Complicações
Também denominada distúrbio do crescimento proximal do fêmur. Pode ocorrer após qualquer método de tratamento usado para displasia do desenvolvimento do quadril (DDQ).
Possui uma variedade de gravidades e a incidência relatada varia de 0% a >60%.[50]
É um indicador de prognóstico desfavorável para o quadril afetado.[6][47]
Acredita-se ser causada pela pressão em excesso sobre a cabeça do fêmur e compressão do suprimento de sangue extrínseco para a epífise femoral.
Monitoramento radiográfico rigoroso é necessário para realizar o diagnóstico.
Pode ser identificada após tratamento fechado ou aberto da instabilidade do quadril e pode provocar a necessidade de procedimentos cirúrgicos subsequentes.
A displasia acetabular demonstrou causar doença articular degenerativa radiográfica, principalmente em mulheres.
Se ainda for associada à subluxação, a doença articular degenerativa mais rápida é provável ocorrer antes e com alterações mais graves.[33]
A presença de um falso acetábulo está associada à artrite degenerativa e dor precoces.
Os sintomas das alterações degenerativas incluem dor e limitação da amplitude de movimentos.
O diagnóstico é confirmado por radiografia simples.
O tratamento inclui o uso de anti-inflamatórios não esteroidais, fisioterapia e modificação da atividade. Se os sintomas justificarem, pode-se considerar artroplastia do quadril em pessoas com esqueleto maduro.
Causada por luxações dos quadris unilaterais não tratadas.[6]
Uma luxação do quadril unilateral não tratada provocará uma desigualdade funcional no comprimento da perna. Essa desigualdade pode ser significativa e geralmente é o achado clínico que permite o diagnóstico.
A luxação do quadril, em associação com a desigualdade no comprimento do membro, pode se tornar sintomática. A luxação de quadril não tratada pode tornar-se dolorida devido às alterações degenerativas. A desigualdade no comprimento da perna pode contribuir para alteração da marcha e lombalgia e/ou dor no joelho.
Pode-se usar uma palmilha especial no lado afetado para limitar os sintomas decorrentes do comprimento funcional da perna.
Causada por luxações dos quadris unilaterais não tratadas.[6] Uma luxação do quadril unilateral não tratada pode causar a limitação da amplitude de movimento do quadril com adução fixa, que então altera o estresse no joelho, causando joelho valgo. Isso pode posteriormente resultar em dor no joelho e desalinhamento.
O diagnóstico é feito no exame físico clínico e com uma radiografia de alinhamento do membro inferior ortostático.
O tratamento inclui o uso de anti-inflamatórios não esteroidais, fisioterapia, modificação da atividade e/ou cinta no joelho varo.
Causada por luxações dos quadris unilaterais não tratadas.[6] Uma luxação do quadril unilateral não tratada pode causar limitação da amplitude de movimento do quadril, a qual pode causar maior mobilidade e estresse sobre a coluna lombar.
O diagnóstico é feito no exame físico clínico e com uma radiografia da coluna lombar e, potencialmente, uma ressonância nuclear magnética (RNM).
Pode decorrer do posicionamento subideal dentro da cinta (por exemplo, suspensório de Pavlik), abdução forçada e/ou flexão em excesso. Provoca limitações da amplitude ativa de movimentos dos membros inferiores.
A paralisia de nervo mais comum observada com o uso do suspensório de Pavlik é a paralisia do nervo femoral. As crianças com paralisia do nervo femoral terão perda da extensão ativa do joelho.
Ao se identificar uma paralisia de nervo decorrente do suspensório de Pavlik, são necessários ajustes e eventual descontinuação do suspensório; porém, as paralisias dos nervos geralmente se recuperam.
A eficácia do tratamento com o suspensório de Pavlik é menor nos casos associados à paralisia do nervo.[56]
O uso deste conteúdo está sujeito ao nosso aviso legal