Novos tratamentos
Predição de risco baseada em biomarcadores
Como muitas condições, há um crescente interesse nos papéis desempenhados pelos biomarcadores cardíacos na patogênese e, por conseguinte, no aspecto de tratamento da fibrilação atrial (FA). Os escores de predição de risco baseada em biomarcadores, como ABC-AF, podem se tornar adjuvantes a escores existentes, como o CHA₂DS₂-VASc.[186]
Novas tecnologias para detecção de FA
Dispositivos portáteis, como smartwatches, podem incorporar sensores ópticos para fornecer informações sobre a frequência e o ritmo cardíacos, e vários estudos avaliaram seu uso na detecção da FA. Por exemplo, o Apple Heart Study constatou que cerca de 0.5% dos mais de 400,000 participantes receberam um alerta sobre uma potencial FA do algoritmo de notificação de pulso irregular do seu smartwatch. Os pacientes que receberam esse alerta foram acompanhados com um eletrodo adesivo de ECG portátil por até 7 dias. Dos pacientes que devolveram os eletrodos adesivos de ECG para análise, a FA estava presente em 34%. Para os pacientes notificados sobre o pulso irregular durante o uso do eletrodo adesivo de ECG, houve um valor preditivo positivo de observar simultaneamente a FA no ECG de 0.84 (IC de 95% 0.76-0.92).[187] São necessários estudos adicionais em grande escala para esclarecer o papel das novas tecnologias de monitoramento na detecção precoce da FA.[3] Outra nova área de interesse é o rastreamento da FA em idosos com o objetivo de prevenir AVC´s, por exemplo usando-se um registro de ECG portátil ou loop event recorder implantável. Até o momento, os resultados são mistos, e aguardam-se novos dados.[3]
Infusão de etanol
A infusão de etanol na veia de Marshall foi investigada para o tratamento da FA persistente. Uma metanálise constatou que, em comparação com a ablação isolada, a ablação com infusão de etanol na veia de Marshall foi associada a uma taxa mais alta de liberdade da FA em longo prazo, e segurança comparável.[188]
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