Rastreamento
O rastreamento para deficiência de folato não é recomendado como rotina. Entretanto, em pacientes com doenças associadas à deficiência de folato, a detecção precoce pode propiciar a suplementação com ácido fólico, que é uma correção simples da causa subjacente. A suplementação pode prevenir o desenvolvimento de anemia megaloblástica e defeitos do tubo neural no feto.
Grupos de risco
Determinados grupos de pacientes apresentam risco elevado de desenvolverem deficiência:
Grupos de baixa condição socioeconômica com desnutrição
Idosos com ingestão alimentar deficiente
Pessoas que fazem uso indevido de álcool
Gestantes, lactantes e bebês prematuros
Pessoas com anemia hemolítica crônica ou dermatite esfoliativa crônica
Pessoas que tomam medicamentos que interferem na absorção e no metabolismo do folato
Pessoas com má absorção hereditária de folato e erros inatos do metabolismo do folato
Pessoas com estados diarreicos crônicos e outros distúrbios intestinais
Pacientes com diálise crônica
Lactentes alimentados exclusivamente com leite de cabra e crianças com defeitos congênitos no metabolismo e que recebem uma dieta sintética.
Exames de rastreamento
O hemograma completo pode mostrar um volume corpuscular médio (VCM) elevado com ou sem hemoglobina baixa. Isso implica realizar exames adicionais em busca de causas da macrocitose, os quais incluem o nível do folato sérico. Os grupos de risco são examinados em geral quanto à deficiência de folato se o hemograma completo estiver anormal.
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