História e exame físico
Principais fatores diagnósticos
comuns
presença de fatores de risco
Os principais fatores de risco incluem pouca idade (3 anos ou menos), especialmente se estiver frequentando creche; imunodeficiência de células T (infecção por HIV avançada, leucemia, linfoma, imunodeficiência primária das células T) ou imunossupressão; desnutrição; viagem internacional (especialmente para países não industrializados); contato com animais de fazenda; ingestão de água contaminada; exposição a água de piscina ou em atividades recreativas; contato com outras pessoas com diarreia; e troca de fraldas ou ida ao banheiro com crianças pequenas.
diarreia
A diarreia é encontrada em praticamente todos os casos e pode continuar por até 3 semanas ou algumas vezes por mais tempo; ela também pode ter uma natureza recidivante e remitente. As fezes tendem a ser de natureza aquosa e volumosa. Nos pacientes imunocomprometidos, a diarreia pode ser crônica e intratável.
Outros fatores diagnósticos
comuns
perda de peso
Na doença aguda, a diarreia pode continuar por até 4 semanas e pode ocorrer significativa perda de peso. Em pacientes com imunodeficiência nas células T, uma diarreia de grande volume é frequentemente associada a intensa perda de peso.
Incomuns
dor abdominal no quadrante superior direito
A colangite é uma característica de doença pancreatobiliar, ocasionalmente encontrada em pessoas gravemente imunocomprometidas.
icterícia
Pode significar colangite esclerosante, que pode, consequentemente, causar cirrose hepática, mas ocorre apenas em pessoas gravemente imunocomprometidas.
secreção nasal e dor facial
tosse e dispneia
O comprometimento traqueobrônquico tem ocorrido raramente em pacientes imunocomprometidos.
Fatores de risco
Fortes
contato com gado, especialmente bezerros e carneiros
viagem internacional
idade: 3 anos ou menos
Crianças com 3 anos de idade ou menos estão particularmente em risco, já tendo sido descritos surtos em creches.[70]
deficiência imune: mediada por células-T
Pessoas com imunidade comprometida das células T estão em risco de doença grave com a infecção por Cryptosporidium. As imunodeficiências das células T incluem infecção avançada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), leucemia, linfoma e imunodeficiência primária das células T.
natação e esportes aquáticos recreacionais
beber água não filtrada
A contaminação de fontes de abastecimento de água potável na comunidade tem o potencial de causar grandes surtos de criptosporidiose, pois o Cryptosporidium não morre com a cloração padrão. O maior surto ocorreu em Milwaukee em 1994.[73] Devido ao tamanho dos oocistos do Cryptosporidium (3 a 6 micrômetros), os filtros no ponto de uso usados para o controle devem ser apropriados para essa finalidade (osmose reversa ou filtros de 1 micrômetro absoluto, por exemplo).
idas ao banheiro ou trocas de fraldas de crianças menores
Contato com pessoas com diarreia, idas ao banheiro ou trocas de fraldas de crianças menores podem representar risco de transmissão de criptosporidiose.
Desnutrição
Estudos sugerem uma prevalência estimada de 10% a 20% da criptosporidiose em crianças com desnutrição aguda.[3]
O uso deste conteúdo está sujeito ao nosso aviso legal