Algoritmo de tratamento

Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal

AGUDA

assintomático

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1ª linha – 

anti-helmíntico

O tratamento com anti-helmínticos é indicado quando vermes adultos são excretados ou ovos característicos são observados nas fezes. Os tratamentos de primeira linha incluem albendazol, mebendazol ou ivermectina.[45]​​ Uma formulação de mebendazol em comprimidos mastigáveis está disponível em alguns países. O pirantel é considerado uma alternativa aceitável, mas raramente é usado nos EUA. O levamisol também é considerado uma alternativa aceitável em alguns países (e está na lista de medicamentos essenciais da OMS), mas não está disponível nos EUA e na Europa.[47]

Embora o uso disseminado de benzimidazóis em crianças não tenha evidenciado problemas de segurança específicos, há dados limitados sobre pacientes <2 anos de idade.[24]​​[49][50] A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera seguros estes medicamentos em crianças com 12 meses de idade ou mais, quando usados em doses adequadas.[51]​​​ O pirantel pode ser usado em pacientes de todas as idades.[52]

Os riscos e benefícios do tratamento devem ser cuidadosamente ponderados antes da administração desses medicamentos durante a gestação, particularmente no primeiro trimestre. Se uma mulher no primeiro trimestre de gestação for diagnosticada com ascaríase, deverá aguardar até o segundo trimestre para receber o tratamento. A OMS recomenda o tratamento com albendazol ou mebendazol no segundo e terceiro trimestres de gestação.[51]​​​

Opções primárias

albendazol: crianças de 12 meses a 2 anos de idade: 200 mg por via oral em dose única; crianças ≥2 anos de idade e adultos: 400 mg por via oral em dose única

ou

mebendazol: crianças ≥2 anos de idade e adultos: 500 mg por via oral em dose única ou 100 mg duas vezes ao dia por 3 dias

ou

ivermectina: crianças com ≥15 kg e adultos: 150-200 microgramas/kg em dose única

Opções secundárias

pirantel: crianças e adultos: 11 mg/kg por via oral em dose única, máximo de 1000 mg/dose

ou

levamisol: crianças e adultos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

pneumonite

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1ª linha – 

tratamento sintomático

Antitussígenos, anti-histamínicos, broncodilatadores e corticosteroides podem ajudar a controlar os sintomas.[26] Nenhum anti-helmíntico mostrou destruir as larvas durante a fase migratória de infecção.

sintomas gastrointestinais

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1ª linha – 

anti-helmíntico

O tratamento com anti-helmínticos é indicado quando vermes adultos são excretados ou ovos característicos são observados nas fezes. Os tratamentos de primeira linha incluem albendazol, mebendazol ou ivermectina.[45]​ Uma formulação de mebendazol em comprimidos mastigáveis está disponível em alguns países. Pirantel é considerado uma alternativa aceitável, mas raramente é usado nos EUA. Levamisol também é considerado uma alternativa aceitável em alguns países (e está na lista de medicamentos essenciais da OMS), mas não está disponível nos EUA e na Europa.[47]

Embora o uso disseminado de benzimidazóis em crianças não tenha evidenciado problemas de segurança específicos, não há dados sobre pacientes <2 anos de idade.[24]​​[49][50] A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera seguros estes medicamentos em crianças com 12 meses de idade ou mais, quando usados em doses adequadas.[51]​ O pirantel pode ser usado em pacientes de todas as idades.[52]

Os riscos e benefícios do tratamento devem ser cuidadosamente ponderados antes da administração desses medicamentos durante a gestação, particularmente no primeiro trimestre. Se uma mulher no primeiro trimestre de gestação for diagnosticada com ascaríase, deverá aguardar até o segundo trimestre para receber o tratamento. A OMS recomenda o tratamento com albendazol ou mebendazol no segundo e terceiro trimestres de gestação.[51]

Opções primárias

albendazol: crianças de 12 meses a 2 anos de idade: 200 mg por via oral em dose única; crianças ≥2 anos de idade e adultos: 400 mg por via oral em dose única

ou

mebendazol: mebendazol: crianças ≥2 anos de idade e adultos: 500 mg por via oral em dose única ou 100 mg duas vezes ao dia por 3 dias

ou

ivermectina: crianças com ≥15 kg e adultos: 150-200 microgramas/kg em dose única

Opções secundárias

pirantel: crianças e adultos: 11 mg/kg por via oral em dose única, máximo de 1000 mg/dose

ou

levamisol: crianças e adultos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

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1ª linha – 

anti-helmíntico associado a cuidados de suporte

Em casos de obstrução intestinal sem complicações (dor abdominal persistente, massa abdominal sensível persistente, massa abdominal imóvel após 24 horas de tratamento clínico ou sinais de toxemia), o tratamento clínico geralmente é bem-sucedido.[1][5][27][54]

A piperazina é o tratamento de primeira linha recomendado em pacientes com obstrução intestinal. Ela paralisa os ascárides adultos, permitindo que sejam naturalmente expelidos pelo intestino por peristaltismo. Os pacientes não devem receber clorpromazina concomitante, pois podem ocorrer convulsões. A piperazina e o pirantel são antagonistas e não devem ser administrados juntos.

Se a piperazina não estiver disponível, pode-se também usar albendazol, mebendazol ou pirantel; entretanto, deve-se tomar cuidado ao usar outros anti-helmínticos, pois podem estar associados à causa ou ao agravamento da obstrução.[55][56]

Deve-se instituir o tratamento de suporte com sucção nasogástrica, jejum, hidratação intravenosa e reposição eletrolítica.[22][24][25]

Opções primárias

piperazina: crianças: 75 mg/kg por via oral uma vez ao dia por 2 dias, máximo de 3500 mg/dia; adultos: 3500 mg por via oral uma vez ao dia por 2 dias

Opções secundárias

albendazol: crianças de 12 meses a 2 anos de idade: 200 mg por via oral em dose única; crianças ≥2 anos de idade e adultos: 400 mg por via oral em dose única

ou

mebendazol: crianças ≥2 anos de idade e adultos: 500 mg por via oral em dose única ou 100 mg duas vezes ao dia por 3 dias

ou

pirantel: crianças e adultos: 11 mg/kg por via oral em dose única, máximo de 1000 mg/dose

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Considerar – 

cirurgia

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A intervenção cirúrgica para a remoção de bolos de vermes é indicada quando há dor abdominal persistente, massa abdominal sensível persistente, massa abdominal imóvel após 24 horas de tratamento clínico ou sinais de toxemia.[57]

Se o bolo parasitário não puder ser movido manualmente para o cólon e expelido, uma enterotomia pode ser necessária. Em casos de gangrena ou infarto, poderá ser necessária a ressecção do intestino acometido.[52]

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1ª linha – 

anti-helmíntico

O tratamento com anti-helmínticos é indicado quando vermes adultos são excretados ou ovos característicos são observados nas fezes. Os tratamentos de primeira linha incluem albendazol, mebendazol ou ivermectina.[45]​ O pirantel é considerado uma alternativa aceitável, mas raramente é usado nos EUA. O levamisol também é considerado uma alternativa aceitável em alguns países (e está na lista de medicamentos essenciais da OMS), mas não está disponível nos EUA e na Europa.[47]

Embora o uso disseminado de benzimidazóis em crianças não tenha evidenciado problemas de segurança específicos, não há dados sobre pacientes <2 anos de idade.[24]​​[49][50] A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera seguros estes medicamentos em crianças com 12 meses de idade ou mais, quando usados em doses adequadas.[51]​ O pirantel pode ser usado em pacientes de todas as idades.[52]

Os riscos e benefícios do tratamento devem ser cuidadosamente ponderados antes da administração desses medicamentos durante a gestação, particularmente no primeiro trimestre. Se uma mulher no primeiro trimestre de gestação for diagnosticada com ascaríase, deverá aguardar até o segundo trimestre para receber o tratamento. A OMS recomenda o tratamento com albendazol ou mebendazol no segundo e terceiro trimestres de gestação.[51]

Opções primárias

albendazol: crianças de 12 meses a 2 anos de idade: 200 mg por via oral em dose única; crianças ≥2 anos de idade e adultos: 400 mg por via oral em dose única

ou

mebendazol: crianças ≥2 anos de idade e adultos: 500 mg por via oral em dose única ou 100 mg duas vezes ao dia por 3 dias

ou

ivermectina: crianças com ≥15 kg e adultos: 150-200 microgramas/kg em dose única

Opções secundárias

pirantel: crianças e adultos: 11 mg/kg por via oral em dose única, máximo de 1000 mg/dose

ou

levamisol: crianças e adultos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

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associado a – 

colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) ou cirurgia

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

O envolvimento hepatobiliar e/ou pancreático pode manifestar-se como uma das síndromes a seguir: cólica biliar, colecistite acalculosa, colangite aguda, pancreatite aguda ou abscesso hepático.

Em cenários providos de recursos, vermes obstrutores podem frequentemente ser removidos por CPRE.[5][27] A piperazina também pode ser usada para paralisar os vermes, mas alguns especialistas argumentam que esse tratamento impede o retorno migratório dos vermes da árvore biliar para o duodeno.[52]

Na falha ou ausência de CPRE, a cirurgia é a alternativa final para aliviar a obstrução.[24]

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Considerar – 

analgesia

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Os pacientes com cólica pancreática ou biliar requerem analgesia apropriada.

Opções primárias

sulfato de morfina: crianças: 0.1 a 0.2 mg/kg por via intravenosa/intramuscular/subcutânea a cada 2-4 horas quando necessário, ou 0.2 a 0.5 mg/kg por via oral (liberação imediata) a cada 4-6 horas quando necessário; adultos: 2-15 mg por via intravenosa/intramuscular a cada 3-4 horas quando necessário, ou 10-30 mg por via oral (liberação imediata) a cada 3-4 horas quando necessário

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Considerar – 

antibióticos de amplo espectro

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Os pacientes com colangite aguda por Ascaris lumbricoides impactado frequentemente apresentam infecção bacteriana secundária e sepse; portanto, eles devem receber antibióticos de amplo espectro e outras medidas de suporte, como reposição eletrolítica e de fluidos, além da remoção dos ascárides.[52] As diretrizes locais para sepse devem ser seguidas; a escolha do antibiótico depende dos padrões locais de resistência e susceptibilidade.

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