Novos tratamentos

Terapias tópicas

Diversos enxaguatórios ou sprays orais foram desenvolvidos e comercializados como dispositivos médicos.[51] Eles incluem enxaguantes bucais eletrolíticos supersaturados de cálcio/fosfato e diversos agentes tópicos que visam reduzir a dor cobrindo as ulcerações orais. Nenhum desses agentes havia sido recomendado nas diretrizes da Multinational Association of Supportive Care in Cancer and the International Society of Oral Oncology em virtude da insuficiência de evidências.[22][45]​​​ Estudos adicionais estão em andamento. Existe um estudo que dá suporte ao uso profilático do enxágue bucal com dexametasona para estomatite secundária a everolimo.[52]

Probióticos

Mudanças no microbioma oral induzidas pela terapia contra o câncer podem ter um papel no desenvolvimento e na gravidade da MO.[18] Probióticos podem reduzir a gravidade da mucosite ao aprimorar a resposta imune e modificar a microbiota. Um ensaio clínico randomizado e controlado realizado com pacientes com carcinoma nasofaríngeo que receberam radioquimioterapia concomitante constatou que os pacientes tratados com uma combinação de probióticos apresentaram uma redução considerável na gravidade da MO; 45.7% dos pacientes desenvolveram MO de grau 3 no grupo de placebo, em comparação com 15.5% no grupo de combinação de probióticos.[53]

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