Algoritmo de tratamento

Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal

AGUDA

todos os pacientes

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tratamento do quadro clínico subjacente

Se uma causa orgânica for identificada, o tratamento apropriado é necessário. Por exemplo, se a criança tiver uma história de vômitos, diarreia ou febre prolongados, a doença subjacente deve ser tratada; se houver história de depressão, ansiedade ou outros problemas de saúde mental parental, o encaminhamento a um especialista em saúde mental pode ser necessário; se houver suspeita de negligência infantil, o encaminhamento para os Serviços de Proteção à Criança deve ser considerado.

No entanto, os médicos devem ter em mente que problemas orgânicos (por exemplo, deficiências de nutrientes) podem resultar de deficit no crescimento com uma origem não orgânica, e conflitos entre pais e filhos durante as refeições podem resultar de deficit no crescimento devido a uma origem orgânica.

Os problemas devem ser tratados de maneira gradativa, dependendo da gravidade da condição.

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associado a – 

apoio multidisciplinar aos pais e familiares

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

O apoio alimentar deve ser fornecido se houver preocupação com o deficit no crescimento nas primeiras semanas de vida. Em lactentes, isso começa com uma consulta de lactação para lactentes em amamentação e suplementação adicional com fórmula quando indicada, com o objetivo de aumentar o volume de alimentação e a densidade calórica da fórmula ou do leite materno, se necessário, ao mesmo tempo que considera as necessidades livres de água.[1]​ Em bebês mais velhos e crianças, os suplementos nutricionais e os alimentos fortificados podem ser úteis quando não é possível satisfazer as necessidades de um ou mais nutrientes.[24] Em bebês mais velhos, isso pode ser feito através da adição de fórmula em pó ou óleo.

Em bebês e crianças, o foco deve ser o aumento de calorias usando alimentos calóricos densos, como abacate, creme de leite e manteiga de amendoim, mas evitando alimentos de baixo valor nutricional, como alimentos doces e fritos. As crianças que recebem suplementação nutricional oral devem ser avaliadas regularmente para decidir se a mesma deve ser mantida.[1]

As crianças devem ser auxiliadas na transição para a dieta familiar e para um comportamento adequado à idade no momento das refeições. A primeira infância é o momento para ajudar a criança a desenvolver hábitos nutricionais que promovam a saúde. O encaminhamento para um nutricionista pediátrico também pode ser apropriado e o encaminhamento precoce para apoio multidisciplinar pode ajudar a reduzir a gravidade da desnutrição e das dificuldades alimentares.[1]

As famílias devem ser aconselhadas a proporcionar uma dieta saudável e diversificada; quaisquer suplementos nutricionais devem ser oferecidos após as refeições, e não como substitutos destas.

Consistência nas rotinas de refeições familiares e lanches (em ambos os horários e lugares) é encorajada, eliminando hábitos como consumir pequenas porções de alimentos o dia inteiro, diminuindo as distrações e abordando assuntos agradáveis.

As crianças devem estar ativamente envolvidas na preparação das refeições, se possível, e serem encorajadas a tocar e pegar nos alimentos para promover o aumento do apetite.

O objetivo do tratamento é a velocidade sustentada de ganho de peso esperada para a idade, sem a necessidade de suplementos prescritos; portanto, as crianças que recebem suplementação nutricional oral devem ser avaliadas regularmente para decidir se a mesma deve ser mantida.[1] Os seguintes fatores devem ser levados em consideração: alteração de peso, crescimento linear, ingestão de outros alimentos, tolerância, adesão, as visões dos pais ou cuidadores.[36]

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horário das refeições e suporte nutricional

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

​Suplementos nutricionais devem ser usados em conjunto com uma ajuda na transição da criança à dieta da família e comportamento no horário das refeições apropriado à idade. A primeira infância é o momento para ajudar a criança a desenvolver hábitos nutricionais que promovam a saúde. O encaminhamento para um nutricionista pediátrico também pode ser apropriado e o encaminhamento precoce para apoio multidisciplinar pode ajudar a reduzir a gravidade da desnutrição e das dificuldades alimentares.[1]

O apoio alimentar deve ser fornecido se houver preocupação com o deficit no crescimento nas primeiras semanas de vida. Em lactentes, isso começa com uma consulta de lactação para lactentes em amamentação e suplementação adicional com fórmula quando indicada, com o objetivo de aumentar o volume de alimentação e a densidade calórica da fórmula ou do leite materno, se necessário, ao mesmo tempo que considera as necessidades livres de água.[1] Em bebês mais velhos e crianças, os suplementos nutricionais e os alimentos fortificados podem ser úteis quando não for possível satisfazer as necessidades de um ou mais nutrientes.[24] Em bebês mais velhos, isso pode ser feito através da adição de fórmula em pó ou óleo.

Em bebês e crianças, o foco deve ser o aumento de calorias usando alimentos calóricos densos, como abacate, creme de leite e manteiga de amendoim, mas evitando alimentos de baixo valor nutricional, como alimentos doces e fritos.

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Considerar – 

ciproeptadina

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A ciproeptadina (um anti-histamínico com efeitos anti-serotonérgicos) demonstrou ser segura e eficaz em curto prazo (não estudada em longo prazo) para melhorar a ingestão oral, o ganho de peso e o comportamento durante as refeições. Existem algumas evidências que dão suporte à ciproeptadina como ferramenta farmacológica para ganho de peso em crianças.[1][42]​​ Isso geralmente é considerado após tratamento não farmacológico e caso a caso.[1]

Opções primárias

ciproeptadina: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

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encaminhamento a especialista

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

O encaminhamento a uma clínica especializada em crescimento e nutrição pode ser valioso para avaliação interdisciplinar e tratamento. Os profissionais da saúde devem considerar o envolvimento de fonoaudiólogos, nutricionistas, terapeutas ocupacionais e psicólogos ou outros profissionais apropriados. O encaminhamento para intervenção precoce, um programa de apoio como o Head Start, serviços especializados em escolas públicas e apoio de serviço social também podem ajudar no apoio aos pais e às famílias.[1]

A hospitalização raramente é indicada; no entanto, existem circunstâncias selecionadas em que é recomendado pela American Academy of Family Physicians (AAFP). Estas incluem: incapacidade ou ansiedade extrema dos pais; interação extremamente desfavorável entre pai/mãe e filho; necessidade de documentação precisa da ingestão nutricional; falha no tratamento ambulatorial; fatores psicossociais que colocam em risco a segurança da criança; doença subjacente ou problema clínico grave; desnutrição grave ou desidratação.[37] Além disso, também é recomendado considerar a internação em caso de suspeita de abuso infantil, uma causa rara de deficit no crescimento.[37] ConsulteAbuso infantil

A alimentação por sonda enteral só deve ser considerada quando houver sérias preocupações sobre o ganho de peso e somente após a conclusão de uma avaliação multidisciplinar especializada apropriada. Além disso, a intervenção só deve ser realizada como último recurso, após a tentativa de outras intervenções sem melhora.[36]

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