Rastreamento
Devido à natureza "silenciosa" da displasia do desenvolvimento do quadril (DDQ) em crianças antes da idade de engatinharem ou andarem, o rastreamento universal usando o exame físico é a prática padrão.
Exame físico
Os testes de Barlow e Ortolani são usados para identificar instabilidade do quadril em lactentes até que o aumento da musculatura limite sua utilidade e sensibilidade (aproximadamente aos 3-6 meses de idade). Depois dessa idade, deve ser feita uma avaliação da abdução do quadril. A DDQ pode ser bilateral, então a abdução simétrica pode estar presente, embora a abdução do quadril seja limitada.
Ultrassonografia
Embora alguns países usem a ultrassonografia como uma ferramenta de rastreamento universal, a função da ultrassonografia como exame de rastreamento é controversa.[23][24] As diretrizes do Canadá e EUA não recomendam o rastreamento universal pela ultrassonografia em neonatos. Nos EUA, as diretrizes sugerem que a ultrassonografia é um exame de rastreamento útil nas crianças com um risco muito maior que o risco médio de DDQ (rastreamento seletivo).[11]
Diretrizes prévias recomendam a ultrassonografia em todas as mulheres com apresentação de nádegas a termo. Porém, em um estudo prospectivo bem controlado, 90% dos quadris inicialmente identificados como anormais normalizaram-se espontaneamente em 2 a 6 semanas.[5] Portanto, para minimizar a chance de falso-positivos, o rastreamento por ultrassonografia deve ser protelado até cerca de 6 semanas de idade.[6]
Uma diretriz de prática clínica baseada em evidências apoia a realização de um estudo de imagem antes dos 6 meses de idade em crianças com um ou mais dos seguintes fatores de risco: história de instabilidade clínica, história familiar positiva ou apresentação de nádegas.[11]
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