre alta com dor abdominal; neste caso, a presença de abdome agudo deve ser descartada. A transmissão direta de pessoa a pessoa pode causar gastroenterite em contatos domiciliares após o caso índice. Alguns pacientes podem apresentar depleção volêmica grave, desequilíbrio eletrolítico, acidose metabólica e insuficiência renal aguda.
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