Prognóstico

Várias avaliações de acompanhamento constataram que, em idade escolar, a maioria das crianças com história de deficit no crescimento tem peso normal, embora várias continuem a ser menores que seus colegas da mesma idade.[39][43]

Quando o desempenho cognitivo e acadêmico foi considerado, em idade escolar, crianças com deficit no crescimento recrutadas em unidades básicas de saúde ou locais comunitários apresentaram escores médios de QI que foram aproximadamente 4 pontos mais baixas que as de crianças com uma história de crescimento adequado.​[15][17][39][44]​ Esses achados sugerem que o deficit no crescimento precoce pode resultar em um impacto pequeno, porém possivelmente importante, no desempenho cognitivo, mas não em deficits graves como indicado por estudos prévios focados em crianças hospitalizadas.

Um acompanhamento de crianças com deficit no crescimento nos primeiros 2 anos de vida constatou que, aos 8 anos de idade, as crianças com história de deficit no crescimento foram mais baixas, mais magras e tiveram notas menores em matemática que crianças sem história de deficit no crescimento.[45] Entretanto, não houve diferenças entre os grupos no QI, na leitura ou nos problemas comportamentais. A intervenção doméstica aliviou parcialmente os efeitos negativos do deficit no crescimento sobre a altura, o índice de massa corporal (IMC), o desempenho em matemática e o comportamento escolar de crianças com 8 anos de idade.[45] Um dos únicos estudos que acompanhou o crescimento desde a infância à adolescência observou que os efeitos educacionais em longo prazo do deficit no crescimento foram associados a variáveis de confundimento, sugerindo que o deficit no crescimento no contexto de pobreza traz riscos, mas que no contexto de bons recursos econômicos não é causa de grande preocupação.[46]

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