Complicações
A descontinuidade abrupta ou os esquemas de suspensão gradual acelerados dos antidepressivos podem aumentar o risco de sintomas de abstinência, como tontura, irritabilidade, ansiedade, agitação, sudorese, náuseas, palpitações e cefaleia.[65][75] Para minimizar esses riscos, recomenda-se um esquema de suspensão gradual e proporcional com monitoramento rigoroso.[65][75] Os medicamentos com meia-vida mais curta (por exemplo, paroxetina) devem ser suspensos de maneira mais lenta. Esse processo pode levar vários meses, progredindo a uma taxa confortável para o paciente.[76] Os sintomas de abstinência podem variam de leves e transitórios a prolongados e graves. Um monitoramento rigoroso é necessário para garantir que quaisquer sintomas de abstinência não representem um retorno dos sintomas de TAS.[65][75]
Outros transtornos de ansiedade podem ser anteriores, ocorrer concomitantemente ou posteriores ao início do transtorno afetivo sazonal (TAS).
Os transtornos de ansiedade comórbidos são tratáveis por farmacoterapia com um inibidor seletivo de recaptação de serotonina ou inibidor seletivo de recaptação de serotonina-noradrenalina usada para tratar o TAS.
A terapia cognitivo-comportamental também pode ser considerada, já que é um tratamento eficaz para transtornos de ansiedade.
Indica-se encaminhamento a um psiquiatra ou outro profissional de saúde mental na presença de níveis mais graves de ansiedade já que podem interferir na adesão ao tratamento.
Os transtornos relacionados ao uso de substâncias podem se desenvolver como um meio de controlar os sintomas do humor e podem complicar a resposta ao tratamento.[14][36]
As alterações sazonais nos padrões de uso indevido de substâncias devem ser avaliadas de maneira rotineira.
Uma análise toxicológica pode ser realizada.
Informações colaterais de familiares podem ser úteis.
Pode-se indicar o encaminhamento a programas de tratamento contra o uso indevido de substâncias.
Visão geral dos transtornos relacionados ao uso de substâncias e overdose
Há um aumento do risco de suicídio em adultos jovens (bem como crianças e adolescentes, que estão além do escopo deste tópico) com transtorno depressivo maior ou outros transtornos psiquiátricos, especialmente durante os primeiros meses de tratamento com antidepressivos, em comparação com placebo.[74]
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