História e exame físico
Principais fatores diagnósticos
comuns
presença de fatores de risco
eritema e/ou ulceração da mucosa oral
As alterações da mucosa oral variam de eritema a ulceração irregular ou confluente com uma membrana pseudomembranosa superficial ou, raramente, necrose manifesta.[2]
As lesões podem ser uni ou bilaterais, e geralmente ficam limitadas à mucosa oral não queratinizada. Lugares comuns incluem a mucosa bucal, mucosa labial, parte ventral da língua e palato mole.[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Mucosite: mucosa "bucal"Do acervo de aulas de Rajesh V. Lalla, DDS, PhD, CCRP, DABOM; usado com permissão [Citation ends].
[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Mucosite: língua dorsolateralDo acervo de aulas de Rajesh V. Lalla, DDS, PhD, CCRP, DABOM; usado com permissão [Citation ends].
Pode ser complicada por infecção viral ou fúngica secundária.[1][2]
Outros fatores diagnósticos
comuns
sangramento intraoral
Pode ocorrer sangramento devido a lesões ulcerativas em pacientes trombocitopênicos secundário à quimioterapia em altas doses.[44]
comprometimento alimentar e/ou perda de peso
A capacidade de manter alimentação e hidratação oral normais é influenciada pela gravidade da mucosite. É importante determinar a presença e a extensão do comprometimento (por exemplo, se o paciente pode comer uma dieta normal, comer e engolir uma dieta modificada ou se é incapaz de comer ou beber adequadamente).
diarreia
Pode ser a primeira manifestação em pacientes com mucosite gastrointestinal associada.[34]
náuseas e/ou vômitos
Pode ser a primeira manifestação em pacientes com mucosite gastrointestinal associada.[34]
dor abdominal
Pode ser a primeira manifestação em pacientes com mucosite gastrointestinal associada.[34]
Incomuns
febre
A febre pode estar relacionada à presença de infecção secundária ou ser devido à neutropenia febril após quimioterapia.
Consulte Neutropenia febril.
Fatores de risco
Fortes
esquemas de quimioterapia intensiva
Alguns medicamentos quimioterápicos estão mais associados à mucosite do que outros.[4] A fluoruracila é um medicamento particularmente mucotóxico. Esquemas que envolvem dosagem em bolus de fluoruracila também têm maior probabilidade a causar mucosite do que aqueles que envolvem infusão por períodos mais longos. Além disso, sabe-se que esquemas de quimioterapia envolvendo docetaxel associado a doxorrubicina e ciclofosfamida (TAC) para câncer de mama conferem um risco maior de mucosite oral.
Pacientes submetidos a transplante de células-tronco hematopoiéticas, particularmente aqueles que recebem metotrexato, melfalana associada a metotrexato e BEAM (carmustina, etoposídeo, citarabina, melfalana), também apresentam risco significativo.[5][20]
radioterapia na cavidade oral
A toxicidade relacionada à radiação normalmente fica limitada à área incluída no campo de radiação. Portanto, a mucosite oral é mais comum entre pacientes com uma malignidade primária que envolve a cavidade oral ou orofaringe, em comparação com aqueles com malignidade primária em outros locais da cabeça e do pescoço.[12] A gravidade da mucosite induzida por radiação depende da dosagem e do calendário. A maioria dos pacientes que recebe mais de 50 Gy de radiação desenvolve mucosite ulcerativa, e essa condição é mais comum em pacientes que recebem calendários de fracionamento alterados que naqueles que recebem radioterapia convencional.[6][13]
quimiorradiação
Os pacientes que recebem quimioterapia concomitante com radioterapia de cabeça e pescoço têm maior probabilidade de desenvolver mucosite oral (MO) que aqueles que não recebem.[13]
Além disso, pacientes submetidos a transplante de células-tronco hematopoiéticas e recebendo irradiação corporal total, como parte de esquemas de condicionamento mieloablativo, apresentam maior risco de desenvolver MO grave.[20]
Fracos
polimorfismos genéticos em enzimas metabólicas do medicamento
Polimorfismos em genes que codificam enzimas envolvidas no metabolismo de agentes quimioterápicos podem afetar o risco de mucosite. Por exemplo, uma mutação na di-hidropirimidina desidrogenase, que metaboliza a fluoruracila, resulta em aumento da mucosite quando a fluoruracila é usada no tratamento.[21]
uso de terapias direcionadas e imunoterapias
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