Insuficiência respiratória aguda

Hipóxia

A insuficiência respiratória hipóxica é diagnosticada em pacientes sem doença pulmonar crônica quando, no ar ambiente, há:

• oximetria de pulso decrescente com 92% de saturação, ou

• oximetria de pulso inicial <80% de saturação.

A insuficiência respiratória grave é diagnosticada quando a gasometria arterial mostra pressão parcial de oxigênio (PaO₂) arterial de <8 kPa (<60 mmHg) no ar ambiente.[45]Moss M, Ingram RH. Respiratory failure. In: Dale DC, ed. ACP medicine. New York, NY: WebMD Professional Publishing; 2007:2719-29.

Os pacientes com doença pulmonar crônica podem apresentar leituras baixas na oximetria de pulso e valores iniciais de PaO₂ de 6.7 kPa (50 mmHg), dificultando reconhecer o agravamento da hipóxia. Diminuição de 10% da oxigenação inicial pode indicar insuficiência respiratória iminente em pacientes com doença pulmonar crônica.

Hipercapnia

A insuficiência respiratória hipercápnica é diagnosticada em pacientes sem doença pulmonar crônica quando há hipóxia e:

• elevação aguda da PaCO₂ arterial >6.0 a 6.7 kPa (>45 a 50 mmHg) e

• acidose associada (pH <7.35).[45]Moss M, Ingram RH. Respiratory failure. In: Dale DC, ed. ACP medicine. New York, NY: WebMD Professional Publishing; 2007:2719-29.

Pacientes com doença pulmonar crônica geralmente conseguem tolerar níveis de PaCO₂ de até 10.7 kPa (80 mmHg) com compensação renal secundária. No entanto, o aumento da acidose (diminuição do pH) nesses pacientes é um indicativo de insuficiência respiratória.