Algoritmo de tratamento

Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal

Inicial

antes dos resultados da cultura: sem fatores de risco para patógeno resistente a múltiplos medicamentos

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1ª linha – 

monoterapia antibiótica empírica

Para o tratamento de pacientes com suspeita ou confirmação de pneumonia por COVID-19, consulte Doença do coronavírus 2019 (COVID-19). A pneumonia devida à COVID-19 não é abordada neste tópico.

Ausência dos fatores de risco a seguir: antibioticoterapia nos últimos 90 dias; choque séptico ocorrendo durante a pneumonia associada à ventilação mecânica (PAVM); síndrome do desconforto respiratório agudo prévio à PAVM; hospitalizado há 5 dias ou mais; terapia renal substitutiva aguda realizada previamente ao início da PAVM; detecção de bacilos Gram-negativos em coloração de Gram de alta qualidade; doença estrutural pulmonar; e intubação e ventilação mecânicas.[1]

Esquemas de antibioticoterapia empíricos sempre devem ser adaptados aos padrões locais de resistência; deve-se realizar um antibiograma.[73]

Se um paciente não apresentar fatores de risco para patógenos resistentes a múltiplos medicamentos, é provável que o patógeno causador da pneumonia seja Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae, Staphylococcus aureus sensível à meticilina (SASM) ou bacilos Gram-negativos entéricos sensíveis ao antibiótico (por exemplo, Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, espécies de Enterobacter, espécies de Proteus ou Serratia marcescens).

Os antibióticos fluoroquinolonas sistêmicos, como levofloxacino, podem causar eventos adversos graves, incapacitantes e potencialmente duradouros ou irreversíveis. Eles incluem, entre outros: tendinopatia/ruptura tendínea; neuropatia periférica; artropatia/artralgia; aneurisma e dissecção da aorta; regurgitação de valva cardíaca; disglicemia; e efeitos sobre o sistema nervoso central, inclusive convulsões, depressão, psicose e pensamentos e comportamento suicidas.[110]​ Aplicam-se restrições de prescrição ao uso de fluoroquinolonas, e essas restrições podem variar entre os países. Em geral, o uso das fluoroquinolonas deve ser restrito apenas às infecções bacterianas graves e com risco à vida. Algumas agências regulatórias também podem recomendar que elas sejam usadas apenas nas situações em que os outros antibióticos comumente recomendados para a infecção forem inadequados (por exemplo, resistência, contraindicações, falha do tratamento, indisponibilidade). Consulte as diretrizes locais e o formulário de medicamentos para obter mais informações sobre adequação, contraindicações e precauções.

Embora as fluoroquinolonas não sejam mais licenciadas para o tratamento da pneumonia nosocomial na Europa, ainda estão aprovadas para essa indicação nos EUA e em outros países, e as diretrizes ainda recomendam seu uso.[1]​​​ Portanto, o uso de fluoroquinolonas ainda é recomendado nesses casos, mas devem ser usados com precaução.

Opções primárias

cefepima: 2 g por via intravenosa a cada 8 horas

ou

ceftazidima: 2 g por via intravenosa a cada 8 horas

ou

imipeném/cilastatina: 500 mg por via intravenosa a cada 6 horas

Mais

ou

meropeném: 1 g por via intravenosa a cada 8 horas

ou

levofloxacino: 750 mg por via intravenosa a cada 24 horas

ou

piperacilina/tazobactam: 4.5 g por via intravenosa a cada 6 horas; ou 3.375 g por via intravenosa a cada 4 horas

Mais
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associado a – 

cuidados de suporte

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Administre oxigenoterapia conforme a necessidade. Monitore a saturação de oxigênio e a concentração de oxigênio inspirado, com o objetivo de manter a SaO₂ acima de 92%.[76][77]​ Concentrações altas de oxigênio podem ser administradas com segurança nos casos de pneumonia não complicada.​​ A oxigenoterapia nos pacientes com DPOC complicada por insuficiência ventilatória deve ser guiada por repetidas medições da gasometria arterial.[76]​ Os pacientes com insuficiência respiratória apesar de uma oxigenoterapia adequada necessitam de um manejo urgente das vias aéreas e possível intubação. Para pacientes conscientes com vias aéreas intactas e necessidades crescentes de oxigênio, pode-se considerar oxigenoterapia com cânula nasal de alto fluxo ou ventilação não invasiva.[78][79][80]​ Consulte Insuficiência respiratória aguda.

Avalie a volemia, prestando especial atenção aos sinais de depleção de volume. Administre fluidoterapia intravenosa, se necessário, de acordo com os protocolos locais, e forneça apoio nutricional na doença prolongada.

antes dos resultados da cultura: com fatores de risco para patógeno resistente a múltiplos medicamentos, incluindo Pseudomonas e Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA)

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1ª linha – 

antibioticoterapia empírica combinada

Para o tratamento de pacientes com suspeita ou confirmação de pneumonia por COVID-19, consulte Doença do coronavírus 2019 (COVID-19). A pneumonia devida à COVID-19 não é abordada neste tópico.

Presença de qualquer um dos fatores de risco a seguir: antibioticoterapia nos últimos 90 dias; choque séptico ocorrendo durante a pneumonia associada à ventilação mecânica (PAVM); síndrome do desconforto respiratório agudo prévio à PAVM; hospitalizado há 5 dias ou mais; terapia renal substitutiva aguda realizada previamente ao início da PAVM; detecção de bacilos Gram-negativos em coloração de Gram de alta qualidade; doença estrutural pulmonar; intubação e ventilação mecânicas.[1]

Esquemas de antibioticoterapia empíricos sempre devem ser adaptados aos padrões locais de resistência; deve-se realizar um antibiograma.[73]

Se um paciente apresentar fatores de risco para patógenos resistentes a múltiplos medicamentos, é provável que o patógeno causador seja Pseudomonas aeruginosa, Klebsiella pneumoniae (cepa produtora de beta-lactamase de espectro estendido), espécies de Acinetobacter, MRSA ou Legionella pneumophila. Pneumonia hospitalar/PAVM causada por qualquer um desses patógenos foi associada com um aumento da mortalidade.[84]

Pseudomonas devem ser englobados com esquemas contendo várias combinações de betalactâmicos antipseudomonas, carbapenêmicos, fluoroquinolonas e aminoglicosídeos. Imipeném/cilastatina ou meropeném (antibióticos carbapenêmicos) podem ser usados, mas o ertapeném não, pois não cobre o P aeruginosa e é aprovado somente para pneumonia adquirida na comunidade. O tratamento empírico com um carbapenêmico foi associado com menor mortalidade em curto prazo que o tratamento com não carbapenêmicos, principalmente em pacientes com PAVM; no entanto, também foi associado ao aumento da resistência, o que torna mais difícil escalar o esquema antimicrobiano, caso necessário.[85]​ Ceftazidima/avibactam é outra opção de betalactâmicos, sendo mais adequado para patógenos Gram-negativos resistentes a múltiplos medicamentos.[86]​ Outros antibióticos aprovados com cobertura de P aeruginosa para pacientes com pneumonia hospitalar/PAVM e infecção por patógeno Gram negativo resistente a múltiplos medicamentos incluem cefiderocol (uma nova cefalosporina siderófora), a combinação de antibióticos imipeném/cilastatina/relebactam (um carpabenêmico com um potente inibidor de betalactamase) e ceftolozana/tazobactam (um novo betalactâmico/inibidor de betalactamase).

Para englobar MRSA, linezolida ou vancomicina (ou, alternativamente, telavancina) deve ser adicionada (ou seja, são fornecidos 3 antibióticos).

Se a pneumonia hospitalar for diagnosticada após uso recente de antibióticos ou durante o uso de antibióticos para uma infecção diferente, a terapia empírica deve envolver medicamentos de uma classe diferente.[118]

Os níveis do medicamento no soro devem ser monitorados com aminoglicosídeos e vancomicina, para prevenir efeitos adversos graves.

Para pacientes com alergia a betalactâmicos, considere os padrões de resistência locais e os riscos/benefícios dos efeitos adversos do medicamento, e use 2 dos antibióticos a seguir: uma fluoroquinolona, um aminoglicosídeo ou colistimetato.

Os antibióticos sistêmicos do tipo fluoroquinolona, como ciprofloxacino ou levofloxacino, podem causar eventos adversos graves, incapacitantes e potencialmente duradouros ou irreversíveis. Eles incluem, entre outros: tendinopatia/ruptura tendínea; neuropatia periférica; artropatia/artralgia; aneurisma e dissecção da aorta; regurgitação de valva cardíaca; disglicemia; e efeitos sobre o sistema nervoso central, inclusive convulsões, depressão, psicose e pensamentos e comportamento suicidas.[110] Aplicam-se restrições de prescrição ao uso das fluoroquinolonas, e essas restrições podem variar entre os países. Em geral, o uso das fluoroquinolonas deve ser restrito apenas às infecções bacterianas graves e com risco à vida. Algumas agências regulatórias também podem recomendar que elas sejam usadas apenas nas situações em que os outros antibióticos comumente recomendados para a infecção forem inadequados (por exemplo, resistência, contraindicações, falha do tratamento, indisponibilidade). Consulte as diretrizes locais e o formulário de medicamentos para obter mais informações sobre adequação, contraindicações e precauções.

Embora as fluoroquinolonas não sejam mais licenciadas para o tratamento da pneumonia nosocomial na Europa, ainda estão aprovadas para essa indicação nos EUA e em outros países, e as diretrizes ainda recomendam seu uso.[1]​​​​ Portanto, o uso de fluoroquinolonas ainda é recomendado nesses casos, mas devem ser usados com precaução.

Opções primárias

cefepima: 2 g por via intravenosa a cada 8 horas

ou

imipeném/cilastatina: 500 mg por via intravenosa a cada 6 horas

Mais

ou

meropeném: 1 g por via intravenosa a cada 8 horas

ou

piperacilina/tazobactam: 4.5 g por via intravenosa a cada 6 horas; ou 3.375 g por via intravenosa a cada 4 horas

Mais

ou

aztreonam: 2 g por via intravenosa a cada 8 horas

ou

ceftazidima/avibactam: 2.5 g por via intravenosa a cada 8 horas

Mais

ou

cefiderocol: 2 g por via intravenosa a cada 8 horas

ou

ceftolozana/tazobactam: 3 g por via intravenosa a cada 8 horas

Mais

ou

imipeném/cilastatina/relebactam: 1.25 g por via intravenosa a cada 6 horas

Mais

--E--

ciprofloxacino: 400 mg por via intravenosa a cada 8 horas

ou

levofloxacino: 750 mg por via intravenosa a cada 24 horas

ou

amicacina: 15-20 mg/kg por via intravenosa a cada 24 horas

ou

gentamicina: 5-7 mg/kg por via intravenosa a cada 24 horas

ou

tobramicina: 5-7 mg/kg por via intravenosa a cada 24 horas

--E--

linezolida: 600 mg por via intravenosa a cada 12 horas

ou

vancomicina: 15 mg/kg por via intravenosa a cada 12 horas

ou

telavancina: 10 mg/kg por via intravenosa a cada 24 horas

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associado a – 

cuidados de suporte

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Administre oxigenoterapia conforme a necessidade. Monitore a saturação de oxigênio e a concentração de oxigênio inspirado, com o objetivo de manter a SaO₂ acima de 92%.[76][77]​ Concentrações altas de oxigênio podem ser administradas com segurança nos casos de pneumonia não complicada.​​ A oxigenoterapia nos pacientes com DPOC complicada por insuficiência ventilatória deve ser guiada por repetidas medições da gasometria arterial.[76]​ Os pacientes com insuficiência respiratória apesar de uma oxigenoterapia adequada necessitam de um manejo urgente das vias aéreas e possível intubação. Para pacientes conscientes com vias aéreas intactas e necessidades crescentes de oxigênio, pode-se considerar oxigenoterapia com cânula nasal de alto fluxo ou ventilação não invasiva.[78][79][80]​ Consulte Insuficiência respiratória aguda.

Avalie a volemia, prestando especial atenção aos sinais de depleção de volume. Administre fluidoterapia intravenosa, se necessário, de acordo com os protocolos locais, e forneça apoio nutricional na doença prolongada.

AGUDA

após os resultados da cultura: devido a patógeno Gram-negativo

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1ª linha – 

antibioticoterapia direcionada ao patógeno

Assim que os resultados da cultura estiverem disponíveis, os antibióticos devem ser reduzidos corretamente, isto é, o tratamento deve ser direcionado com base nas sensibilidades do patógeno específico que foi isolado, ou os antimicrobianos devem ser descontinuados com base no nos patógenos não isolados no meio de cultura.

Os organismos Gram-negativos não pseudomônicos comuns que podem causar pneumonia hospitalar incluem Acinetobacter, Klebsiella pneumoniae e Serratia marcescens.

A monoterapia com um único antibiótico deve ser suficiente em muitos casos. No entanto, 2 medicamentos podem ser combinados se a infecção estiver localizada em uma área de difícil penetração, como um abscesso pulmonar, um empiema ou uma endocardite concomitante.

Para pacientes com alergia a betalactâmicos, considere os padrões de resistência locais e os riscos/benefícios dos efeitos adversos do medicamento, e use 2 dos antibióticos a seguir: uma fluoroquinolona, um aminoglicosídeo ou colistimetato.

Os antibióticos sistêmicos do tipo fluoroquinolona, como o ciprofloxacino ou levofloxacino, podem causar eventos adversos graves, incapacitantes e potencialmente duradouros ou irreversíveis. Eles incluem, entre outros: tendinopatia/ruptura tendínea; neuropatia periférica; artropatia/artralgia; aneurisma e dissecção da aorta; regurgitação de valva cardíaca; disglicemia; e efeitos sobre o sistema nervoso central, inclusive convulsões, depressão, psicose e pensamentos e comportamento suicidas.[110]​ Aplicam-se restrições de prescrição ao uso de fluoroquinolonas, e essas restrições podem variar entre os países. Em geral, o uso das fluoroquinolonas deve ser restrito apenas às infecções bacterianas graves e com risco à vida. Algumas agências regulatórias também podem recomendar que elas sejam usadas apenas nas situações em que os outros antibióticos comumente recomendados para a infecção forem inadequados (por exemplo, resistência, contraindicações, falha do tratamento, indisponibilidade). Consulte as diretrizes locais e o formulário de medicamentos para obter mais informações sobre adequação, contraindicações e precauções.

Embora as fluoroquinolonas não sejam mais licenciadas para o tratamento da pneumonia nosocomial na Europa, ainda estão aprovadas para essa indicação nos EUA e em outros países, e as diretrizes ainda recomendam seu uso.[1]​​​ Portanto, o uso de fluoroquinolonas ainda é recomendado nesses casos, mas devem ser usados com precaução.

Ciclo do tratamento: 7 dias se o paciente estiver clinicamente estável e não infectado com Acinetobacter; 14 dias se estiver infectado com Acinetobacter, ou não estiver melhorando clínica/radiograficamente, ou se estiver melhorando lentamente.

Opções primárias

cefepima: 2 g por via intravenosa a cada 8 horas

ou

ceftazidima: 2 g por via intravenosa a cada 8 horas

ou

imipeném/cilastatina: 500 mg por via intravenosa a cada 6 horas

Mais

ou

meropeném: 1 g por via intravenosa a cada 8 horas

ou

piperacilina/tazobactam: 4.5 g por via intravenosa a cada 6 horas; ou 3.375 g por via intravenosa a cada 4 horas

Mais

ou

ciprofloxacino: 400 mg por via intravenosa a cada 8 horas

ou

levofloxacino: 750 mg por via intravenosa a cada 24 horas

ou

amicacina: 15-20 mg/kg por via intravenosa a cada 24 horas

ou

gentamicina: 5-7 mg/kg por via intravenosa a cada 24 horas

ou

tobramicina: 5-7 mg/kg por via intravenosa a cada 24 horas

ou

colistimetato sódico: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

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associado a – 

cuidados de suporte

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Administre oxigenoterapia conforme a necessidade. Monitore a saturação de oxigênio e a concentração de oxigênio inspirado, com o objetivo de manter a SaO₂ acima de 92%.[76][77]​ Concentrações altas de oxigênio podem ser administradas com segurança nos casos de pneumonia não complicada.​​ A oxigenoterapia nos pacientes com DPOC complicada por insuficiência ventilatória deve ser guiada por repetidas medições da gasometria arterial.[76]​ Os pacientes com insuficiência respiratória apesar de uma oxigenoterapia adequada necessitam de um manejo urgente das vias aéreas e possível intubação. Para pacientes conscientes com vias aéreas intactas e necessidades crescentes de oxigênio, pode-se considerar oxigenoterapia com cânula nasal de alto fluxo ou ventilação não invasiva.[78][79][80]​ Consulte Insuficiência respiratória aguda.

Avalie a volemia, prestando especial atenção aos sinais de depleção de volume. Administre fluidoterapia intravenosa conforme necessária, e ofereça suporte nutricional em caso de doença prolongada.

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1ª linha – 

antibioticoterapia direcionada ao patógeno

Assim que os resultados da cultura estiverem disponíveis, os antibióticos devem ser reduzidos corretamente, isto é, o tratamento deve ser direcionado com base nas sensibilidades do patógeno específico que foi isolado, ou os antimicrobianos devem ser descontinuados com base no nos patógenos não isolados no meio de cultura.

Os organismos Gram-negativos comuns que podem causar pneumonia hospitalar incluem Pseudomonas aeruginosa, Acinetobacter, Klebsiella pneumoniae e Serratia marcescens.

Se patógenos Gram-negativos resistentes a múltiplos medicamentos forem identificados, ceftazidima/avibactam pode ser testado e, se for sensível, pode ser usado para pneumonia hospitalar ou pneumonia associada à ventilação mecânica (PAVM) em decorrência de bactérias. Um agente mais simples deve ser usado, se disponível, para evitar a resistência a ceftazidima/avibactam. Outros antibióticos aprovados com cobertura de P aeruginosa para pacientes com pneumonia hospitalar/PAVM e infecção por patógeno Gram-negativo resistente a múltiplos medicamentos incluem cefiderocol (uma nova cefalosporina siderófora), a combinação de antibióticos imipeném/cilastatina/relebactam (imipeném/cilastatina combinados com um potente inibidor de betalactamase) e ceftolozana/tazobactam (um novo betalactâmico/inibidor de betalactamase).

A monoterapia com um único antibiótico deve ser suficiente em muitos casos. No entanto, 2 medicamentos podem ser combinados se a infecção estiver localizada em uma área de difícil penetração, como um abscesso pulmonar, um empiema ou uma endocardite concomitante.

Para pacientes com alergia a betalactâmicos, considere os padrões de resistência locais e os riscos/benefícios dos efeitos adversos do medicamento, e use 2 dos antibióticos a seguir: uma fluoroquinolona, um aminoglicosídeo ou colistimetato.

Os antibióticos sistêmicos do tipo fluoroquinolona, como o ciprofloxacino ou levofloxacino, podem causar eventos adversos graves, incapacitantes e potencialmente duradouros ou irreversíveis. Eles incluem, entre outros: tendinopatia/ruptura tendínea; neuropatia periférica; artropatia/artralgia; aneurisma e dissecção da aorta; regurgitação de valva cardíaca; disglicemia; e efeitos sobre o sistema nervoso central, inclusive convulsões, depressão, psicose e pensamentos e comportamento suicidas.[110]​ Aplicam-se restrições de prescrição ao uso de fluoroquinolonas, e essas restrições podem variar entre os países. Em geral, o uso das fluoroquinolonas deve ser restrito apenas às infecções bacterianas graves e com risco à vida. Algumas agências regulatórias também podem recomendar que elas sejam usadas apenas nas situações em que os outros antibióticos comumente recomendados para a infecção forem inadequados (por exemplo, resistência, contraindicações, falha do tratamento, indisponibilidade). Consulte as diretrizes locais e o formulário de medicamentos para obter mais informações sobre adequação, contraindicações e precauções.

Embora as fluoroquinolonas não sejam mais licenciadas para o tratamento da pneumonia nosocomial na Europa, ainda estão aprovadas para essa indicação nos EUA e em outros países, e as diretrizes ainda recomendam seu uso.[1]​​​ Portanto, o uso de fluoroquinolonas ainda é recomendado nesses casos, mas devem ser usados com precaução.

Ciclo do tratamento: 7 dias se o paciente estiver clinicamente estável e não infectado com Pseudomonas ou Acinetobacter; 14 dias se estiver infectado com Pseudomonas ou Acinetobacter, ou associado a sepse ou complicações.

Opções primárias

cefepima: 2 g por via intravenosa a cada 8 horas

ou

ceftazidima: 2 g por via intravenosa a cada 8 horas

ou

imipeném/cilastatina: 500 mg por via intravenosa a cada 6 horas

Mais

ou

meropeném: 1 g por via intravenosa a cada 8 horas

ou

piperacilina/tazobactam: 4.5 g por via intravenosa a cada 6 horas; ou 3.375 g por via intravenosa a cada 4 horas

Mais

ou

ceftazidima/avibactam: 2.5 g por via intravenosa a cada 8 horas

Mais

ou

cefiderocol: 2 g por via intravenosa a cada 8 horas

ou

ceftolozana/tazobactam: 3 g por via intravenosa a cada 8 horas

Mais

ou

imipeném/cilastatina/relebactam: 1.25 g por via intravenosa a cada 6 horas

Mais

--E--

ciprofloxacino: 400 mg por via intravenosa a cada 8 horas

ou

levofloxacino: 750 mg por via intravenosa a cada 24 horas

ou

amicacina: 15-20 mg/kg por via intravenosa a cada 24 horas

ou

gentamicina: 5-7 mg/kg por via intravenosa a cada 24 horas

ou

tobramicina: 5-7 mg/kg por via intravenosa a cada 24 horas

ou

colistimetato sódico: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

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associado a – 

cuidados de suporte

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Administre oxigenoterapia conforme a necessidade. Monitore a saturação de oxigênio e a concentração de oxigênio inspirado, com o objetivo de manter a SaO₂ acima de 92%.[76][77]​ Concentrações altas de oxigênio podem ser administradas com segurança nos casos de pneumonia não complicada.​​ A oxigenoterapia nos pacientes com DPOC complicada por insuficiência ventilatória deve ser guiada por repetidas medições da gasometria arterial.[76]​ Os pacientes com insuficiência respiratória apesar de uma oxigenoterapia adequada necessitam de um manejo urgente das vias aéreas e possível intubação. Para pacientes conscientes com vias aéreas intactas e necessidades crescentes de oxigênio, pode-se considerar oxigenoterapia com cânula nasal de alto fluxo ou ventilação não invasiva.[78][79][80]​ Consulte Insuficiência respiratória aguda.

Avalie a volemia, prestando especial atenção aos sinais de depleção de volume. Administre fluidoterapia intravenosa conforme necessária, e ofereça suporte nutricional em caso de doença prolongada.

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1ª linha – 

antibioticoterapia direcionada ao patógeno

Se Enterobacterales produtoras de BLEE forem a causa da pneumonia hospitalar, o tratamento de primeira linha recomendado será um antibiótico carbapenêmico. O tratamento de segunda linha é com uma fluoroquinolona.[102]​ Na prática, um tratamento de terceira linha é com um inibidor de carbapenêmico/betalactamase ou cefiderocol. Ceftolozane/tazobactam também tem atividade contra algumas BLEEs.

Os antibióticos sistêmicos do tipo fluoroquinolona, como o ciprofloxacino, levofloxacino ou moxifloxacino, podem causar eventos adversos graves, incapacitantes e potencialmente duradouros ou irreversíveis. Eles incluem, entre outros: tendinopatia/ruptura tendínea; neuropatia periférica; artropatia/artralgia; aneurisma e dissecção da aorta; regurgitação de valva cardíaca; disglicemia; e efeitos sobre o sistema nervoso central, inclusive convulsões, depressão, psicose e pensamentos e comportamento suicidas.[110]​ Aplicam-se restrições de prescrição ao uso de fluoroquinolonas, e essas restrições podem variar entre os países. Em geral, o uso das fluoroquinolonas deve ser restrito apenas às infecções bacterianas graves e com risco à vida. Algumas agências regulatórias também podem recomendar que elas sejam usadas apenas nas situações em que os outros antibióticos comumente recomendados para a infecção forem inadequados (por exemplo, resistência, contraindicações, falha do tratamento, indisponibilidade). Consulte as diretrizes locais e o formulário de medicamentos para obter mais informações sobre adequação, contraindicações e precauções.

Embora as fluoroquinolonas não sejam mais licenciadas para o tratamento da pneumonia nosocomial na Europa, ainda estão aprovadas para essa indicação nos EUA e em outros países, e as diretrizes ainda recomendam seu uso.[1]​​​ Portanto, o uso de fluoroquinolonas ainda é recomendado nesses casos, mas devem ser usados com precaução.

Ciclo do tratamento: 7 dias se o paciente estiver clinicamente estável; 14 dias se associado a sepse ou complicações.

Todos esses medicamentos são antipseudomonas e podem ser usados para esse objetivo depois de verificar as sensibilidades.

Opções primárias

imipeném/cilastatina: 500 mg por via intravenosa a cada 6 horas

Mais

ou

meropeném: 1 g por via intravenosa a cada 8 horas

ou

ceftazidima/avibactam: 2.5 g por via intravenosa a cada 8 horas

Mais

Opções secundárias

ciprofloxacino: 400 mg por via intravenosa a cada 8 horas

ou

levofloxacino: 750 mg por via intravenosa a cada 24 horas

ou

moxifloxacino: 400 mg por via intravenosa a cada 24 horas

Opções terciárias

cefiderocol: 2 g por via intravenosa a cada 8 horas

ou

ceftolozana/tazobactam: 3 g por via intravenosa a cada 8 horas

Mais

ou

imipeném/cilastatina/relebactam: 1.25 g por via intravenosa a cada 6 horas

Mais
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associado a – 

cuidados de suporte

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Administre oxigenoterapia conforme a necessidade. Monitore a saturação de oxigênio e a concentração de oxigênio inspirado, com o objetivo de manter a SaO₂ acima de 92%.[76][77]​ Concentrações altas de oxigênio podem ser administradas com segurança nos casos de pneumonia não complicada.​​ A oxigenoterapia nos pacientes com DPOC complicada por insuficiência ventilatória deve ser guiada por repetidas medições da gasometria arterial.[76]​ Os pacientes com insuficiência respiratória apesar de uma oxigenoterapia adequada necessitam de um manejo urgente das vias aéreas e possível intubação. Para pacientes conscientes com vias aéreas intactas e necessidades crescentes de oxigênio, pode-se considerar oxigenoterapia com cânula nasal de alto fluxo ou ventilação não invasiva.[78][79][80]​ Consulte Insuficiência respiratória aguda.

Avalie a volemia, prestando especial atenção aos sinais de depleção de volume. Administre fluidoterapia intravenosa conforme necessária, e ofereça suporte nutricional em caso de doença prolongada.

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1ª linha – 

antibioticoterapia direcionada ao patógeno

Uma causa raramente identificada da pneumonia hospitalar é o L pneumophila. O tratamento pode ser feito com uma fluoroquinolona ou um macrolídeo.

Os antibióticos sistêmicos do tipo fluoroquinolona, como o ciprofloxacino, levofloxacino ou moxifloxacino, podem causar eventos adversos graves, incapacitantes e potencialmente duradouros ou irreversíveis. Eles incluem, entre outros: tendinopatia/ruptura tendínea; neuropatia periférica; artropatia/artralgia; aneurisma e dissecção da aorta; regurgitação de valva cardíaca; disglicemia; e efeitos sobre o sistema nervoso central, inclusive convulsões, depressão, psicose e pensamentos e comportamento suicidas.[110]​ Aplicam-se restrições de prescrição ao uso de fluoroquinolonas, e essas restrições podem variar entre os países. Em geral, o uso das fluoroquinolonas deve ser restrito apenas às infecções bacterianas graves e com risco à vida. Algumas agências regulatórias também podem recomendar que elas sejam usadas apenas nas situações em que os outros antibióticos comumente recomendados para a infecção forem inadequados (por exemplo, resistência, contraindicações, falha do tratamento, indisponibilidade). Consulte as diretrizes locais e o formulário de medicamentos para obter mais informações sobre adequação, contraindicações e precauções.

Embora as fluoroquinolonas não sejam mais licenciadas para o tratamento da pneumonia nosocomial na Europa, ainda estão aprovadas para essa indicação nos EUA e em outros países, e as diretrizes ainda recomendam seu uso.[1]​​​ Portanto, o uso de fluoroquinolonas ainda é recomendado nesses casos, mas devem ser usados com precaução.

Ciclo do tratamento: 7-10 dias.

Opções primárias

levofloxacino: 750 mg por via intravenosa a cada 24 horas

ou

azitromicina: 500 mg por via intravenosa a cada 24 horas

Opções secundárias

moxifloxacino: 400 mg por via intravenosa a cada 24 horas

ou

ciprofloxacino: 400 mg por via intravenosa a cada 8 horas

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associado a – 

cuidados de suporte

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Administre oxigenoterapia conforme a necessidade. Monitore a saturação de oxigênio e a concentração de oxigênio inspirado, com o objetivo de manter a SaO₂ acima de 92%.[76][77]​ Concentrações altas de oxigênio podem ser administradas com segurança nos casos de pneumonia não complicada.​​ A oxigenoterapia nos pacientes com DPOC complicada por insuficiência ventilatória deve ser guiada por repetidas medições da gasometria arterial.[76]​ Os pacientes com insuficiência respiratória apesar de uma oxigenoterapia adequada necessitam de um manejo urgente das vias aéreas e possível intubação. Para pacientes conscientes com vias aéreas intactas e necessidades crescentes de oxigênio, pode-se considerar oxigenoterapia com cânula nasal de alto fluxo ou ventilação não invasiva.[78][79][80]​ Consulte Insuficiência respiratória aguda.

Avalie a volemia, prestando especial atenção aos sinais de depleção de volume. Administre fluidoterapia intravenosa conforme necessária, e ofereça suporte nutricional em caso de doença prolongada.

após os resultados da cultura: devido ao patógeno Gram-positivo

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1ª linha – 

antibioticoterapia direcionada ao patógeno

Assim que os resultados da cultura estiverem disponíveis, os antibióticos devem ser reduzidos corretamente, isto é, o tratamento deve ser direcionado com base nas sensibilidades do patógeno específico que foi isolado, ou os antimicrobianos devem ser descontinuados com base no nos patógenos não isolados no meio de cultura.

Linezolida ou vancomicina podem ser fornecidas se o paciente for alérgico à penicilina ou cefalosporina.

Ciclo do tratamento: 7 dias se o paciente estiver clinicamente estável; 14 dias se associado a sepse ou complicações.

Opções primárias

nafcilina: 2 g por via intravenosa a cada 4 horas

ou

cefazolina: 1-2 g por via intravenosa a cada 6 horas

Opções secundárias

linezolida: 600 mg por via intravenosa a cada 12 horas

ou

vancomicina: 15 mg/kg por via intravenosa a cada 12 horas

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associado a – 

cuidados de suporte

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Administre oxigenoterapia conforme a necessidade. Monitore a saturação de oxigênio e a concentração de oxigênio inspirado, com o objetivo de manter a SaO₂ acima de 92%.[76][77]​ Concentrações altas de oxigênio podem ser administradas com segurança nos casos de pneumonia não complicada.​​ A oxigenoterapia nos pacientes com DPOC complicada por insuficiência ventilatória deve ser guiada por repetidas medições da gasometria arterial.[76]​ Os pacientes com insuficiência respiratória apesar de uma oxigenoterapia adequada necessitam de um manejo urgente das vias aéreas e possível intubação. Para pacientes conscientes com vias aéreas intactas e necessidades crescentes de oxigênio, pode-se considerar oxigenoterapia com cânula nasal de alto fluxo ou ventilação não invasiva.[78][79][80]​ Consulte Insuficiência respiratória aguda.

Avalie a volemia, prestando especial atenção aos sinais de depleção de volume. Administre fluidoterapia intravenosa conforme necessária, e ofereça suporte nutricional em caso de doença prolongada.

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antibioticoterapia direcionada ao patógeno

Assim que os resultados da cultura estiverem disponíveis, os antibióticos devem ser reduzidos corretamente, isto é, o tratamento deve ser direcionado com base nas sensibilidades do patógeno específico que foi isolado, ou os antimicrobianos devem ser descontinuados com base no nos patógenos não isolados no meio de cultura.

A linezolida não é inferior à vancomicina e não se mostrou superior.[89][90][91][92][93]

A telavancina é aprovada para pneumonia hospitalar/pneumonia associada à ventilação mecânica (PAVM) quando uma alternativa não é adequada. Os dados que dão suporte ao seu uso mostram que ela foi não inferior à vancomicina no que diz respeito à comparação de taxas de cura. A cura foi definida como melhora ou falta de progressão dos achados radiográficos iniciais no final do tratamento e resolução dos sinais e sintomas de pneumonia no acompanhamento/teste de cura.[119]

Ciclo do tratamento: 7 dias se o paciente estiver clinicamente estável; 14 dias se associado a sepse ou complicações. A telavancina pode ser usada por 7-21 dias.

Opções primárias

linezolida: 600 mg por via intravenosa a cada 12 horas

ou

vancomicina: 15 mg/kg por via intravenosa a cada 12 horas

Opções secundárias

telavancina: 10 mg/kg por via intravenosa a cada 24 horas

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Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Administre oxigenoterapia conforme a necessidade. Monitore a saturação de oxigênio e a concentração de oxigênio inspirado, com o objetivo de manter a SaO₂ acima de 92%.[76][77]​ Concentrações altas de oxigênio podem ser administradas com segurança nos casos de pneumonia não complicada.​​ A oxigenoterapia nos pacientes com DPOC complicada por insuficiência ventilatória deve ser guiada por repetidas medições da gasometria arterial.[76]​ Os pacientes com insuficiência respiratória apesar de uma oxigenoterapia adequada necessitam de um manejo urgente das vias aéreas e possível intubação. Para pacientes conscientes com vias aéreas intactas e necessidades crescentes de oxigênio, pode-se considerar oxigenoterapia com cânula nasal de alto fluxo ou ventilação não invasiva.[78][79][80]​ Consulte Insuficiência respiratória aguda.

Avalie a volemia, prestando especial atenção aos sinais de depleção de volume. Administre fluidoterapia intravenosa conforme necessária, e ofereça suporte nutricional em caso de doença prolongada.

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