História e exame físico
Principais fatores diagnósticos
comuns
presença de fatores de risco
Os principais fatores de risco incluem cirurgia ou trauma recente, e apendicite ou diverticulite recente.[1]
febre ou hipotermia
Potencial sinal de sepse, embora não específico; deve induzir investigações adicionais, principalmente em indivíduos com patologia intra-abdominal conhecida ou cirurgia ou instrumentação recente. Em pacientes imunocomprometidos mais idosos, é comum a hipotermia com abscesso intra-abdominal (AIA).
dor abdominal
Comum em pacientes com AIA relacionado à apendicite e diverticulite perfuradas. A dor pode estar presente como uma sensibilidade focal ou dor abdominal inespecífica generalizada. Em pacientes em pós-operatório, a dor pode ser camuflada pela incisão cirúrgica ou pelo uso pós-operatório de narcóticos. Ela pode ser diferenciada da dor pós-operatória ou incisional pelo fato de que não melhora com o tempo.
Incomuns
dor à palpação e sensação de preenchimento retal
O abscesso pararretal ou abscesso pélvico inferior pode ser acompanhado de dor à palpação no exame de toque retal.
Outros fatores diagnósticos
comuns
taquicardia
A taquicardia leve é comum, mas geralmente é multifatorial.
alteração nos hábitos intestinais/função intestinal anormal
Sintoma inespecífico, mas íleo paralítico, constipação ou diarreia podem ocorrer.
íleo paralítico prolongado
Íleo paralítico prolongado, ainda que inespecífico, deve levantar suspeitas de AIA.
anorexia/falta de apetite
Maior probabilidade de estar associada à apendicite, mas pode estar associada à infecção intra-abdominal.
náuseas e vômitos
Os pacientes podem apresentar sintomas de náusea e vômitos, assim como calafrios e sudorese noturna.
Incomuns
massa palpável
Mais frequente com apendicite ou diverticulite em uma pessoa magra.
sinais de sepse
Dependendo da resposta inflamatória sistêmica individual, os pacientes podem apresentar sepse ou choque séptico. Também pode ocorrer logo após a drenagem de um AIA.
A apresentação varia desde sintomas súbitos e inespecíficos (por exemplo, indisposição com temperatura normal) a sinais graves com evidências de disfunção de múltiplos órgãos e choque séptico. Os pacientes podem apresentar sinais de taquicardia, taquipneia, hipotensão, febre ou hipotermia, enchimento capilar lentificado, pele manchada ou pálida, cianose, estado mental recém-alterado, débito urinário reduzido.[20]
uso de corticosteroide pré-operatório
O uso de corticosteroide pré-operatório foi associado com o aumento do risco de sepse intra-abdominal após a cirurgia para doença de Crohn.[25]
Fatores de risco
Fortes
cirurgia ou trauma recentes, apendicite, diverticulite ou úlcera perfurada
Pacientes com cirurgia abdominal recente, trauma que requer laparotomia e infecções intra-abdominais comuns (apendicite, diverticulite) apresentam risco de abscesso intra-abdominal (AIA).[1] Pacientes que requerem ressecção intestinal e anastomose apresentam o particular risco de vazamento anastomótico (1.5%) e formação de abscesso abdominal.[16]
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